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    Histórias de mulheres como narrativas identitárias: considerações teóricas e metodológicas

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    O objetivo é explorar uma abordagem que contemple a interação dos sujeitos com a mídia, sem delimitá-la a um momento determinado, escapando da armadilha dos estudos circunscritos à produção, ao texto ou ao consumo. Na pesquisa empírica foram coletadas histórias de mulheres trabalhadoras, sem imposição do tema da mídia, na tentativa de capturar sua presença fluída e penetrante na construção de subjetividades. O resultado obtido está composto por narrativas identitárias, reveladoras de um modo específico de ser que se constitui no próprio ato do relato, mas que não deixa de estar atravessado por fatores materiais e culturais, entre eles, a própria mídia

    Mídia e identidade de mulheres destituídas: uma discussão metodológica

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    O objeto de estudo do projeto “A visibilidade da vida ordinária de mulheres destituídas na mídia” (CNPq) é configurado, por um lado, por um corpus de textos midiáticos, denominados de narrativas pessoais midiatizadas (ESCOSTEGUY, 2011) e, por outro, por uma pesquisa de campo. Esses dois vetores se articulam na principal questão de pesquisa: o que a visibilidade da vida ordinária de mulheres de posições sociais destituídas, na mídia, está produzindo em termos de identidade feminina na mesma classe social? Aqui, procuramos problematizar os instrumentos metodológicos que serão aplicados na investigação empírica sobre os processos de conformação identitária feminina e sua vinculação com determinadas representações postas em circulação pelas mencionadas narrativas. Tomando como ponto de partida uma experiência de campo, utilizamos o relato de quatro informantes para discutir a estratégia metodológica experimentada

    As m?ltiplas pris?es femininas : um estudo sobre os textos e contextos midi?ticos no ambiente prisional

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    Made available in DSpace on 2015-04-14T14:42:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 459090.pdf: 5177317 bytes, checksum: 92d0efcdb2a6751113c5fe11a1f90b18 (MD5) Previous issue date: 2013-08-26The data from the National Penitentiary Department (Depen), publicized in 2012, depicting the reality of our prison system in the previous year (2011) shows that Brazil is among the four countries with the largest prison population in the world, group that includes also the United States, China and Russia. The prison population more than doubled in just over a decade. Our prisional population is 514,582. 480,523 are men and 34,058 women. It means that about 7% of the country's prison population is female. This paper aims to analyze the reality of women's prison and the prison context relationship with the media. We analyze these through an approach focused on Cultural Studies. In our research we dialogue with a group of prisoners who are serving sentence in Madre Pelletier Penitentiary Women, in Porto Alegre (RS). These conversations yielded Life Stories. We use, therefore, these Life stories to understand how media pervades the daily prison and how it is present in the formation of subjectivities of these prisoners. We believe that the women, when deprived of liberty, are victims of multiple imprisonments that form their identities. We understand that identities which are the base of our study - are processes and, therefore, are constantly changing. Therefore, we seek to understand, in a social and cultural context, what are these multiple arrests.Os dados do Departamento Penitenci?rio Nacional (Depen), divulgados em 2012, retratando a realidade do nosso sistema prisional no ano anterior (2011) revelam que o Brasil est? entre os quatro pa?ses com maior popula??o carcer?ria do mundo, ao lado dos Estados Unidos, da China e da R?ssia. A popula??o carcer?ria do Pa?s mais que dobrou em pouco mais de uma d?cada. Dos 514.582 presos no Brasil, 480.523 s?o homens e 34.058 mulheres. Ou seja, cerca de 7% da popula??o carcer?ria do Pa?s ? feminina. Este trabalho tem por objetivo analisar a rela??o do contexto prisional com a m?dia na realidade da pris?o feminina, atrav?s de uma abordagem focada nos Estudos Culturais. Como estrat?gia metodol?gica, realizamos di?logos com um grupo de presas que cumprem pena na Penitenci?ria Feminina Madre Pelletier, em Porto Alegre (RS). Essas conversas produziram hist?rias de vida. Usaremos, portanto, estas hist?rias de vida para entender como a m?dia perpassa o cotidiano prisional e como ela est? presente na forma??o das subjetividades destas presas. Partimos ainda do pressuposto de que as mulheres, quando privadas de liberdade, s?o vitimas de m?ltiplos aprisionamentos que passam a constituir suas identidades. Entendemos que as identidades - base de nosso estudo s?o processos e, por isso, est?o em constante mudan?a. Assim sendo, buscamos entender quais s?o essas m?ltiplas pris?es dentro de um contexto social e cultural determinado

    Mdia e identidade de mulheres destitudas: uma discusso metodolgica

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    O objeto de estudo do projeto A visibilidade da vida ordinria de mulheres destitudas na mdia (CNPq) configurado, por um lado, por um corpus de textos miditicos, denominados de narrativas pessoais midiatizadas (ESCOSTEGUY, 2011) e, por outro, por uma pesquisa de campo. Esses dois vetores se articulam na principal questo de pesquisa: o que a visibilidade da vida ordinria de mulheres de posies sociais destitudas, na mdia, est produzindo em termos de identidade feminina na mesma classe social? Aqui, procuramos problematizar os instrumentos metodolgicos que sero aplicados na investigao emprica sobre os processos de conformao identitria feminina e sua vinculao com determinadas representaes postas em circulao pelas mencionadas narrativas. Tomando como ponto de partida uma experincia de campo, utilizamos o relato de quatro informantes para discutir a estratgia metodolgica experimentada
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