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    Estudo da estabilidade de filmes de óxido de titânio e da hidroxiapatita por meio de técnicas eletroquímicas

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    Orientadora: Claudia Eliana Marino ZarbinDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Tecnologia, Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia - PIPE. Defesa: Curitiba, 2004Inclui bibliografia: f. 72-83Área de concentração: Engenharia e Ciência dos MateriaisResumo: A bioengenharia contemplou durante toda sua história o desenvolvimento de materiais biocompatíveis para serem utilizados como soluções na medicina. A intenção é produzir biomateriais que sejam adaptados aos ambientes do corpo humano, possibilitando o auxílio ou substituição de funções corporais de maneira efetiva. O titânio e suas ligas são uma importante classe de biomateriais, especialmente em interação com o tecido ósseo. A interação da superfície de implantes de titânio e a subsequente integração desses implantes com o tecido ósseo, denominada de osseointegração, é um fator importante para o devido funcionamento e sucesso do implante ósseo. O objetivo desse estudo foi de criar e testar uma metodologia simples e acessível para obtenção de superfícies recobertas com óxidos estáveis e bioativas, favorecendo então a osseointegração. Foi utilizado a técnica eletroquímica de oxidação anódica para criar uma película de dióxido de titânio (TiO2) em amostras de titânio comercialmente puro, grau 2, utilizado especialmente em implantes dentários, além da liga Ti-6Al-4V comumente usada em implantes ortopédicos. A estabilidade dessas camadas de óxido foi analisada utilizando técnicas de potencial de circuito aberto e testes de imersão em diferentes períodos de tempo em sangue e saliva artificiais aliados à varredura linear de potenciais. Essa varredura, feita em faixas de potenciais de -1,0 V a 1,0 V e 5,0 V, foi empregada para crescer a película de óxido na superfície polida do Ti e posteriormente estudar uma possível dissolução dessa camada em soluções fisiológicas artificiais. A estabilidade dessa camada de óxido foi confirmada com baixos índices de dissolução da película de óxido. Além disso, as amostras oxidadas foram submetidas à testes de imersão in vitro durante dez dias em simulated body fluid (SBF), onde foi verificada através das técnicas de MEV e XPS, a capacidade dessa superfície em nuclear hidroxiapatita em sua superfície, podendo indicar uma osseointegração favorável ao serem utilizadas em implantes médicos in vivo

    Estudo da estabilidade de filmes de óxido de titânio e da hidroxiapatita por meio de técnicas eletroquímicas

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    Orientadora: Claudia Eliana Marino ZarbinDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Tecnologia, Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia - PIPE. Defesa: Curitiba, 2004Inclui bibliografia: f. 72-83Área de concentração: Engenharia e Ciência dos MateriaisResumo: A bioengenharia contemplou durante toda sua história o desenvolvimento de materiais biocompatíveis para serem utilizados como soluções na medicina. A intenção é produzir biomateriais que sejam adaptados aos ambientes do corpo humano, possibilitando o auxílio ou substituição de funções corporais de maneira efetiva. O titânio e suas ligas são uma importante classe de biomateriais, especialmente em interação com o tecido ósseo. A interação da superfície de implantes de titânio e a subsequente integração desses implantes com o tecido ósseo, denominada de osseointegração, é um fator importante para o devido funcionamento e sucesso do implante ósseo. O objetivo desse estudo foi de criar e testar uma metodologia simples e acessível para obtenção de superfícies recobertas com óxidos estáveis e bioativas, favorecendo então a osseointegração. Foi utilizado a técnica eletroquímica de oxidação anódica para criar uma película de dióxido de titânio (TiO2) em amostras de titânio comercialmente puro, grau 2, utilizado especialmente em implantes dentários, além da liga Ti-6Al-4V comumente usada em implantes ortopédicos. A estabilidade dessas camadas de óxido foi analisada utilizando técnicas de potencial de circuito aberto e testes de imersão em diferentes períodos de tempo em sangue e saliva artificiais aliados à varredura linear de potenciais. Essa varredura, feita em faixas de potenciais de -1,0 V a 1,0 V e 5,0 V, foi empregada para crescer a película de óxido na superfície polida do Ti e posteriormente estudar uma possível dissolução dessa camada em soluções fisiológicas artificiais. A estabilidade dessa camada de óxido foi confirmada com baixos índices de dissolução da película de óxido. Além disso, as amostras oxidadas foram submetidas à testes de imersão in vitro durante dez dias em simulated body fluid (SBF), onde foi verificada através das técnicas de MEV e XPS, a capacidade dessa superfície em nuclear hidroxiapatita em sua superfície, podendo indicar uma osseointegração favorável ao serem utilizadas em implantes médicos in vivo

    Infrared imaging contribution for intestinal ischemia detection in wound healing Contribuição da imagem infravermelha para detecção da isquemia intestinal na cicatrização das feridas

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    PURPOSE: To study thermal variations obtained through infrared image in rats, and to evaluate the relationship between intestinal ischemic time and histopathological findings. METHODS: Thirty Wistar rats were operated after distribution in 5 groups with different times of ischemia. Thermograms were obtained by using a infrared camera. The surgical technique has been standardized for all groups: abdominal cavity opening by a 5cm length incision in the midline, abdominal wall plans section and cavity exposure, and exteriorization of the intestine. In group I (control), it was proceeded only laparotomy without superior mesenteric artery ligature. After first thermogram done, incision was closed with continuing suture. In each rat in groups II, III, IV and V, the superior mesenteric artery was located at its origin on abdominal aorta, dissected and occluded with a vascular microclamp, subjecting the intestine to ischemia in variable times. RESULTS: Rats submitted to a 30 minutes ischemia presented reactive hyperemia, thermal differential of 1.8°C and normal pathological examination. The 1 hour ischemia produced reactive hyperemia with ischemic areas, thermal differential of 1.0°C and injuries at villosities' tips. However, the 90 minutes ischemia had not shown reactive hyperemia with large ischemic areas, thermal differential of -1.0°C and injury in the upper third of the villosities. The 2 hours ischemia demonstrated a severe ischemia, thermal differential of -2.0°C and injury throughout the all villosities' extension. CONCLUSION: It has been possible studying thermal variations through infrared image in rats, showing correlation between thermal response in thermograms, ischemic time and histopathological findings.<br>OBJETIVO: Estudar as variações térmicas obtidas por meio da imagem infravermelha em ratos, e avaliar sua correlação com o tempo de isquemia intestinal e os achados histopatológicos. MÉTODOS: Trinta ratos Wistar foram operados após distribuição em cinco grupos com diferentes tempos de isquemia. Os termogramas foram obtidos utilizando-se uma câmera infravermelha. A técnica operatória foi padronizada para todos os grupos, abertura da cavidade abdominal por uma incisão na linha média de 5 cm de comprimento com secção de todos os planos da parede abdominal e exposição da cavidade e as alças intestinais exteriorizadas. No grupo I (controle) foi feito apenas laparotomia sem ligadura da artéria mesentérica superior. Após realizado o primeiro termograma, foi fechada a incisão com sutura contínua. Em cada rato dos grupos II, III, IV e V a artéria mesentérica superior foi localizada em sua origem na aorta abdominal, dissecada com e ocluída por um microclampe vascular submetendo o intestino à isquemia em tempos variáveis. RESULTADOS: Os ratos submetidos à isquemia de 30 minutos apresentaram hiperemia reativa, diferencial térmico de 1,8°C e exame anatomopatológico normal. A isquemia de 1 hora produziu hiperemia reativa com áreas de isquemia, diferencial térmico de 1,0°C e lesões na ponta das vilosidades. Já a de 90 minutos não demonstrou hiperemia reativa com grandes áreas de isquemia, diferencial térmico de -1,0°C e lesão no terço superior das vilosidades. A isquemia de 2 horas mostrou isquemia grave, diferencial térmico de -2,0°C e lesão em toda a extensão das vilosidades. CONCLUSÃO: Foi possível estudar as variações térmicas por meio da imagem infravermelha em ratos, que mostrou haver correlação entre a resposta térmica dos termogramas, o tempo de isquemia e achados histopatológicos
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