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    Professor articulador: encontros de escuta e diálogo nas escolas SESI/RS de ensino médio/ Articulator teacher: listening and dialogue meetings at SESI/RS high schools

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    Neste relato de experiência, apresentamos uma narrativa sobre o dispositivo grupal denominado Professor Articulador, constituído nas Escolas SESI/RS de Ensino Médio para escuta e acompanhamento dos adolescentes destas escolas. O Professor Articulador foi inicialmente desenvolvido na Escola SESI de Pelotas, em 2014, e atualmente também opera em outras quatro escolas. As Escolas SESI/RS atuam em turno integral e concebem a aprendizagem a partir dos pressupostos da educação sociointeracionista, com metodologia ativa por meio da pedagogia de projetos, orientada por um projeto político pedagógico que pretende sustentar uma cultura educacional de fortalecimento do diálogo, do reconhecimento das culturas juvenis, da autonomia e do protagonismo dos alunos. A aposta no dispositivo Professor Articulador buscou instituir, dentro do ambiente escolar, espaços de escuta e diálogo, acolhendo os diversos temas que são de interesse dos adolescentes, bem como, suas experiências e aprendizagens. A proposta opera por meio da formação de grupos em que cada aluno da escola escolhe um professor para ser seu Professor Articulador, de forma que se cria um grupo de alunos que será acompanhado por um mesmo professor. Esta prática acontece a partir da escuta e diálogo que esse professor tece nos encontros individuais com os alunos ou em grupos, com periodicidade quinzenal. Nos Encontros do dispositivo grupal, os alunos realizam discussões e reflexões sobre temáticas que permeiam suas vidas e que de alguma forma se relacionam aos projetos escolares, profissionais e pessoais, dialogando com as diferentes culturas juvenis. Esta proposta se constitui pela escuta e diálogo, pela circulação da palavra, pela relação com o outro, em um percurso que leva em consideração a experiência, no sentido de ajudar os alunos a refletir sobre questões pertinentes ao entrelaçamento das experiências  escolares e de vida. A partir do trabalho operado pelo Professor Articulador, apostamos que este dispositivo se apresenta como uma operação instituinte dentro da escola, dando visibilidade para temas próprios das culturas juvenis e para a experiência singular dos percursos de aprendizagem de cada aluno, ancorados na escuta e no diálogo presentes no encontro entre aluno-professor-grupo.

    Professor articulador: uma proposta de trabalho na escola Sesi-RS / Articulator teacher: a work proposal at Sesi-RS school

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    O estudo tem como objetivo analisar as contribuições de uma escola que contextualiza em sua prática o mundo do trabalho e a excelência acadêmica para a formação integral do aluno, impulsionando-o à construção de seus projetos de vida. Neste relato, discutiremos possibilidades de articulações de espaço e tempo escolares em uma instituição que respeita os diferentes estilos e formas de aprender, as diversas realidades, culturas e linguagens dos jovens a partir da experiência de professores (chamados de Professores Articuladores) com seus alunos da Escola de Ensino Médio do Serviço Social da Indústria-SESI/RS. É uma experiência que ocorre na escola desde 2014  e  seus resultados repercutem em todos os âmbitos escolares, contribuindo com ações e projetos, e sinalizam novas possibilidades de trabalhar com alunos que estão vivenciando a adolescência e a juventude, favorecendo os efeitos da escola para os jovens e potencializando os interesses e os modos de ser e de aprender de cada jovem-aluno

    A alfabetização de crianças com seis anos: uma contribuição para o debate sobre aquisição de habilidades de leitura escrita e matemática no primeiro ano do ensino fundamental

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    O Projeto Piloto de alfabetização foi desenvolvido com alunos da rede pública municipal e estadual do Rio Grande do Sul que ingressaram com seis anos, no ano de 2007, no ensino fundamental de nove anos. Com o objetivo de avaliar os níveis de habilidades de leitura, escrita e matemática, alcançados pelos alunos, foi delineado um experimento separando esses alunos em quatro grupos, sendo que três deles participaram das atividades de aprendizagem conduzidas por três Instituições convidadas, e o outro grupo, de controle, realizou atividades promovidas pelas próprias escolas. Os resultados são apresentados em escalas de proficiências em Leitura, Escrita e Matemática que expressam os desempenhos obtidos pelos alunos ao final do primeiro ano de escolaridade obrigatória. O resultado principal foi que os 3 grupos de intervenção tiveram desempenho melhor em leitura e escrita do que o grupo de controle. Em matemática, não houve diferenças. Foi construída uma medida de nível socioeconômico das escolas dos diferentes grupos e constatou-se que não há diferenças nas distribuições dos níveis socioeconômicos dos 4 grupos
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