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    Efeitos competitivos da mistura de stands de trigo e biotipos de kochia (Kochia scoparia) resistentes e susceptíveis aos herbicidas inibidores da acetolactase sintase

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    Greenhouse experiments were conducted to compare the competitive ability of sulfonylurea resistant and susceptible kochia (Kochia scoparia L. Schard) compared to wheat. The results of several replacement series experiments indicate that wheat was the dominant competitor, and an average of one wheat plant reduced resistant kochia yield per plant equal to the effect of 4.8 resistant kochia or 5.4 susceptible kochia plants. Intraspeciflc competition was more important than interspecific competition for wheat, whereas the reverse was true for the resistant and susceptible kochia. The results of the niche differentiation index (NDI) indicate that wheat and either resistant or susceptible kochia are only partly limited by the same resources. The resistant and susceptible kochia, however, are limited by the same resources.Experimentos foram instalados em condições de casa-de-vegetação com o objetivo de comparar a capacidade competitiva de biotipos resistentes e suscetíveis aos herbicidas inibidores da enzima acetolactase synthase da planta daninha kochia (Kochia scoparia L. Schard) comparada com trigo. Os resultados de diversos experimentos, utilizando a metodologia chamada de substitutiva, indicaram que o trigo foi o competidor dominante, e em média uma planta de trigo reduziu o crescimento da planta de kochia resistente igual ao efeito de 4,8 plantas de kochia resistente ou 5,4 plantas de kochia suscetível. A competição chamada de intraespecífíca foi mais importante que a competição interespecífica para o trigo, porém o inverso foi verdadeiro para os biotípos resistentes e susceptíveis de kochia. Os resultados do índice de diferenciação ecológica indicaram que trigo e qualquer um dos dois biotípos de kochia estudados foram limitados apenas parcialmente pelos mesmos recursos de crescimento. No entanto, o crescimento dos biotípos resistentes e susceptíveis de kochia foram limitados pelos mesmos fatores de crescimento

    Germination of small bengal dayflower (Commelina benghalensis) aerial seeds

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    O conhecimento científico sobre a biologia de plantas daninhas relacionado ao fluxo de emergência das plântulas, às causas de dormência das sementes e à profundidade máxima de emergência contribui significativamente para a utilização de estratégias racionais de manejo dessas plantas na agricultura. Assim, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a germinação de sementes e a emergência da plântula de sementes aéreas pequenas de trapoeraba (Commelina benghalensis). Para isso, as sementes foram submetidas à superação de dormência em solução de ácido sulfúrico (por períodos de 1, 2, 3, 4 e 5 minutos), em diferentes condições de temperaturas (temperaturas médias de 16,1; 18,6; 20,6; 23,1; 25,0; 26,9; 29,2; 31,1; e 33,6 ºC), de luz (com e sem) e de profundidade de semeadura (0, 5, 10, 20, 40 e 80 mm). A temperatura ótima para germinação da trapoeraba foi de 25 ºC. Não houve efeito da luz na germinação das sementes. Não se observou interferência positiva na germinação por consequência do tratamento das sementes com ácido sulfúrico, em diferentes períodos de exposição, indicando que as sementes de trapoeraba não possuem impermeabilidade do tegumento à água. A emergência das plântulas de trapoeraba é influenciada negativamente e de forma linear pela profundidade de semeadura dos propágulos no substrato. Não houve emergência das plântulas quando as sementes foram depositadas a 80 mm de profundidade. O substrato areia favorece a emergência das plântulas.Understanding basic information on weed biology related to plant emergence fluxes, seed dormancy causes and maximum depth for emergence may significantly contribute to creating rational strategies for weed management in agriculture. Thus, this work was developed to evaluate seed germination and seedling emergence of small aerial seeds of Bengal dayflower (Commelina benghalensis).Seeds were submitted to dormancy overcoming in sulfuric acid (periods of 1, 2, 3, 5 and 5 minutes) under different conditions of temperature (mean temperatures of 16.1; 18.6; 20.6; 23.1; 25.0; 26.9; 29.2; 31.1 and 33.6ºC), light (with or without), and seeding depth in the substrate (0, 5, 10, 20, 40 and 80 mm). The optimal temperature for Bengal dayflower germination was 25ºC. Light effects were not observed on seed germination. Positive consequences of seed treatment with sulfuric acid were not identified, considering different periods of exposure; indicating that Bengal dayflower seeds do not have tegument water impermeability. Seedling emergence is negative and linearly influenced by seeding depth in the substrate. Seedling emergence was not observed when seeds were 80 mm depth placed. Sand substrate favored seedling emergence.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES

    Susceptibility of Ipomoea quamoclit, I. triloba and Merremia cissoides to the Herbicides Sulfentrazone and Amicarbazone

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    A suscetibilidade diferencial de espécies de plantas daninhas a herbicidas é uma importante variável que deve ser considerada na escolha do herbicida e dose a serem aplicados. Assim, dois experimentos foram desenvolvidos com o objetivo de avaliar a suscetibilidade de três espécies de plantas daninhas da família Convolvulaceae (Ipomoea quamoclit, I. triloba e Merremia cissoides) aos herbicidas sulfentrazone e amicarbazone, por meio de curvas de dose-resposta. Os experimentos foram instalados em área com solo argiloso, onde foram aplicadas oito doses de cada herbicida, em pré-emergência. As doses utilizadas foram 8D, 4D, 2D, D, 1/2D, 1/4D, 1/8D e testemunha sem aplicação, sendo D a dose recomendada de sulfentrazone (600 g ha-1) ou de amicarbazone (980 g ha-1). As doses recomendadas de ambos os herbicidas foram eficazes para controlar as três plantas daninhas nas avaliações realizadas até os 60 dias após aplicação. Observou-se suscetibilidade diferencial entre as espécies estudadas, em que I. quamoclit foi a mais sensível. As ordens de suscetibilidade das espécies aos herbicidas foram: I. quamoclit > M. cissoides > I. triloba para o sulfentrazone; e I. quamoclit > I. triloba > M. cissoides para o amicarbazone. Os níveis de controle indicam a viabilidade de aplicação de sulfentrazone e amicarbazone em pré-emergência para controle dessas espécies de plantas daninhas da família Convolvulaceae.Differential susceptibility of weed species to herbicides is an important variable that must be considered when choosing the herbicide and rate to be applied. Thus, two experiments were carried out with the objective of evaluating the susceptibility of three weed species of the Convolvulaceae family (Ipomoea quamoclit, I. triloba and Merremia cissoides) to the herbicides sulfentrazone and amicarbazone, using dose-response curves. Trials were installed in an area with clay soil, where eight rates of each herbicide were applied, in pre-emergence. The herbicide rates were: 8D, 4D, 2D, D, 1/2D, 1/4D, 1/8D and check without application, considering D as the recommended rate for sulfentrazone (600 g ha-1) or amicarbazone (980 g ha-1). Recommended rates of both herbicides were effective to control the three weed species, in the evaluations performed up to 60 days after application. Differential susceptibility of weed species to herbicides was observed, characterizing I. quamoclit as the most sensitive species. The susceptibility scales were: I. quamoclit > M. cissoides > I. triloba for sulfentrazone; and I. quamoclit > I. triloba > M. cissoides for amicarbazone. Control levels indicate that application of sulfentrazone and amicarbazone in pre-emergence is viable to control these weed species of Convolvulaceae

    Susceptibility of Lolium multiflorum genotypes to glyphosate

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    Objetivou-se com este trabalho avaliar o grau de tolerância dos genótipos diploides e tetraploides de L. multiflorum (azevém) ao herbicida glyphosate. Para isso, foram instalados quatro experimentos, sendo um para cada estádio fenológico do azevém (duas folhas, quatro perfilhos, pré-florescimento e formação de grãos). Utilizou-se delineamento em blocos casualizados com arranjo fatorial 2 x 6 (dois genótipos e seis doses do herbicida glyphosate: 240, 480, 960, 1.920, 3.840 e 7.680 g e.a. ha-1) e uma testemunha sem aplicação de glyphosate, com quatro repetições. Os parâmetros analisados foram porcentagem de controle e fitomassa seca da parte aérea das plantas. Os resultados foram submetidos à análise de variância e, em seguida, ajustados para modelo de curva de dose-resposta do tipo logística, sendo desses modelos calculados valores de controle correspondentes a 50, 80, 90 e 99%. Os genótipos de azevém diploide apresentaram suscetibilidade diferencial ao herbicida glyphosate, sendo o genótipo tetraploide mais tolerante ao herbicida que o diploide. O grau diferencial de tolerância, medido pelo fator de tolerância diferencial entre os genótipos, foi de 1,6 vez a dose de glyphosate no genótipo tetraploide em relação ao diploide. Os estádios fenológicos de desenvolvimento das plantas de ambos os genótipos afetaram o grau de tolerância ao glyphosate. A variável fitomassa seca das plantas apresentou a mesma tendência diferencial entre os genótipos diploides e tetraploides que o parâmetro porcentagem visual de controle.This work aimed to evaluate the degree of tolerance of Italian ryegrass genotypes to the herbicide glyphosate. Thus, four experiments were installed, one for each phenological stage (two leaves, four tillers, pre-flowering, and grain formation). The treatments consisted of the combination of the two genotypes and six rates of glyphosate (240; 480; 960; 1,920; 3,840 and 7,680 g a.e. ha-1) and a check without glyphosate application, in a complete randomized block design and four replications. The parameters analyzed were control percentage and shoot dry biomass. Results were submitted to analysis of variance and subsequently adjusted to non-linear log of dose-response curves, and from these models control values were calculated at 50, 80, 90 and 99%. The Italian ryegrass genotypes presented differential susceptibility to the herbicide glyphosate, with the tetraploid genotype being more tolerant to the herbicide than the diploid. The degree of differential tolerance, measured by the differential tolerance factor between the genotypes, is 1.6 times the glyphosate dose in the tetraploid genotype compared to the diploid genotype. The phenological stages of plant development of both the genotypes studied affected the degree of tolerance to glyphosate. The variable shoot dry biomass presented the same differential tendency between the diploid and tetraploid genotypes presented by the parameter visual control percentage
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