37 research outputs found

    Vacinação em gestantes: considerações sobre sua importância no Brasil

    Get PDF
    Neonates and young children remain susceptible to many serious infectious diseases preventable through vaccination. In general, current vaccines strategies to prevent infectious diseases are unable to induce protective levels of antibodies in the first 6 months of life. Women vaccinated during pregnancy are capable of producing immunoglobulin antibodies that are transported actively to the fetus, and maternal immunization can benefit both the mother and the child. With few exceptions, maternal immunization is not a routine, because of the concerns related to the safety of this intervention. Ethical and cultural issues make the studies on maternal immunization difficult; however, in the last decade, the development of new vaccines, which are very immunogenic and safe has reactivated the discussions on maternal immunization. In this paper we present a review of the literature about maternal immunization based on MEDLINE data (1990 to 2002). The most important conclusions are: 1) there is no evidence of risk to the fetus by immunizing pregnant women with toxoids, polysaccharide, polysaccharide conjugated and inactive viral vaccines; 2) most viral attenuated vaccines are probably safe too, but data is still insufficient to demonstrate their safety; therefore these vaccines should be avoided in pregnant women; 3) in Brazil, there is a need for a maternal immunization program against tetanus. Many new candidate vaccines for maternal immunization are available, but studies should be conducted to evaluate their safety and efficacy, as well as regional priorities based on epidemiological data.Recém-nascidos e lactentes jovens permanecem vulneráveis a diversas doenças causadas por vírus e bactérias. Em geral, as estratégias de imunização são inefetivas para que a criança produza anticorpos em quantidades suficientes nos primeiros seis meses de vida. Gestantes podem produzir anticorpos IgG que são transportados ativamente através da placenta e podem beneficiar tanto a mãe quanto a criança. Entretanto, com poucas exceções, as vacinas não são recomendadas rotineiramente para as gestantes, devido às preocupações relacionadas à segurança desse procedimento. A realização de estudos para avaliar os riscos e benefícios da vacinação em gestantes implica em dificuldades éticas e culturais, tendo baixa aceitação. Na última década, o desenvolvimento de vacinas, muito seguras e imunogênicas, reativou o debate sobre os riscos e benefícios da vacinação de gestantes, particularmente, quando existe alto risco de a gestante e/ou o feto apresentarem infecção com graves conseqüências. Neste trabalho, apresentamos uma revisão da literatura sobre a imunização em gestantes, utilizando dados do MEDLINE (1990-2002). Conclusões: 1) não existem evidências de risco para o feto quando a gestante é imunizada com toxóides, vacinas polissacarídicas, conjugadas ou contendo vírus mortos; 2) provavelmente, a maioria das vacinas contendo vírus atenuados também é segura, mas os dados sobre sua segurança ainda são insuficientes; 3) no Brasil, é necessário melhorar a cobertura vacinal de gestantes contra o tétano. Novas vacinas são candidatas para uso em gestantes, porém, é necessário realizar pesquisas para avaliar sua segurança, eficácia e possíveis indicações, considerando-se dados epidemiológicos regionais

    Prevenção das infecções pelo vírus sincicial respiratório

    Get PDF
    Respiratory syncytial virus is the most important cause of viral lower respiratory illness in infants and children worldwide. By the age of 2 years, nearly every child has become infected with respiratory syncytial virus and re-infections are common throughout life. Most infections are mild and can be managed at home, but this virus causes serious diseases in preterm children, especially those with bronchopulmonary dysplasia. Respiratory syncytial virus has also been recognized as an important pathogen in people with immunossupressive and other underlying medical problems and institutionalizated elderly, causing thousands of hospitalizations and deaths every year. The burden of these infections makes the development of vaccines for respiratory syncytial virus highly desirable, but the insuccess of a respiratory syncytial virus formalin-inactivated vaccine hampered the progress in this field. To date, there is no vaccine available for preventing respiratory syncytial virus infections, however, in the last years, there has been much progress in the understanding of immunology and immunopathologic mechanisms of respiratory syncytial virus diseases, which has allowed the development of new strategies for passive and active prophylaxis. In this article, the author presents a review about novel approaches to the prevention of respiratory syncytial virus infections, such as: passive immunization with human polyclonal intravenous immune globulin and humanized monoclonal antibodies (both already licensed for use in premature infants and children with bronchopulmonary dysplasia), and many different vaccines that are potential candidates for active immunization against respiratory syncytial virus.Em todo o mundo, o vírus sincicial respiratório é o principal agente de infecções agudas das vias aéreas baixas em lactentes jovens e crianças. Aos dois anos de idade, praticamente todas as crianças já foram infectadas, e as reinfeções são comuns, durante toda a vida. Embora a maioria das infecções seja leve, o vírus sincicial respiratório pode causar doenças graves, especialmente em prematuros com displasia broncopulmonar e, nos últimos anos, tem sido identificado como causa importante de infeções respiratórias em pessoas que apresentam comprometimento da imunidade ou outros problemas médicos e em idosos hospitalizados. O impacto econômico dessas infecções faz com que o desenvolvimento de vacinas contra o vírus sincicial respiratório seja altamente desejável, entretanto, o insucesso da primeira vacina inativada contra esse agente dificultou os progressos nesse campo e, até o presente, não há nenhuma vacina licenciada contra o vírus sincicial respiratório. Nos últimos anos, entretanto, o melhor entendimento sobre imunologia e os mecanismos imunopatológicos envolvidos na resposta ao vírus sincicial respiratório propiciaram o desenvolvimento de novas estratégias para a profilaxia ativa e passiva contra essas infecções. Neste artigo, a autora apresenta uma revisão sobre os mais recentes avanços na prevenção das infecções pelo vírus sincicial respiratório, tais como: uso de imunoglobulina humana policlonal, anticorpos monoclonais humanizados (ambos já licenciados para uso em prematuros e crianças com displasia broncopulmonar) e o desenvolvimento de diferentes vacinas que são potenciais candidatas para imunização ativa contra o vírus sincicial respiratório

    Análise crítica das antigas e novas vacinas contra a N. meningitidis do sorogrupo C, considerando a epidemiologia da doença meningocócica no Brasil

    Get PDF
    Worldwide, the impact of meningococcal disease is substantial, and the potential for the introduction and spread of more virulent strains of N. meningitidis or strains with increased resistance to current antibiotics causes concern, making prevention essential. OBJECTIVES: Review the indications for meningococcal disease vaccines, considering the epidemiological status in Brazil. METHODS: A critical literature review on this issue using the Medline and Lilacs databases. RESULTS: In Brazil, MenB and MenC were the most important serogroups identified in the 1990s. Polysaccharide vaccines available against those serogroups can offer only limited protection for infants, the group at highest risk for meningococcal disease. Additionally, polysaccharide vaccines may induce a hypo-responsive state to MenC. New meningococcal C conjugate vaccines could partially solve these problems, but it is unlikely that in the next few years a vaccine against MenB that can promote good protection against multiple strains of MenB responsible for endemic and epidemic diseases will become available. CONCLUSIONS: In order to make the best decision about recommendations on immunization practices, better quality surveillance data are required. In Brazil, MenC was responsible for about 2,000 cases per year during the last 10 years. New conjugate vaccines against MenC are very effective and immunogenic, and they should be recommended, especially for children less than 5 years old. Polysaccharide vaccines should be indicated only in epidemic situations and for high-risk groups. Until new vaccines against MenC and MenB are available for routine immunization programs, the most important measure for controlling meningococcal disease is early diagnosis of these infections in order to treat patients and to offer chemoprophylaxis to contacts.Em todo o mundo, o impacto das doenças meningocócicas é enorme e o potencial para a introdução e disseminação de cepas da N. meningitidis mais virulentas ou com aumento da resistência aos antibióticos atualmente utilizados causa grande preocupação, tornando a prevenção essencial. OBJETIVO: Rever as indicações das vacinas para doenças meningocócicas, considerando a situação epidemiológica do Brasil. MÉTODOS: Revisão crítica sobre o tema, usando as bases de dados Medline e Lilacs. RESULTADOS: Os sorogrupos B e C foram os mais prevalentes no Brasil, na década de 90. As vacinas polissacarídicas disponíveis contra esses sorogrupos oferecem proteção limitada aos lactentes e podem induzir tolerância ao MenC. As novas vacinas conjugadas contra o MenC podem solucionar parcialmente esse problema, mas é improvável que, em curto prazo, sejam licenciadas novas vacinas contra o MenB. CONCLUSÕES: Para tomar as melhores decisões sobre as recomendações em práticas de imunização, é necessário que se disponha de dados precisos da vigilância epidemiológica, com identificação dos sorogrupos mais prevalentes em cada faixa etária. Estima-se que, no Brasil, o MenC seja responsável por 2.000 casos de doenças meningocócicas , a cada ano. As novas vacinas conjugadas contra o MenC são seguras, efetivas e imunogênicas, devendo ser recomendadas, particularmente, para crianças menores de 5 anos. As vacinas polissacarídicas devem ser recomendadas apenas para os grupos de alto risco ou em situações epidêmicas. Enquanto novas vacinas contra o MenC e MenB não forem incorporadas ao calendário de vacinação de rotina, as mais efetivas medidas para controlar as doenças meningocócicas são o diagnóstico e tratamento precoces e a quimoprofilaxia para contactantes

    Varicela-zóster em crianças que frequentam creches

    Get PDF
    OBJECTIVE: To describe morbidity associated to varicella in children attending day care centers. METHODS: Descriptive study carried out through inquiries with parents of 664 children who acquired varicella after admission to day care centers in Taubaté (population: 244,165, census of 2004), a prosperous city in the State of São Paulo. RESULTS: The median age was 36 months (range 6 to 80 months); 8.4% of the children had varicella before 1 year of age. The main symptoms were: exanthema (100.0%), fever (85.4%) anorexia (39.6%), and headache (15.3%). 517 children (77.9%) had at least 1 medical visit, and 80.6% received at least 1 medication; 73 (11.0%) received nonsteroidal antiinflammatory drugs, and 52 (7.8%) received antibiotics. Complications occurred in 38 children (5.7%; 95% confidence interval: 3% - 8%); 8 (1.2%) were hospitalized, and 5 (0.7%) had sequelae. Complications and hospitalizations rates were 3 times more frequent in children with less than 1 year of age than in older children. More than half of the children and of the working parents were absent from their regular activities for more than a week. CONCLUSIONS: Varicella was associated with significant morbidity, affected younger children, was complicated in more than 5%, and left sequelae in 0.7% of children. More than 10% of the children received nonsteroidal antiinflammatory drugs, highlighting the need to warn the population about the risks of these drugs. Although varicella vaccination is not recommended for children younger than 12 months, vaccination of the children older than a year could avoid by herd immunity the transmission to babies. Brazilian public health authorities should be alerted to this issue and offer varicella vaccine to children attending day care centers.OBJETIVO: Descrever a morbidade associada à varicela nas crianças usuárias de creches. MÉTODOS: Estudo descritivo, realizado através de inquérito com pais ou responsáveis por 664 crianças que contraíram varicela após admissão às creches Municipais de Taubaté, SP. RESULTADOS: A mediana de idade das crianças acometidas por varicela foi de 36 meses (6 meses a 7 anos); 8,4% tiveram a doença antes dos 12 meses. As principais manifestações foram: exantema (100,0%), febre (85,4%), anorexia (39,6%) e cefaléia (15,3%). Quinhentas e dezessete crianças (77,9%) tiveram pelo menos uma avaliação médica, 80,6% receberam algum tipo de medicamento; 73 (11,0%) receberam antiinflamatórios não-hormonais e 52 (7,8%) receberam antibióticos. Trinta e oito crianças (5,7%) tiveram complicações (intervalo de confiança de 95%: 3 - 8%), oito (1,2%) foram hospitalizadas e cinco (0,7%) ficaram com seqüelas. Em comparação com crianças com mais de um ano, as menores de um ano apresentaram risco 3 vezes maior para complicações e hospitalizações. Mais da metade das crianças e dos pais que trabalhavam ficou mais de uma semana afastada de suas atividades. CONCLUSÕES: A varicela acometeu crianças de baixa idade, causou complicações em mais de 5% e deixou seqüelas em 0,7% dos casos. Mais de 10% das crianças foram tratadas com antiinflamatórios não-hormonais, sendo necessário esclarecer a população sobre os riscos do uso desses fármacos. As autoridades de saúde deveriam estar atentas a essa questão e oferecer a vacina às crianças matriculadas em creches

    Indicação de vacinas e imunoglobulinas em indivíduos que apresentam comprometimento da imunidade

    Get PDF
    A revision of the literature was made as to the recommendations given for the use of vaccines and immune globulins in persons who presented total or partial immunodeficiency, mainly related to the nineties. The analysis of 75 references led to the following principal conclusions: the vaccines containing living agents are generally inappropriate for persons who present conditions wich determine serious inmunodeficiency; the vaccines wich contain dead agents or only antigenic fractions, despite their being less immunogenic and confering lower rates of protection to severely immunocompromised persons as compared to normal persons, are safe and should be administered to them. Immunocompromised patients should receive immune globulins for the same indications and in the same doses as immunocompetent persons, with the exception of immune globulin to prevent measles, as recommended in a dosage of 0.5 mL/Kg for immunodeficients (15mL, maximum).Com base na literatura, foi feita revisão sobre as recomendações para uso de vacinas e imunoglobulinas em indivíduos que apresentam comprometimento total ou parcial da imunidade, sobretudo relativa à decada de noventa. A análise de 75 referências permite chegar às principais conclusões: as vacinas contendo agentes vivos, geralmente são contra-indicadas para indivíduos que apresentam condições que determinam acentuado comprometimento da imunidade; as vacinas que contêm agentes mortos ou apenas frações antigênicas, apesar de serem menos imunogênicas e conferirem menores taxas de proteção aos imunodeprimidos, quando comparadas aos normais, são seguras e devem ser administradas a esses indivíduos. A imunização passiva é indicada nas mesmas doses para indivíduos imunodeprimidos e pessoas normais, com exceção da imunoglobulina contra o sarampo, que deve ser administrada aos imunodeprimidos no dobro das doses habituais, sempre que tiverem contato com sarampo, independentemente de sua situação vacinal anterior. Para aumentar a proteção dos imunodeprimidos contra a varicela e a influenza, recomenda-se vacinar contra essas doenças os familiares e os profissionais que atendam esses indivíduos

    Optimizing the management of the main acute infections in pediatric ORL: tonsillitis, sinusitis, otitis media

    Get PDF
    As sinusites, otites médias agudas e tonsilites são muito freqüentes em crianças. A maioria dessas infecções é causada por vírus, mas em geral, elas são tratadas com antibióticos. O uso inapropriado de antibióticos favorece a seleção, crescimento e disseminação de bactérias resistentes que colonizam as vias respiratórias, atingindo toda a comunidade. A emergência de bactérias resistentes dificulta os tratamentos das infecções respiratórias, sendo essencial desenvolver estratégias efetivas para restringir o uso de antibióticos sem prejudicar as crianças que realmente precisam desses medicamentos. OBJETIVO: Analisar os resultados de estudos randomizados e controlados sobre critérios clínicos e laboratoriais utilizados para diagnóstico e tratamento das tonsilites, sinusites e otites. MÉTODOS: Levantamento dos estudos randomizados e controlados sobre o tema, publicados no MEDLINE e SCIELO, de 2000 a 2006. CONCLUSÕES: Como a maioria dessas infecções evolui bem sem antibióticos, deve-se evitar o uso desses medicamentos a menos que a criança pertença aos grupos de alto risco para complicações ou apresente persistência ou piora dos sintomas com tratamento sintomático. É necessário que os médicos e leigos conheçam melhor a evolução natural das infecções respiratórias agudas e que seja garantido o acesso das crianças a serviços médicos de boa qualidade para orientação e reavaliação, quando necessária.Sinusitis, acute otitis media and tonsillitis are very frequent in children. Most of these infections are caused by viruses, but are generally treated with antibiotics. Inappropriate use of antibiotics favors the selection, growth and spread of resistant bacteria; these bacteria colonize the airways and affect the entire community. With the emergence of antibiotic-resistant bacteria, respiratory infections have become more difficult to treat. Effective strategies are needed to restrict the use of antibiotics without harming children that truly need these drugs. AIM: to present a critical analysis of the results of randomized and controlled studies on clinical and laboratory criteria used in diagnosing and treating tonsillitis, sinusitis and otitis. METHODS: a review of randomized and controlled studies about these conditions published in MEDLINE and SCIELO from 2000 to 2006. CONCLUSIONS: Given that most of these infections progress favorably without antibiotics, the use of these drugs should be avoided unless the child belongs to a high risk group for complications, or symptoms persist or worsen with despite symptomatic treatment. Physicians and laypersons should have better knowledge about the natural evolution of acute respiratory infections

    Colonização da orofaringe de crianças saudáveis de Taubaté (São Paulo) por Haemophilus influenzae, antes da introdução da vacina contra Haemophilus influenzae do tipo b no Brasil

    Get PDF
    Haemophilus influenzae is one of the most important bacterial agents of otitis and sinusitis. H. influenzae type b (Hib) is one of the main causes of meningitis, pneumonia, and septicemia in nonvaccinated children under 6 years of age. The aims of this study were to determine the prevalence of H. influenzae and Hib oropharyngeal colonization prior to the onset of the Hib vaccination program in Brazil in previously healthy children and to assess the susceptibility profile of this microorganism to a selected group of antimicrobials that are used to treat acute respiratory infections. METHOD: Cultures of Haemophilus influenzae were made from oropharynx swabs from 987 children under 6 years of age who were enrolled in 29 day-care centers in Taubaté (a city of São Paulo state, Brazil) between July and December 1998. RESULTS: The prevalence of H. influenzae carriers was 17.4%, and only 5.5% of the strains were beta-lactamase producers. The prevalence of Hib carriers was high, 7.3% on average (range, 0.0 - 33.3%). CONCLUSIONS: The low prevalence of colonization by penicillin-resistant strains indicates that it is not necessary to substitute ampicilin or amoxicilin to effectively treat otitis and sinusitis caused by H. influenzae in Taubaté.Haemophilus influenzae é um dos mais importantes agentes bacterianos de otites e sinusites. Em crianças menores de seis anos de idade não vacinadas contra o H. influenzae do tipo b (Hib), essa bactéria é uma das principais causadoras de meningite, pneumonia e sepse. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência da colonização da orofaringe de crianças previamente saudáveis por H. influenzae e Hib e avaliar o perfil de suscetibilidade desses microorganismos a um grupo seleto de antimicrobianos, que habitualmente são utilizados para tratar as infecções respiratórias agudas. MÉTODO: Foram colhidos swabs da orofaringe de 987 crianças menores de seis anos de idade que freqüentavam 29 creches da cidade de Taubaté (São Paulo, Brasil), entre julho e dezembro de 1998, para realização de culturas de H. influenzae e antibiograma. RESULTADOS: A prevalência de portadores do H. influenzae foi de 17,4% e somente 5,5% das cepas isoladas eram produtoras de beta-lactamase. A prevalência de portadores do Hib foi alta, com média de 7,3% (variando entre 0.0 e 33,3%). CONCLUSÕES: A baixa prevalência da colonização por cepas resistentes às penicilinas indica que não é necessário substituir esses antibióticos para tratar empiricamente as otites e sinusites causadas por H. influenzae em Taubaté
    corecore