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    Ultrassonografia no rastreio da restrição do crescimento fetal: um “padrão ouro” de baixo custo

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    Introdução: A restrição do crescimento fetal (RCF), também conhecida como restrição do crescimento intrauterino (RCIU) refere-se à incapacidade do feto de atingir seu potencial de crescimento adequado no útero devido a várias razões adversas. O crescimento fetal anormal está associado com risco aumentado de mortalidade e morbidade perinatal e desfecho neonatal adverso em longo termo. Os avanços nas técnicas de monitoramento fetal, possibilitaram uma melhor avaliação fetal e, consequentemente, uma melhor compreensão da história natural dessa condição. Dessa forma, o presente estudo buscou avaliar a importância do uso da ultrassonografia como método de rastreio e diagnostico da restrição do crescimento fetal (RCF). Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com informações retiradas da base de dados Medline (via Pubmed). Utilizou-se os descritores e termos livre: “Ultrasound”, “Screening”, “Fetal growth restriction” com o auxílio do operador booleano AND. Aplicou-se, ainda, o filtro de artigos publicados durantes os anos de 2020-2023, sem mais restrições. Resultados e Discussão: A RCF é definida como a falha em atingir o potencial de crescimento do feto, causada por um processo patológico, mais comumente insuficiência placentária. O diagnóstico pode ser feito por meio do exame físico, da medida da altura de fundo ou da ultrassonografia, sendo a ultrassonografia o método mais preciso para o diagnóstico da RCF. A avaliação da suspeita de RCF geralmente se inicia quando se observa que o tamanho fetal estimado está abaixo de um limiar definido de normalidade para a idade gestacional, denominado pequeno para a idade gestacional (PIG), ou quando se observa um declínio no percentil de crescimento. Conclusão: A restrição de crescimento fetal continua sendo um problema obstétrico complexo associado a um risco aumentado de desfechos perinatais adversos. Assim, o diagnóstico e a intervenção precoces são essenciais para alcançar um melhor prognóstico, o que ressalta a importância de exames ultrassonográficos precisos

    Natureza admirada, natureza devastada: História e Historiografia da colonização de Santa Catarina Nature admired, nature devastated: History and Historiography of the colonization of Santa Catarina

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    De um modo geral, a história da "imigraçãopor -colonização" no século XIX, objeto histórico presente na historiografia brasileira e nas histórias regionais, é predominantemente narrada de acordo com as coordenadas ideológicas hegemônicas da sociedade moderna: civilização, progresso, evolução e trabalho. Dentro deste quadro conceitual, a natureza é vista e representada como um mero recurso natural que deve ser "naturalmente" explorado e manipulado pela sociedade humana. Este artigo aborda a história e o conhecimento histórico sobre a experiência da colonização em Santa Catarina, principalmente em relação às principais colônias fundadas na segunda metade do século XIX. Problematiza-se a relação culturapor -natureza instituída no processo colonizador e a concepção de natureza contida no conhecimento histórico da colonização; observam-se fontes documentais (Relatórios da Província, Relatórios das Colônias) e historiográficas na perspectiva da História Ambiental; e procura-se demonstrar que o modo de ver e explicar a "evolução histórica" da colonização estimula e legitima a destruição e a domesticação do mundo natural tanto quanto dos povos indígenas, em particular a Mata Atlântica e os índios Xokleng.<br>Generally speaking, the 19th century history of "immigration-colonization", object of the Brazilian historiography and the local historical studies, is mainly narrated from the perspective of the modern society ideological, hegemonic coordinates: civilization, progress, evolution, and work. From this conceptual viewpoint, nature is represented as a mere natural resource that must be exploited and handled by the human society. This paper deals with history and the historical knowledge about the colonization process in Santa Catarina state, mainly in relation to the first colonies settled in the second half of the 19th century. It questions the relationship between culture and nature instituted in the colonization process and the concept of nature present in the historical accounts of the colonies; documental and historiographic sources are observed (Province Reports and Colonies Reports) from the perspective of environmental history. The paper also demonstrates that as the historical evolution of the colonization is traditionally seen and explained it stimulates and legitimates the destruction and domestication of the natural world as well as the native people, particularly the Atlantic Forest and the Xokleng people

    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

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    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data

    NEOTROPICAL CARNIVORES: a data set on carnivore distribution in the Neotropics

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    Mammalian carnivores are considered a key group in maintaining ecological health and can indicate potential ecological integrity in landscapes where they occur. Carnivores also hold high conservation value and their habitat requirements can guide management and conservation plans. The order Carnivora has 84 species from 8 families in the Neotropical region: Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Otariidae; Phocidae; Procyonidae; and Ursidae. Herein, we include published and unpublished data on native terrestrial Neotropical carnivores (Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Procyonidae; and Ursidae). NEOTROPICAL CARNIVORES is a publicly available data set that includes 99,605 data entries from 35,511 unique georeferenced coordinates. Detection/non-detection and quantitative data were obtained from 1818 to 2018 by researchers, governmental agencies, non-governmental organizations, and private consultants. Data were collected using several methods including camera trapping, museum collections, roadkill, line transect, and opportunistic records. Literature (peer-reviewed and grey literature) from Portuguese, Spanish and English were incorporated in this compilation. Most of the data set consists of detection data entries (n = 79,343; 79.7%) but also includes non-detection data (n = 20,262; 20.3%). Of those, 43.3% also include count data (n = 43,151). The information available in NEOTROPICAL CARNIVORES will contribute to macroecological, ecological, and conservation questions in multiple spatio-temporal perspectives. As carnivores play key roles in trophic interactions, a better understanding of their distribution and habitat requirements are essential to establish conservation management plans and safeguard the future ecological health of Neotropical ecosystems. Our data paper, combined with other large-scale data sets, has great potential to clarify species distribution and related ecological processes within the Neotropics. There are no copyright restrictions and no restriction for using data from this data paper, as long as the data paper is cited as the source of the information used. We also request that users inform us of how they intend to use the data
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