8 research outputs found

    Avaliação de saúde pública por exposição a agroquímicos:: uma experiência com a agricultura familiar no noroeste do Rio de Janeiro

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    Chemical exposure evaluation integrated to its social, economic and environmental determinants ensures the formulation of adequate and effective actions to the social space, as presupposed by the Public Health Assessment method by the Agency for Toxic Substances and Disease Registry (ATSDR), and similar to the Ecohealth approach. Thus, the objective of this study is to describe an experience with public health assessment within communities of family farmers exposed to agrochemicals in São José de Ubá, State of Rio de Janeiro (RJ), Brazil. The civil society and the public domain were involved in a process that encompassed historical, socioeconomic, cultural, environmental and health information. Occupational and/or environmental exposures to toxicants occur at levels that cause adverse health effects, requiring actions such as agroecological practices, health and environmental education, as well as requalification of health service professionals. The approach drives the individual as an agent that integrates and influences research processes, optimizing hisown empowerment for participatory ecosystem management.A avaliação integrada da exposição a agentes químicos às condicionantes sociais, econômicas e ambientais possibilita ações efetivas e incorporadas ao espaço social, como pressupõe a metodologia de “Avaliação de Saúde Pública” da Agência de Registro de Substâncias Tóxicas e Controle de Doenças (ATSDR) e à semelhança da abordagem Ecosaúde. Assim, nosso objetivo é descrever uma experiência de avaliação de saúde pública em comunidades de agricultores familiares expostos a agroquímicos em São José de Ubá, estado do Rio de Janeiro (RJ). A sociedade civil e a esfera pública foram envolvidas no processo que reuniu informações históricas, socioeconômicas, culturais, ambientais e de saúde. A exposição ocupacional e/ou ambiental aos toxicantes ocorre em níveis que ocasionam efeitos deletérios à saúde, exigindo ações, como a prática agroecológica, educação em saúde e ambiente e requalificação dos profissionais de serviços de saúde. A abordagem tem como benefício situar o sujeito como agente integrador e influenciador de seus processos, potencializando seu empoderamento para a uma gestão ecossistêmica conjunta

    Occupational exposure to pesticides and health symptoms among family farmers in Brazil

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    OBJECTIVE: To explore the association of occupational pesticide exposure with acute and mental health symptoms. METHODS: Cross-sectional survey carried out with 78 Brazilian family farmers, who were pesticide applicators and helpers conveniently selected. Symptoms and exposure data were collected by interviews, and mental health outcomes by the Self-Reporting Questionnaire. Blood samples were analyzed to assess cholinesterase levels. Exposure indicators and symptoms were compared between applicators and helpers, and Poisson regression was performed to estimate prevalence ratios. RESULTS: Farmers reported exposure to multiple pesticides from early ages; they worked without safety training, technical support, and full protective equipment, and they had a high prevalence of acute and mental health symptoms (e.g., headache, mucosal irritation, tachycardia, and depressive signs). Applicators had more cholinesterase changes than helpers, but less symptoms. Helpers used less personal protection and had significantly higher prevalence ratio of headache, dyspnea, wheezing, cough, poor digestion, tiredness, and feeling worthless, after adjustment. CONCLUSIONS: Acute and mental health symptoms were observed, both among farmers and helpers. Thus, surveillance actions must be reinforced in Brazil, technical support and safety training improved, focused on applicators and helpers, who are occupationally and environmentally exposed to pesticides. Agricultural practices of these groups with less pesticide use should receive incentive

    Assessment of respiratory status in rural population exposed to pesticides in the community of Sao Jose de Uba, State of Rio de Janeiro, Brazil

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    O uso excessivo de produtos agrotóxicos na agricultura se tornou um problema de saúde pública e representa um risco à saúde humana, especialmente dos trabalhadores rurais e seus familiares. Os agrotóxicos são responsáveis por várias doenças e o sistema respiratório é especialmente sensível a esses contaminantes. Em São José de Ubá (SJU), a economia local é extremamente dependente do plantio de tomates, que demandam uso intensivo de agrotóxicos, principalmente organofosforados, carbamatos e piretróides. O monitoramento da saúde das populações expostas pode ser essencial para reduzir danos e mitigar riscos. Objetivo geral: Avaliar a prevalência de sintomas respiratórios e função pulmonar de trabalhadores rurais e familiares expostos a agrotóxicos no município de SJU. Materiais e Métodos: Estudo transversal com amostragem por conveniência em 48 trabalhadores rurais e 34 familiares. Foi realizada uma caracterização da área e população de estudo, entrevistas orientadas por questionário, levantamento de dados de morbidade e mortalidade, análise de marcadores biológicos, pesquisa de sintomas respiratórios e avaliação da função pulmonar. Resultados: A média de idade e tempo de exposição (em anos) dos trabalhadores rurais aos agrotóxicos foi de 42,9 e 30,2 anos e entre seus familiares foi 45,7 e 18,8 anos. 81,3 por cento dos trabalhadores rurais afirmaram ter contato com agrotóxicos no momento da pesquisa e 77,1 por cento dos produtores e 94,1 por cento dos familiares afirmaram estar expostos domesticamente aos agrotóxicos. Foi encontrada uma alta prevalência de sintomas respiratórios entre trabalhadores rurais (39,1 por cento com crise de tosse, 26,1 por cento com aperto no peito e 23,9 por cento com alergia no nariz e rinite) e entre seus familiares (41,4 por cento com crise de tosse, 41,4 por cento com alergia no nariz e rinite, 24,1 por cento com falta de ar e 20,7 por cento com aperto no peito). As medidas de exposição avaliadas estiveram significativamente associadas com alterações da relação de VEF1/CVF e FEF25-75 por cento encontradas na prova de função pulmonar, embora a relação de VEF1/CVF tenha perdido sua significância quando ajustada para tabagismo. Foi encontrada ainda uma associação significativa entre as medidas de exposição e alterações enzimáticas, mas perderam essa associação quando ajustadas por sexo. Conclusões: A população rural avaliada em SJU está exposta ocupacionalmente e ambientalmente a agrotóxicos e, como consequência, apresentou uma alta prevalência de sintomas respiratórios e algumas alterações na função pulmonar. Estes achados sinalizam para a vulnerabilidade do sistema respiratório a esses contaminantes. Sugere-se um acompanhamento longitudinal dessa população com uma ampliação do tamanho amostral e a adoção de um grupo controle para comparação dos resultados.Excessive use of pesticides in agriculture has become a public health problem and poses a risk to human health, especially of rural workers and their families. Pesticides are responsible for various diseases and respiratory system is especially sensitive to these contaminants. In Sao Jose de Uba - SJU, the local economy is heavily dependent on the planting of tomatoes, which require intensive use of pesticides, especially organophosphates, carbamates and pyrethroids. Monitoring the health of exposed populations may be essential to reduce damage and mitigate risks. Objective: To evaluate the prevalence of respiratory symptoms and lung function of rural workers and family members exposed to pesticides in SJU. Materials and Methods: Cross-sectional study with convenience sampling composed by 48 rural workers and 34 family members. A characterization of the area and population, interviews guided by questionnaire of exposure data and respiratory symptoms, data collection of morbidity and mortality, analysis of biomarkers and evaluation of lung function was conducted in the period of season (2014). Results: The mean age and exposure time (in years) of farm workers to pesticides was 42.9 and 30.2 years and of their family members was 45.7 and 18.8 years. 81.3 per cent of rural workers said they had contact with pesticides at the time of the survey and 77.1 per cent of farmers and 94.1 per cent of family members said they were domestically exposed to pesticides. A high prevalence of respiratory symptoms was found among farm workers (39.1 per cent with cough crisis, 26.1 per cent with chest tightness and 23.9 per cent with allergy in the nose and rhinitis) and among their family members (41.4 per cent with cough crisis, 41.4 per cent with allergy in the nose and rhinitis, 24.1 per cent with shortness of breath and 20.7 per cent with chest tightness). The assessed exposure measurements were significantly associated with alterations of FEV1/FVC and FEF25-75 per cent found in pulmonary function, although the FEV1/FVC ratio has lost its significance when adjusted for smoking. It was also found a significant association between the exposure measurements and enzymatic changes, but lost this association when adjusted for sex. Conclusions: The rural population assessed in SJU is occupationally and environmentally exposed to pesticides and, as a result, had a high prevalence of respiratory symptoms and some changes in lung function. These findings suggests to the vulnerability of the respiratory system to these contaminants. It is recommended further studies regarding this population with a larger samples and the adoption of a control group for comparison of results

    Health effects of environmental and occupational exposure to agricultural pesticides

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    Introdução: O uso excessivo e descuidado de pesticidas tem se tornado um problema global de saúde pública, especialmente nos países de baixa e média renda. O Brasil é o maior consumidor mundial de pesticidas desde 2018, mas poucos estudos epidemiológicos exploram os seus efeitos à saúde. Objetivos: Avaliar os efeitos da exposição aos pesticidas à saúde de agricultores familiares em São José de Ubá (SJU), Estado do Rio de Janeiro, e analisar os efeitos respiratórios em crianças por exposição aos pesticidas, a partir de revisão da literatura. Métodos: Na safra de 2014, 82 agricultores familiares convenientemente selecionados foram entrevistados sobre a exposição aos pesticidas e submetidos à avaliação clínica com anamnese, avaliação respiratória (questionário e espirometria) e rastreamento de saúde mental (SRQ-20). Analisou-se as enzimas colinesterase (AChE e BChE) como biomarcadores de efeito. A avaliação respiratória foi repetida na entressafra de 2015 para comparação entre os períodos de maior e menor uso de pesticidas. Os participantes foram comparados com valores de referência e entre os grupos ocupacionais (aplicadores ou ajudantes) e os efeitos respiratórios foram analisados por regressão múltipla. Para ampliar o olhar aos riscos da exposição ambiental, realizou-se uma revisão sistemática sobre os efeitos dos pesticidas à saúde respiratória de crianças. Resultados: Os agricultores familiares avaliados em SJU estavam ocupacionalmente e ambientalmente expostos aos pesticidas desde tenra idade, trabalhavam sem apoio técnico e uso de equipamentos de proteção individual (EPI) completo, estavam expostos a complexas misturas de pesticidas frequentemente e apresentaram diversos sintomas de intoxicação aguda, mentais, respiratórios e alterações na espirometria. No geral, observou-se uma maior prevalência de efeitos respiratórios na safra do que na entressafra e associações significativas entre alterações espirométricas e os indicadores de exposição tanto na safra quanto na entressafra. Enquanto os aplicadores eram principalmente homens e apresentaram mais alterações de BChE, os ajudantes eram majoritariamente mulheres, tiveram ainda menos treinamento, usavam menos EPI e relataram maior prevalência de sintomas de intoxicação, saúde mental e o dobro apresentou um possível transtorno mental comum (depressão e ansiedade). A revisão da literatura sobre efeitos da exposição aos pesticidas agrícolas à saúde infantil apresentou vasta evidência sobre efeitos respiratórios e alérgicos. Conclusões: É fundamental melhorar o apoio técnico e treinamento ocupacional dos agricultores familiares brasileiros e promover práticas laborais e alternativas de cultivo mais sustentáveis. São necessários mais estudos sobre os efeitos dos pesticidas à saúde dos agricultores familiares e à saúde respiratória de crianças no Brasil e em outros países de menor renda, que usam métodos mais convencionais de cultivo e possuem maior população infantil no campo. Recomenda-se o fortalecimento de políticas públicas e a implementação de ações integrais e transversais a todos os níveis de atenção à saúde e áreas de governo, além da promoção de estratégias mais abrangentes de mitigação de riscos e intervenções comportamentais para reduzir o uso de pesticidas, a exposição e os riscos à saúde.Introduction: Excessive and careless use of pesticides has become a global public health problem, especially in low- and middle-income countries. Brazil is the world\'s largest consumer of pesticides since 2018, but few epidemiological studies explore its health effects. Objectives: To evaluate the health effects of pesticide exposure on family farmers in São José de Ubá (SJU), State of Rio de Janeiro, and to analyze the respiratory effects of pesticide exposure among children, based on a literature review. Methods: In the crop season of 2014, 82 family farmers conveniently selected were interviewed about pesticide exposure and subjected to clinical evaluation with anamnesis, respiratory assessment (questionnaire and spirometry), and mental health screening (SRQ-20). Cholinesterase enzymes (AChE and BChE) were analyzed as effect biomarkers. The respiratory assessment was repeated in the off-season period (2015) to compare periods of higher and lower pesticide use. Participants were compared with reference values and between occupational groups (applicators or helpers), and respiratory effects were analyzed by multiple regression. A systematic review of the pesticide effects of children\'s respiratory health was conducted to broaden the understanding of the pesticide risks of environmental exposure. Results: Family farmers evaluated in SJU were occupationally and environmentally exposed to pesticides from an early age, worked without technical support and use of full personal protection equipment (PPE), were frequently exposed to complex mixtures of pesticides and presented several symptoms of acute intoxication, mental, respiratory, and changes in spirometry. Overall, there was a higher prevalence of respiratory effects in the crop season than in the off-season and significant associations between spirometric changes and exposure indicators in both the crop season and off-season. While the applicators were mostly men and had more BChE depletion, the helpers were mostly women, had even less occupational training, used less PPE, and reported a higher prevalence of pesticide poisoning symptoms, mental health, and twice as much as a probable common mental disorder (depression and anxiety). The literature review on the effects of agricultural pesticide exposure on children\'s health has provided ample evidence on respiratory and allergic effects. Conclusions: It is essential to improve the technical support and occupational training of Brazilian family farmers and to promote more sustainable labor practices and farming alternatives. Further studies are needed on the effects of pesticides on family farmer\'s health and children\'s respiratory health in Brazil and other lower-income countries that use more conventional cultivation methods and have a larger child population in the countryside. Strengthening public policies and implementing comprehensive and crosscutting actions at all levels of health care and areas of government is recommended, along with the promotion of broader risk mitigation strategies and behavioral interventions to reduce pesticide use, exposure, and health risks

    Health effects of environmental and occupational exposure to agricultural pesticides

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    Introdução: O uso excessivo e descuidado de pesticidas tem se tornado um problema global de saúde pública, especialmente nos países de baixa e média renda. O Brasil é o maior consumidor mundial de pesticidas desde 2018, mas poucos estudos epidemiológicos exploram os seus efeitos à saúde. Objetivos: Avaliar os efeitos da exposição aos pesticidas à saúde de agricultores familiares em São José de Ubá (SJU), Estado do Rio de Janeiro, e analisar os efeitos respiratórios em crianças por exposição aos pesticidas, a partir de revisão da literatura. Métodos: Na safra de 2014, 82 agricultores familiares convenientemente selecionados foram entrevistados sobre a exposição aos pesticidas e submetidos à avaliação clínica com anamnese, avaliação respiratória (questionário e espirometria) e rastreamento de saúde mental (SRQ-20). Analisou-se as enzimas colinesterase (AChE e BChE) como biomarcadores de efeito. A avaliação respiratória foi repetida na entressafra de 2015 para comparação entre os períodos de maior e menor uso de pesticidas. Os participantes foram comparados com valores de referência e entre os grupos ocupacionais (aplicadores ou ajudantes) e os efeitos respiratórios foram analisados por regressão múltipla. Para ampliar o olhar aos riscos da exposição ambiental, realizou-se uma revisão sistemática sobre os efeitos dos pesticidas à saúde respiratória de crianças. Resultados: Os agricultores familiares avaliados em SJU estavam ocupacionalmente e ambientalmente expostos aos pesticidas desde tenra idade, trabalhavam sem apoio técnico e uso de equipamentos de proteção individual (EPI) completo, estavam expostos a complexas misturas de pesticidas frequentemente e apresentaram diversos sintomas de intoxicação aguda, mentais, respiratórios e alterações na espirometria. No geral, observou-se uma maior prevalência de efeitos respiratórios na safra do que na entressafra e associações significativas entre alterações espirométricas e os indicadores de exposição tanto na safra quanto na entressafra. Enquanto os aplicadores eram principalmente homens e apresentaram mais alterações de BChE, os ajudantes eram majoritariamente mulheres, tiveram ainda menos treinamento, usavam menos EPI e relataram maior prevalência de sintomas de intoxicação, saúde mental e o dobro apresentou um possível transtorno mental comum (depressão e ansiedade). A revisão da literatura sobre efeitos da exposição aos pesticidas agrícolas à saúde infantil apresentou vasta evidência sobre efeitos respiratórios e alérgicos. Conclusões: É fundamental melhorar o apoio técnico e treinamento ocupacional dos agricultores familiares brasileiros e promover práticas laborais e alternativas de cultivo mais sustentáveis. São necessários mais estudos sobre os efeitos dos pesticidas à saúde dos agricultores familiares e à saúde respiratória de crianças no Brasil e em outros países de menor renda, que usam métodos mais convencionais de cultivo e possuem maior população infantil no campo. Recomenda-se o fortalecimento de políticas públicas e a implementação de ações integrais e transversais a todos os níveis de atenção à saúde e áreas de governo, além da promoção de estratégias mais abrangentes de mitigação de riscos e intervenções comportamentais para reduzir o uso de pesticidas, a exposição e os riscos à saúde.Introduction: Excessive and careless use of pesticides has become a global public health problem, especially in low- and middle-income countries. Brazil is the world\'s largest consumer of pesticides since 2018, but few epidemiological studies explore its health effects. Objectives: To evaluate the health effects of pesticide exposure on family farmers in São José de Ubá (SJU), State of Rio de Janeiro, and to analyze the respiratory effects of pesticide exposure among children, based on a literature review. Methods: In the crop season of 2014, 82 family farmers conveniently selected were interviewed about pesticide exposure and subjected to clinical evaluation with anamnesis, respiratory assessment (questionnaire and spirometry), and mental health screening (SRQ-20). Cholinesterase enzymes (AChE and BChE) were analyzed as effect biomarkers. The respiratory assessment was repeated in the off-season period (2015) to compare periods of higher and lower pesticide use. Participants were compared with reference values and between occupational groups (applicators or helpers), and respiratory effects were analyzed by multiple regression. A systematic review of the pesticide effects of children\'s respiratory health was conducted to broaden the understanding of the pesticide risks of environmental exposure. Results: Family farmers evaluated in SJU were occupationally and environmentally exposed to pesticides from an early age, worked without technical support and use of full personal protection equipment (PPE), were frequently exposed to complex mixtures of pesticides and presented several symptoms of acute intoxication, mental, respiratory, and changes in spirometry. Overall, there was a higher prevalence of respiratory effects in the crop season than in the off-season and significant associations between spirometric changes and exposure indicators in both the crop season and off-season. While the applicators were mostly men and had more BChE depletion, the helpers were mostly women, had even less occupational training, used less PPE, and reported a higher prevalence of pesticide poisoning symptoms, mental health, and twice as much as a probable common mental disorder (depression and anxiety). The literature review on the effects of agricultural pesticide exposure on children\'s health has provided ample evidence on respiratory and allergic effects. Conclusions: It is essential to improve the technical support and occupational training of Brazilian family farmers and to promote more sustainable labor practices and farming alternatives. Further studies are needed on the effects of pesticides on family farmer\'s health and children\'s respiratory health in Brazil and other lower-income countries that use more conventional cultivation methods and have a larger child population in the countryside. Strengthening public policies and implementing comprehensive and crosscutting actions at all levels of health care and areas of government is recommended, along with the promotion of broader risk mitigation strategies and behavioral interventions to reduce pesticide use, exposure, and health risks
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