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    Relação entre estado nutricional, adiposidade corporal, percepção de autoimagem corporal e risco para transtornos alimentares em atletas de modalidades coletivas do gênero feminino

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    O objetivo do presente estudo foi analisar se há associação entre a autoimagem corporal, risco para transtornos alimentares, adiposidade corporal e estado nutricional em atletas de modalidades coletivas do gênero feminino. Participaram 45 atletas das modalidades de basquetebol, voleibol, handebol e futsal. Foram aferidas massa corporal, estatura e dobras cutâneas para a determinação do Índice de Massa Corporal (IMC) e percentual de gordura corporal (%G). Os questionários aplicados foram o Body Shape Questionnarie (BSQ) e o Eating Atittudes Test (EAT-26). A análise de associação foi feita pelo teste Qui-quadrado 2×2 e Exato de Fisher (p < 0,05). A média do IMC e %G foram de 22,82 ± 2,73 kg•m-2 e 23,42 ± 5,10%, respectivamente. O BSQ se associou com o IMC (p = 0,001) e com o %G (p = 0,008), já EAT-26 não se associou com as variáveis antropométricas. Conclui-se que atletas em sobrepeso e obesidade possuem maior tendência a distorção da autoimagem corporal, porém não tem propensão para desenvolver transtornos alimentares

    Comportamentos de risco para transtornos do comportamento alimentar e fatores associados entre estudantes de nutrição do município do Rio de Janeiro

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    OBJETIVO: Caracterizar práticas alimentares e fatores de risco associados a transtornos do comportamento alimentar entre estudantes de nutrição do município do Rio de Janeiro. MÉTODOS: Estudo seccional junto a um segmento populacional apontado na literatura como de risco para o surgimento de transtornos alimentares. Utilizaram-se o Teste de Investigação Bulímica de Edimburgo (BITE), o Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) e uma variável que considera os dois instrumentos associados (Nunes et al., 2001). RESULTADOS: Analisaram-se 193 estudantes do sexo feminino, com média de idade de 20,9 anos ± 2 anos. Detectou-se resultado positivo em 14% (intervalo de confiança [IC] 95%: 9,4%-20%) no EAT-26. No BITE, para sintomas elevados e gravidade intensa, foram encontradas prevalências de 5,7% (IC 95%: 2,9%-10%) e 3,2% (IC 95%: 1,2%-6,9%), respectivamente. Quando combinados EAT-26 positivo e BITE com gravidade intensa e sintomas elevados, constataram-se correlações positivas com prevalências de 64,7% (p < 0,001) e 36,4% (p < 0,001), respectivamente. Das mulheres que apresentaram EAT-26 positivo, 88,5% encontram-se na faixa de normalidade do índice de massa corporal (IMC) (p < 0,031). CONCLUSÕES: Deve-se atentar para comportamentos de risco para transtornos alimentares no grupo, uma vez que esses distúrbios serão objeto de sua prática profissional, podendo comprometê-la nos casos em que nutricionistas sejam portadores de síndromes instaladas ou comportamentos precursores

    Influência da percepção do peso e do índice de massa corporal nos comportamentos alimentares anormais Influence of body mass index and body weight perception on eating disorders symptoms

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    OBJETIVO: Estudar a associação entre a percepção do peso corporal, o índice de massa corporal e os comportamentos alimentares anormais. MÉTODOS: Delineamento transversal, de base populacional, com mulheres de 12 a 29 anos, da zona urbana de Porto Alegre, RS (n=513). Para medir a prevalência de comportamentos alimentares anormais utilizou-se o Teste de Atitudes Alimentares 26 (EAT-26) e o Teste de Investigação Bulímica de Edimburgo (BITE), considerados separadamente e em conjunto, e a percepção do peso corporal por meio de 2 perguntas estruturadas: qual era o peso que a mulher julgava ideal e a auto-avaliação sobre seu peso. O índice de massa corporal (IMC) foi calculado por medida de peso e altura aferidos. RESULTADOS: Considerando os instrumentos conjuntamente, 30,2% das mulheres tinham comportamento alimentar de risco, e 11,3% apresentaram comportamento alimentar anormal. Além disso, 82% das mulheres apresentaram IMC normal, sendo que 2% eram magras, e 16% apresentaram IMC de sobrepeso/obesidade. Das mulheres estudadas, 46% tinham o ideal de pesar menos, e 37,8% consideravam-se gordas. Entre as mulheres com IMC normal, 25,2% das que se achavam normais apresentavam comportamento alimentar de risco, e 5,7 % comportamento alimentar anormal. Das mulheres que se consideravam gordas, 47,2% apresentaram comportamento alimentar de risco, e 19,2% tinham comportamento alimentar anormal. Mulheres que se sentiam gordas apresentaram um risco quatro vezes maior de apresentar comportamentos alimentares anormais (razão de odds 4,50; IC 95% 2,88-7,01; p<0,001). CONCLUSÃO: A percepção do peso corporal - sentir-se gorda - mostrou um papel mais importante na determinação dos comportamentos alimentares anormais do que o índice de massa corporal (IMC sobrepeso/obesidade).<br>OBJECTVE: To investigate the relationship between body mass index (BMI), body weight perception and eating disorder symptoms. METHODS: A population-based cross-sectional study was conducted among women aged between 12 and 29 years old in Porto Alegre, Brazil (n=513). The prevalence of eating disorder symptoms was assessed by using two instruments: the Eating Attitudes Test - 26 (EAT-26) and the Bulimic Investigator Test (BITE). The results of the screening tests were evaluated separately and as a score combination of both instruments. Body weight perception was assessed using two questions: a) what was regarded as the ideal weight, and b) self-perception of body weight. The body mass index was calculated by dividing the square of the height (cm) by the weight (kg). RESULTS: Regarding the results of the combined scores, 30.2% of the interviewed women were classified as having risk of eating disorder and 11.3% had abnormal eating behavior. The sample's mean BMI was 21.9 (SD=3.8); 82.4% were classified as normal, 1.6% as thin and 16.1% as overweight/obese. Of the total of the study women, 46% had an ideal weight lower than their actual weight and 37.8% considered themselves fat. Among women with normal BMI, 25.2% that were classified as normal presented risk of abnormal eating behavior and 5.7% had eating disorder symptoms. Among women who considered themselves fat, 47.2% presented risk behaviors and 19.2% had eating disorder symptoms. The risk for eating disorder symptoms among women who saw themselves as fat was four times higher than among those who perceived their weight as normal (odds ratio 4.50; 95% CI 2.88-7.01; p<0.001). CONCLUSION: In the assessment of body weight perception, "to feel fat" reveals to play a more important role in the determination of abnormal eating behavior than the Body Mass Index
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