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    Influência de diferentes métodos de elaboração sobre o perfil Volátil, composição fenólica, capacidade antioxidante e Característica sensorial do espumante prosecco

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    O consumo de espumantes brasileiros vêm apresentando grande crescimento no mercado nacional e internacional, acompanhando a tendência mundial a qual demonstra que a demanda por esta bebida deixou de ser sazonal. Atualmente o espumante brasileiro representa 80% do consumo total de espumantes no país, o que comprova a importância dessa bebida para o setor vitivinícola nacional. Aliado a isso, está o desenvolvimento e aprimoramento de técnicas que buscam contribuir para os avanços na melhoria dos processos aplicados na indústria, com vistas na otimização sem perder qualidade do produto. Desta forma, esta pesquisa busca avaliar pela primeira vez, como métodos de elaboração inusuais pela indústria vinícola podem colaborar para a obtenção de espumantes de qualidade, por meio da otimização do processo de elaboração. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência de quatro diferentes métodos de elaboração de espumantes, que incluem duas fermentações (Tradicional e Charmat) e uma fermentação (Ancestral e Fermentação Única em Tanque), sobre o perfil volátil, sensorial, composição fenólica e capacidade antioxidante. Os espumantes foram produzidos com a variedade Prosecco (Glera) e avaliados através das técnicas de CG-qMS (composição volátil), ADQ (avaliação sensorial), HPLC-DAD-MS (compostos fenólicos) e ABTS e DPPH (atividade antioxidante). Os resultados mostram que espumantes produzidos a partir de uma única fermentação apresentaram bom desempenho nos parâmetros analisados, destacando-se dos métodos empregados habitualmente pela indústria, principalmente no que se refere a composição volátil e análise sensorial. Compostos voláteis tradicionalmente encontrados nos vinhos espumantes e que contribuem positivamente para o aroma, foram verificados em maior concentração nos métodos Ancestral e STF. O método Charmat apresentou a menor complexidade aromática, comparado aos demais métodos, o que foi atribuído às etapas clarificação e filtração, que podem contribuir para a redução destes compostos. A ADQ revelou que o método Ancestral se destacou na análise visual, olfativa e gustativa, sugerindo que o método preserva melhor a composição química do vinho espumante, o que pode influenciar na efervescência, evitando a perda de aromas e de moléculas que contribuem para a melhor experiência gustativa. Com relação a composição fenólica, diversas classes químicas foram detectadas, as quais o método Tradicional apresentou concentrações significativamente maiores entre os métodos avaliados, resultado referido a atividade enzimática das leveduras durante o período de autólise. A autólise também mostrou influenciar a capacidade antioxidante do espumante, mostrando valores significativamente maiores para os métodos Ancestral e Tradicional. Este estudo traz uma nova visão para o desenvolvimento de uma tecnologia para produção de espumantes de qualidade, como também poderá servir como referência para pesquisas que venham propor mudanças sobre a legislação brasileira, incluindo métodos de elaboração a partir de uma fermentação.The consumption of brazilian sparkling wines shows significant growth on the national and international market, which is in line with the world trend of decentralisation of consumption of this beverage. Currently brazilian sparkling wine represents 80% of the total sparkling wine consumption in the country, which proves your importance to the national wine sector. In addition, there is the development and improvement of techniques that aim to contribute for advances in improving the processes applied in the industry. Therefore, his research seeks to evaluate for the first time, as unusual elaboration methods can collaborate to obtain quality sparkling wines, through the optimization of the elaboration process. The aim of this study was to verify the influence of four different methods of sparkling wines making, which include two fermentations (Traditional and Charmat) and one fermentation (Ancestral and Single Fermentation in Tank), on the volatile, sensory, phenolic composition and antioxidant capacity. The sparkling wines were produced with Prosecco variety (Glera) and evaluated using the techniques of CG-qMS (volatile composition), QDA (sensory evaluation), HPLC-DAD-MS (phenolic compounds) and ABTS and DPPH (antioxidant activity). The results show that sparkling wines produced from a single fermentation showed good performance on analyzed parameters, standing out from the methods commonly used by industry, especially with regard to volatile composition and sensory analysis. Volatile compounds traditionally found in sparkling wines and which contribute positively to the aroma, were found in greater concentration in the Ancestral and STF methods. The Charmat method had the lowest aromatic complexity, compared to the other methods, which was attributed to clarification and filtration steps, which can contribute for reduction of these compounds. ADQ revealed that Ancestral method stood out in visual, olfactory and gustatory analysis. This findings suggests that the method better preserves the chemical composition of sparkling wine, which which can influence effervescence, avoid the loss of aromas and molecules that contribute to the best taste experience. Regarding the phenolic composition, several chemical classes were detected, which Traditional method showed significantly higher concentrations among the evaluated methods, result referred to the enzymatic activity by yeasts during the autolysis period. Autolysis has also been shown to influence the antioxidant capacity of sparkling wine, showing significantly higher values for the Ancestral and Traditional methods. This study brings a new vision for the development of a technology for production of quality sparkling wines, as well as serving as reference for research that may propose changes in Brazilian legislation, including methods of elaboration from only one fermentation

    Efeito das etapas de elaboração do vinho cabernet sauvignon sobre os níveis de ocratoxina A

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    A ocratoxina (OTA) é uma micotoxina que possui propriedades nefrotóxicas, hepatotóxicas, teratogênicas e carcinogênicas. No Brasil, o limite máximo permitido de OTA em vinhos foi estabelecido em 2011 e é 2 μg/L. A ocorrência desta toxina em vinhos está relacionada principalmente à presença de fungos do gênero Aspergillus nas uvas usadas para a vinificação. Deste modo, o objetivo deste estudo foi verificar a influência das etapas de elaboração de vinho Cabernet Sauvignon sobre os níveis de OTA, através de dois diferentes experimentos: (A) vinho elaborado a partir de uvas inoculadas com fungo ocratoxigênico e (B) vinho elaborado com uvas naturalmente contaminadas com OTA. Para os dois experimentos, amostras das etapas mosto, fermentação/maceração, descuba, pós-fermentação, trasfega e maturação foram coletadas em triplicata, durante um período de 5 meses. A OTA foi detectada através da técnica de cromatografia líquida de alta eficiência com detector de fluorescência (CLAE-FL) e o limite de detecção e quantificação foi de 0,06 μg/L e 0,6 μg/L, respectivamente. Durante a vinificação, as etapas que apresentaram maior percentual de redução da toxina foram descuba, pós-fermentação e trasfega. Reduções significativas nos níveis de OTA foram observadas após a conclusão da vinificação. No vinho elaborado com uvas inoculadas com fungo ocratoxigênico observou-se uma redução de 92,6%. Valor similar (92%) foi verificado no vinho produzido com uvas naturalmente contaminadas por OTA. Considerando todo o processo de vinificação, pode-se sugerir que a diminuição dos níveis de OTA foi observada principalmente, devido à adsorção da toxina à parede celular das leveduras. Além disso, a adsorção da toxina aos sólidos em suspensão presentes no vinho durante a elaboração pode ter ocorrido.The ochratoxin A (OTA) is a mycotoxin with nephrotoxic, hepatotoxic, teratogenic and carcinogenic properties. In Brazil, the permitted maximum limits for the OTA in wines was established in 2011 and is 2 μg/L. The occurence of this toxin in wines is due mainly for presence of fungi from Aspergillus genera in grapes used for winemaking. In this way, the aim of this study was to check the influence of stages of the winemaking process of Cabernet Sauvignon grape on the OTA levels through two different experiments: (A) wine made from grapes inoculated with ochratoxigenic fungi and (B) wine made from grapes naturally contaminated with OTA. For the two experiments, samples of must, fermentation/maceration, drawn-off wine, after fermentation, racking and maturation stages were collected in triplicate, during 5 months. The OTA was detected using high-performance liquid chromatography with fluorecence detector (HPLC-FL) and the limit of detection and limit of quantitation were 0.06 and 0.6 μg/L, respectively. During the winemaking, the stages that show higher toxin reduction were drawn-off wine, after alcoholic fermentation and racking. Significant reductions in OTA levels were observed when winemaking was finished. A reduction of 92.6% was observed in wine made from grapes inoculated with ochratoxigenic fungi. Similar value (92%) was verified in wine made from grapes naturally contaminated with OTA. Considering all winemaking process, we may suggest that the decreasing of OTA levels was observed mainly due to adsorption of the toxin in cell wall of yeast. Furthermore, the adsorption of the toxin in suspended solids present in wine during the winemaking may be occurred

    Efeito das etapas de elaboração do vinho cabernet sauvignon sobre os níveis de ocratoxina A

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    A ocratoxina (OTA) é uma micotoxina que possui propriedades nefrotóxicas, hepatotóxicas, teratogênicas e carcinogênicas. No Brasil, o limite máximo permitido de OTA em vinhos foi estabelecido em 2011 e é 2 μg/L. A ocorrência desta toxina em vinhos está relacionada principalmente à presença de fungos do gênero Aspergillus nas uvas usadas para a vinificação. Deste modo, o objetivo deste estudo foi verificar a influência das etapas de elaboração de vinho Cabernet Sauvignon sobre os níveis de OTA, através de dois diferentes experimentos: (A) vinho elaborado a partir de uvas inoculadas com fungo ocratoxigênico e (B) vinho elaborado com uvas naturalmente contaminadas com OTA. Para os dois experimentos, amostras das etapas mosto, fermentação/maceração, descuba, pós-fermentação, trasfega e maturação foram coletadas em triplicata, durante um período de 5 meses. A OTA foi detectada através da técnica de cromatografia líquida de alta eficiência com detector de fluorescência (CLAE-FL) e o limite de detecção e quantificação foi de 0,06 μg/L e 0,6 μg/L, respectivamente. Durante a vinificação, as etapas que apresentaram maior percentual de redução da toxina foram descuba, pós-fermentação e trasfega. Reduções significativas nos níveis de OTA foram observadas após a conclusão da vinificação. No vinho elaborado com uvas inoculadas com fungo ocratoxigênico observou-se uma redução de 92,6%. Valor similar (92%) foi verificado no vinho produzido com uvas naturalmente contaminadas por OTA. Considerando todo o processo de vinificação, pode-se sugerir que a diminuição dos níveis de OTA foi observada principalmente, devido à adsorção da toxina à parede celular das leveduras. Além disso, a adsorção da toxina aos sólidos em suspensão presentes no vinho durante a elaboração pode ter ocorrido.The ochratoxin A (OTA) is a mycotoxin with nephrotoxic, hepatotoxic, teratogenic and carcinogenic properties. In Brazil, the permitted maximum limits for the OTA in wines was established in 2011 and is 2 μg/L. The occurence of this toxin in wines is due mainly for presence of fungi from Aspergillus genera in grapes used for winemaking. In this way, the aim of this study was to check the influence of stages of the winemaking process of Cabernet Sauvignon grape on the OTA levels through two different experiments: (A) wine made from grapes inoculated with ochratoxigenic fungi and (B) wine made from grapes naturally contaminated with OTA. For the two experiments, samples of must, fermentation/maceration, drawn-off wine, after fermentation, racking and maturation stages were collected in triplicate, during 5 months. The OTA was detected using high-performance liquid chromatography with fluorecence detector (HPLC-FL) and the limit of detection and limit of quantitation were 0.06 and 0.6 μg/L, respectively. During the winemaking, the stages that show higher toxin reduction were drawn-off wine, after alcoholic fermentation and racking. Significant reductions in OTA levels were observed when winemaking was finished. A reduction of 92.6% was observed in wine made from grapes inoculated with ochratoxigenic fungi. Similar value (92%) was verified in wine made from grapes naturally contaminated with OTA. Considering all winemaking process, we may suggest that the decreasing of OTA levels was observed mainly due to adsorption of the toxin in cell wall of yeast. Furthermore, the adsorption of the toxin in suspended solids present in wine during the winemaking may be occurred

    Exposição à ocratoxina A através do consumo de sucos de uva produzidos pelo método de destilação a vapor e destinados para a merenda escolar

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    The grape juice was included in meals of public schools in the states of Rio Grande do Sul and Santa Catarina, Brazil. The juices intended for schools have been produced by small wineries through the steam distillation method. This method presents a particularity in relation to other juice production methods, since the grapes are not macerated to extract the juice. In literature is well established that maceration of grapes is the main critical point associated with the ochratoxin A (OTA) contamination in juices. OTA is a mycotoxin with nephrotoxic and immunosuppressives effects. The aim of this study was to verify the OTA occurrence in juices produced by steam distillation method, as grape juice may be a source of OTA exposure for children. No sample showed OTA levels higher than the detection limit (0.05μg L-1) of method used to determine this toxin. This study demonstrated the adequate quality of juice produced by this extraction method. Furthermore, data about OTA occurrence are important to support risk assessment studies related to the exposure to toxic compounds through diet.O suco de uva foi incluído nas refeições de escolas públicas do estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil. O suco destinado para as escolas é produzido por pequenas vinícolas através do método de arraste a vapor. Este método apresenta uma particularidade em relação aos demais métodos de produção do suco, pois as uvas não são maceradas para a extração do mosto. Cabe salientar que a maceração das uvas é o principal ponto crítico relacionado à contaminação dos sucos com ocratoxina A (OTA), que é uma micotoxina que apresenta efeitos nefrotóxicos e imunossupressores. O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência de OTA em sucos produzidos pelo método de arraste de vapor, pois o suco de uva pode ser uma fonte de exposição à OTA para crianças. Nenhuma amostra apresentou OTA em níveis maiores que o limite de detecção (0,05μg L-1) do método usado para determinar esta toxina. Este resultado evidenciou a qualidade adequada do suco produzido por este método de extração. Além disso, dados sobre a ocorrência de OTA são importantes para subsidiar estudos relacionados à exposição a compostos tóxicos através da dieta

    Exposição à ocratoxina A através do consumo de sucos de uva produzidos pelo método de destilação a vapor e destinados para a merenda escolar

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    The grape juice was included in meals of public schools in the states of Rio Grande do Sul and Santa Catarina, Brazil. The juices intended for schools have been produced by small wineries through the steam distillation method. This method presents a particularity in relation to other juice production methods, since the grapes are not macerated to extract the juice. In literature is well established that maceration of grapes is the main critical point associated with the ochratoxin A (OTA) contamination in juices. OTA is a mycotoxin with nephrotoxic and immunosuppressives effects. The aim of this study was to verify the OTA occurrence in juices produced by steam distillation method, as grape juice may be a source of OTA exposure for children. No sample showed OTA levels higher than the detection limit (0.05μg L-1) of method used to determine this toxin. This study demonstrated the adequate quality of juice produced by this extraction method. Furthermore, data about OTA occurrence are important to support risk assessment studies related to the exposure to toxic compounds through diet.O suco de uva foi incluído nas refeições de escolas públicas do estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil. O suco destinado para as escolas é produzido por pequenas vinícolas através do método de arraste a vapor. Este método apresenta uma particularidade em relação aos demais métodos de produção do suco, pois as uvas não são maceradas para a extração do mosto. Cabe salientar que a maceração das uvas é o principal ponto crítico relacionado à contaminação dos sucos com ocratoxina A (OTA), que é uma micotoxina que apresenta efeitos nefrotóxicos e imunossupressores. O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência de OTA em sucos produzidos pelo método de arraste de vapor, pois o suco de uva pode ser uma fonte de exposição à OTA para crianças. Nenhuma amostra apresentou OTA em níveis maiores que o limite de detecção (0,05μg L-1) do método usado para determinar esta toxina. Este resultado evidenciou a qualidade adequada do suco produzido por este método de extração. Além disso, dados sobre a ocorrência de OTA são importantes para subsidiar estudos relacionados à exposição a compostos tóxicos através da dieta

    Exposure to ochratoxin A through consumption of grape juices produced by steam distillation method and intended for school meals

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    ABSTRACT: The grape juice was included in meals of public schools in the states of Rio Grande do Sul and Santa Catarina, Brazil. The juices intended for schools have been produced by small wineries through the steam distillation method. This method presents a particularity in relation to other juice production methods, since the grapes are not macerated to extract the juice. In literature is well established that maceration of grapes is the main critical point associated with the ochratoxin A (OTA) contamination in juices. OTA is a mycotoxin with nephrotoxic and immunosuppressives effects. The aim of this study was to verify the OTA occurrence in juices produced by steam distillation method, as grape juice may be a source of OTA exposure for children. No sample showed OTA levels higher than the detection limit (0.05μg L-1) of method used to determine this toxin. This study demonstrated the adequate quality of juice produced by this extraction method. Furthermore, data about OTA occurrence are important to support risk assessment studies related to the exposure to toxic compounds through diet

    Ocorrência de ocratoxina A em uvas, sucos e vinhos e avaliação de risco relacionada à exposição a essa micotoxina

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    Ochratoxin A (OTA) is a mycotoxin with nephrotoxic, genotoxic, teratogenic and carcinogenic properties. The presence of this toxin in wines and juices occurs due to the development of toxigenic fungi in grapes. Studies have shown the presence of this toxic secondary metabolite in these beverages may results in economic losses to the winery as well as health problems for consumers. In Europe, several studies have been done in order to map the areas where the development of ochratoxigenic fungi is more favorable. However, in Brazil these studies are still incipient. The Joint Expert Committee on Food Additives of the World Health Organization (JECFA) established the safe tolerable intake of 112ng OTA per kg of body weight per week. To verify whether the population is exposed to OTA levels that pose a risk to health is necessary to compare the parameter of safe ingestion defined by JECFA with the levels of exposure to this toxin. Periodic monitoring of the OTA levels in food and beverage has been justified by some reasons including: (i) the toxic effects of this toxin, (ii) the recent publication of the Brazilian legislation establishing maximum limit for OTA, (iii) the introduction of grape juice in school meals and (iv) the recommendation of regular wine intake because of their functional properties.A ocratoxina A (OTA) é uma micotoxina que possui propriedades nefrotóxicas, genotóxicas, teratogênicas e carcinogênicas. A presença dessa toxina em vinhos e sucos ocorre devido à contaminação das uvas por fungos toxigênicos. Estudos têm mostrado a presença desse metabólito secundário tóxico nestas bebidas, o que pode significar perdas econômicas ao setor vitícola, bem como problemas à saúde dos consumidores. Na Europa, vários estudos têm sido realizados com o objetivo de mapear as áreas em que o desenvolvimento de fungos ocratoxigênicos é mais favorável. Entretanto, no Brasil estes estudos ainda são incipientes. O Comitê de Especialistas em Aditivos Alimentares da Organização Mundial da Saúde (JECFA) estabeleceu a ingestão tolerável segura de 112ng de OTA por quilo de peso corpóreo por semana. Para verificar se população está exposta a OTA em níveis que representam risco para à saúde, é necessário comparar o parâmetro de ingestão segura, definido pelo JECFA, com os níveis de exposição a esta toxina. O monitoramento periódico dos níveis de OTA em alimentos e bebidas é justificado por alguns motivos que incluem: (i) os efeitos tóxicos dessa toxina, (ii) a publicação recente da legislação brasileira que estabelece limite máximo para OTA, (iii) a introdução do suco de uva na merenda escolar; e (iv) a recomendação da ingestão regular de vinho/suco de uva devido as suas propriedades funcionais
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