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    Estado da arte brasileira sobre os efeitos da radiação não ionizante na saúde humana / Brazilian art state about exposition to non-ionizing radiation and thems effects in human health

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    Nos últimos anos, o uso de aparelhos eletrônicos tornou-se cada vez mais comum. Tais tecnologias utilizam-se, em alguns casos, de frequências específicas de ondas, chamadas de radiações não ionizantes, a exemplo dos aparelhos celulares. Essas radiações, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são capazes de causar estresses térmicos no corpo ou até mesmo danos em tecidos, dependendo do nível de exposição do indivíduo. Entretanto, os limiares humanos para esses tipos de ondas ainda são desconhecidos e consequentemente, também se desconhece a partir de que ponto elas são capazes de gerar danos de importância clínica em um indivíduo a elas exposto. Diante de tal realidade, viu-se a necessidade de buscar na bibliografia brasileira, por meio de uma revisão da literatura, no rigor da revisão sistemática, os impactos que as radiações não ionizantes podem trazer para a saúde humana, utilizando-se dos principais bancos de dados da área, em inglês e português, selecionando as publicações dos últimos dez anos sobre o assunto, a fim de verificar o estado atual de conhecimento que o meio médico e científico possui sobre a temática. Inicialmente, foram encontrados 2130 trabalhos com a aplicação dos strings de busca em suas respectivas bases. Após a aplicação dos filtros (data e idioma), esse número foi reduzido para 1158 trabalhos, que foram analisados pelo título e resumo para verificar se cumpriam com os objetivos da revisão e se possuíam duplicatas. Posteriormente, restaram 102 trabalhos para leitura na íntegra e aplicação mais rígida dos critérios de elegibilidade. Ao final, 11 artigos foram incluídos na revisão, e, com isso, observou-se que oito destes apresentavam ao menos um efeito deletério para o homem. 

    Os aspectos envolvidos na Síndrome de Burnout em profissionais da saúde: uma revisão narrativa

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    Introduction: Burnout Syndrome (BS) defines itself by the intense exhaustion it causes in individuals, and the work is at its core. This disease was first described by Herbert Freudenberger, a German psychologist, 46 years ago and currently it is based on three pillars: emotional exhaustion, depersonalization, and low job satisfaction. Methodology: The article was outlined in the narrative review structure and presents a qualitative character. The articles used did not have restrictions regarding the year of publication and come from the Scielo and PubMed databases. Results: As for the 9 studies used, all presented at least one of the following outcomes: diagnosis of BS or filling of at least one of the defining pillars of the disease by some percentage of the participants, recognition of potential stressors in the work environment that could trigger the syndrome and signs that it has affected the health care (absence, verbal aggresion). Discussion: In this context, with the growing demand, exhaustive working hours, and situations of constant stress, doctors, nurses, and another health-care system workers are more liable to the development of this syndrome, which negatively affects the relationship between the professionals with their work colleagues and patients. Conclusion: Thus, the relation of work and physical, psychological and emotional stress stands clear, showing that the romanticization around career-oriented life and curriculum building at the expense of quality of life is harmful to the individual, and therefore, to the society.Introdução: A Síndrome de Burnout (SB) é caracterizada pela intensa extenuação que causa nos indivíduos e tem como cerne o trabalho. Essa doença foi descrita pela primeira vez por Herbert Freudenberger, um psicólogo alemão, há 46 anos e hoje é baseada em três pilares: exaustão emocional, despersonalização e baixa satisfação profissional. Metodologia: O trabalho foi delineado na estrutura de revisão narrativa e tem natureza qualitativa. Os artigos utilizados não apresentaram restrição quanto ao ano de publicação e são provenientes das bases Scielo e PubMed. Resultados: Dos 9 estudos utilizados, todos apresentaram ao menos um dos seguintes desfechos: diagnóstico da SB ou preenchimento de ao menos um dos pilares definidores da SB por alguma porcentagem dos participantes, identificação de potenciais fatores estressantes no ambiente de trabalho que poderiam desencadear a doença e sinais de que a síndrome afetou o atendimento (abstência, agressividade verbal). Discussão: Nesse âmbito, com a cobrança crescente, jornadas exaustivas e situações de estresse constante, médicos, enfermeiros e afins são mais passíveis ao desenvolvimento da SB, o que afeta negativamente a relação entre esses profissionais com seus colegas de profissão e pacientes. Conclusão: Dessa forma, a relação entre estresse físico, psíquico e emocional e o trabalho fica clara, evidenciando que a romantização em torno da vida voltada à carreira e construção de currículo em detrimento da qualidade de vida é prejudicial ao indivíduo, e, por conseguinte, à sociedade.&nbsp
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