21 research outputs found
ENTRE CRISES HUMANITÁRIAS: AS CRIANÇAS ESTÃO VIVENDO OU SOBREVIVENDO?
As crianças não são responsáveis pelas crises humanitárias, as quais afetam um grupo de pessoas ou uma comunidade inteira de um local específico. E essas emergências generalizadas, podem ser relacionadas aos conflitos armados, catástrofes climáticas, fome e desnutrição, extrema pobreza, deslocamentos e questões graves de saúde, como a pandemia de covid-19; no entanto, são as crianças que mais sofrem. O reflexo se torna cada vez pior na vida dessas crianças e vão se intensificando conforme a frequência, duração e intensidade das emergência
Manejo da dor do recém-nascido internado em unidade de terapia intensiva neonatal / Newborn pain management hospitalized in neonatal intensive care unit
Objetivo: analisar o conhecimento de enfermeiros que atuam em unidade de terapia intensiva neonatal acerca do manejo da dor do recém-nascido. Método: pesquisa descritiva, exploratória, de abordagem qualitativa. Foram abordados 12 enfermeiros atuantes em duas unidades neonatais de dois municípios do noroeste do Paraná. Os dados foram coletados por meio de entrevistas utilizando um roteiro semiestruturado. Submeteram-se os relatos à análise categorial temática. Resultados: após análise originaram-se três categorias: 1) processo de avaliação da dor; 2) estratégias de alívio da dor do recém-nascido; e 3) consequências da dor no desenvolvimento do bebe internado em terapia intensiva. Conclusão: apesar de todos os avanços tecnológicos, a avaliação da dor ainda se dá de forma assistemática e com base em interesses e experiências individuais dos profissionais, ao mesmo tempo em que os registros em relação à dor não são realizados de maneira adequada
Análise de procedimentos em unidade de terapia intensiva neonatal: subsídios para melhoria da assistência / Analysis of procedures in neonatal intensive care unit: subside for improvement of care
Descrever as medidas de alívio da dor aplicadas durante os procedimentos em bebês hospitalizados em unidade de terapia intensiva neonatal. Estudo descritivo e exploratório, realizado em duas unidades de terapia intensiva neonatal do noroeste do Paraná, por meio de observação não participante dos procedimentos, no período de janeiro a março de 2015, nos três turnos de trabalho das instituições. Foram acompanhados 130 procedimentos, porém 12 foram excluídos, totalizando 118. Destes, somente 34 receberam alguma medida de alívio para minimizar o estímulo álgico. Ressalta-se a importância de sensibilizar e capacitar os profissionais de enfermagem quanto à avaliação e manejo da dor, ressaltando que não existe distinção de dor entre os procedimentos, uma vez que, no bebê hospitalizado, tudo se torna um estímulo estressante e consequentemente álgico
Abandono da terapia antirretroviral entre adolescentes e jovens com HIV/aids durante a COVID-19: estudo caso-controle
Objective: to identify the factors associated with antiretroviral therapy abandonment among adolescents and young people living with HIV/AIDS during the COVID-19 pandemic. Method: a case-control study carried out between 2020 and 2021 in Maringá, Paraná. The cases corresponded to the following: adolescents and young people (aged from 10 to 24 years old) diagnosed with HIV/AIDS and who abandoned treatment, while the Control Group consisted of people with similar sociodemographic characteristics, diagnosed with HIV/AIDS and with no history of treatment abandonment. Pairing of the cases and controls was by convenience, with four controls for each case. The research instrument presented sociodemographic variables, clinical characteristics and others, whose association with treatment abandonment was analyzed by means of logistic regression. Results: a total of 27 cases and 109 controls were included in the study (1/4 ratio). The variable associated with an increased chance of abandonment was age close to 22.8 years old (ORadj: 1.47; 95% CI: 1.07-2.13; p=0.024). Sporadic condom use (ORadj: 0.22; 95% CI: 0.07-0.59; p=0.003) and having an opportunistic infection (OR: 0.31; 95% CI: 0.10-0.90; p=0.030) were protective factors. Conclusion: age close to 23 years old at the last consultation was associated with antiretroviral therapy abandonment. The presence of opportunistic infections and condom use are determining factors for treatment continuity during COVID-19.Objetivo: identificar los factores asociados al abandono de la terapia antirretroviral entre adolescentes y jóvenes que vivían con VIH/sida durante la pandemia de COVID-19. Método: estudio de casos y controles realizado entre 2020 y 2021 en Maringá, Paraná. Los casos fueron: adolescentes y jóvenes (10 a 24 años) diagnosticados con VIH/sida y que abandonaron el tratamiento, mientras que el grupo de controles fue compuesto por personas con características sociodemográficas semejantes, diagnosticadas con VIH/sida, sin historia de abandono del tratamiento. El emparejamiento de casos y controles se hizo por conveniencia, con cuatro controles por cada caso. El instrumento de investigación presentó variables sociodemográficas y clínicas, entre otras y la asociación con el abandono del tratamiento se analizó por regresión logística. Resultados: se incluyeron 27 casos y 109 controles en el estudio (proporción 1/4). La variable asociada con mayor probabilidad de abandono fue la edad próxima a 22,8 años (ORaj:1,47; IC 95%:1,07-2,13; p=0,024). El uso esporádico del preservativo (ORaj:0,22; IC 95%:0,07-0,59; p=0,003) y padecer una infección oportunista (OR:0,31; IC 95%:0,10-0,90; p=0,030) fueron factores protectores. Conclusión: la edad próxima a los 23 años en la última visita se asoció al abandono de la terapia antirretroviral. La presencia de infección oportunista y el uso de preservativos son factores determinantes para la continuidad del tratamiento durante el COVID-19.Objetivo: identificar os fatores associados ao abandono da terapia antirretroviral entre adolescentes e jovens vivendo com HIV/aids durante a pandemia de COVID-19. Método: estudo caso-controle realizado entre 2020 e 2021 em Maringá, Paraná. Os casos foram: adolescentes e jovens (10 a 24 anos) diagnosticados com HIV/aids e que abandonaram o tratamento, enquanto o grupo dos controles foi composto por pessoas com características sociodemográficas semelhantes, diagnosticadas com HIV/aids, sem histórico de abandono de tratamento. O pareamento dos casos e controles foi por meio de conveniência, sendo quatro controles para cada caso. O instrumento de pesquisa apresentou variáveis sociodemográficas, características clínicas e outras, cuja associação com o abandono do tratamento foi analisada por meio de regressão logística. Resultados: 27 casos e 109 controles foram incluídos no estudo (proporção 1/4). A variável associada à maior chance de abandono foi idade próxima de 22,8 anos (ORaj.:1,47; IC95%:1,07-2,13; p=0,024). O uso esporádico de preservativo (ORaj:0,22; IC95%:0,07-0,59; p=0,003) e ter infecção oportunista (OR:0,31; IC95%:0,10-0,90; p=0,030) foram fatores de proteção. Conclusão: idade próxima a 23 anos na última consulta foi associada ao abandono da terapia antirretroviral. A presença de infecção oportunista e o uso de preservativo são fatores determinantes para continuidade do tratamento durante a COVID-19
Percepções e sentimentos de gestantes com toxoplasmose em acompanhamento ambulatorial
Highlights
Pregnant women with toxoplasmosis experienced fear, distress, and uncertainty about the repercussions and complications of the disease, especially for the newborn.
These negative feelings were influenced above all by the insufficient support provided by primary care during prenatal care, producing a scenario of misinformation.
The welcoming offered by the multiprofessional secondary care team was essential for understanding the disease and its implications for the mother-child binomial.
Using health education strategies, beliefs and taboos about the disease were demystified and gave way to assertive prevention and care practices.
Introduction: Toxoplasmosis persists as a neglected disease and poses a challenge to public health, especially due to the risk of vertical transmission, which can lead to countless biological complications for the newborn and to psychological and emotional repercussions for the mother. Objective: To understand the perceptions and feelings of pregnant women affected by toxoplasmosis undergoing outpatient follow-up. Materials and Methods: A qualitative and exploratory study developed with 12 women with gestational toxoplasmosis undergoing specialized outpatient follow-up in a municipality from the state of Paraná, Brazil. The data were collected through semi-structured individual interviews and subjected to content analysis, supported by descending hierarchical classification. Results: The pregnant women experienced situations ranging from diagnosis and treatment to preventing the disease in the child and family. These experiences generated fear, distress and uncertainty about the disease, which were not adequately addressed during prenatal assistance in primary care. However, the pregnant women emphasized the importance of the multiprofessional team at the secondary level in monitoring and health education. Discussion: Although the pregnant women felt confident about the treatment and its implications for the child's health, discovering the diagnosis impacted their everyday lives and those of their families, especially due to lack of reliable information about toxoplasmosis and to the absence of emotional support at the primary level. Conclusions: There was a temporary scenario of disinformation among these women, who were not properly guided and supported. However, the guidelines offered in secondary health care were essential for improving knowledge and practices in health.
How to cite this article: Silva, Viviane Yumi Nakahara da; Lima, Lucas Vinícius de; Pavinati, Gabriel; Magnabosco, Gabriela Tavares; Gil, Nelly Lopes de Moraes; Shibukawa, Bianca Machado Cruz. Perceptions and feelings of pregnant women undergoing outpatient follow-up for toxoplasmosis Revista Cuidarte. 2024;15(1):e3161. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.3161Introducción: La toxoplasmosis persiste como una enfermedad desatendida y representa un desafío para la salud pública, especialmente por el riesgo de transmisión vertical, que puede causar numerosas complicaciones biológicas para el bebé y repercusiones psicológicas y emocionales para la madre. Objetivo: comprender las percepciones y sentimientos de mujeres embarazadas afectadas por toxoplasmosis en atención ambulatoria. Materiales y Métodos: Estudio exploratorio cualitativo, desarrollado con 12 mujeres con toxoplasmosis gestacional en seguimiento en atención ambulatoria especializada en una ciudad del estado de Paraná, Brasil. Los datos fueron recolectados a través de entrevistas individuales semiestructuradas y sometidos a análisis de contenido, con apoyo de clasificación jerárquica descendente. Resultados: Las mujeres embarazadas vivieron situaciones que van desde el diagnóstico y tratamiento hasta la prevención de enfermedades en el niño y la familia. Estas experiencias provocaron miedo, angustia e incertidumbre sobre la enfermedad, que no fueron abordadas adecuadamente durante la atención prenatal en atención primaria. Sin embargo, las gestantes reiteraron la importancia del papel del equipo multidisciplinario secundario en el seguimiento y educación en salud. Discusión: Si bien las mujeres embarazadas se sintieron seguras sobre el tratamiento y las repercusiones en la salud del niño, el descubrimiento del diagnóstico impactó su vida diaria y la de sus familias, especialmente por la falta de información confiable sobre la toxoplasmosis y la falta de apoyo emocional en el momento de la gestación. nivel primario. Conclusiones: Hubo un escenario momentáneo de desinformación entre estas mujeres, quienes no fueron adecuadamente acogidas y orientadas. Sin embargo, la orientación en la atención secundaria es esencial para mejorar los conocimientos y las prácticas sanitarias.
Como citar este artículo: Silva, Viviane Yumi Nakahara da; Lima, Lucas Vinícius de; Pavinati, Gabriel; Magnabosco, Gabriela Tavares; Gil, Nelly Lopes de Moraes; Shibukawa, Bianca Machado Cruz. Percepções e sentimentos de gestantes com toxoplasmose em acompanhamento ambulatorial. Revista Cuidarte. 2024;15(1):e3161. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.3161Highlights
As gestantes com toxoplasmose experienciaram medo, aflição e incerteza a respeito das repercussões e das complicações da doença, especialmente no recém-nascido.
Esses sentimentos negativos foram influenciados, sobretudo, pelo apoio insuficiente da atenção primária no pré-natal, produzindo um cenário de desinformação.
O acolhimento pela equipe multiprofissional da atenção secundária foi essencial para o entendimento acerca da doença e suas implicações no binômio mãe-filho.
Empregando-se estratégias de educação em saúde, crenças e tabus sobre a doença foram desmistificados e deram espaço a práticas de prevenção e cuidado assertivas.
Introdução: A toxoplasmose persiste como uma doença negligenciada e representa um desafio à saúde pública, em especial pelo risco de transmissão vertical, podendo acarretar inúmeras complicações biológicas ao bebê e repercussões psicológicas e emocionais na mãe. Objetivo: Compreender as percepções e os sentimentos de gestantes acometidas pela toxoplasmose em acompanhamento ambulatorial. Materiais e Métodos: Estudo exploratório qualitativo, desenvolvido junto a 12 mulheres com toxoplasmose gestacional em seguimento na atenção ambulatorial especializada de um município do estado do Paraná, Brasil. Os dados foram coletados por entrevistas individuais semiestruturadas e submetidos à análise de conteúdo, com apoio da classificação hierárquica descendente. Resultados: As gestantes vivenciaram situações que perpassam desde o diagnóstico e o tratamento até a prevenção da doença na criança e na família. Essas vivências ocasionaram medo, aflição e incerteza a respeito da doença, os quais não foram devidamente acolhidos durante o pré-natal na atenção primária. No entanto, as gestantes reiteraram a importância da atuação da equipe multiprofissional do nível secundário no acompanhamento e na educação em saúde. Discussão: Embora as gestantes se sentissem seguras quanto ao tratamento e às repercussões na saúde da criança, a descoberta do diagnóstico impactou o cotidiano delas e de suas famílias, sobretudo pela falta de informações seguras acerca da toxoplasmose e pela falta de apoio emocional no nível primário. Conclusões: Houve um cenário momentâneo de desinformação entre essas mulheres, que não foram devidamente orientadas e acolhidas. Todavia, as orientações na atenção secundária foram essenciais para a melhoria dos saberes e das práticas de saúde.
Como citar este artigo: Silva, Viviane Yumi Nakahara da; Lima, Lucas Vinícius de; Pavinati, Gabriel; Magnabosco, Gabriela Tavares; Gil, Nelly Lopes de Moraes; Shibukawa, Bianca Machado Cruz. Percepções e sentimentos de gestantes com toxoplasmose em acompanhamento ambulatorial. Revista Cuidarte. 2024;15(1):e3161. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.316
Comportamento faltoso em serviços de saúde materno-infantil: revisão integrativa da literatura
Objetivo: identificar evidências científicas acerca dos motivos de não comparecimento em consultas nos serviços de saúde materno-infantil. Método: revisão integrativa conduzida nas bases CINAHL, BDENF, Scopus, Web of Science, PubMed, EMBASE, Science Direct e BVS, sem limitação do ano de publicação, seguindo a ferramenta PRISMA. Definiu-se como população os pacientes faltosos nas consultas agendadas. Resultados: identificaram-se 308 estudos, destes selecionaram-se 63 para a leitura na íntegra e três para amostra final. Os principais motivos relacionados ao comportamento faltoso, envolveram condições socioeconômicas, acessibilidade geográfica e a compreensão dos usuários quanto à importância do comprometimento com a saúde, todas situações que podem favorecer um desfecho desfavorável ao binômio. Conclusão: concluiu-se que a escassez de artigos acerca do tema justifica a realização de novos estudos voltados ao aprofundamento acerca das dificuldades encontradas pelas famílias, a fim de traçar estratégias que auxiliem a minimizar os efeitos deletérios da falta de acompanhamento
Acompanhamento de crianças de alto risco em serviços de saúde: estudo de método misto geoespacial
Objetivo: analizar la adherencia, no adherencia y el abandono del seguimiento de niños derivados a los centros de referencia de alto riesgo de la Rede Mãe Paranaense. Método: estudio del método convergente paralelo mixto, en el que ambos enfoques tienen el mismo peso. El escenario de estudio fueron dos consultorios externos de alto riesgo del sur del país. En la parte cuantitativa se analizaron 3.107 historias clínicas de niños de alto riesgo y se realizó una distribución espacial. En la parte cualitativa, se realizaron entrevistas a 29 profesionales de la salud y a 34 familiares, y se realizó el análisis de contenido. Se crearon dos bases de datos que se analizaron por separado y se integraron al final. Resultados: las tasas de adherencia al seguimiento están disminuyendo, fundamentalmente en los municipios alejados de los consultorios externos de alto riesgo, y las tasas de no adherencia y abandono van en aumento. Se observó en los relatos de los representantes y del gestor, un problema entre la oferta de transporte y el flujo de búsqueda activa de pacientes ausentes, lo que contribuye al aumento de las tasas de no adherencia y abandono, y, por ende, a la disminución de la adherencia. Conclusión: la adherencia de los niños de alto riesgo está disminuyendo y, a su vez, aumentan las tasas de no adherencia y abandono.Objective: to analyze adherence, non-adherence and abandonment of the monitoring of children referred to the high-risk reference centers of Rede Mãe Paranaense. Method: a parallel and convergent mixed-methods study, in which both approaches have the same weight. The study loci were two high-risk outpatient services from the South of the country. In the quantitative part, 3,107 medical charts of high-risk children were analyzed and the spatial distribution was performed. In the qualitative part, interviews were conducted with 29 health professionals, in addition to 34 family members, and content analysis was performed. Two databases were produced, which were analyzed separately and eventually integrated. Results: the rates regarding adherence to monitoring are decreasing, mainly in the municipalities that are far away from the high-risk outpatient services, and the non-adherence and abandonment rates are increasing. In the reports by the representatives and the manager, a failure was observed between the transportation offer and the active search flow of the absent patients, which contributes to the increase in the non-adherence and abandonment rates and to the consequent decrease in adherence. Conclusion: in high-risk children, adherence is decreasing and the non-adherence and abandonment rates increased.Objetivo: analisar a adesão, não adesão e abandono do acompanhamento das crianças encaminhadas aos centros de referência de alto risco da Rede Mãe Paranaense. Método: estudo de método misto paralelo convergente, no qual ambas as abordagens possuem o mesmo peso. O cenário do estudo foram dois ambulatórios de alto risco do sul do país. Na parte quantitativa, analisou-se 3.107 prontuários de crianças de alto risco e realizou-se distribuição espacial. Na parte qualitativa, realizou-se entrevistas com 29 profissionais de saúde, além de 34 familiares e se procedeu com a análise de conteúdo. Houve a produção de dois bancos de dados analisados separadamente e com integração ao final. Resultados: as taxas de adesão ao acompanhamento estão diminuindo, principalmente nos municípios distantes dos ambulatórios de alto risco, e as taxas de não adesão e abandono estão em ascensão. Observou-se nos relatos dos representantes e do gestor, falha entre a oferta de transporte e o fluxo de busca ativa dos pacientes faltosos, o que contribui para o aumento das taxas de não adesão e abandono, e a consequente diminuição da adesão. Conclusão: a adesão das crianças de alto risco está em decréscimo ao mesmo tempo em que as taxas de não adesão e abandono aumentaram
Perceptions and feelings of pregnant women undergoing outpatient follow-up for toxoplasmosis
Introduction: Toxoplasmosis persists as a neglected disease and poses a challenge to public health, especially due to the risk of vertical transmission, which can lead to countless biological complications for the newborn and to psychological and emotional repercussions for the mother. Objective: To understand the perceptions and feelings of pregnant women affected by toxoplasmosis undergoing outpatient follow-up. Materials and Methods: A qualitative and exploratory study developed with 12 women with gestational toxoplasmosis undergoing specialized outpatient follow-up in a municipality from the state of Paraná, Brazil. The data were collected through semi-structured individual interviews and subjected to content analysis, supported by descending hierarchical classification. Results: The pregnant women experienced situations ranging from diagnosis and treatment to preventing the disease in the child and family. These experiences generated fear, distress and uncertainty about the disease, which were not adequately addressed during prenatal assistance in primary care. However, the pregnant women emphasized the importance of the multiprofessional team at the secondary level in monitoring and health education. Discussion: Although the pregnant women felt confident about the treatment and its implications for the child's health, discovering the diagnosis impacted their everyday lives and those of their families, especially due to lack of reliable information about toxoplasmosis and to the absence of emotional support at the primary level. Conclusions: There was a temporary scenario of disinformation among these women, who were not properly guided and supported. However, the guidelines offered in secondary health care were essential for improving knowledge and practices in health