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    INFLUÊNCIA DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NOS HÁBITOS E NA POSTURA DE ESCOLARES

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    Hábitos posturais inapropriados durante o crescimento são fatores de risco para alterações posturais irreversíveis na vida adulta, podendo desencadear processos álgicos persistentes. O objetivo foi avaliar a influência da intervenção fisioterapêutica nos hábitos e nos ajustes posturais de escolares. A amostra constou de 19 crianças, do 3º e 4º anos do ensino fundamental, média de 34,66±8,0kg, 1,38±0,07m e 8,84±0,64 anos. A carga, os modelos e modos de transporte da mochila, a postura corporal e a impressão plantar foram avaliados pré(A1) e pós-intervenção(A2). As intervenções constaram de palestra para pais, professores e direção e oficinas para alunos. Aplicou-se o teste de Wilcoxon, considerando p≤0.05. Na A2 houve redução do número de alunos com mochila acima do peso (14 para 06, p=0.0001), o modo de transporte adequado passou de 16 para 18 alunos (p=0.05) e a porcentagem do peso da mochila em relação ao peso corporal reduziu de 13,87±6,07 para 9,53±4,06(p=0.002). O plantigrama estava alterado em 10±2,17 estudantes na A1 e em 3±0,73 na A2(p=0.009). Na A2, houve redução no número de alterações posturais durante o uso da mochila (16,26±4,3 sem mochila e 13,26±3,7 com mochila; p=0,008). O uso da mochila alterou o alinhamento vertical (p=0.01) e horizontal (p=0.01) da cabeça. Conclui-se que as intervenções foram efetivas, promovendo mudanças benéficas nos hábitos e na descarga plantar dos escolares. O uso correto da mochila desencadeia compensações antero-posteriores na região cervical e pélvica, porém reduz as diferenças no nivelamento escapular e pélvico

    Efeitos da estimulação elétrica transcraniana associada ao treino de marcha em esteira no equilíbrio de indivíduos com doença de parkinson / Effects of transcranial electric stimulation associated with treadmill training on the balance of individual with parkinson’s disease

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    A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa, caracterizada por concentrações reduzidas de dopamina nos gânglios basais, o que compromete a automatização dos movimentos voluntários. Uma das funções bastante comprometidas é o controle postural, o que leva a alterações na marcha e equilíbrio. A estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) é uma técnica terapêutica capaz de modular o sistema dopaminérgico e a excitabilidade cortical, comprometidos na DP, apresentando-se como estratégia terapêutica das para as disfunções motoras. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da estimulação elétrica transcraniana associada ao treino de marcha em esteira no equilíbrio de indivíduos com a Doença de Parkinson. Metodologia: Estudo experimental, composto por seis participantes, sendo duas mulheres e quatro homens, com idade entre 45 e 80 anos, todos com diagnóstico médico de DP. Os participantes foram avaliados pela escala Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (UPDRS) no primeiro e décimo dia de pesquisa e realizaram o teste Time Up and Go (TUG) em todos os dias da pesquisa, pré e pós tratamento. Os indivíduos foram divididos em dois grupos de maneira aleatória, grupo ETCC ativa + treino de marcha em esteira e grupo ETCC Scham + treino e marcha em esteira A marcha foi realizada em esteira, durante 20 minutos, com velocidade adaptada à tolerância de cada indivíduo e a ETCC foi realizada com eletrodo anódico (estimulador) sobre o córtex motor primário (Cz), com intensidade de 2 mA durante 20 minutos. Foram realizadas 10 intervenções ao longo de 2 semanas, com frequência diária. Resultados: A agilidade, o equilíbrio e a mobilidade do paciente ao caminhar à curta distância com mudança de direção, avaliada através do TUG, melhorou nos dois grupos com mudanças significativas (p<0,05) no grupo ETCC ativa. Os sinais, sintomas e realização de determinadas atividades funcionais, avaliadas pela escala UPDRS, melhoram nos dois grupos, especialmente no domínio motor, porém sem alterações significativas. Conclusão: Os resultados apontam que o treino de marcha em esteira por 20 minutos melhora a mobilidade e o equilíbrio de pessoas com DP, sendo esta melhora potencializada quando o treino de marcha foi associado à ETCC sobre o córtex motor primário dos indivíduos, demonstrando que a ETCC apresenta-se como um tratamento promissor para ser incorporado ao treino de marcha em esteira com o objetivo de melhorar o equilíbrio de pessoas com DP

    EFEITOS DA ASSOCIAÇÃO ENTRE ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA POR CORRENTE CONTÍNUA E DA REALIDADE VIRTUAL NA MOBILIDADE DE TRONCO DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON

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    Introdução: Doença de Parkinson (DP) é uma alteração neurodegenerativa do sistema nervoso central causada pela morte dos neurônios produtores de dopamina da substância negra e tem como características o tremor em repouso, a rigidez e a bradicinesia, as quais dificultam os movimentos voluntários, principalmente no controle de tronco e consequentemente alterações de mobilidade. Diante destes fatos, os recursos fisioterapêuticos mostram-se importantes e benéficos para melhorar a condição funcional dos indivíduos com DP. Objetivo: Avaliar o efeito do protocolo da realidade virtual (RV) associada à estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) na mobilidade de tronco de indivíduos com Doença de Parkinson vinculados às atividades do curso de fisioterapia da UNOESC. Método: O presente estudo é do tipo quantitativo, com delineamento experimental do tipo ensaio clínico randomizado. A população compreende todos os indivíduos com DP que já participaram ou ainda participam das atividades desenvolvidas pela Clínica Escola de Fisioterapia (CEF) da UNOESC campus de São Miguel do Oeste-SC. A amostra foi composta por 15 indivíduos, de ambos os sexos, com DP. Todos os participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) com orientação sobre o estudo, o qual foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC para apreciação e aprovação, número de parecer 5.545.960. Para efetuar a seleção da amostra foi realizada uma entrevista estruturada para coleta de dados e verificação dos critérios de inclusão e exclusão. Os críterios de inclusão foram estadiamento da DP de 1 a 3 pela escala Hoehn e Yahr, idade entre 50 e 80 anos e deambular sem dispositivo auxiliar e os critérios de exclusão foram indivíduos com epilepsia, uso de anticonvulsivantes, implantes metálicos ou próximo à cabeça, indivíduos que necessitam de dispositivos auxiliares para deambulação e que não compareceram em algum momento de intervenção. Todos os indivíduos foram avaliados pela Escala de Mobilidade de Tronco (EMT) e pela Goniometria no pré e pós protocolo de intervenção. Os indivíduos foram divididos de maneira cegada e randomizada em dois grupos (GRV+ETCC e GC). O grupo intervenção realizou protocolo da realidade virtual (RV) associada à estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) durante 20 minutos diariamente, no mesmo horário, durante duas semanas consecutivas, com intervalo aos finais de semana, totalizando 10 dias de intervenção. O grupo controle seguiu com a rotina normal durante as duas semanas do protocolo. Resultados: Houve diferença estatisticamente significativas na amplitude de movimento em extensão de tronco a nível de p<0,05 e houve melhoras nas amplitudes de movimento de tronco avaliadas pela goniometria e EMT, embora não foram estatisticamente significativas a nível de p<0,05. Através dos valores de média foi possível perceber que em comparação com o grupo controle, o grupo intervenção obteve maior amplitude de movimento em todos os movimentos avaliados pela goniometria. Conclusão: As evidências apresentadas nesta pesquisa apontam que o efeito da RV + ETCC na mobilidade de tronco de indivíduos com DP apresentou melhora na amplitude de movimento em extensão do tronco, podendo aprimorar a capacidade funcional nas tarefas de vida diária

    INFLUÊNCIA DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NOS HÁBITOS E NA POSTURA DE ESCOLARES

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    Hábitos posturais inapropriados durante o crescimento são fatores de risco para alterações posturais irreversíveis na vida adulta, podendo desencadear processos álgicos persistentes. O objetivo foi avaliar a influência da intervenção fisioterapêutica nos hábitos e nos ajustes posturais de escolares. A amostra constou de 19 crianças, do 3º e 4º anos do ensino fundamental, média de 34,66±8,0kg, 1,38±0,07m e 8,84±0,64 anos. A carga, os modelos e modos de transporte da mochila, a postura corporal e a impressão plantar foram avaliados pré(A1) e pós-intervenção(A2). As intervenções constaram de palestra para pais, professores e direção e oficinas para alunos. Aplicou-se o teste de Wilcoxon, considerando p≤0.05. Na A2 houve redução do número de alunos com mochila acima do peso (14 para 06, p=0.0001), o modo de transporte adequado passou de 16 para 18 alunos (p=0.05) e a porcentagem do peso da mochila em relação ao peso corporal reduziu de 13,87±6,07 para 9,53±4,06(p=0.002). O plantigrama estava alterado em 10±2,17 estudantes na A1 e em 3±0,73 na A2(p=0.009). Na A2, houve redução no número de alterações posturais durante o uso da mochila (16,26±4,3 sem mochila e 13,26±3,7 com mochila; p=0,008). O uso da mochila alterou o alinhamento vertical (p=0.01) e horizontal (p=0.01) da cabeça. Conclui-se que as intervenções foram efetivas, promovendo mudanças benéficas nos hábitos e na descarga plantar dos escolares. O uso correto da mochila desencadeia compensações antero-posteriores na região cervical e pélvica, porém reduz as diferenças no nivelamento escapular e pélvico
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