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Ensino de reanimação neonatal para acadêmicos de medicina com simulação e debriefing audiovisual : uma proposta de inovação
Introdução: O ensino do atendimento de recém-nascidos (RNs) em sala de parto oferecido no currículo formal parece ser insuficiente para alunos de graduação em Medicina no Brasil. Não há consenso sobre o melhor método de ensino de reanimação de RNs, mas a simulação com debriefing audiovisual pode ser uma proposta inovadora. Simulações permitem que educadores desenvolvam treinamento individualizado para cada aluno e requer ferramentas específicas para ajustar a pontuação à relevância de cada componente. Este é um processo longo e dispendioso que muitas vezes torna impraticável a realização de pesquisas. Objetivo: Avaliar o aprendizado e a satisfação de estudantes de Medicina, com treinamento do atendimento de RNs de baixo risco em sala de parto através de aula teórica, simulação e debriefing audiovisual. Além disso, apresentar uma metodologia para a adaptação e validação de uma ferramenta de avaliação, aplicando o Diagrama de Mudge para customizar a avaliação em ressuscitação neonatal. Métodos: Estudo prospectivo, não-randomizado, cegado, controlado com avaliação em simulação de atendimento em sala de parto, pré e pós-debriefing audiovisual para alunos da graduação em Medicina no estágio de neonatologia. As simulações foram realizadas com câmera sobre o berço aquecido, permitindo avaliação da qualidade das manobras em cenário padronizado. As avaliações foram realizadas por dois observadores independentes, cegados, utilizando ferramenta objetiva adaptada (escore entre 0-100%), chamada de ferramenta 1. Após a primeira análise, com todos os itens com o mesmo peso (ferramenta 1), foi aplicada uma lista ponderada com base no Diagrama de Mudge (ferramenta 2). Em ambas comparações a mudança de desempenho dos alunos de pré para pósdebriefing foi analisada através de modelagem de dados correlacionados com equações de estimativa generalizada (GEE). A validação das ferramentas 1 e 2 baseou-se na correlação linear e no Método Bland-Altman considerando correlações e concordância inter e intra-avaliador. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição. Resultados: Foram incluídos no estudo 73 alunos que apresentaram pontuação média de desempenho de 66,3% e 79,7%, pré e pós-debriefing, respectivamente, (p <0,001), com a ferramenta 1. Ao analisar cada item da ferramenta de avaliação, a ventilação no primeiro minuto de vida apresentou a melhora mais significativa. Ao aplicar o Diagrama de Mudge, gerando a ferramenta 2, a pontuação média de desempenho de 64% e 77,6%, pré e pós-debriefing, respectivamente, (p <0,001). Com essa metodologia, a participação das manobras de ventilação foi maior pelos pesos atribuídos, especialmente a melhora dos alunos na realização da ventilação no primeiro minuto de vida. Durante a validação das 2 ferramentas, as correlações e as concordâncias inter e intra-avaliadores foram boas. A avaliação da satisfação mostrou que as aulas, as simulações e os debriefings foram considerados bons ou excelentes por 100% dos alunos. Quando questionados sobre o seu desempenho ao atenderem recém-nascidos de baixo risco e que necessitem de ventilação com pressão positiva, 93% e 90% dos alunos, respectivamente, consideraram ter atingido os objetivos com sucesso. Conclusão: A estrutura de ensino testada foi bem avaliada pelos participantes e mostrou-se exequível no ambiente da graduação médica, com ótimos resultados no desempenho, principalmente para a ventilação no Minuto de Ouro. Além disso, uma ferramenta de avaliação confiável, adaptada e qualificada com o Diagrama de Mudge para este estudo e intervenção foi realizada com sucesso. A amplificação de itens relevantes pode revelar os pontos mais fortes e fracos de cada aluno.Introduction: The teaching of newborn care in delivery room offered in the formal curriculum seems insufficient for undergraduate medical students in Brazil. There is no consensus on the best teaching method for newborn resuscitation, but simulation with audiovisual debriefing may be an innovative proposal. Simulations allow educators develop student-focused training and requires specific tools to adjust scoring to the relevance of each component. This is a lengthy and costly process often rendering research impractical. Aim: Assess students learning and satisfaction regarding delivery-room, low-risk, neonatal resuscitation training through theory lesson, simulation and audiovisual debriefing. This study also presents a methodology for balancing and validating an evaluation tool, applying Mudge’s Diagram for customizing items valuation for neonatal resuscitation. Methods: Blind, non-randomized, controlled prospective study including delivery-room simulation, and pre- and post-audiovisual debriefing with medical students attending neonatal rotation. Simulations were recorded with a camera located above the heated crib, allowing maneuvers assessment in a standardized environment. Evaluations were carried out by two independent blind evaluators utilizing an adapted objective tool (scoring from 0 to 100%), tool 1. After the first analysis considered items with the same weight (tool 1), we applied the weighted list based on Mudge’s Diagram (tool 2). Students' performance change from pre- to post-debriefing were analyzed through correlated data modeling and Generalized Estimating Equations (GEE). Tool 1 and 2 validations was based on linear correlation and the Bland-Altman Method considering both inter- and intra-evaluator correlations and agreements. The study was approved by the Institution’s Research Ethics Committee. Results: 73 students were included in the study and presented mean performance scores of 66.3% and 79.7%, pre- and post-debriefing respectively, (p<0.001), with assessment tool 1. When analyzing each item on the evaluation tool 1, first-life-minute ventilation had the most significant improvement. When applying the Mudge Diagram, generating tool 2, the average performance score of 64% and 77.6%, pre- and post-debriefing, respectively, (p <0.001). In this the participation of the ventilation maneuvers was greater by the assigned weights. Especially, students’ improvement in performing the ventilation in the first minute of life. During the two tools validation, the inter- and intraevaluator correlations remained the same, as Bland-Altman analysis demonstrates good agreement also. The satisfaction assessment showed that the theory lessons, simulations and debriefings were considered good or excellent by 100% of students. When questioned about their performance while responding to a normal and a PPV neonatal resuscitation, 93% and 90% of the students, respectively, considered they had successfully met the objectives. Conclusion: This teaching structure was well reviewed by the participants and proved itself to be a practical method for the medical school environment with excellent performance results, especially regarding the golden-minute ventilation. A reliable and qualified adaptation of assessment tool 2 with Mudge’s Diagram for different realities and interventions can be accomplished successfully. The amplification of relevant items may reveal the strongest and the weakest points
Maternal outcomes and risk factors for COVID-19 severity among pregnant women
Pregnant women may be at higher risk of severe complications associated with the severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2), which may lead to obstetrical complications. We performed a case control study comparing pregnant women with severe coronavirus disease 19 (cases) to pregnant women with a milder form (controls) enrolled in the COVI-Preg international registry cohort between March 24 and July 26, 2020. Risk factors for severity, obstetrical and immediate neonatal outcomes were assessed. A total of 926 pregnant women with a positive test for SARS-CoV-2 were included, among which 92 (9.9%) presented with severe COVID-19 disease. Risk factors for severe maternal outcomes were pulmonary comorbidities [aOR 4.3, 95% CI 1.9–9.5], hypertensive disorders [aOR 2.7, 95% CI 1.0–7.0] and diabetes [aOR2.2, 95% CI 1.1–4.5]. Pregnant women with severe maternal outcomes were at higher risk of caesarean section [70.7% (n = 53/75)], preterm delivery [62.7% (n = 32/51)] and newborns requiring admission to the neonatal intensive care unit [41.3% (n = 31/75)]. In this study, several risk factors for developing severe complications of SARS-CoV-2 infection among pregnant women were identified including pulmonary comorbidities, hypertensive disorders and diabetes. Obstetrical and neonatal outcomes appear to be influenced by the severity of maternal disease
Maternal outcomes and risk factors for COVID-19 severity among pregnant women.
Pregnant women may be at higher risk of severe complications associated with the severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2), which may lead to obstetrical complications. We performed a case control study comparing pregnant women with severe coronavirus disease 19 (cases) to pregnant women with a milder form (controls) enrolled in the COVI-Preg international registry cohort between March 24 and July 26, 2020. Risk factors for severity, obstetrical and immediate neonatal outcomes were assessed. A total of 926 pregnant women with a positive test for SARS-CoV-2 were included, among which 92 (9.9%) presented with severe COVID-19 disease. Risk factors for severe maternal outcomes were pulmonary comorbidities [aOR 4.3, 95% CI 1.9-9.5], hypertensive disorders [aOR 2.7, 95% CI 1.0-7.0] and diabetes [aOR2.2, 95% CI 1.1-4.5]. Pregnant women with severe maternal outcomes were at higher risk of caesarean section [70.7% (n = 53/75)], preterm delivery [62.7% (n = 32/51)] and newborns requiring admission to the neonatal intensive care unit [41.3% (n = 31/75)]. In this study, several risk factors for developing severe complications of SARS-CoV-2 infection among pregnant women were identified including pulmonary comorbidities, hypertensive disorders and diabetes. Obstetrical and neonatal outcomes appear to be influenced by the severity of maternal disease
Ensino de reanimação neonatal para acadêmicos de medicina com simulação e debriefing audiovisual : uma proposta de inovação
Introdução: O ensino do atendimento de recém-nascidos (RNs) em sala de parto oferecido no currículo formal parece ser insuficiente para alunos de graduação em Medicina no Brasil. Não há consenso sobre o melhor método de ensino de reanimação de RNs, mas a simulação com debriefing audiovisual pode ser uma proposta inovadora. Simulações permitem que educadores desenvolvam treinamento individualizado para cada aluno e requer ferramentas específicas para ajustar a pontuação à relevância de cada componente. Este é um processo longo e dispendioso que muitas vezes torna impraticável a realização de pesquisas. Objetivo: Avaliar o aprendizado e a satisfação de estudantes de Medicina, com treinamento do atendimento de RNs de baixo risco em sala de parto através de aula teórica, simulação e debriefing audiovisual. Além disso, apresentar uma metodologia para a adaptação e validação de uma ferramenta de avaliação, aplicando o Diagrama de Mudge para customizar a avaliação em ressuscitação neonatal. Métodos: Estudo prospectivo, não-randomizado, cegado, controlado com avaliação em simulação de atendimento em sala de parto, pré e pós-debriefing audiovisual para alunos da graduação em Medicina no estágio de neonatologia. As simulações foram realizadas com câmera sobre o berço aquecido, permitindo avaliação da qualidade das manobras em cenário padronizado. As avaliações foram realizadas por dois observadores independentes, cegados, utilizando ferramenta objetiva adaptada (escore entre 0-100%), chamada de ferramenta 1. Após a primeira análise, com todos os itens com o mesmo peso (ferramenta 1), foi aplicada uma lista ponderada com base no Diagrama de Mudge (ferramenta 2). Em ambas comparações a mudança de desempenho dos alunos de pré para pósdebriefing foi analisada através de modelagem de dados correlacionados com equações de estimativa generalizada (GEE). A validação das ferramentas 1 e 2 baseou-se na correlação linear e no Método Bland-Altman considerando correlações e concordância inter e intra-avaliador. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição. Resultados: Foram incluídos no estudo 73 alunos que apresentaram pontuação média de desempenho de 66,3% e 79,7%, pré e pós-debriefing, respectivamente, (p <0,001), com a ferramenta 1. Ao analisar cada item da ferramenta de avaliação, a ventilação no primeiro minuto de vida apresentou a melhora mais significativa. Ao aplicar o Diagrama de Mudge, gerando a ferramenta 2, a pontuação média de desempenho de 64% e 77,6%, pré e pós-debriefing, respectivamente, (p <0,001). Com essa metodologia, a participação das manobras de ventilação foi maior pelos pesos atribuídos, especialmente a melhora dos alunos na realização da ventilação no primeiro minuto de vida. Durante a validação das 2 ferramentas, as correlações e as concordâncias inter e intra-avaliadores foram boas. A avaliação da satisfação mostrou que as aulas, as simulações e os debriefings foram considerados bons ou excelentes por 100% dos alunos. Quando questionados sobre o seu desempenho ao atenderem recém-nascidos de baixo risco e que necessitem de ventilação com pressão positiva, 93% e 90% dos alunos, respectivamente, consideraram ter atingido os objetivos com sucesso. Conclusão: A estrutura de ensino testada foi bem avaliada pelos participantes e mostrou-se exequível no ambiente da graduação médica, com ótimos resultados no desempenho, principalmente para a ventilação no Minuto de Ouro. Além disso, uma ferramenta de avaliação confiável, adaptada e qualificada com o Diagrama de Mudge para este estudo e intervenção foi realizada com sucesso. A amplificação de itens relevantes pode revelar os pontos mais fortes e fracos de cada aluno.Introduction: The teaching of newborn care in delivery room offered in the formal curriculum seems insufficient for undergraduate medical students in Brazil. There is no consensus on the best teaching method for newborn resuscitation, but simulation with audiovisual debriefing may be an innovative proposal. Simulations allow educators develop student-focused training and requires specific tools to adjust scoring to the relevance of each component. This is a lengthy and costly process often rendering research impractical. Aim: Assess students learning and satisfaction regarding delivery-room, low-risk, neonatal resuscitation training through theory lesson, simulation and audiovisual debriefing. This study also presents a methodology for balancing and validating an evaluation tool, applying Mudge’s Diagram for customizing items valuation for neonatal resuscitation. Methods: Blind, non-randomized, controlled prospective study including delivery-room simulation, and pre- and post-audiovisual debriefing with medical students attending neonatal rotation. Simulations were recorded with a camera located above the heated crib, allowing maneuvers assessment in a standardized environment. Evaluations were carried out by two independent blind evaluators utilizing an adapted objective tool (scoring from 0 to 100%), tool 1. After the first analysis considered items with the same weight (tool 1), we applied the weighted list based on Mudge’s Diagram (tool 2). Students' performance change from pre- to post-debriefing were analyzed through correlated data modeling and Generalized Estimating Equations (GEE). Tool 1 and 2 validations was based on linear correlation and the Bland-Altman Method considering both inter- and intra-evaluator correlations and agreements. The study was approved by the Institution’s Research Ethics Committee. Results: 73 students were included in the study and presented mean performance scores of 66.3% and 79.7%, pre- and post-debriefing respectively, (p<0.001), with assessment tool 1. When analyzing each item on the evaluation tool 1, first-life-minute ventilation had the most significant improvement. When applying the Mudge Diagram, generating tool 2, the average performance score of 64% and 77.6%, pre- and post-debriefing, respectively, (p <0.001). In this the participation of the ventilation maneuvers was greater by the assigned weights. Especially, students’ improvement in performing the ventilation in the first minute of life. During the two tools validation, the inter- and intraevaluator correlations remained the same, as Bland-Altman analysis demonstrates good agreement also. The satisfaction assessment showed that the theory lessons, simulations and debriefings were considered good or excellent by 100% of students. When questioned about their performance while responding to a normal and a PPV neonatal resuscitation, 93% and 90% of the students, respectively, considered they had successfully met the objectives. Conclusion: This teaching structure was well reviewed by the participants and proved itself to be a practical method for the medical school environment with excellent performance results, especially regarding the golden-minute ventilation. A reliable and qualified adaptation of assessment tool 2 with Mudge’s Diagram for different realities and interventions can be accomplished successfully. The amplification of relevant items may reveal the strongest and the weakest points
Os recém-nascidos sentem dor quando submetidos à sondagem gástrica?
Objetivos: avaliar parâmetros fisiológicos e comportamentais para verificar se o recém-nascido sente dor durante a passagem da sonda gástrica. Métodos: 50 recém-nascidos hígidos com idade gestacional superior a 33 semanas e com peso ao nascer superior a 1.999 g foram submetidos a sondagem gástrica e, após, randomizados por sorteio simples em dois grupos: Fricção/Punção e Punção/Fricção. Os recém-nascidos eram avaliados através da escala NIPS - Neonatal Infant Pain Scale- (0-7 pontos, dor >3) por dois observadores independentes em três momentos: um minuto antes, durante e um minuto após a sondagem gástrica, punção e fricção do pé com monitorização simultânea da freqüência cardíaca, da freqüência respiratória e da saturação de oxigênio da hemoglobina. Resultados: a freqüência respiratória diminuiu somente durante a sondagem gástrica (p=0,004). A freqüência cardíaca diminuiu durante a sondagem gástrica (p=0,001), durante a punção no grupo Fricção/Punção (p=0,01) e durante a fricção no grupo Punção/ Fricção (p=0,022). A saturação de oxigênio da hemoglobina não se alterou nos três procedimentos. Em relação aos resultados obtidos com a escala NIPS em ambos os grupos, os recém-nascidos sentiram dor durante a sondagem gástrica e a punção, e não na fricção (Friedman, p3) by two independent observers in three different moments: one minute before, during, and one minute after gastric suctioning, heel lancing and foot friction, with simultaneous monitoring of heart rate, respiratory frequency, and hemoglobin oxygen saturation. Results: the respiratory frequency only decreased during gastric suctioning (P=0.004). The heart rate was lower during gastric suctioning (P<0.0001), during the heel lacing procedure in the Friction/Lancing group (P=0.01), and during friction in the Friction/ Lancing group (P=0.022). The hemoglobin oxygen saturation suffered no alterations during the three procedures. The results obtained through NIPS revealed that both groups felt pain during gastric suctioning and heel lancing, and did not feel pain during friction (P<0.0001). Conclusion: during the gastric suctioning procedure, newborns responded as if it were a painful stimulus. Physiological alterations were neither specific nor sensitive to pain assessment in newborn infants
Os recém-nascidos sentem dor quando submetidos à sondagem gástrica?
Objetivos: avaliar parâmetros fisiológicos e comportamentais para verificar se o recém-nascido sente dor durante a passagem da sonda gástrica. Métodos: 50 recém-nascidos hígidos com idade gestacional superior a 33 semanas e com peso ao nascer superior a 1.999 g foram submetidos a sondagem gástrica e, após, randomizados por sorteio simples em dois grupos: Fricção/Punção e Punção/Fricção. Os recém-nascidos eram avaliados através da escala NIPS - Neonatal Infant Pain Scale- (0-7 pontos, dor >3) por dois observadores independentes em três momentos: um minuto antes, durante e um minuto após a sondagem gástrica, punção e fricção do pé com monitorização simultânea da freqüência cardíaca, da freqüência respiratória e da saturação de oxigênio da hemoglobina. Resultados: a freqüência respiratória diminuiu somente durante a sondagem gástrica (p=0,004). A freqüência cardíaca diminuiu durante a sondagem gástrica (p=0,001), durante a punção no grupo Fricção/Punção (p=0,01) e durante a fricção no grupo Punção/ Fricção (p=0,022). A saturação de oxigênio da hemoglobina não se alterou nos três procedimentos. Em relação aos resultados obtidos com a escala NIPS em ambos os grupos, os recém-nascidos sentiram dor durante a sondagem gástrica e a punção, e não na fricção (Friedman, p3) by two independent observers in three different moments: one minute before, during, and one minute after gastric suctioning, heel lancing and foot friction, with simultaneous monitoring of heart rate, respiratory frequency, and hemoglobin oxygen saturation. Results: the respiratory frequency only decreased during gastric suctioning (P=0.004). The heart rate was lower during gastric suctioning (P<0.0001), during the heel lacing procedure in the Friction/Lancing group (P=0.01), and during friction in the Friction/ Lancing group (P=0.022). The hemoglobin oxygen saturation suffered no alterations during the three procedures. The results obtained through NIPS revealed that both groups felt pain during gastric suctioning and heel lancing, and did not feel pain during friction (P<0.0001). Conclusion: during the gastric suctioning procedure, newborns responded as if it were a painful stimulus. Physiological alterations were neither specific nor sensitive to pain assessment in newborn infants