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    A "Declaração de Nascido Vivo" como orientadora de ações de saúde em nível local The "Born Alive Report" as a health guide at local level

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    OBJETIVOS: descrever o perfil de mães e recém-nascidos da área de um Centro de Saúde (CS), partindo das "Declarações de Nascidos Vivos" (DNVs). MÉTODOS: estudo descritivo transversal que analisou 400 DNV de um CS de Campinas, em 1999. Identificou-se o perfil das mães por: idade, escolaridade, ocupação, situação conjugal, número de filhos, freqüência ao pré-natal; tipo de parto; e dos recém-nascidos por: peso de nascimento e idade gestacional. Na avaliação da associação entre variáveis empregou-se o teste do qui-quadrado e calcularam-se os valores de odds ratio (OR) brutos. Para as variáveis idade da mãe e tipo de parto empregou-se o modelo de regressão logística a fim de obter valores de OR ajustados. RESULTADOS: mães: 17,8% adolescentes, 54,9% com primeiro grau incompleto, 26% sem companheiro, 40,2% sem renda, 44,3% com até seis consultas de pré-natal. Crianças: 6,5% prematuras, 50,3% de cesárea, 9% pesando até 2.499 gramas. Evidenciaram-se riscos para as adolescentes sem companheiro, sem renda e sem informação sobre a ocupação. Observou-se que mulheres sem renda e com baixa escolaridade foram protegidas dos partos cesáreos. CONCLUSÕES: as DNVs possibilitaram conhecer mães e RN e se revelaram um instrumento adequado para monitoramento da realidade local, possibilitando planejamento de ações.<br>OBJECTIVES: to describe the profile of mothers and newborns in the vicinities of a Health Clinic based on the "Born Alive Report" (BAR). METHODS: cross-sectional descriptive study analyzing 400 BAR of a Health Clinic in the city of Campinas, in 1999. Mothers' profiles were described according to: age, education, job, marital status, number of children, frequency of medical visits during prenatal care, type of delivery; the newborns were described according to: birth weight and pregnancy age. The assessment of the association between variables was performed through the chi square test and crude odds ratios (OR) were calculated. For the variables of mothers' age and type of delivery a model of logistical regression was used to obtain adjusted OR values. RESULTS: mothers: 17,8% adolescents, 54,9% had not finished elementary school, 26% had no husband or companion, 40,2% no income, 44,3% with up to six medical visits during prenatal care. Children: 6,5% premature, 50,3% C-sections, 9% weighing up to 2.499 grams. Risks were inferred related to adolescents without husbands, without income and without information related to jobs. It was noted that women without income and low educational level were protected from C-sections. CONCLUSIONS: "Born Alive Reports" furnished input on mothers and newborns and demonstrated to be an adequate tool to monitor local reality, enabling the planning of actions

    Ansiedade na gestação, prematuridade e baixo peso ao nascer: uma revisão sistemática da literatura Anxiety during pregnancy, prematurity, and low birth weight: a systematic literature review

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    O objetivo desta revisão �� examinar publicações que investigaram o efeito da ansiedade no maior risco de prematuridade e/ou baixo peso ao nascer. Os bancos de dados MEDLINE versão PubMed, BVS, CINAHL e HEALTHSTAR, referentes aos anos de 1966 a 2006, foram rastreados usando-se a combinação dos seguintes descritores: anxiety, pregnancy, low birth weight e prematurity. Foram localizados 13 estudos: 11 coortes, 1 transversal e 1 caso-controle. A maioria (7/13) dos estudos foi realizado nos Estados Unidos. Quatro estudos foram considerados de excelente qualidade, pois excluíram adolescentes e/ou mulheres acima de 34 anos, aferiram a ansiedade a partir do primeiro e/ou segundo trimestre de gestação, utilizaram escalas validadas para medir ansiedade, apresentaram perdas de seguimento inferiores a 30% e controlaram os mais importantes fatores de confusão. A ansiedade na gestação foi associada à prematuridade e/ou ao baixo peso ao nascer em oito estudos. Os valores de razão de chance e risco relativo variaram de 1,08 a 2,31. São necessários estudos cuidadosamente desenhados para esclarecer a relação entre ansiedade na gestação, prematuridade e baixo peso ao nascer, já que as evidências observadas ainda são contraditórias.<br>The purpose of this systematic literature review was to examine publications that had investigated the effect of anxiety on prematurity and/or low birth weight. The PubMed, BVS, CINAHL, and HEALTHSTAR databases, published from 1966 to 2006, were tracked using the following key words: "anxiety", "pregnancy", "low birth weight", and "prematurity". Thirteen studies were found: 11 cohorts, 1 cross-sectional, and 1 case-control. Most studies (7/13) were conducted in the United States. The most reliable results came from four studies, whose strengths were: exclusion of adolescents and/or women older than 34 years, studies that analyzed anxiety during the second and/or third trimester of pregnancy, used validated scales to measure anxiety, kept loss-to-follow-up rates below 30%, and applied adequate control of confounders. Anxiety during pregnancy was associated with prematurity and/or low birth weight in eight studies. Odds ratios and relative risks varied from 1.08 to 2.31. Carefully designed and well-conducted studies are still needed to clarify the relationship between anxiety during pregnancy, prematurity, and low birth weight considering that the accumulated evidence remains controversial

    Consumo de cafeína entre gestantes e a prevalência do baixo peso ao nascer e da prematuridade: uma revisão sistemática Caffeine consumption during pregnancy and prevalence of low birth weight and prematurity: a systematic review

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    Realizou-se revisão sistemática sobre o consumo de cafeína em gestantes na ocorrência de baixo peso ao nascer e prematuridade, enfocando métodos para quantificação deste consumo e confundimentos controlados na análise. A revisão consistiu na busca de artigos publicados de 1996 a 2006 nas bases MEDLINE, LILACS e PubMed, utilizando-se as palavras-chave: "caffeine", "coffee", "low birth weight", "birth weight", "preterm", "premature" e "prematurity". Dez artigos foram selecionados. Os métodos utilizados para quantificar o consumo de cafeína foram: questionário de freqüência alimentar semiquantitativo - da dieta ou apenas de produtos cafeinados, sendo um do tipo auto-aplicado; recordatório alimentar; perguntas sobre tipo e modo de preparo; análise de amostras; e dosagens urinária e plasmática. Em três estudos revisados, o consumo elevado de cafeína associou-se com baixo peso ao nascer e/ou prematuridade. Contradições nos achados devem-se a dificuldades na mensuração do consumo de cafeína; às fontes abordadas; a variações no preparo e na quantidade consumida; e ao tamanho amostral. Não foi demonstrada associação entre ingestão moderada de cafeína e crescimento fetal, sendo necessária uma avaliação mais precisa do consumo dessa substância.<br>This article reports on a systematic review of studies on caffeine intake during pregnancy and prevalence of low birth weight and prematurity, focusing on methods to quantify intake and control for confounding. The review consisted of an article search from 1996 to 2006 in MEDLINE, LILACS, and PubMed, using the key words: "caffeine", "coffee", "low birth weight", "birth weight", "preterm", "premature", and "prematurity". Ten articles were selected. Methods used to quantify caffeine consumption were: semi-quantitative food frequency questionnaires for diet or only caffeinated products, including one self-applied questionnaire; food recall; questions on type and method of preparation; analysis of samples; and urine and plasma caffeine levels. In three studies, high caffeine consumption was associated with low birth weight and/or prematurity. Contradictions between studies may be due to difficulties in measuring caffeine consumption; assessment of different caffeine sources; variations in the mode of preparation and amount consumed; and sample size. Association between moderate caffeine consumption and fetal growth was not demonstrated, so a more precise measurement of caffeine intake is necessary
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