49 research outputs found

    The Caregiving Burden

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    A biopsychosocial evaluation method and the international classification of functioning, disability, and health (ICF)

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    This study evaluated the significant contents and concepts of the Biopsychosocial Assessment Method (MAB) as they relate to the International Classification of Functioning, Disability, and Health (ICF) and the connection between the Geriatric Core Set (GCS) and the different issues of the MAB. We linked the 56 items of the MAB to ICF and GCS categories according to published rules. The most significant concepts included in the MAB enabled the connection of 83 items to the ICF’s categories. It was possible to establish a connection with all the components of the ICF except the Body Structures component. Of the 123 categories in the GCS, about 30% did not establish connections with MAB items. The results of this study show that—much like the ICF—the MAB is a tool based on the biopsychosocial model, allowing for a comprehensive and integrated assessment of the different components of functioning. Now, the MAB is the most utilized tool for the evaluation of the geriatric population in Portugal. Thus, it is of the utmost importance that we analyze its results in order to enhance its capabilities. It can then contribute to the creation of a shortened Core Set by the World Health Organization (WHO).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Envelhecer activo, envelhecer saudável : o grande desafio

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    O crescimento da esperança de vida nas idades mais avançadas representa um importante desafio para as políticas de saúde e de protecção social. A questão tem sido colocada ao nível do crescimento das necessidades em cuidados sociais e de saúde. O paradigma do envelhecimento activo, proposto pela OMS, tem vindo a proporcionar uma reflexão enriquecedora ao inverter os princípios em que assenta o debate : se vamos viver mais tempo então vamos investir ao longo da vida no sentido de minimizar os impactos negativos da maior longevidade.The growth of life expectancy in older ages represents an important challenge for health and social protection public policies. The question has been placed to the level of the growth of needs in social care and health. The paradigm of Active Aging, a policy framework proposed by WHO, has provided an interesting contribution by an innovative conceptual approach: if we will live more time then we must invest through the life course in order to minimize the negative impacts of the longer life

    Autonomia funcional em idosos : caracterização multidimensional em idosos utentes de um centro de saúde urbano

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    RESUMO: Tivemos como objectivo do presente trabalho avaliar a capacidade funcional, e factores eventualmente a ela associados, numa amostra de 152 idosos ambulatórios, sem doenças agudas ou graves, utentes de um centro de saúde urbano. Cada avaliação consistiu numa entrevista, mediante um inquérito sobre capacidade funcional, morbilidade, estado mental e aspectos sociais, e no estudo da composição corporal. As perguntas referentes às variáveis estudadas foram por nós desenvolvidas e estruturadas com base em escalas internacionais validadas e de utilização comum na avaliação de idosos, excepto para as variáveis em que não encontrámos escalas com essas características. Os seus quesitos foram incluídos como perguntas e respostas estruturadas e pré-codificadas, permitindo a atribuição de uma pontuação a cada variável e a sua posterior divisão dicotómica. Aplicámos as escalas de Katz e de Lawton para a avaliação das actividades de autonomia física e instrumental da vida diária, a escala de Grimby para a avaliação da actividade física, a escala de Hamilton e o teste de Folstein para a avaliação do estado mental nas vertentes afectiva e cognitiva e a escala de Graffar para caracterizar a classe social, e perguntas sobre locomoção, autoavaliação da saúde, queixas de saúde presentes e rede social. Fizemos o registo da morbilidade segundo a International Classification of Primary Care - ICPC. A avaliação antropométrica constou da medição do peso, da altura, dos perímetros do braço, da cintura, da anca e proximal da coxa, e das pregas bicipital, tricipital, sub-escapular e supra-ilíaca. Foi também feita a estimativa da composição corporal por cálculos derivados de índices antropométricos e de bioimpedância eléctrica corporal total, o doseamento de algumas proteínas plasmáticas e a quantificação da força de preensão. Analisámos os resultados obtidos por grupos quanto ao sexo e à idade, dividida nos escalões etários 65 a 74 anos e mais do que 74 anos. Por regressão linear múltipla, foi testado o efeito do sexo e da idade sobre os valores medidos, para cada uma das variáveis e cada uma das suas pontuações parciais, sendo considerado como evidência de um efeito estaticamente significativo um valor “p” inferior a 0,05.Resumimos do seguinte modo os dados obtidos e a sua comparação com os dos estudos que seleccionámos como referência: A média de idades da amostra foi de 74 anos, sendo um terço destes do sexo masculino. Na sua maioria eram independentes em locomoção e funcionalidade, praticavam alguma actividade física, classificavam a sua saúde como razoável ou boa, apresentavam sintomatologia activa, não tinham depressão ou demência, tinham quem os acompanhasse embora cerca de metade apresentasse algum grau de isolamento, eram de baixa classe social, tinham excesso de peso, valores elevados de massa gorda, parâmetros plasmáticos proteicos compatíveis com ausência de doenças agudas ou graves e considerável força muscular de preensão. Na análise descritiva por grupos quanto ao sexo e/ou à idade, verificou-se que as mulheres e os mais idosos apresentavam maior isolamento social e os valores mais baixos de massa magra, hemoglobina e força de preensão. As mulheres tinham maior prevalência de dependência em autonomia física, depressão e valores mais baixos de transferrina. Os mais idosos apresentavam maior dependência em funcionalidade, menor actividade física, maior prevalência de demência, índice de massa corporal menos elevado, e valores mais baixos de albumina. Não se verificou prevalência de piores resultados dicotómicos nos homens nem no escalão etário menos idoso. Não teve relação com o sexo ou a idade o compromisso em autonomia instrumental, a presença de morbilidade ou a baixa classe social, assim como a não perturbação da locomoção e dos níveis de somatomedina-C. A análise comparativa com estudos multidimensionais em idosos portugueses e europeus ambulatórios revelou que a nossa amostra apresentava muitas características semelhantes às desses idosos. Assim, tinham elevada independência em locomoção, considerável independência em autonomia física e menor independência em autonomia instrumental; prática de actividade física ligeira, as mulheres dentro e os homens fora de casa; maior prevalência de morbilidade a nível dos aparelhos locomotor e cardiocirculatório, nos nossos idosos com pouca flutuação na autoavaliação de saúde; pequena prevalência de depressão e de demência; maior isolamento social nas mulheres e nas mais idosas; factores de classe social de baixo nível, diferindo apenas em relação aos idosos do norte da Europa que apresentavam elevada escolaridade e profissões mais diferenciadas; características biométricas sobreponíveis às dos idosos portugueses e às dos do sul da Europa, com tendência para o excesso de peso e proporção elevada de massa gorda; e doseamentos plasmáticos proteicos e força muscular de preensão compatíveis com ausência de doenças agudas ou crónicas graves. A comparação com os referidos estudos em relação ao risco de dependência, revelou semelhanças na associação entre dependência funcional e idade avançada, morbilidade, alteração do estado mental e isolamento social. Na amostra que estudámos não obtivemos associação entre dependência e o sexo feminino, facto que se verificou no estudo nacional de Almeida et al. e nos estudos multicêntricos europeus, ou o grau de escolaridade, como no estudo francês. Podemos concluir que, com o instrumento de avaliação que utilizámos, foi possível detectar e caracterizar perturbações numa amostra de idosos ambulatórios, a maioria funcionalmente independentes, sem alterações do estado mental, mas apresentando morbilidade activa, tendência para a obesidade, e actividade física ligeira. Nos que apresentaram alterações, estas foram mais frequentes no sexo feminino e nos indivíduos com mais de 74 anos. A escala de funcionalidade desenvolvida foi sensível aos efeitos da idade e permitiu o cálculo do risco de dependência em relação às outras variáveis estudadas, sendo mais marcante a associação com baixa actividade física, presença de queixas de saúde, demência e índice de massa corporal elevado. Consideramos que a metodologia que empregámos poderá contribuir para a avaliação de capacidades, cujo conhecimento sistemático nos idosos se impõe. ------------- ABSTRACT: The main objective of the present work was to evaluate functional capacity and related factors, in a sample of 152 ambulatory elderly, free from acute or serious disease, attending an urban health centre. Each evaluation included an interview, with a questionnaire about functional capacity, morbidity, mental health and social aspects, and the study of body composition. The questions were developed and structured in accordance with international validated scales usually applied in the evaluation of the elderly, whenever there were scales for that purpose. Their items were included as structured pre-coded questions and answers, so that each variable could have its own quotation and be dichotomised. We employed Katz and Lawton scales for basic and instrumental activities of daily living, Grimby scale for physical activity, Hamilton scale for depression, Folstein’s Mini Mental State Examination for cognitive ability and Graffar scale for social class, and questions about walking, health perception, active complaints and social network. The symptoms register was done according to the International Classification of Primary Care - ICPC. The anthropometric exam involved the determination of height and weight, arm, waist, hip and proximal thigh circumferences, and biceps, triceps, subscapular and suprailiac skinfolds. For the body composition calculation we employed equations derived from anthropometric indices, and from measurement of total body bioelectric impedance. We also measured some plasma proteins and handgrip strength. The analysis of results was done by sex and age groups, separating those with 65 to 74 years from those older than 74 years. The effects of sex and age were tested by linear multiple regression, for each variable and its components. Presented "p" values being considered statistically significative if less than 0,05. The results we obtained and their comparison with the studies we choose as reference can be summarised as follows: Mean age of the sample was 74 years and about one third were men. Most of them were independent in gait and functionality, practised some physical activity, rate their health as fair or good, had physical complaints, had not depression or dementia, had some companionship although almost half of them with stigmas of isolation, belonged to low social class, were in the range of overweight, had raised values of fat mass, plasma proteins in accordance with no acute or serious disease, and considerable handgrip strength. The analysis of groups by sex and age revealed that women and the eldest had the greater social isolation and the lowest values of free fat mass, haemoglobin and handgrip strength. Women had the higher dependence in basic activities of daily living, more depression and lower levels of transferrin. The eldest were more dependent in functionality, had greater prevalence of dementia, less physical activity, less raised body mass index and lower levels of albumin. Men alone and the age range of 65 to 74 did not show any prevalence of the worse dichotomised results. There was no relationship between sex or age and instrumental activities of daily living, morbidity or low social class, and unaffected gait or somatomedin-C levels. The comparison of results with multidimensional studies in portuguese and european ambulatory elderly showed that our sample had many similarities with theirs. They were independent in gait and activities of daily living; practiced light physical activity, women indoors and men outdoors; had greater morbidity at locomotor and cardiovascular systems, with small latitude in health evaluation; low prevalence of depression and dementia; social isolation predominantly in older women; and low social class factors, witch is only different from those of north Europe who had higher education levels and professional carriers; biometric characteristics similar to other portuguese and south Europe elders, with tendency for overweight and high proportion of fat mass; and plasma protein levels and handgrip strength in accordance with no acute or chronic serious disease. The comparison to the referred studies in relation to dependency risk, showed similarities in the association of dependency and age, morbidity,altered mental state and social isolation. We did not find association between dependency and sex, as it was found in the portuguese study of Almeida et al. and the european multicentric studies, or the education level, as in the french study. We conclude that, with the evaluation battery we employed, it was possible to detect and characterise alterations in a sample of ambulatory elderly, most of whom were functionally independent and had no alterations in mental state, but had active morbidity, tendency to obesity, and only light physical activity. Those that had some alteration, were more frequently women and the eldest. The functionality scale we developed showed to be sensitive to age effects and suitable for the calculation of risk of dependency, being more important the association with low physical activity, active complaints, dementia and high body mass index. We consider that the methodology we applied can contribute to the evaluation of capabilities that should be systematically sought for in the elderly

    Avaliação multidimensional de idosos : estudo piloto no ambulatório

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    Arquivos de Medicina 1997; 11(3):167-172Foram objectivos do presente trabalho desenvolver uma metodologia de avaliação multidimensional em idosos portugueses, que respeitasse as recomendações internacionais e, num estudo piloto, testar a aplicabilidade do inquérito desenvolvido e da classificação das variáveis estudadas. Avaliámos capacidade funcional, aspectos sociais, morbilidade e actividade física. O inquérito efectuado foi constituído por perguntas estruturadas e codificadas de acordo com escalas seleccionadas. Uniformizámos a classificação destas variáveis mediante o somatório da pontuação dos seus componentes, distinguindo posteriormente dois níveis em cada variável: um de "pior' e outro de "melhor" resultado. Aplicámos o inquérito num estudo piloto em 55 idosos ambulatórios,com média de idades de 74.3 ± 7.0 anos. Houve predomínio do "pior" resultado na classe social e na morbilidade, e do "melhor" resultado em autonomia física e na rede social. Encontrámos diferenças entre os sexos, apresentando as mulheres maior dependência por incontinência urinária, maior isolamento social e estudos e profissões de mais baixo nível. Quanto às diferenças entre faixas etárias, encontrámos o "pior" resultado apenas nos idosos com mais de 75 anos, para tomar banho e na confecção de refeições. Consideramos que a metodologia que utilizámos nos permitiu caracterizar os idosos de um modo multidimensional e passível de avaliações longitudinais. No entanto, para que constitua uma abordagem multidimensional completa, deverá incluir a avaliação do estado mental e do estado nutricional, parâmetros que integrámos num estudo posterior que temos em curso

    Quem são aqueles que caem? Factores associados às fracturas do fémur nos idosos

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    Objetivo: identificar as dimensões da funcionalidade associadas às quedas/ fraturas do fémur, bem como identificar os fatores de risco associados à história múltipla de quedas. Material e Métodos: estudo observacional, com uma amostra constituída por idosos com idade65 anos, com fratura do fémur, a viverem anteriormente no domicílio e agora internados nas Unidades de Convalescença de Média Duração e Reabilitação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados da região do Algarve. As variáveis foram caracterizadas pelo Método de Avaliação Bipsicossocial.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A funcionalidade dos mais idosos (>= 75 anos): conceitos, perfil e oportunidades de um grupo heterogéneo

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    Conhecer a funcionalidade de dois grupos de idosos (75-84 anos e ≥85 anos) e sua associação com idade e gênero. Métodos: Trata-se de estudo observacional do tipo analítico e transversal, cuja amostra foi constituída por indivíduos de ambos os sexos com idade ≥75 anos. Foi recolhida informação relativa a condição de saúde e funcionalidade pré-morbilidade. Os instrumentos de coleta de dados foram um questionário de caracterização sociodemográfica e o Método de Avaliação Biopsicossocial. Resultados: A amostra foi constituída por 262 idosos com média de idade de 82,9 ± 4,86 anos, dos quais 161 (61,5%) eram mulheres. Os mais velhos (≥85 anos) viviam mais isolados (p=0,020) e tinham menores habilitações literárias (p=0,027), apresentando mais limitações em utilizar escadas (p=0,015), no banho (p=0,008), na continência fecal (p=0,015) e em todas as atividades instrumentais (p<0,031). As mulheres apresentavam maior vulnerabilidade no estado civil (p<0,001) e no status econômico (p=0,009), enquanto os homens tinham piores resultados nas quedas (p=0,003) e nos comportamentos de risco (p<0,001). O desempenho na locomoção e nas atividades básicas e instrumentais era semelhante entre os sexos. Conclusões: As variáveis de natureza social apresentaram-se diferentes quanto à idade e ao gênero. As componentes da funcionalidade – locomoção, atividades diárias básicas e atividades instrumentais – apresentaram maiores limitações nos idosos com idade ≥ 85 anos, sobretudo as instrumentais. Não se encontraram diferenças na funcionalidade em relação ao gênero.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Espirometria estática e dinâmica em mulheres dos 60 aos 85 anos

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    Arquivos da Sociedade Portuguesa de Patologia Respiratória. 1992; 9(4): 175-180Com o objectivo de investigar as alterações da função ventilatória durante o envelhecimento, estudámos 46 mulheres com autonomia física, que nunca tinham fumado e sem antecedentes respiratórios. A espirometria incluíu a medição dos volumes e das capacidades pelo método do hélio em circuito fechado. Entre a 6ª e a 7ª décadas encontrámos uma redução da capacidade vital, dependente da diminuição simultânea dos volumes da reserva inspiratória e expiratória, acompanhada de uma tendência para a redução da capacidade pulmonar total e para o aumento do volume residual. Observámos também uma diminuição dos débitos expiratórios forçados com a idade. Os resultados que obtivémos foram semelhantes aos valores internacionais de referência. As alterações ventilatórias encontradas não reflectem uma limitação patológica do débito aéreo, mas sim a redução da tracção do parênquima pulmonar e também o aumento da rigidez da parede torácica e a diminuição da força que ocorrem durante o envelhecimento. (Discussão) Encontrámos uma redução da capacidade vital (CV) entre a 6ª e a 7ª décadas, causada por uma diminuição simultânea do volume de reserva inspiratória (VRI) e do volume de reserva expiratória (VRE). Em relação aos restantes parâmetros observámos uma tendência para o aumento do volume residual (VR) e para a redução da capacidade pulmonar total (CPT), sem variações da capacidade residual funcional (CRF), o que originou um aumento significativo dos índices volume residual-capacidade pulmonar total (VR/CPT) e capacidade residual funcional-capacidade pulmonar total (CRF/CPT), revelando a existência de maior volume de ar residual com a idade. Os resultados obtidos com a espirometria forçada foram semelhantes aos anteriormente descritos. (...) Quando comparámos a evolução dos parâmetros estáticos e dinâmicos nas duas décadas, verificámos que ao aumento dos índices VR/CPT e CRF/CPT com a idade não correspondeu uma diminuição do índice VEMS/CVF, o que pode significar que o aumento do ar residual ocorreu sem agravamento da limitação do débito aéreo. É provável que esta dissociação resulte do predomínio das alterações da parede torácica em relação às do parênquima pulmonar na população por nós estudada. Embora apenas de um modo qualitativo, comparámos o valor médio e o respectivo desvio-padrão de cada um dos parâmetros medidos com os valores previstos, obtidos a partir das equações de referência europeias. Para obter esses valores introduzimos os valores médios da idade e da altura da 6ª e 7ª décadas (quadro) em dois conjuntos de equações internacionais, e verificámos que eles não diferiam dos medidos em mais de um desvio-padrão. Em ambas as décadas verificámos que apenas os nossos valores da CV e do VRI eram mais elevados do que os previstos, enquanto os valores da CRF, VR e CPT eram sempre inferiores. Os valores previstos do VRE obtidos a partir das equações da ECCS/CECA foram superiores aos medidos, enquanto os valores previstos obtidos a partir da outra área de equações se aproximaram consideravelmente dos nossos. A proximidade dos resultados obtidos justifica a utilização dessas equações em estudos de espirometria estática efectuados na população idosa portuguesa

    Volumes e débitos expiratórios forçados em mulheres entre os 60 e os 68 anos - contribuição para o estudo dos parâmetros de referência portugueses

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    Via Pneumológica 1991; IV: 119-129Efectuámos espirometria forçada, com pneumotacógrafo,em 92 mulheres não fumadoras que viviam autonomamente nos seus domicílios. Pela aplicação do questionário respiratório (MRC/1986), verificámos que 44 eram assintomáticas e que as restantes referiam esporadicamente dispneia ligeira (58%) ou moderada (17%), pieira isolada (8%) ou associada a dispneia (17%); nenhuma se queixou de tosse ou de expectoração; 64% referiam também patologia cardiovascular (hipertensão arterial e angor) e reumatismal (17%) medicamente controlada. A redução dos volumes com a idade foi mais acentuada do que a dos débitos e o índice VEMS/CVF passou de 74.5 entre os 60 e os 69 anos, para 70.5 na década seguinte, sendo o seu valor médio de 60.9 a partir dos 80 anos. Nas equações de regressão linear múltipla obtivemos melhores correlações com a idade, altura e peso, para os volumes do que para os débitos. No respeitante à CVF e ao VEMS os valores obtidos a partir das nossas equações foram semelhantes aos restantes estudos europeus. Os débitos instantâneos foram menores do que os obtidos a partir das equações europeias de referência (ECCS/SECA), pelo que recomendamos a aplicação das nossas equações, ou doutras que considerem factores etários e étnicos, quando se efectuem análises de curvas de débito-volume em idosos

    Envelhecimento activo e estilos de vida saudáveis : a actividade física

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    Uma das grandes preocupações sobre a população mundial para os próximos 50 anos é o processo de envelhecimento da população, a sua repercussão sobre os problemas de saúde, a vigência de uma transição epidemiológica em concomitância com novas doenças, a busca de avanços científicos e tecnológicos para responder à procura emergente e a adopção e consolidação de modelos de saúde centrados na prevenção. A ênfase em novos paradigmas constitui ponto convergente das abordagens dos órgãos oficiais (inter)nacionais, havendo incentivo para a realização de investigações nas áreas biomédicas e nas ciências sociais. As políticas públicas implantadas têm como preocupação maximizar a melhoria da qualidade dos anos vividos da população, numa perspectiva interdisciplinar, integrada, articulada e individualizada, que percorra todo o curso de vida e seja capaz de consolidar estratégias de estilos de vida saudáveis, enfatizando, entre outras, a prática regular da actividade física.One of the great concerns about global population for the next 50 years is the aging process, its repercussion on health, the validity of an epidemiologic transition in concurrence with new illnesses, the search of scientific and technological advances to answer the emergent demands and the adoption and consolidation of models on health prevention. The emphasis in new paradigms is a convergent point of the (inter)national official agencies agenda, namely the incentives to conduct research at biomedical and social sciences. Current public policies try to improve the quality of the lived years of the population, in an interdisciplinary, integrated, articulated and individualized perspective that covers the entire life course of the individual so that healthy life styles can be consolidated, with a special reference to the regular practice of physical activity
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