614 research outputs found

    Actualização da malacofauna da Ilha Graciosa

    Get PDF
    XI Expedição Científica do Departamento de Biologia - Graciosa 2004.De todas as ilhas do arquipélago dos Açores, a ilha Graciosa tem sido, a par do Corvo, a mais negligenciada em termos de estudo da sua fauna malacologica, provavelmente devido ao inferior número de espécies existentes e ao menor interesse uma vez que não são conhecidas, até ao momento, espécies endémicas da ilha. A primeira recolha de moluscos na ilha Graciosa foi efectuada por Morelet e Drouët, em 1857, durante a sua visita “às ilhas negligenciadas pelos seus precedentes” com o objectivo de “estudar a Fauna malacológica do arquipélago” (Morelet, 1860). Em 1919 a ilha Graciosa foi visitada por Augusto Nobre que procedeu a uma recolha de moluscos terrestres em sete das nove ilhas do arquipélago, tendo os resultados sido publicados em 1924 num artigo intitulado “Contribuições para a Fauna dos Açores”. Backhuys visitou o arquipélago em 1969 e recebeu material recolhido por Georg Visser e Jan Zoer em 1973; apesar de não ter efectuado recolhas nesta ilha, faz algumas referências a algumas espécies de moluscos identificadas a partir de material enviado por colaboradores (Backhuys, 1975). Em 1985 o Departamento de Biologia da Universidade dos Açores começou a promover expedições científicas às ilhas do arquipélago consideradas periféricas. A primeira expedição do Departamento à ilha Graciosa ocorreu em 1988, onde esteve uma equipa de malacologia terrestre liderada pelo Prof. Frias Martins. O resultado foi um melhor conhecimento da malacofauna da Graciosa e a preparação de uma lista preliminar dos moluscos terrestres (Martins et al., 1988) existentes na ilha. Dela constam algumas espécies que aparentam ser diferentes. O maior destaque é dado à ausência de espécimens de Phenacolimax, género este presente em todas as outras ilhas do arquipélago. Esta segunda expedição à ilha Graciosa vem aumentar os locais de amostragem e reconfirmar outros realizados na expedição anterior, pretendendo-se, assim, aumentar o conhecimento da malacofauna da ilha e, sobretudo, confirmar a distribuição e status taxonómico das putativas espécies antes mencionadas

    Luria lurida (Gastropoda), a new record for the Pleistocene of Santa Maria, Azores

    Get PDF
    The cypraeid gastropod Luria lurida (Linnaeus, 1758) is reported for the first time from Pleistocene deposits at the Prainha site, on the island of Santa Maria, Azores archipelago

    Illustrated checklist of the infralittoral molluscs off Vila Franca do Campo

    Get PDF
    III Workshop Internacional de Malacologia e de Biologia Marinha, 17-28 de Julho, Vila Franca do Campo, São Miguel, Açores.3rd International Workshop of Malacology and Marine Biology, 17-28 July, Vila Franca do Campo, São Miguel, Açores.A list of the molluscan species dredged during the 3rd International Workshop of Malacology and Marine Biology is presented. Positive identification has not been possible for a number of taxa. However, almost all species are illustrated so as to provide a practical guide to the species which may occur as beach drift and others which naturally range up into the intertidal. The distribution of the species at the various collecting stations is also presented as a table organized by depth, and identifying where specimens were collected alive or, in the case of bivalves, with both valves attached

    Moluscos terrestres das Flores e Corvo

    Get PDF
    XIII Expedição Científica do Departamento de Biologia - Flores e Corvo 2007.A malacofauna terrestre das ilhas Flores e Corvo é bastante diversificada e contém um importante número de endemismos, à semelhança das restantes ilhas dos Açores. Certos géneros (e.g. Oxychilus, Leptaxis), particularmente ricos em endemismos, apresentam evidências que apontam para a descrição de espécies novas para a ciência. Para além do valor intrínseco como biodiversidade regional e mundial, a malacofauna terrestre dos Açores pode fornecer informação relevante para a gestão ambiental do arquipélago, ou ainda fornecer espécies indicadoras para planos estratégicos de desenvolvimento sustentável

    Investigation Into the Humaneness of Slaughter Methods for Guinea Pigs (Cavia porcelus) in the Andean Region

    Get PDF
    Guinea pigs (Cavia porcelus) are an important source of nonhuman animal protein in the Andean region of South America. Specific guidelines regarding the welfare of guinea pigs before and during slaughter have yet to be developed. This study critically assessed the humaneness of 4 different stunning/slaughter methods for guinea pigs: cervical neck dislocation (n = 60), electrical head-only stunning (n = 83), carbon dioxide (CO(2)) stunning (n = 21), and penetrating captive bolt (n = 10). Following cervical neck dislocation, 97% of guinea pigs had at least 1 behavioral or cranial/spinal response. Six percent of guinea pigs were classified as mis-stunned after electrical stunning, and 1% were classified as mis-stunned after captive bolt. Increased respiratory effort was observed during CO(2) stunning. Apart from this finding, there were no other obvious behavioral responses that could be associated with suffering. Of the methods assessed, captive bolt was deemed the most humane, effective, and practical method of stunning guinea pigs. Cervical neck dislocation should not be recommended as a slaughter method for guinea pigs

    Descrição da biodiversidade terrestre dos Açores

    Get PDF
    Os Açores constituem um arquipélago de nove ilhas oceânicas isoladas, onde os organismos terrestres chegaram através do vento, do mar, noutros animais e, nos tempos históricos, com a ajuda humana. Este capítulo analisa de forma detalhada aquilo que se conhece sobre a biodiversidade terrestre dos Açores. Para tal analisámos os quatro grandes grupos de organismos listados no capítulo 4: Bryophyta (musgos, antocerotas e hepáticas), Pteridophyta e Spermatophyta (fetos e fanerogâmicas), Mollusca (lesmas e caracóis) e Arthropoda (centopeias, diplópodes, crustáceos, aranhas, ácaros, insectos, etc.). O número total de espécies e/ou subespécies dos Açores pertencentes aos quatro grupos de organismos acima referidos é de cerca de 3705 (3666 espécies e 224 subespécies). No entanto, adicionando outros grupos como os vertebrados (Chordata, Vertebrata), anelídeos (Annelida), nemátodos (Nematoda) e líquenes, aquele número sobe para 4487 espécies e/ou subspecies (4443 espécies e 232 subespécies). O número total de espécies e/ou subespécies endémicas dos Açores pertencentes aos Bryophyta, Pteridophyta, Spermatophyta, Mollusca e Arthropoda totaliza as 393 (384 espécies e 44 subespécies). Os filos animais são os mais diversos em taxa endémicos (Mollusca = 49; Arthropoda = 267), com cerca de 80 % dos endemismos dos Açores. Deve ser ainda de assinalar a elevada percentagem de endemismo nos caracóis e lesmas (Mollusca) terrestres dos Açores, com cerca de 44% de endemismo. As plantas vasculares possuem 68 endemismos e os briófitos 9. Usando um estimador não paramétrico, a estimativa conservadora da riqueza de taxa endémicos terrestres de briófitos, plantas vasculares, moluscos e artrópodes rondará 530 taxa, pelo que apenas 77% dos endemismos dos Açores serão conhecidos. Em apenas alguns géneros se verificou uma taxa de especiação elevada, na sua maior parte pertencentes aos filos Mollusca e Arthropoda. A maior parte das espécies de artrópodes e moluscos endémicos são conhecidas apenas de uma ilha, enquanto que, nas plantas, uma grande fracção das espécies ocorre na maioria das ilhas. A análise das proporções das várias categorias de colonização mostra que uma grande proporção da phanerofauna de artrópodes e da flora de plantas vasculares do arquipélago é constituída por espécies introduzidas. Deste modo, as invasões por espécies exóticas constituem um problema actual e terão impactos futuros na biodiversidade dos Açores, criando um padrão de uniformização da fauna e flora. Os Açores constituem o arquipélago da Macaronésia geologicamente mais recente, estando situado mais a norte. As suas nove ilhas isoladas no meio do oceano Atlântico possuem uma grande diversidade de histórias geológicas e constituem laboratórios ecológicos e evolutivos extraordinários. Torna-se cada vez mais importante um esforço adicional nos estudos de taxonomia e ecologia de comunidades que envolvam o estudo de grupos taxonómicos mal conhecidos (fungos, líquenes, muitos grupos de artrópodes) mas também a revisão taxonómica de muitas espécies de briófitos e plantas vasculares.ABSTRACT: The Azores is a remote oceanic archipelago of nine islands where the terrestrial organisms arrived by wind, on the sea, on other animals and on historical times by human assistance. This chapter highlights what we know about Azorean terrestrial biodiversity. Four important terrestrial taxonomic groups listed in Chapter 4 are analysed in detail: Bryophyta (mosses, liverworts), Pteridophyta and Spermatophyta (ferns and phanerogamics), Mollusca (slugs and snails) and Arthropoda (millipedes, centipedes, mites, spiders, insects, etc.). Currently the total number of terrestrial species and/or subspecies of the above mentioned organisms in the Azores is estimated of about 3705 (3666 species and 224 subspecies). However, if we add other groups like vertebrates (Chordata, Vertebrata), annelids (Annelida), nematodes (Nematoda) and lichens, this number reaches 4487 species and/or subspecies (4443 species and 232 subspecies). The total number of endemic species and/or subspecies from the Azores belonging to Bryophyta, Pteridophyta, Spermatophyta, Mollusca and Arthropod is about 393 (384 species and 44 subspecies). The animals Phyla are the most diverse in endemic taxa (Mollusca = 49; Arthropoda = 267), comprising about 80% of the Azorean endemics. The percentage of endemismo within Mollusca (44%) is remarkable. Vascular plants have 68 endemic species while bryophytes have 9 endemics. Using a non-parametric estimator we obtained a conservative estimate for endemic Azorean terrestrial vascular plants, bryophytes, molluscs and arthropods around 530 taxa, which mean that only about 77% have already been described. In only some genera there was a substantial inter and intra-island speciation, most cases occurring in Mollusca and Arthropoda. Most of the endemic arthropods and molluscs are known in only one island, whereas in plants a large proportion of species occur in most islands. Na analysis of the proportions of the colonization categories in arthropods and vascular plants shows that a major proportion of the species are introduced. Therefore, invasions of alien organisms are an actual and future environmental threat in the Azores, creating a pattern of biotic homogenization that is of great contemporary concern. The Azores is the northernmost and the most recent Macaronesian archipelago. The nine islands, isolated in the middle of the Atlantic, with different geological histories, are wonderful ecological and evolutionary laboratories. An additional effort on taxonomic and community-level research implies the detailed examination of poorly studied groups (fungi, lichens, many arthropod groups), but a revision of the taxonomic status of many bryophyte and vascular plants is also deeply needed

    A perspectiva arquipelágica: Açores

    Get PDF
    "[…]. Dada a inexistência de um catálogo nacional ou regional de espécies ameaçadas, e considerando que muitas das espécies endémicas dos Açores, raras e sujeitas a várias ameaças, não se encontram abrangidas por directivas e convenções internacionais, nem foram alvo de avaliação por nenhum tipo de critérios (IUCN ou outros), houve necessidade de uma definição de prioridades em termos de acções de conservação baseada numa fundamentação tanto quanto possível clara e objectiva. Nesse sentido, a lista agora apresentada permite-nos realizar uma análise de prioridades para os Açores. Com base nos mesmos critérios e pontuações já referidos em capítulos anteriores, organizou-se o Top 100 dos Açores, listagem que permitirá a prioritização de esforços e recursos (humanos, financeiros ou outros) a nível regional de forma objectiva, previamente acordada entre os intervenientes (gestores e cientistas). Pretende-se assim diminuir a subjectividade que, mais frequentemente do que é em geral admitido, está inerente à atribuição de recursos para a conservação do nosso património natural." [da Introdução
    corecore