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    Radiocirurgia no tratamento de meningiomas na base do crânio : análise das complicaçoes e controle do crescimento tumoral

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    Orientador: Affonso AntoniukDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias da Saúd

    Radiocirurgia no tratamento de meningiomas na base do crânio : análise das complicaçoes e controle do crescimento tumoral

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    Orientador: Affonso AntoniukDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias da SaúdeResumo: O objetivo do estudo é demonstrar a técnica de radiocirurgia estereotáxica no tratamento de lesões intracranianas, suas complicações e a taxa de controle do crescimento tumoral. Foram estudados retrospectivamente 35 pacientes com meningiomas da base do crânio submetidos à radiocirurgia estereotáxica com acelerador lmear. O método utilizado foi o da fixação do aro estereotáxico sobre o crânio, seguido por planejamento computadorizado do tratamento. Baseado nas coordenadas cartesianas, as lesões foram irradiadas com precisão estereotáxica, preservando-se o tecido cerebral normal. Complicações relativas ao tratamento foram precoces dentro do primeiro mês, e tardias, quando após este período. Três pacientes (8,5%) apresentaram complicações permanentes causadas pela irradiação, obtendo-se controle do crescimento tumoral em 32 pacientes (91,4%), com seguimento não inferior a 2 anos. Conclui-se que radiocirurgia estereotáxica é um método adequado para tratar meningiomas da base do crânio, com baixos índices de complicações, ausência de mortalidade e elevada taxa no controle do crescimento tumoral, nos 2 anos de evolução.Abstract: The goal of this report is to demonstrate stereotactic radiosurgery technique in treatment of intracranial lesions, its complications and tumor growth control rate. The method used was the fixation of stereotactic frame on skull, followed by a computorized plan of treatment. Based in cartesian coordinates, the lesions were irradiated with stereotactic precision, preserving the normal brain tissue. The complications related to treatment were early when occured in the first month and late after this period. Three patients showed permanent complications because of irradiation, obtaining tumor growth control in 32 patients (91.4%), with follow-up not inferior within 2 years. We conclude that stereotactic radiosurgery is an adequate method to treat skull base meningiomas, with low complication rate, no mortality and high tumor growth control rate in 2 years

    Bilateral pallidotomy for generalized dystonia Palidotomia bilateral para distonias generalizadas

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    OBJECTIVE: To evaluate the efficacy and safety of bilateral pallidotomies in five patients with generalized dystonia. BACKGROUND: Generalized dystonias are frequently a therapeutic challenge, with poor responses to pharmacological treatment. GPi (globus pallidus internus) pallidotomies for Parkinson's disease ameliorate all kinds of dyskinesias/dystonia, and recent studies reported a marked improvement of refractory dystonias with this procedure. METHODS: Five patients with generalized dystonias refractory to medical treatment were selected; one posttraumatic and four idiopathic. The decision to perform bilateral procedures was based on the predominant axial involvement in these patients. Dystonia severity was assessed with the Burke-Fahn-Marsden Dystonia Scale (BFM). Simultaneous procedures were performed in all but one patient, who had a staged procedure. They were reevaluated with the same scale (BFM) by an unblinded rater at 1, 2, 3, 30, 60, 90, 120 and 180 days post-operatively. RESULTS: The four patients with idiopathic dystonia showed a progressive improvement up to three months; the patient with posttraumatic dystonia relapsed at three months. One patient had a marked improvement, being able to discontinue all the medications. A mean decrease in the BFM scores of 52,58% was noted. One patient had a trans-operative motor seizure followed by a transient hemiparesis secondary to rack hemorrhage; other was lethargic up to three days after the procedure. CONCLUSIONS: Our results show that bilateral GPi pallidotomies may be a safe and effective approach to medically refractory generalized dystonias; it can also be speculated that the posttraumatic subgroup may not benefit with this procedure.<br>As distonias generalizadas são freqüentemente um desafio terapêutico, com pobres respostas aos tratamentos farmacológicos. As cirurgias estereotáxicas, como a palidotomia, têm sido utilizadas com êxito no tratamento da doença de Parkinson e estudos recentes relatam importante melhora das distonias generalizadas, refratárias ao tratamento farmacológico, com a palidotomia bilateral. O objetivo dos autores foi avaliar a eficácia e segurança da palidotomia bilateral em cinco pacientes com distonia generalizada. Foram selecionados cinco pacientes com distonia generalizada, predominante axial, refratários ao tratamento farmacológico (quatro idiopáticas e uma pós-traumática). A severidade da distonia foi avaliada através da escala de Burke-Fahn-Marsden (BFM), no 1º, 2º, e 3º dia após a cirurgia e nos dias 30, 60, 90, 120 e 180 do pós-operatório. Quatro pacientes com distonia idiopática tiveram uma progressiva melhora dentro de 3 meses após a cirurgia e o paciente com distonia pós-traumática teve uma piora da distonia após 3 meses da cirurgia. Um dos pacientes teve uma melhora acentuada do quadro de distonia, ficando livre das medicações. Em média ocorreu redução de 52,58 % dos escores da escala de BFM. Um dos pacientes teve crise convulsiva no trans-operatório, seguida por hemiparesia transitória secundária a hemorragia cerebral e um outro paciente ficou letárgico nos três dias após o procedimento cirúrgico, com melhora posterior do nível de consciência . Os nossos resultados mostraram que a palidotomia bilateral pode ser uma abordagem segura e efetiva para o tratamento das distonias generalizadas refratárias ao tratamento clínico. Pode-se especular que o sub-grupo de distonias generalizadas pós-traumáticas podem não se beneficiar da palidotomia bilateral

    Ventral extradural spinal meningeal cyst causing cord compression: neurosurgical treatment Cisto meníngeo extradural ventral do canal espinhal causando compressão medular: tratamento neurocirúrgico

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    Spinal extradural meningeal cysts are typically formed by a thin fibrotic membranous capsule, macroscopically similar that of an arachnoid membrane, filled by cerebro spinal fluid and related to a nerve root or to the posterior midline. Ventral location is extremely rare and when it occurs they usually cause spinal cord herniation through the ventral dural gap. A 61 year-old man who began with a two years long history of insidious tetraparesis, spasticity and hyperreflexia in lower extremities, and flaccid atrophy of upper limbs, without sensory manifestations, is presented. Investigation through magnetic resonance imaging demonstrated an extensive spinal ventral extradural cystic collection from C6 to T11. The lesion was approached through a laminectomy and a cyst-peritoneal shunt was introduced. The cyst reduced in size significantly and the patient is asymptomatic over a 48 months follow-up. This is the first reported case of a spontaneous ventral extradural spinal meningeal cyst causing cord compression. Cyst-peritoneal shunt was effective in the treatment of the case and it should be considered in cases in which complete resection of the cyst is made more difficult or risky by the need of more aggressive surgical maneuvers.Cistos meníngeos extradurais espinhais são formados tipicamente por estreita cápsula membranosa fibrótica, macroscopicamente semelhante a uma membrana de aracnóide, repleta de líquor e relacionada com uma raiz nervosa ou com a linha média posterior. Eles são extremamente raros em posição anterior e, quando ocorrem, habitualmente causam herniação da medula espinhal pela falha dural ventral. O caso de um homem de 61 anos de idade que iniciou com tetraparesia, espasticidade e hiperreflexia em membros inferiores, e flacidez com hipotrofia nos membros superiores, sem manifestação sensitiva, é apresentado. A investigação com ressonância magnética demonstrou extensa coleção cística extradural ventral à medula de C6 a T11. A lesão foi abordada diretamente via laminectomia com introdução de derivação cisto-peritoneal, reduzindo o cisto e tornando o paciente assintomático com um seguimento de 48 meses. Este é o primeiro caso relatado de cisto meníngeo extradural ventral espontâneo causando compressão medular. A derivação cisto-peritoneal se mostrou eficaz no tratamento do caso e deve ser considerada em situações em que a ressecção completa do cisto esteja impossibilitada, ou dificultada pela necessidade de manobras cirúrgicas mais agressivas e arriscadas

    Ressonância magnética dos cavernomas intraventriculares: aspectos diagnósticos

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    Cavernomas são malformações vasculares que frequentemente acometem a substância branca dos hemisférios cerebrais e tronco encefálico. São angiograficamente ocultas e têm como principal método diagnóstico a ressonância magnética, em que tipicamente se observa nas sequências ponderadas em T2, um halo perilesional hipointenso devido a deposição de hemossiderina no tecido adjacente. A localização ventricular é considerada rara, e suas características de imagem na ressonância magnética diferem, podendo não apresentar tal halo. Apresentamos dois casos nos quais o diagnóstico foi feito somente com exame histopatológico, devido a ausência dos critérios de imagem que permitiriam a suspeita de tal lesão. Os cavernomas devem ser incluidos no diagnóstico diferencial dos processos expansivos intraventriculares, sendo a ressecção cirurgica completa a melhor modalidade de tratamento para estas lesões
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