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    Resiliência de pessoas com pessoas crônicas: diabetes mellitus e insuficiência renal crônica terminal

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2013.Introdução: O convívio com doenças crônicas implica em adaptações na vida de quem experiencia essas situações. Ao focalizarmos diferentes doenças crônicas nos questionamos sobre a possibilidade de existirem diferenças na maneira como as mesmas se expressam e na maneira como as pessoas as enfrentam. Quando buscamos pesquisas sobre essa temática percebemos quão escassas são os estudos comparativos entre doenças crônicas. Assim, realizamos estudo para explorar com maior profundidade as diferenças e aproximações existentes em populações com distintas doenças crônicas, como a diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica terminal em relação à resiliência. Questionamos-nos como a resiliência se expressa em pessoas com estas doenças que têm em comum a cronicidade, mas que se manifestam de formas diferentes com alterações físicas e principalmente emocionais e sociais. Objetivo Geral: Conhecer como a resiliência se expressa em pessoas com diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica terminal, residentes na Grande Florianópolis/SC. Objetivos Específicos: Comparar os fatores sociodemográficos, de saúde e a resiliência entre pessoas com diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica terminal, residentes da Grande Florianópolis/SC; e Verificar a associação entre resiliência e variáveis sociodemográficas e de saúde de pessoas com doença crônica, residentes na Grande Florianópolis/SC. Método: Estudo observacional transversal utilizando dados de duas pesquisas realizadas pelo Núcleo de Estudos e Assistência em Enfermagem e Saúde a Pessoa em Condição Crônica, desenvolvidas na cidade de Florianópolis/SC com 603 pessoas com diagnóstico médico de diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica terminal. Os dados reuniram as variáveis constantes em ambos os estudos, envolvendo dados sociodemográficos e de condições de saúde, além de escores de resiliência obtidos por meio da escala de resiliência desenvolvida por Connor e Davidson. A análise descritiva dos dados foi realizada pelo sistema computacional on-line SEstatNet® e a análise multivariada pelo programa STATA SE 9.0. Resultados: Os participantes do estudo possuíam em média 61 anos de idade; a maioria era da cor branca (79,3%); católicos (71,81); vivendo em união estável (52,24); aposentados (49,09); com ensino fundamental (65%) e renda de até três salários mínimos. Apresentaram média de tempo de doença de 9,97 anos, 40,6% dos participantes relataram complicações da doença, e 79,27% apresentaram outras doenças sendo que a hipertensão arterial12sistêmica atingiu 77,04% dos participantes; 30,2% estavam acima do peso. A resiliência de pessoas com doenças crônicas teve escore médio de 76,27, ocorrendo variação expressiva nos escores, com mínimo de 25 e máximo de 100. As pessoas com diabetes mellitus tipo 2 apresentaram escore médio de resiliência igual a 79,85 e as pessoas com insuficiência renal crônica terminal apresentaram o escore médio de 67,50, considerada estatisticamente significativa a diferença entre as duas amostras (pAbstract : Introduction: Living with a chronic disease involves adaptations in the lives of those who experience this situation. By focusing different chronic diseases we wondered about whether there are differences in the way how it express and in the way how people face it. When we seek research on this topic noticed how scarce are studies comparing chronic diseases. Thus, we conducted studies to explore more deeply the differences and approaches existing in populations with distinct chronic diseases, such as type 2 diabetes mellitus and end stage renal disease in relation to resilience. We question ourselves as resilience is expressed in people with these diseases that have in common the chronicity, but manifested in different ways with physical changes and especially emotional and social changes. General Objective: To know how resilience is expressed in people with type 2 diabetes mellitus and end stage renal disease residing in Florianópolis/SC. Specific Objective: Compare the sociodemographic, health and resilience among people with type 2 diabetes mellitus and end stage renal disease, residents of Florianópolis/SC, and verify the association between resilience, sociodemographic variables and health of people with chronic disease living in Florianópolis/SC. Method: Cross-sectional study with data from two surveys conducted by the Center for Research and Service in Nursing and Health with people in Chronic Condition, developed in the city of Florianópolis/SC with 603 people that had a medical diagnosis of type 2 diabetes mellitus and end stage renal disease. Data gathered information variables constant in both studies, involving demographics and health conditions, as well as scores of resilience acquired by applying the resilience scale developed by Connor and Davidson. A descriptive analysis was performed by computer system online SEstatNet ® and multivariate analysis using STATA SE 9.0. Results: The study participants had an average age of 61 years (SD = 13.2), the majority were white (79.3%), catholics (71.81), with stable union (52.24), retirees (49.09), with primary education (65%) and income of up to three minimum salaries. Had a mean disease duration of 9.97 years (SD = 8.03), reported complications of the disease 40.6% of participants, 79.27% had other diseases, and hypertension achieved 77.04% of participants, 30.2% were overweight. The resilience of people with chronic diseases had a mean score of 76.27 (SD = 14.75), occurring significant variation in scores, with a minimum of 25 and maximum of 100. People with type 2 diabetes presented a mean score of14resilience equal to 79.85 (SD = 12.98), for people with end stage renal disease the average score was 67.50 (SD = 15.41), regarded as statistically significant difference between the two samples (p-value <.05). Through multivariate analysis, it was evident that the variables that influence the resilience of the participants in this study were: disease duration, type of chronic disease, religious belief and body mass index. Conclusions: People with type 2 diabetes mellitus showed to be more resilient than people with end stage renal disease, probably as a result of the impact of end stage renal disease that are more impactful, making overcoming this situation more difficult for the person. Already type 2 diabetes mellitus has implications milder in daily life facilitating the adjustment process towards chronicity. This study helped to provide additional information about the topic that can be used to improve the assistance to these people. Thus, nurse may act on development skillsthat bring a positive effect on one's life, contributing to increased self-esteem and autonomy, and promoting the resilience of people with chronic diseasesLimitations of this study were due to the use of secondary data, resulting in obtaining further information about the participants. We emphasize the need for studies involving chronicity and resilience, expanding the field of research in this area of knowledge

    Fatores de risco para o desencadeamento do pé diabético em pessoas de uma comunidade de Florianópolis/SC

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    TCC (graduação em Enfermagem) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Curso de Enfermage

    A consulta de enfermagem no enfrentamento da COVID-19: vivências na atenção primária à saúde

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    Objetivo: descrever as experiências vividas na realização das consultas de enfermagem na Atenção Primária à Saúde no atendimento às pessoas com sintomas de COVID-19. Método: estudo qualitativo, descritivo, do tipo relato de experiência. As consultas de enfermagem foram realizadas entre maio e novembro de 2020 em uma Unidade Básica de Saúde de uma capital do Sul do Brasil. Resultados: as consultas ocorreram de forma presencial e/ou teleconsulta. Por meio da teoria das Necessidades Humanas Básicas e protocolos assistenciais identificarem-se necessidades biopsicossociais, e foram realizadas as intervenções de enfermagem. Identificou-se os diagnósticos de enfermagem conforme a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem. Conclusão: a presença de protocolos assistências dando suporte à consulta de enfermagem, possibilitaram maior autonomia profissional, destacando o protagonismo do enfermeiro no acesso do usuário ao sistema de saúde e na resolutividade da Atenção Primária no contexto pandêmico

    Fatores sociodemográficos e de saúde de pessoas com tuberculose em três cidades no sul do Brasil

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    Objetivo: Descrever as características sociodemográficas de pessoas acometidas por tuberculose, de resposta ao tratamento e uso de substâncias nocivas à saúde, em três municípios prioritários no controle da doença, no Sul do Brasil.Método:Estudo transversal,descritivo-exploratório, realizado com 209 pessoas em tratamento de tuberculose. Aplicou-se instrumento para coletar dados sociodemográficose de saúde dos participantes. Realizada análise descritiva dos dados. Resultados: Os participantes possuíam em média, 44 anos (DP:16,1); em sua maioria solteiros (50,7%), com crença religiosa (91%), ativos economicamente (61,7%), com ensino fundamental (65%), renda média de 1.791,91 reais. Entre os participantes, 28,2% eram fumantes, enquanto 43,5% nunca fumaram; 53,4% negaram etilismo e 46,5% afirmaram o uso. Dos participantes, 56% eram de casos novos da doença, enquanto 7,7% apresentavam recidiva. Houve 78,5% que apresentaram cura ao final do tratamento e 3,8%, cujo tratamento não obteve resposta satisfatória, sendo 1,9 %, aqueles que evoluíram para óbito. Conclusão: Analisar o perfil das pessoas atendidas nessas cidades permitiu maior compreensão acerca da tuberculose, ampliando o olhar sobre o tratamento e acompanhamento de tais pacientes, bem como dos determinantes que estão intimamente relacionados ao curso da doença

    Fatores sociodemográficos e de saúde de pessoas com tuberculose em três cidades no sul do Brasil

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    Objetivo: Descrever as características sociodemográficas de pessoas acometidas por tuberculose, de resposta ao tratamento e uso de substâncias nocivas à saúde, em três municípios prioritários no controle da doença, no Sul do Brasil.Método:Estudo transversal,descritivo-exploratório, realizado com 209 pessoas em tratamento de tuberculose. Aplicou-se instrumento para coletar dados sociodemográficose de saúde dos participantes. Realizada análise descritiva dos dados. Resultados: Os participantes possuíam em média, 44 anos (DP:16,1); em sua maioria solteiros (50,7%), com crença religiosa (91%), ativos economicamente (61,7%), com ensino fundamental (65%), renda média de 1.791,91 reais. Entre os participantes, 28,2% eram fumantes, enquanto 43,5% nunca fumaram; 53,4% negaram etilismo e 46,5% afirmaram o uso. Dos participantes, 56% eram de casos novos da doença, enquanto 7,7% apresentavam recidiva. Houve 78,5% que apresentaram cura ao final do tratamento e 3,8%, cujo tratamento não obteve resposta satisfatória, sendo 1,9 %, aqueles que evoluíram para óbito. Conclusão: Analisar o perfil das pessoas atendidas nessas cidades permitiu maior compreensão acerca da tuberculose, ampliando o olhar sobre o tratamento e acompanhamento de tais pacientes, bem como dos determinantes que estão intimamente relacionados ao curso da doença

    Impacto do estresse, ansiedade e depressão na resiliência de pessoas com diabetes mellitus

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    This study aimed to verify the association between stress, anxiety, depression, and resilience in people with diabetes mellitus (DM) treated in primary health care in a municipality in southern Brazil. This was a cross-sectional study with people with DM treated in primary health care in a municipality in Southern Brazil. Data collection included sociodemographic and clinical questionnaires, and measures of stress, anxiety, depression, and resilience. Descriptive analyses and bivariate correlations were performed. A total of 362 people participated, 64% female, with a mean age of 62.4 years (SD 11.5). Hypertension was reported by the majority (68%). The mean duration of diabetes was 11 years (SD 10.2) and 21% reported the presence of complications related to the disease. Moderate inverse correlations were observed between resilience and stress (r = -0.531); resilience and depression (r = -0.570) and resilience and anxiety (r = -0.436). The findings of this study indicate the importance of exploring resilience as part of health care and the need to consider the inclusion of the psychosocial factors studied here: stress, anxiety, and depression, by health professionals, and more specifically as part of nursing care.Objetivou-se verificar a associação entre estresse, ansiedade, depressão e a resiliência em pessoas com diabetes mellitus (DM) atendidas na atenção primária da saúde de um município do Sul do Brasil. Estudo transversal com pessoas com DM atendidas na atenção primária à saúde em um município do Sul do Brasil. A coleta de dados incluiu questionários sociodemográficos e clínicos, medidas de estresse, ansiedade, depressão e resiliência. Foram realizadas análises descritivas e correlações bivariadas. Participaram 362 pessoas, 64% sexo feminino, com idade média de 62,4 anos (DP 11,5). A hipertensão foi relatada pela maioria (68%). A duração média do diabetes foi de 11 anos (DP 10,2) e 21% relataram a presença de complicações relacionadas à doença. Foram observadas correlações inversas moderadas entre resiliência e estresse (r = -0,531); resiliência e depressão (r = -0,570) e, resiliência e ansiedade (r = -0,436). Os achados deste estudo indicam a importância de explorar a resiliência como parte dos cuidados em saúde e a necessidade de considerar a inclusão dos fatores psicossociais aqui estudados: estresse, ansiedade e a depressão, pelos profissionais de saúde, e mais especificamente como parte do cuidado de enfermagem

    Viver com deficiência física e o papel da rede de apoio

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    Objetivo: compreender o impacto da deficiência física na pessoa e a contribuição da rede de apoio. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório descritivo de abordagem qualitativa. Foram entrevistadas 10 pessoas com deficiência física de um município localizado no Sul do Brasil. Os dados foram coletados no período de março de 2013 a fevereiro de 2015, por meio de entrevistas semiestruturada em profundidade e realizada análise de conteúdo. Resultados: os dados foram organizados em três categorias temáticas: perda da autonomia/independência; mudanças no cotidiano e no viver; e rede como apoio para superar/enfrentar as dificuldades. Conclusão: a deficiência física apresenta transformações na vida das pessoas, sendo a rede de apoio a elas, peça fundamental para o enfrentamento das dificuldades

    Fatores associados à resiliência de pessoas com diabetes mellitus

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2017.A resiliência é um construto com potencial para ajudar as pessoas com diabetes mellitus a enfrentarem melhor sua condição crônica. O estudo teve como objetivo avaliar a resiliência e fatores que podem influenciar esse construto em pessoas com diabetes mellitus atendidas na Atenção Primária à Saúde em Florianópolis/SC. Estudo observacional transversal correlacional realizado com pessoas com diabetes mellitus a partir de cálculo amostral que estabeleceu a participação de 362 pessoas. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas com pessoas cadastradas em dez Centros de Saúde. Aplicou-se questionário sociodemográfico, de condições de saúde e escalas para avaliar: resiliência, estresse, ansiedade, depressão, apoio social, esperança, problemas relacionados ao diabetes e autocuidado. Os dados foram analisados através do programa SPSS® versão 20.0. Dados contínuos foram expressos por médias e desvio padrão e dados categóricos através de porcentagem. Para calcular as diferenças estatísticas contínuas utilizou-se análise de variância ANOVA e para as variáveis categóricas, os testes de qui-quadrado ou teste T de student. Associações univariadas entre resiliência e as variáveis independentes foram realizadas usando ANOVA e correlações de Pearson ou de Spearman. Foi realizada análise de regressão linear multivariada com variáveis que assumiram valores de p < 0,20. Os participantes tinham média de idade de 62 anos (DP=11,5), união estável (56%), crença religiosa (94,2%), aposentados (62%), ensino fundamental (56%) e renda de um até três salários mínimos (76%). O tempo médio de diagnóstico foi de 12 anos (DP: 10,6). O gênero (p=0,015), o hábito de rezar (p=0,002) e os anos de estudos (p=0,015) foram estatisticamente significativos com a resiliência. As correlações das variáveis com a resiliência atingiram valores estatisticamente significativos (p<0,01), sendo evidenciadas correlações moderadas e diretamente proporcionais entre resiliência e esperança (r=0,493), apoio social (r=0,395) e correlações moderadas e inversamente proporcionais entre resiliência e ansiedade (r=-0,476) e impacto do diabetes na qualidade de vida (r=-0,332). Correlações fortes e inversamente proporcionais foram identificadas entre a resiliência e estresse (r=-0,559) e depressão (r=-0,603). Escores maiores de resiliência apresentaram associação significativa com hábitos desejáveis de autocuidado nos seguintes quesitos: seguir dieta saudável; orientação alimentar; menor ingestão de doces; e uso adequado de insulina. Os fatores sociodemográficos preditores da resiliência foram: o hábito de rezar, ser viúvo, e ter baixa escolaridade. Entre os fatores psicossociais foram identificados como preditores da resiliência: baixa esperança, apoio social, estresse elevado e diagnóstico possível e provável de depressão. Os achados apontam que pessoas com diabetes mellitus apresentaram resiliência elevada, entretanto sintomas do humor (estresse, ansiedade e depressão) afetaram a resiliência. A resiliência pode ser determinante dos comportamentos de autocuidado e influenciar o cotidiano de quem convive com uma doença crônica. A associação entre resiliência e processo de doença deve ser considerada por enfermeiros e profissionais de saúde, no sentido de prestar maior atenção em ações que fortaleçam esse construto e avaliem aspectos do humor no cuidado refletindo positivamente no autocuidado da pessoa com diabetes.Abstract : Resilience is a construct associated with improved health outcomes, and thus has the potential to help people with diabetes mellitus better manage their chronic condition on a day to day basis. The objective was to evaluate resilience and factors that can influence this construct in people with diabetes mellitus attended in the Primary Health Care in Florianópolis / SC. An observational cross-correlation study involving individuals with diabetes mellitus was completed with 362 participants. Data were collected through interviews with people enrolled in ten health centers. Sociodemographic and health conditions questionnaires and standardized scales were used to evaluate: resilience, stress, anxiety, depression, social support, hope, diabetes-related problems and self-care. The data were analyzed using SPSS® software version 20.0. Continuous data were expressed by means and standard deviation and categorical data by percentages. In order to identify statistical differences among continuous variables, we used variance analysis (ANOVA) and for the categorical variables, the chi-square test or the student T test. Univariate associations between resilience and independent variables were performed using ANOVA and Pearson or Spearman correlations. Multivariate linear regression analyses was performed with variables calculated to have p values of <0.20. Participants had a mean age of 62 years (SD = 11.5), were living within a stable relationship (56%), had a religious affiliation (94.2%), were retired (62%), had primary education (56%) and an income from one to three times the minimum wage (76%). The mean time of diagnosis was 12 years (SD: 10.6). Gender (male/female) (p = 0.015), a habit of praying (p = 0.002) and years of education (p = 0.015) were significantly related to resilience scores. Correlations amongst the variables with resilience scores reached statistically significant values (p <0.01), with moderate and directly proportional correlations between resilience and hope (r = 0.493) and social support (r: 0.355) and moderate and inversely proportional correlations between resilience and anxiety (r = -0.476) and diabetes quality of life (r = -0.332). Strong and inversely proportional correlations were identified between resilience and stress (r = -0.559) and depression (r = -0.603). Higher resilience scores had a significant association with desirable self-care habits in the following subjects: following a healthy diet; food counseling; lower intake of sweets and proper use of insulin. The socio-demographic predictors of resilience were: the habit of praying, being a widower, and having low schooling. The psychosocial factors identified as predictors of resilience included low hope, social support, high stress and possible and probable diagnosis of depression. The findings indicate that the participants had relatively high resilience scores; however, mood symptoms (stress, anxiety and depression) lowered their resilience. Resilience can be a determinant of self-care behaviors and influence the daily life of those living with a chronic illness. The association between resilience and disease process should be considered by nurses and health professionals, in order to pay greater attention to actions that support and strengthen this construct, such as ongoing evaluation of mood and current stressors and how they are impacting daily disease management. Successful self-care in those with diabetes includes multiple modifiable elements that can be the focus of nursing intervention with this population

    Resiliência de pessoas com pessoas crônicas

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2013.Introdução: O convívio com doenças crônicas implica em adaptações na vida de quem experiencia essas situações. Ao focalizarmos diferentes doenças crônicas nos questionamos sobre a possibilidade de existirem diferenças na maneira como as mesmas se expressam e na maneira como as pessoas as enfrentam. Quando buscamos pesquisas sobre essa temática percebemos quão escassas são os estudos comparativos entre doenças crônicas. Assim, realizamos estudo para explorar com maior profundidade as diferenças e aproximações existentes em populações com distintas doenças crônicas, como a diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica terminal em relação à resiliência. Questionamos-nos como a resiliência se expressa em pessoas com estas doenças que têm em comum a cronicidade, mas que se manifestam de formas diferentes com alterações físicas e principalmente emocionais e sociais. Objetivo Geral: Conhecer como a resiliência se expressa em pessoas com diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica terminal, residentes na Grande Florianópolis/SC. Objetivos Específicos: Comparar os fatores sociodemográficos, de saúde e a resiliência entre pessoas com diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica terminal, residentes da Grande Florianópolis/SC; e Verificar a associação entre resiliência e variáveis sociodemográficas e de saúde de pessoas com doença crônica, residentes na Grande Florianópolis/SC. Método: Estudo observacional transversal utilizando dados de duas pesquisas realizadas pelo Núcleo de Estudos e Assistência em Enfermagem e Saúde a Pessoa em Condição Crônica, desenvolvidas na cidade de Florianópolis/SC com 603 pessoas com diagnóstico médico de diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica terminal. Os dados reuniram as variáveis constantes em ambos os estudos, envolvendo dados sociodemográficos e de condições de saúde, além de escores de resiliência obtidos por meio da escala de resiliência desenvolvida por Connor e Davidson. A análise descritiva dos dados foi realizada pelo sistema computacional on-line SEstatNet® e a análise multivariada pelo programa STATA SE 9.0. Resultados: Os participantes do estudo possuíam em média 61 anos de idade; a maioria era da cor branca (79,3%); católicos (71,81); vivendo em união estável (52,24); aposentados (49,09); com ensino fundamental (65%) e renda de até três salários mínimos. Apresentaram média de tempo de doença de 9,97 anos, 40,6% dos participantes relataram complicações da doença, e 79,27% apresentaram outras doenças sendo que a hipertensão arterial12sistêmica atingiu 77,04% dos participantes; 30,2% estavam acima do peso. A resiliência de pessoas com doenças crônicas teve escore médio de 76,27, ocorrendo variação expressiva nos escores, com mínimo de 25 e máximo de 100. As pessoas com diabetes mellitus tipo 2 apresentaram escore médio de resiliência igual a 79,85 e as pessoas com insuficiência renal crônica terminal apresentaram o escore médio de 67,50, considerada estatisticamente significativa a diferença entre as duas amostras (p<0,05). Através dos resultados da análise multivariada ficou evidente que as variáveis que influenciaram a resiliência dos participantes nesse estudo foram: o tempo de doença, tipo de doença crônica, a crença religiosa e o índice de massa corporal. Esses resultados estão apresentados nas formas de dois artigos Conclusões: As pessoas com diabetes mellitus tipo 2 mostraram ser mais resilientes do que as pessoas com insuficiência renal crônica terminal, provavelmente como decorrência das repercussões da insuficiência renal crônica que são mais impactantes, tornando a superação dessa situação mais difícil para a pessoa. O presente estudo contribui para oferecer informações que poderão ser utilizadas para a melhoria da assistência à essas pessoas. Dessa maneira, a enfermagem poderá atuar no desenvolvimento de habilidades que tragam um sentido positivo à vida da pessoa, contribuindo para o aumento da autoestima e da autonomia e promovendo a resiliência de pessoas com doenças crônicas. A limitação desse estudo foi o uso de dados secundários. Ressaltamos a necessidade da realização de estudos que envolvam a cronicidade e a resiliência, ampliando o campo da pesquisa nessa área do conhecimento.<br>Abstract : Introduction: Living with a chronic disease involves adaptations in the lives of those who experience this situation. By focusing different chronic diseases we wondered about whether there are differences in the way how it express and in the way how people face it. When we seek research on this topic noticed how scarce are studies comparing chronic diseases. Thus, we conducted studies to explore more deeply the differences and approaches existing in populations with distinct chronic diseases, such as type 2 diabetes mellitus and end stage renal disease in relation to resilience. We question ourselves as resilience is expressed in people with these diseases that have in common the chronicity, but manifested in different ways with physical changes and especially emotional and social changes. General Objective: To know how resilience is expressed in people with type 2 diabetes mellitus and end stage renal disease residing in Florianópolis/SC. Specific Objective: Compare the sociodemographic, health and resilience among people with type 2 diabetes mellitus and end stage renal disease, residents of Florianópolis/SC, and verify the association between resilience, sociodemographic variables and health of people with chronic disease living in Florianópolis/SC. Method: Cross-sectional study with data from two surveys conducted by the Center for Research and Service in Nursing and Health with people in Chronic Condition, developed in the city of Florianópolis/SC with 603 people that had a medical diagnosis of type 2 diabetes mellitus and end stage renal disease. Data gathered information variables constant in both studies, involving demographics and health conditions, as well as scores of resilience acquired by applying the resilience scale developed by Connor and Davidson. A descriptive analysis was performed by computer system online SEstatNet ® and multivariate analysis using STATA SE 9.0. Results: The study participants had an average age of 61 years (SD = 13.2), the majority were white (79.3%), catholics (71.81), with stable union (52.24), retirees (49.09), with primary education (65%) and income of up to three minimum salaries. Had a mean disease duration of 9.97 years (SD = 8.03), reported complications of the disease 40.6% of participants, 79.27% had other diseases, and hypertension achieved 77.04% of participants, 30.2% were overweight. The resilience of people with chronic diseases had a mean score of 76.27 (SD = 14.75), occurring significant variation in scores, with a minimum of 25 and maximum of 100. People with type 2 diabetes presented a mean score of14resilience equal to 79.85 (SD = 12.98), for people with end stage renal disease the average score was 67.50 (SD = 15.41), regarded as statistically significant difference between the two samples (p-value <.05). Through multivariate analysis, it was evident that the variables that influence the resilience of the participants in this study were: disease duration, type of chronic disease, religious belief and body mass index. Conclusions: People with type 2 diabetes mellitus showed to be more resilient than people with end stage renal disease, probably as a result of the impact of end stage renal disease that are more impactful, making overcoming this situation more difficult for the person. Already type 2 diabetes mellitus has implications milder in daily life facilitating the adjustment process towards chronicity. This study helped to provide additional information about the topic that can be used to improve the assistance to these people. Thus, nurse may act on development skillsthat bring a positive effect on one's life, contributing to increased self-esteem and autonomy, and promoting the resilience of people with chronic diseasesLimitations of this study were due to the use of secondary data, resulting in obtaining further information about the participants. We emphasize the need for studies involving chronicity and resilience, expanding the field of research in this area of knowledge

    Risk factors for developing diabetic foot

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    The goal of the present study is to identify the risk factors for developing diabetic foot. A cross-sectional study, with a convenience sample, developed with 70 individuals with diabetes mellitus (DM), registered in three basic health units in the municipality of Florianópolis/SC, Brazil, in the period from November 2010 to May 2011. Biometric data was collected regarding their sociodemographic, health and illness conditions. An assessment of the feet was also carried out. The average participant age was 66.17 years and time with diagnosed disease was under ten years (61.42%). The following risk factors were identified: advanced age; time of DM diagnosis; few years of schooling; overweight/obesity; inadequate diet; physical inactivity; inadequate metabolic control; lack of proper and specific foot care; and arterial hypertension. We conclude that the majority of the population presented one or more risk factors that favor the appearance of foot-related complications. doi: 10.5216/ree.v16i2.20460
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