5 research outputs found

    Obesidade e a substituição de macronutrientes da dieta Obesity and diet macronutrients substitution

    No full text
    Os fatores envolvidos na gênese da obesidade não são conclusivos, incluindo o papel dos macronutrientes da dieta na suscetibilidade ao ganho de peso. O carboidrato pode ser considerado um componente importante na saciedade. Sua substituição pelo adoçante, reduz o valor energético da dieta, reduzindo a massa corporal. Os efeitos dos adoçantes sobre o apetite dependem da natureza e da densidade dos nutrientes consumidos simultaneamente. Não existem evidencias suficientes que mostrem que os adoçantes causam ganho de peso, mas seu uso pode resultar em compensação energética com alimentos ricos em lipídios. Os lipídios tendem a aumentar a densidade energética da dieta promovendo o superconsumo passivo de energia, além de apresentar baixa prioridade oxidativa, estando associado à baixa saciedade. Sua substituição tem sido relacionada à compensação da ingestão energética, principalmente por carboidratos. Um plano alimentar disciplinado deve incluir alimentos que reduzam a densidade energética da dieta, sem promoção do consumo alimentar.<br>The factors involved in obesity genesis are not conclusive, including the function of diet macronutrients concerning susceptibility of weight gain. Carbohydrate can be considered an important component in satiety. Its substitution for sweeteners decreases the diet caloric value, consequently decreasing body mass. The effects of sweeteners on appetite rely on nature and density of the nutrients that are consumed simultaneously with sweeteners. There are no sufficient evidences showing that sweeteners cause weight gain, but the use of sweeteners may result on energetic compensation with lipid-rich foods. Lipids tend to increase diet energetic density promoting high passive consumption of energy, besides its low oxidative priority, which is associated with low satiety. Lipid substitution has been related to caloric ingestion compensation, mainly for carbohydrates. A disciplined dietetic plan should include foods that decrease diet energetic density without increasing food consumptio

    The impact of breeding on fruit production in warm climates of Brazil O impacto do melhoramento genético na produção de frutas em climas quentes do Brasil

    No full text
    Brazil is a very large country with a diverse climate. This fact allows a diversity of plants to grow ranging from tropical rainforest in the Amazon, passing through Atlantic Forest along the coast, the cerrados (Brazilian savannah) in the Central West region, and semi-arid area in the Northeast. Latitude ranges from 5º N to 33º S, with most of this territory in the tropical region. There are enough reasons to plant breeders devoting great amount of their effort to improve plants suitable for warm climates, though. Among fruit crops, results of breeder's work have been noticed in several species, especially on peaches, grapes, citrus, apples, persimmons, figs, pears and others not so common, such as acerola, guava, annonas (sour sop, sugar apple, atemoya, cherimoya) and passion fruit. Peach tree introduced at low latitude (22 ± 2ºS) requires climatic adaptation to subtropical conditions of low chilling. In Brazil, the first peach breeding program aiming adaptation of cultivars to different habitats was developed by Instituto Agronômico de Campinas (IAC) beginning in the end of the 40's. Apple low chill requirement cultivars obtained in a South state, Paraná, are now been planted at low latitudes. Banana and pineapple breeding programs from Embrapa units along the country are successfully facing new sanitary problems. Petrolina/Juazeiro, in the Northeastern region (9ºS), is the main grape exporting region with more than 6,000 ha. Grape growing in the region is based in the so called "tropical" rootstocks released by IAC, namely: IAC 313 'Tropical', IAC 572 'Jales'. Recently, Embrapa Grape and Wine released tropical grape seedless cultivars that are changing table grape scenario in the country.<br>O Brasil, com suas dimensões continentais, apresenta grande diversidade de climas. Este fato permite o crescimento de grande diversidade de plantas desde a floresta tropical úmida do Amazonas, passando pela Mata Atlântica ao longo da costa, os cerrados, na região centro-oeste e nas áreas de semiárido no nordeste. A maior parte do território encontra-se na região tropical onde a latitude abrange de 5º N a 33º S. Há, portanto, razões suficientes para os melhoristas de plantas devotarem boa parte de seus esforços para melhorar plantas apropriadas aos climas mais quentes. Entre as frutíferas, os resultados dos trabalhos dos melhoristas têm sido notados em diversas espécies, especialmente pêssegos, uvas, citros, maçãs, caquis, figos, pêras e outras, não tão comuns, como acerola, goiaba, anonas (graviola, pinha, atemóia, cherimóia) e maracujá. Pessegueiros introduzidos em baixas latitudes (22 ± 2ºS) requerem adaptação climática às condições subtropicais de baixa ocorrência de frio. No Brasil, o primeiro programa de melhoramento de pêssego visando adaptação de cultivares a diferentes habitats foi desenvolvido pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) começando no final dos anos 1940. O melhoramento da macieira com baixa necessidade frio levado a cabo no IAPAR, Paraná, produziu cultivares que podem ser plantados com sucesso em regiões de baixa latitude. Os programas de melhoramento da banana e do abacaxi conduzidos em unidades da Embrapa em todo o país estão conseguindo fazer frente aos fortes problemas fitossanitários com as cultivares melhoradas. Petrolina/Juazeiro, na região nordeste (9ºS), é a principal região exportadora de uvas no país com mais de 6.000 ha. A viticultura na região está baseada nos chamados porta-enxertos "tropicais" lançados pelo IAC: IAC 313 'Tropical', IAC 572 'Jales'. Recentemente, a Embrapa Uva e Vinho lançou cultivares tropicais de uvas sem sementes que estão mudando o cenário da uva de mesa no país
    corecore