7 research outputs found
Co-cultura de embriões humanos em células vero e transferência em fase de blastocisto
Objetivos: determinar se o dia da transferência ou o estágio em que o embrião é transferido interferem nas taxas de gravidez e implantação. Métodos: cento e sete pacientes tiveram seus oócitos aspirados e submetidos à fertilização in vitro. Os embriões foram co-cultivados em células Vero e transferidos no dia 3 ou dia 5 pós-fertilização, após avaliação morfológica. Resultados: a taxa de implantação dos embriões transferidos no dia 5 foi significativamente maior que quando os embriões eram transferidos no dia 3, mas as taxas de gravidez não variaram. Observou-se uma diferença significativa nas taxas de gravidez quando se comparou o estágio em que o embrião era transferido, obtendo-se 70,6% de gravidez quando se transferiam blastocistos expandidos e 20,0% e 10,5% quando eram transferidos blastocistos iniciais ou mórulas, respectivamente. Conclusões: as taxas de implantação e gravidez são significativamente aumentadas quando se transferem embriões em estágio de blastocisto expandido, mas os meios e condições de cultura de que dispomos no momento ainda são insuficientes para nos fornecer uma taxa satisfatória de embriões neste estágio
Cultura de Embriões até o Estágio de Blastocisto: Comparação entre o Uso de Meios Seqüenciais e de Co-Cultura
Objetivos: comparar o desenvolvimento embrionário com o uso de dois métodos diferentes de cultura (meio seqüencial ou co-cultura em células Vero). Métodos: foram incluídas 110 pacientes que tiveram ovócitos aspirados e submetidos à fertilização in vitro. Metade das pacientes teve seus embriões cultivados juntamente com células Vero e a outra metade em meio seqüencial G1:2/G2:2. Os embriões foram transferidos no dia 5 pós-fertilização, após avaliação morfológica, verificando-se a taxa de blastulação. A gravidez foi definida por meio de ultra-sonografia, verificando-se batimento cardíaco após a 13ª semana pós-transferência. Resultados: a taxa de blastocistos expandidos encontrada em nosso estudo foi de 15,9% e 14% com células Vero e G1:2/G2:2, respectivamente. Com células Vero 36,0% das pacientes engravidaram com taxa de implantação de 18,9%. Quando se utilizou G1:2/G2:2 as taxas de gravidez e implantação foram 28,9% e 14,9%, respectivamente. Em apenas 17 casos obtiveram-se blastocistos após co-cultivo em células Vero, apresentando 76,5% de taxa de gravidez e 63,0% de implantação. Quando o cultivo foi em G1/G2 21 pacientes apresentaram blastocistos e as taxas de gravidez e implantação foram de 57,1 e 76,0%, respectivamente. Conclusão: não houve diferença significativa entre as taxas de gravidez ou implantação nos 2 tipos de cultivo. Nos casos em que blastocistos expandidos foram transferidos, as taxas de implantação e gravidez aumentaram com ambos os tipos de cultivo. Nestas pacientes, independente do tipo de cultivo utilizado, um número maior de ovócitos foi obtido, o que nos leva a pensar que não apenas as condições de cultura influenciam as taxas de implantação e gravidez, mas a qualidade dos óvulos também é importante, pois as "boas respondedoras" tiveram melhores resultados
Avaliação do Desenvolvimento de Embriões Bovinos Pós-Biópsia: um Modelo para Treinamento Evaluation of the Post-Biopsy Development of Bovine Embryos: Proposal of a Training Model
Objetivo: montar um protocolo animal para estudo e treinamento em biópsia embrionária. Métodos: ovários de vaca obtidos em abatedouro eram transportados ao laboratório onde os oócitos aspirados eram maturados. Posteriormente eram submetidos à fertilização in vitro. No dia 5 pós-fertilização, os embriões eram biopsiados, com a abertura da zona pelúcida realizada mediante lâmina de corte ajustada ao microscópio óptico. Após abertura da zona pelúcida 1 ou 2 blastômeros eram removidos dos embriões. Após a biópsia, os embriões permaneciam em co-cultivo por mais três dias. Ao final deste tempo, o desenvolvimento dos embriões era avaliado e comparado ao do grupo controle por meio de estudo morfológico e contagem do número de células, usando coloração específica para núcleos. Resultados: dos 57 embriões biopsiados, 40 atingiram o estágio de blastocisto (70,2%) e em 11 foi observado o "hatching" (27,5%). No grupo controle obtiveram-se 42 blastocistos (73,7%) e, destes, 11 chegaram a "hatching" (26,2%). Após contagem do número de células, observou-se que não houve diferença estatisticamente significante entre os 2 grupos. Conclusão: podemos verificar por meio dos resultados que o protocolo proposto foi tecnicamente viável, além de fornecer bom número de embriões, pela facilidade de obtenção de oócitos bovinos, podendo ser adotado para treinamento.Purpose: to develop an animal model for the study of, and training in, bovine biopsies. Methods: cow ovaries were obtained from a slaughterhouse and transported to the laboratory where the oocytes were aspirated, maturated and submitted to in vitro fertilization. On the 5th day after fertilization, the embryos were biopsied, with the zona pellucida being opened with a cutting blade fitted to the light microscope. One or two blastomeres were removed from the embryos and left in coculture for three additional days. After this time, embryo development was evaluated in comparison to a control group by morphological study and cell counts using specific staining for nuclei. Results: forty of the 57 biopsied embryos reached the blastocyst stage (70.2%) and hatching was observed in 11 (27.5%). Forty-two blastocysts were obtained in the control group (73.7%) and 11 of them hatched (26.2%). Cell counts showed no significant differences between groups. Conclusions: we conclude that the proposed protocol is technically feasible and supplies a good number of embryos because of the easy technique for obtaining bovine oocytes, thus representing a method that could be adopted for training
Short-term but not long-term hypoglycaemia enhances plasma levels and hepatic expression of HSP72 in insulin-treated rats : an effect associated with increased IL-6 levels but not with IL-10 or TNF–α
The inducible expression of the 70-kDa heat shock proteins (HSP70) is associated with homeostatically stressful situations. Stresses involving sympathetic nervous system (SNS) activation, including α1-adrenergic agonists and physical exercise, are capable of inducing HSP70 expression and release of the HSP70 inducible form, HSP72. However, whether hypoglycaemia is capable of influencing HSP70 status under a stressful situation such as insulin-induced hypoglycaemia (IIH), which also involves SNS activation, is unsettled. Hence, we decided to investigate whether the predominant signal for HSP70 expression and delivery into the blood comes from either low glucose, high insulin, or both during short-term IIH (STIIH) and long-term IIH (LTIIH). Our data indicated that low glucose level (up to 1.56 ± 0.14 mM), but not insulin, is the triggering factor responsible for a dramatic rise in HSP72 plasma concentrations (from 0.15 ± 0.01 in fed state to 0.77 ± 0.13 ng/mL during hypoglycaemic episodes). This was observed in parallel with up to 7-fold increases in interleukin-6 (IL–6) but not interleukin-10 (IL–10) or tumour necrosis factor-α (TNF–α) at STIIH. Together, the observations may suggest that HSP72 is released under hypoglycaemic conditions as a part of the homeostatic stress response, whereas at long-term, both hypoglycaemia and insulin may influence HSP72 expression in the liver, but not in kidneys. Secreted extracellular HSP72 (eHSP72) may be purely a danger signal to all the tissues of the body for the enhancement of immune and metabolic surveillance state or actively participates in glycaemic control under stressful situations