6 research outputs found

    Seguimento de crianças com diagnóstico de surdez em programa de triagem auditiva neonatal em Manaus

    Get PDF
    OBJECTIVE: To evaluate the follow-up of children diagnosed with deafness in neonatal hearing screening and risk factors for hearing loss. METHODS: Quantitative, cross-sectional, and retrospective study to evaluate factors associated with hearing loss and the follow-up of cases of children diagnosed with audiological dysfunction, by analyzing electronic medical records of 5,305 children referred to a Specialized Center in Type I Rehabilitation, from January/2016 to February/2020, in the city of Manaus, Amazonas. The statistical study used Pearson’s chi-square test and binary logistic regression in which odds ratio scans were obtained with reliability intervals of 95%. RESULTS: Of the 5,305 children referred for the otoacoustic emission retest, 366 (6.9%) failed the retest. Children diagnosed with sensorineural hearing loss continued in the study, totaling 265 (72.4%). Only 58 (21.9%) children continued in the study to its end, of these 39 had received hearing aids at that point; and 16 (41%) had surgical indication for cochlear implants, of which only 3 (18.7%) had undergone surgery. Among the risk factors for hearing loss, we found 2.6 times more chance of failure in the otoacoustic emissions retest in those children who had a family history of hearing loss and ICU stay. CONCLUSION: Although the screening flow reaches a large part of live births, the dropout rates during the process are high, therefore, the socioeconomic and geographic characteristics of regions such as the Amazon should be considered as relevant factors to the evasion of rehabilitation programs of these children. Hospitalization in the neonatal ICU and family history of hearing loss in the investigations could be identified as the main and most important factors for alteration of the otoacoustic emissions retests.OBJETIVO: Avaliar o seguimento das crianças com diagnóstico de surdez na triagem auditiva neonatal e fatores de risco para deficiência auditiva. MÉTODOS: Estudo quantitativo, transversal e retrospectivo para avaliação de fatores associados à perda auditiva e o seguimento dos casos de crianças diagnosticadas com disfunção audiológica, por meio da análise de prontuários eletrônicos de 5.305 crianças encaminhadas a um Centro Especializado em Reabilitação Tipo I, no período de janeiro/2016 a fevereiro/2020, na cidade de Manaus, Amazonas. O estudo estatístico utilizou o teste qui-quadrado de Pearson e por regressão logística binária nos quais foram obtidos odds ratio com intervalos de confiabilidade de 95%. RESULTADOS: Das 5.305 crianças encaminhadas para realização do reteste da orelhinha, 366 (6,9%) falharam no reteste. Prosseguiram no estudo as crianças com diagnóstico de perda auditiva neurossensorial, totalizando 265 (72,4%). Permanecendo, no final da pesquisa, apenas 58 (21,9%) crianças, destas 39 receberam aparelho auditivo até o presente estudo; e 16 (41%) já tinham indicação cirúrgica para implante coclear, sendo que apenas três (18,7%) haviam realizado a cirurgia. Dentre os fatores de risco para deficiência auditiva encontramos 2,6 vezes mais chance de falha no reteste da orelhinha naquelas crianças que tinham história familiar de perda auditiva e internação em UTI. CONCLUSÕES: Embora o fluxo de triagem alcance boa parte dos nascidos vivos, as taxas de evasão durante o processo são altas, portanto, as características socioeconômicas e geográficas de regiões como a Amazônia devem ser consideradas como fatores relevantes à evasão dos programas de reabilitação dessas crianças. Foi possível identificar que a internação em UTI neonatal e o histórico familiar de perda auditiva presentes nas investigações compõem os principais e mais importantes fatores para alteração dos retestes da orelhinha

    Descongestionantes nasais tópicos por automedicação e a autopercepção da qualidade de vida por universitários de cursos de saúde / Topical nasal decongestants through self-medication and self-perception of quality of life by students of health occupations

    Get PDF
    Objetivo: Estudar a prevalência do uso de descongestionantes nasais tópicos por automedicação e a auto percepção da qualidade de vida pelos acadêmicos da graduação em áreas da saúde da Universidade Federal do Amazonas, em Manaus-Amazonas-Brasil. Métodos: Estudo transversal de natureza qualitativa e quantitativa. A coleta de dados consistiu na aplicação de questionário estruturado pela própria equipe de pesquisa e do Índice de 8 itens EuroHisQol 8, versão validada e traduzida para o português. Para análise estatística utilizou-se o teste qui-quadrado e o teste exato de Fisher, com nível de significância de 5%. Resultados: Dos 279 participantes, 69,9% já se automedicaram com descongestionantes. Aqueles já diagnosticados com doenças nasais crônicas e os que já consultaram ou receberam orientação médica acerca do fármaco, em momento anterior ao uso, foram mais propensos a utilizar o medicamento por automedicação (p <0,05). Em relação à qualidade de vida, o valor médio obtido foi 3,42 (± 0,97) para os estudantes que fizeram uso dos descongestionantes e 3,29 (± 0,96) para os que não fizeram. Conclusão: O uso de descongestionantes nasais tópicos por automedicação entre estudantes das áreas da saúde é elevado, mesmo sendo um grupo que possua acesso à informação de qualidade. Parece, contudo, não haver diferença estatística significativa em relação a auto percepção de qualidade de vida entre os participantes que se automedicaram e os que não se automedicaram, possivelmente, essa relação entre qualidade respiratória e qualidade de vida precise ser melhor esclarecida em pesquisas futuras.1.      Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 107 de 04 de setembro de 2016.  Altera a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 199, de 26 de outubro de 2006, que dispõe sobre os medicamentos de notificação simplificada. Diário Oficial da União 06 mar 2016; Seção 1. [Internet]. 2016 [Acesso em 15 jun. 2020] Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2971718/RDC_107_2016_.pdf/0ce4bfd4-4e5c-4b71-89d9-ea7918b1069c2.      Petkovic S, Maletic I, Djuric S, Dragutinovic N, Milovanovic O. Evaluation of Nasal Decongestants by Literature Review. Serbian Journal of Experimental and Clinical Research. 2019;0(0). doi:10.2478/sjecr-2019-00023.      Castro, Laís do Nascimento de; Mello, Miriam Marcolan de; Fernandes, Wendel Simões. Avaliação da prática de automedicação com descongestionantes nasais por estudantes da área da saúde. J. Health Sci. 2016 Inst; 34 (3): 163-167.4.      Silva RCG, Oliveira TM, Casimiro TS, et al. Automedicação em acadêmicos do curso de medicina. Medicina (Ribeirao Preto Online). 2012;45(1):5. doi:10.11606/issn.2176-7262.v45i1p5-115.      Lenz D, Cardoso KS, Bitti ACR, Andrade TU. Evaluation of the use of topic nasal decongestants in university students from health sciences courses. Braz J Pharm Sci. 2011; 47 (4): 761-767. doi:10.1590/S1984-825020110004000136.      Cox DR, Wise SK. Medical Treatment of Nasal Airway Obstruction. Otolaryngologic Clinics of North America. 2018; 51 (5): 897-908. doi:10.1016/j.otc.2018.05.0047.      Hoehle LP, Speth MM, Phillips KM, et al. Associação entre sintomas de rinite alérgica e diminuição da qualidade de vida relacionada à saúde geral. Am J Rhinol?Allergy. 2017; 31 (4): 235-239. doi:10.2500/ajra.2017.31.44448.      Chen X, Lu C, Lundborg CS, Lu L, Wen Z, Marrone G. Global health fact: nasal symptom impair quality of life among persistent allergic rhinitis patientsGaetano Marrone. Eur J Public Health. 2017; 27 (suppl_3). doi:10.1093/eurpub/ckx186.1999.      Mello Júnior JF de, Mion O de G, Andrade NA de, et al. Posicionamento da Academia Brasileira de Rinologia sobre terapias tópicas nasais. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology. 2013; 79 (3): 391-400. doi:10.5935/1808-8694.2013006710.  Pires AC, Fleck MP, Power M, et al. Psychometric properties of the EUROHIS-QOL 8-item index (WHOQOL-8) in a Brazilian sample. Brazilian Journal of Psychiatry. 2018; 40 (3): 249-255. doi:10.1590/1516-4446-2017-229711.  Pereira M, Melo C, Gameiro S, Canavarro MC. Estudos psicométricos da versão em Português Europeu do índice de qualidade de vida EUROHIS-QOL-8. LP. 2013; 9 (2):109-123. doi:10.14417/lp.62712.  Mehuys E, Gevaert P, Brusselle G, et al. Self-Medication in Persistent Rhinitis: Overuse of Decongestants in Half of the Patients. The Journal of Allergy and Clinical Immunology: In Practice. 2014; 2 (3): 313-319. doi:10.1016/j.jaip.2014.01.00913.  Tan R, Cvetkovski B, Kritikos V, et al. The Burden of Rhinitis and the Impact of Medication Management within the Community Pharmacy Setting. The Journal of Allergy and Clinical Immunology: In Practice. 2018; 6 (5):1717-1725. doi:10.1016/j.jaip.2018.01.02814.  Galato D, Madalena J, Pereira GB. Automedicação em estudantes universitários: a influência da área de formação. Ciênc saúde coletiva. 2012; 17: 3323-3330. doi:10.1590/S1413-8123201200120001715.  Aquino DS de, Barros JAC de, Silva MDP da. A automedicação e os acadêmicos da área de saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 2010; 15 (5): 2533-2538. doi:10.1590/S1413-8123201000050002716.  Bellew SD, Johnson KL, Nichols MD, Kummer T. Effect of Intranasal Vasoconstrictors on Blood Pressure: A Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Trial. J Emerg Med. 2018; 55 (4): 455-464. doi:10.1016/j.jemermed.2018.07.00417.  Sur DKC, Plesa ML. Treatment of Allergic Rhinitis. AFP. 2015;92(11):985-992.18.  Sakano E, Sarinho ESC, Cruz AA, et al. IV Brazilian Consensus on Rhinitis - an update on allergic rhinitis,. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology. 2018; 84 (1): 3-14. doi:10.1016/j.bjorl.2017.10.00619.  Rubini N de PM, Wandalsen GF, Rizzo MCV, Aun MV, Neto HJC, Solé D. Guia prático sobre controle ambiental para pacientes com rinite alérgica. Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia. 2017; 1 (1): 7-22. doi:10.5935/2526-5393.20170004 20.  Guttemberg MDA, Mata FAF da, Nakanishi M, et al. Sleep quality assessment in chronic rhinosinusitis patients submitted to endoscopic sinus surgery: a meta-analysis. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology. 2019; 85 (6): 780-787. doi:10.1016/j.bjorl.2019.06.00821.  Carter A, Dattani N, Hannan SA. Chronic rhinosinusitis. BMJ. 2019;364. doi:10.1136/bmj.l13122.  Vitorino ML da CSB. Satisfação com o suporte social e qualidade de vida em jovens adultos com e sem condições crónicas de saúde [dissertação de mestrado]. Escola de Psicologia e Ciências da Vida da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias; 2016.23.  Bennadi D. Self-medication: A current challenge. J Basic Clin Pharm. 2013;5(1):19-23. doi:10.4103/0976-0105.12825324.  Amaral R, Pereira G, Alves W. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA AUTOMEDICAÇÃO: PRINCÍPIOS GERAIS. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR. 2018; Vol.23,n.2,pp.105-110. Doi: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20180704_093125.pdf25.  Rocha NS da, Power MJ, Bushnell DM, Fleck MP. The EUROHIS-QOL 8-Item Index: Comparative Psychometric Properties to Its Parent WHOQOL-BREF. Value in Health. 2012;15(3):449-457. doi:10.1016/j.jval.2011.11.03

    Avaliação histórica dos diagnósticos histopatológicos tireoidianos no período de 2008 a 2018 em uma região endêmica para o Bócio/ Historical evaluation of histopathological thyroid diagnoses from 2008 to 2018 in a goiter-endemic region

    Get PDF
    Objetivos: Revisar exames histopatológicos da tireoide realizados em um laboratório privado, na cidade de Manaus-AM, no período de 2008 a 2018, e analisar os dados estatísticos de prevalência de doenças da tireoide. Métodos: Foram revistos 1341 exames histopatológicos, laudados entre 2008 e 2018.  Resultados: Os resultados mostraram maior prevalência no sexo feminino (87,85%) com idade entre 2 a 105 anos, com média de 46,91 anos, e a faixa etária mais acometida entre 41 a 50 anos (27,46%). Os diagnósticos mais frequentes foram: bócio difuso atóxico (32,40%), adenoma folicular (25,04%) e tireoidite de Hashimoto (14,39%). Conclusão: A prevalência quanto à idade e sexo foi maior na 4° década e no sexo feminino. A disfunção morfológica hiperplásica predominante foi o bócio

    Differential gene expression profile of multinodular goiter.

    No full text
    IntroductionThe goiter, a neglected heterogeneous molecular disease, remains a major indication for thyroidectomies in its endemic regions.ObjectivesThis study analyzed differential gene expression in surgical specimens diagnosed with multi nodular and compared the data to that of thyroid tissue without multinodular goiter from patients undergoing thyroidectomy in Manaus-AM, Brazil using RNA-seq technology.MethodologyThe transcriptome information of the surgical specimen fragments with and without multinodular goiter was accessed by Illumina HiSeq 2000 New Generation Sequencing (NGS) using the RNA-seq NEBNext® Ultra™ RNA Library Prep Kit for Illumina®-#E7530L protocol and differential gene expression analysis.ResultsDifferences were found between the gene expression profiles of the diseased tissues and those of the healthy control tissues; at least 70 genes were differentially expressed. The HOTS gene was expressed only in multinodular goiter tissues (p ConclusionThese results demonstrate that the gene expression profile of multinodular goiter is pro-tumoral and that HOTS can play a central role in multinodular goiter development

    Persistence of SARS-CoV-2 Antigens in the Nasal Mucosa of Eight Patients with Inflammatory Rhinopathy for over 80 Days following Mild COVID-19 Diagnosis

    No full text
    The nasal mucosa is the main gateway for entry, replication and elimination of the SARS-CoV-2 virus, the pathogen that causes severe acute respiratory syndrome (COVID-19). The presence of the virus in the epithelium causes damage to the nasal mucosa and compromises mucociliary clearance. The aim of this study was to investigate the presence of SARS-CoV-2 viral antigens in the nasal mucociliary mucosa of patients with a history of mild COVID-19 and persistent inflammatory rhinopathy. We evaluated eight adults without previous nasal diseases and with a history of COVID-19 and persistent olfactory dysfunction for more than 80 days after diagnosis of SARS-CoV-2 infection. Samples of the nasal mucosa were collected via brushing of the middle nasal concha. The detection of viral antigens was performed using immunofluorescence through confocal microscopy. Viral antigens were detected in the nasal mucosa of all patients. Persistent anosmia was observed in four patients. Our findings suggest that persistent SARS-CoV-2 antigens in the nasal mucosa of mild COVID-19 patients may lead to inflammatory rhinopathy and prolonged or relapsing anosmia. This study sheds light on the potential mechanisms underlying persistent symptoms of COVID-19 and highlights the importance of monitoring patients with persistent anosmia and nasal-related symptoms
    corecore