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    Avaliação dos tratamentos utilizados nos casos de bronquiolite viral aguda no pronto socorro pediátrico / Evaluation of the treatments used in cases of acute viral bronchiolitis in the pediatric emergency room

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    Objetivos: Avaliar a frequência de tratamentos farmacológicos e não farmacológicos utilizados em pacientes diagnosticados com bronquiolite no PS durante 5 anos; Avaliar a evolução da bronquiolite nesses pacientes; Desenvolver um protocolo de tratamento para pacientes diagnosticados com bronquiolite com base em recomendações internacionais. Métodos: Estudo retrospectivo longitudinal incluindo todas as crianças diagnosticadas com bronquiolite no pronto-socorro pediátrico de 1º de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2018. Os pacientes foram comparados por idade, mês do ano em que procuraram pronto socorro, características clínicas antes e depois da abordagem inicial, necessidade de assistência ventilatória e desfecho. Resultados: Foram analisadas 614 crianças, das quais 58,3% eram do sexo masculino. A média de idade foi de 5,21 meses. Há concentração de casos entre abril e julho (63,19%). 58% necessitaram de suplementação O2. Para o VSR, 50,94% apresentaram resultado positivo. A maioria (69,8%) dos pacientes recebeu como primeira escolha terapêutica o uso de algum medicamento, com destaque para o broncodilatador inalado (60,6%). Os tratamentos que apresentaram as maiores taxas de melhora no padrão respiratório dos bebês foram lavagem nasal com SF0,9% e oxigenoterapia. Conclusão: A evolução dos pacientes com bronquiolite depende principalmente de como o organismo reage à infecção e não do tratamento em si. Nenhum tratamento mostrou-se eficaz na mudança do resultado da bronquiolite. Assim, a utilização de um protocolo que unifique as medidas que devem ser tomadas ao atender um paciente com bronquiolite pode reduzir intervenções desnecessárias

    Origem anômala de artéria coronária esquerda do tronco pulmonar: síndrome de Bland-White-Garland

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    A origem anômala da artéria coronária esquerda a partir do tronco pulmonar, conhecida como síndrome de Bland-White-Garland (BWG), é uma doença rara, que, habitualmente, leva à morte antes do primeiro ano de vida. Os autores relatam o caso de uma criança branca, com 2 anos e 6 meses de idade, portadora da síndrome de BWG, e revisam a apresentação clínica, a fisiopatologia, o diagnóstico e o tratamento desses pacientes.The abnormal origin of the left coronary artery (LCA) from the pulmonary artery, known as Bland-White-Garland Syndrome (BWG), is a rare disease that, usually, results in death within the first year of life. The authors report the case of a 2 ½ year old Caucasian child, with BWG Syndrome. A review of the clinical presentation, physiopathology, diagnostic methods and treatment of such patients is also presented

    Interleucina-12 em crianças com sepse e choque séptico

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    OBJETIVO: Examinar o comportamento da interleucina-12 e verificar se pode ser utilizada para diferenciar condições sépticas em crianças. MÉTODOS: Foram inscritas, de forma prospectiva, entre janeiro de 2004 e dezembro de 2005, crianças com idades de 28 dias a 14 anos, subdivididas nos grupos sepse (SG; n=47) e choque séptico (SSG; n=43). A interleucina-12 foi avaliada quando da admissão (T0) e 12 horas mais tarde (T12). A gravidade da doença foi avaliada utilizando o escore PRISM. RESULTADOS: A interleucina-12 não diferenciou crianças com sepse das com choque séptico quando da admissão [SSG: 0,24 (0-22,64)=SG: 1,23 (0-511,6); p=0,135)] e na avaliação T12 [SG: 6,11 (0-230,5)=SSG: 1,32 (0-61,0); p=0,1239)]. Na comparação entre os momentos, não foi observada diferença estatística para SG [SG, T0: 1,23 (0-511,6)=T12: 6,11 (0-230,5); p=0,075]. Entretanto, em casos de SSG, a interleucina-12 aumentou entre as avaliações T0 e T12 [SSG, T0: 0,24 (0-226,4)<T12: 1,32 (0-61,0); p=0,018]. As porcentagens médias de concordância entre o diagnóstico clínico e os achados laboratoriais foram de 59,7% e 58,5% respectivamente para SG e SSG, sem diferença estatística entre os grupos e momentos de avaliação (p>0,05). Para ambos os grupos, não houve correlação entre interleucina-12 na admissão e o escore PRISM. CONCLUSÃO: A interleucina-12 não diferencia as condições sépticas e não se relaciona com a gravidade da doença por ocasião da admissão. Em pacientes com choque séptico, a interleucina-12 aumenta com o tempo
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