2 research outputs found

    Central and peripheral oxytocin profiles during milking in ewes

    Get PDF
    Foi investigada a possível relação entre as concentrações de ocitocina no líquido céfalo-raquidiano e no soro em diferentes formas de ordenha em ovinos. Foram utilizadas dez ovelhas multíparas divididas em quatro grupos de acordo com o estímulo para ejeção do leite: ordenha exclusivamente mecânica (EM), ordenha mista mecânica e mamada com os carneiros separados das mães durante a noite e reunidos a elas pela manhã para amamentação (MMS); ordenha mista com ordenha manual (MMS); apenas amamentação natural (ES). Foram coletadas amostras de fluido cerebroespinhal e de sangue simultaneamente durante as ordenhas. A média, coeficiente de variação e valores máximos e mínimos de ocitocina do plasma foram respectivamente 257,88 ± 265,90 pg/ml, 103,11%, e 11,70 e 1000,00 pg/ml. Não foram encontradas correlações entre as concentrações centrais e plasmáticas de ocitocina (EM: -0,26; ES: -0,19; MMM: 0,05; MMS: 0,04).  Não foi evidenciada influência do tipo de estímulo para ejeção do leite nas concentrações centrais de ocitocina.  Entretanto, as concentrações plasmáticas de ocitocina foram maiores nos grupos MMM (679,80 ± 25,63) e MMS (591,82 ± 30,56) quando comparadas as dos grupos EM e ES. Alem disso, as concentrações plasmáticas de ocitocina foram maiores no grupo de OME (381,04 ± 22,09) em relação ao grupo AE (218,82 ± 27,04). Os resultados obtidos sugerem que as concentrações plasmáticas de ocitocina são mais sensíveis ao tipo de ordenha que as concentrações centrais desse hormônio. The present work investigated the possible relationship between central and peripheral oxytocin (OT) release during milking in experimental ewes. Ten multiparous ewes were divided into four groups according to milk ejection stimuli: exclusive machine milking (EM), mixed-management milking and suckling, lambs separated during the night and reunited with their mother after morning milking (MMS); mixed-management with manual milking (MMM), and exclusive suckling (ES) lambs also separated during the night. Simultaneous sampling of cerebrospinal fluid (CSF) and blood was performed during milking. The means, standard deviations, variation coefficients, and minimum and maximum CSF and plasma OT concentrations were the following, respectively: 257.88 ± 265.90 pg/ml, 103.11%, and 11.70 and 1000.00 pg/ml. No statistically significant correlations were found between OT concentrations in the CSF and plasma samples (EM: -0.26; ES: -0.19; MMM: 0.05; MMS: 0.04). The OT concentration in CSF was not influenced by milk ejection stimuli, although plasma OT was higher in the MMM (679.80 ± 25.63) and MMS (591.82 ± 30.56) groups compared with the EM and ES groups. Additionally, plasma OT concentrations were higher in the OME group (381.04 ± 22.09) compared with the AE group (218.82 ± 27.04). In conclusion, no positive correlations were found between central and peripheral OT concentrations during milking and suckling. Plasma OT concentrations differed as a function of milking management and had consequences for both milk ejection and production. Plasma but not CSF oxytocin concentrations were influenced by different milk ejection stimuli

    Relation between central and peripheral oxytocin realese: implications on milk production in sheep

    No full text
    Esse projeto de pesquisa teve como objetivo estudar simultaneamente as concentrações da ocitocina no líquido cefalorraquidiano (LCR) e no plasma de ovelhas multíparas durante a ordenha, estabelecendo suas possíveis correlações entre os dois compartimentos corporais, bem como em relação à produção e ejeção do leite. Para tanto, foram utilizadas 10 ovelhas multíparas (Ovis aries) da raça Santa Inês apresentado peso médio de 40 Kg. Os animais foram divididos em quatro grupos, sendo eles: ordenha mecânica exclusiva (OME; cordeiros apartados 3 dias após o parto), manejo misto com ordenha mecânica (MMom; cordeiros permanecem com as mães durante o período diurno, após a ordenha mecânica, sendo apartados durante a noite), manejo misto com ordenha manual (MMoma) e amamentação exclusiva (AE; cordeiros apartados durante o período noturno). Para a obtenção de LCR foram realizadas a punção do espaço subaracnóideo e implantação de um cateter epidural, enquanto que o plasma foi colhido com o auxílio de um scalp. As amostras de LCR e sangue foram coletadas simultaneamente antes (-0,5 min), durante (0,5; 1 e 4 min) e após (10; 15 min) a amamentação ou ordenha para posterior quantificação das concentrações de ocitocina por ensaio imunoenzimático. Foi obtido um total de 503 amostras, sendo 241 de LCR e 262 de plasma. As estimativas de média, desvio padrão, coeficiente de variação, mínimo e máximo para as concentrações de ocitocina no LCR e plasmáticas foram 257,880 ± 265,90 pg/ml; 103,11%; 11,70 pg/ml e 1000,00 pg/ml, respectivamente. A análise estatística não revelou correlação significante entre LCR e plasma para os quatros grupos experimentais avaliados. O coeficiente de correlação para os grupos OME, AE, MMom e MMoma foram, respectivamente: -0,26, -0,19, 0,05 e 0,04. Com relação ao LCR, não ocorreu diferença significante entre os 4 grupos experimentais em relação às concentrações de ocitocina. Já para o plasma, os animais do grupo MMom (679,80 ± 25,63) e MMoma (591,82 ± 30,56) apresentaram maiores concentrações plasmáticas médias de ocitocina em relação a OME e AE. Assim também, o grupo OME (381,04 ± 22,09) apresentou maior concentração média de ocitocina em relação ao grupo AE (218,82 ± 27,04). Conclui-se que, não existe correlação positiva entre as concentrações de ocitocina central e na circulação periférica durante a ordenha ou amamentação. Os padrões de liberação de ocitocina plasmática diferem de acordo com o tipo de manejo ao qual o animal é submetido, o que pode ter conseqüências para a ejeção do leite e conseqüentemente, para a produção. Finalmente, as concentrações de ocitocina presentes no LCR não sofrem influência do tipo de manejo de ordenha ao qual o animal foi submetido, ao contrário daquilo que foi observado para o plasma.The aim of the present work was to study a possible relationship between central and peripheral oxytocin release and its consequences to milk production during milking in experimental ewes. Ten multiparous Santa Ines ewes (Ovis aries) were divided in 4 groups according to milk ejection stimuli: exclusive machine milking (OME), mixedmanagement of milking and suckling (MMom: lambs separated during night and reunited to their mother after morning milking; MMoma: mixed-management with manual milking) and exclusive suckling (AE: lambs separated also during night). Cerebrospinal fluid (CSF) was collected through a implanted sub-arachnoid catheter and plasma was collected from the jugular vein. imultaneous sampling was performed at -0.5, 0.5, 1, 4, 10 and 15 min (0 min was teat attachment to either machine or manual milking system or lamb suckling). A total of 241 samples of CSF and 262 plasma samples were processed and oxytocin concentrations were quantified by immunoenzimatic assays. Estimated means, standard deviation, variation coefficient and minimum and maximun values of CSF and plasma oxytocin concentrations were, respectively: 257.880 ± 265.90 pg/ml; 103.11%; 11.70 pg/ml e 1000.00 pg/ml. No statistical strong positive correlations (OME= -0.26, AE= -0.19, MMom= 0.05 and MMoma= 0.04) were found between CSF and plasma samples. Also, CSF was not influenced by milk ejection stimuli, although plasmatic oxytocin was higher in MMom (679.80 ± 25.63) and MMoma (591.82 ± 30.56) compared to OME and AE. In addition, OME (381.04 ± 22.09) plasmatic oxytocin concentration was higher when compared to AE (218.82 ± 27.04). In conclusion, no positive correlations between central and peripheral oxytocin concentrations were observed during milking or suckling. Plasma oxytocin oncentrations differ as a function of management and have consequences to milk ejection as well as to milk production Also, plasma, but not CSF oxytocin, was influenced by different milk ejection stimuli
    corecore