11 research outputs found

    Aumento da prematuridade no Brasil: revisão de estudos de base populacional

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    OBJETIVO: A maior causa de mortalidade infantil no Brasil são condições perinatais, associadas em sua maioria à prematuridade. O objetivo do estudo foi avaliar a evolução das taxas de prematuridade no Brasil. MÉTODOS: Foi realizada revisão nas bases de dados Medline e Lilacs, incluindo estudos publicados em periódicos, teses e dissertações, desde 1950. Os critérios de exclusão foram: estudos que se referiam a temas clínicos, com complicações da prematuridade e gestação, bem como cuidados com prematuros. Os critérios de inclusão foram: estudos de base populacional sobre prevalência de prematuridade com dados do Brasil, com amostra representativa do local do estudo e com dados primários. De 71 estudos encontrados, a análise foi realizada com 12. RESULTADOS: A prevalência de prematuridade variou de 3,4% a 15,0% nas regiões Sul e Sudeste, entre 1978 e 2004, sugerindo tendência crescente a partir da década de 1990. Estudos na região Nordeste, entre 1984 e 1998, encontraram prevalências de prematuridade de 3,8% a 10,2%, também com tendência a aumentar. CONCLUSÕES: Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos não corroboram este aumento, pois mostram diferenças entre as taxas de prematuridade informadas por esse Sistema e as taxas medidas nos estudos incluídos nesta revisão. Devido ao importante papel da prematuridade na mortalidade infantil no Brasil é importante identificar as causas deste aumento e planejar intervenções que diminuam sua ocorrência

    Morphology and ultrastructure of megaspores and microspores of Isoetes sehnemii Fuchs (Lycophyta)

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    The morphology and wall ultrastructure of megaspores and microspores of Isoetes sehnemii that grows in Brazil were analyzed as part of the study of the Isoetaceae present in Southern South America. The observations were performed with light, scanning and transmission electron microscopes. The megaspores are trilete, 350-450&#956;m in equatorial diameter. The surface is reticulate. In section, the sporoderm is 100&#956;m thick including the ornamentation. The wall is composed of a siliceous perispore, which consists of short fused flatten, elements forming a three-dimensional mesh. The exospore has two zones of different structure. The endospore is fibrillar. The microspores are monolete, 21-27&#956;m in equatorial diameter. The sporoderm is composed of a sporopollinic rugulate perispore. A space between the paraexospore and the exospore is evident. The exospore is compact. The endospore is fibrillar. The ultrastructural analysis akes hoologies evident concerning structure and organization of the layers belo the perispore in both spore types. A possible similarity and stability in the ultrustructure of the present spores and fossils could be also inferred. In addition, there would be a correlation among the plant habitat, the spore ornamentation and the geographic distribution.<br>A morfologia e a ultraestrutura da parede de megasporos e microspores de Isoetes sehnemii que crescem no Brasil foram analisados como parte do estudo de Isoetaceae presente no sul da América do Sul. As observações foram realizadas com microscopias de luz e eletrônicas de transmissão e varredura. Os megasporos são triletes com 350-450&#956;m de diâmetro equatorial. A superfície é reticulada. Em secção o esporoderma possui 100&#956;m de espessura incluindo ornamentação. A parede é composta de um perisporo silicoso que consiste de elementos fusionados curtos e achatados formando uma rede tridimensional. O exosporo tem duas zonas com diferentes estruturas. O endosporo é fibrilar. Os microsporos são monoletes, 21-27&#956;m de diâmetro equatorial. A esporoderme é composta por um perisporo esporopolínico rugulado. Um espaço entre o para-exosporo e o exosporo é evidente. O exosporo é compacto. O endosporo é fibrilar. A análise ultraestrutural torna evidente homologias relativas a estrutura e organização das camadas abaixo do perisporo em ambos os tipos de esporos. Uma possível similaridade e estabilidade na ultraestrutura do presente esporo e fósseis pode também ser inferida. Além disso, haveria uma correlação entre o habitat da planta, a ornamentação do esporo e a distribuição geográfica
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