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Analysis of the reflex response time of the patellar stabilizer muscles in individuals with patellofemoral pain syndrome
OBJETIVO: Avaliar o tempo de resposta reflexa (TRR) dos músculos vasto medial oblíquo (VMO), vasto lateral oblíquo (VLO) e vasto lateral longo (VLL) em indivíduos clinicamente saudáveis e portadores de síndrome da dor patelofemural (SDPF). MÉTODOS: Foram avaliadas 12 mulheres clinicamente saudáveis e 12 mulheres com SDPF. Os registros eletromiográficos foram obtidos por eletrodos ativos simples conectados a um eletromiógrafo, acionados por um sensor externo fixado sobre a porção média do ligamento da patela a partir de sua percussão. A análise do TRR foi realizada por meio da medida do tempo zero ao pico da resposta elétrica dos músculos VMO, VLO e VLL, em segundos, para ambos os grupos. A análise estatística empregada foi o teste de análise de variância (ANOVA, p< 0,05) e teste Tukey post hoc (p< 0,05) para comparação entre os músculos, e o teste t de Student (p< 0,05) para a comparação entre os grupos. RESULTADOS: Ambos os grupos apresentaram um TRR menor para o músculo VMO, quando comparado aos músculos VLO e VLL; entretanto, não se observou diferença significativa entre os músculos VLO e VLL. Na comparação do TRR entre os grupos, não se observou diferença significativa. CONCLUSÕES: De acordo com esses resultados, pode-se sugerir que o TRR das porções do músculo quadríceps não diferencia indivíduos com SDFP dos indivíduos clinicamente saudáveis, sendo que o VMO apresenta um TRR menor em relação ao VLO e VLL para ambos os grupos.OBJECTIVE: To investigate the reflex response time (RRT) of the vastus medialis obliquus (VMO), vastus lateralis obliquus (VLO) and vastus lateralis longus (VLL) muscles in clinically healthy individuals and subjects with patellofemoral pain syndrome (PPS). METHODS: Twelve clinically health women and twelve women with PPS were evaluated. Electromyography (EMG) records were obtained using active electrodes connected to an electromyograph that was activated by an external sensor attached to the medial portion of the patella ligament, by means of percussion. The RRT was analyzed by measuring the time, in seconds, between zero and peak electrical response of the VMO, VLO and VLL muscles, for both groups. The statistical analysis consisted of analysis of variance (ANOVA, p< 0.05) and the Tukey post-hoc test (p< 0.05) to compare the response between muscles, and Student's t test (p< 0.05) to compare the response between groups. RESULTS: Both groups presented lower RRT for the VMO muscle than for the VLO and VLL muscles. However, no significant difference was seen between the VLO and VLL muscles. There was no significant difference in RRT between the groups. CONCLUSIONS: According to these results, it can be suggested that the RRTs in the different portions of the quadriceps muscle do not distinguish between subjects with PPS and clinically healthy individuals. The RRT for the VMO muscle was lower than the RRT for the VLO and VLL muscles, for both groups
Análise da postura cranio-cervical em pacientes com disfunção temporomandibular
OBJECTIVE: To compare head positioning and cervical spine alignment between individuals with and without temporomandibular disorders (TMDs), by means of positional evaluation using photographs, radiographs and visual observation, and to investigate whether the type of TMD influences head posture and cervical spine positioning. METHODS: Ninety randomly chosen women were diagnosed using the research diagnostic criteria for TMDs (RDC/TMD) by a trained examiner and were divided into three groups: Group 1, with a diagnosis of myofascial dysfunction (group I of RDC axis I); Group 2, with mixed TMD (groups I, II and III of RDC axis I); and Control, without TMD. Following this, the participants were photographed in frontal and lateral views by a single examiner. To produce these photos, the following anatomical points were marked out on the skin: occipital protuberance, C4, C7, acromioclavicular joint and sternoclavicular joint. From these points, different angles were analyzed by means of the ALCimagem-2000 application. These same photos were then evaluated qualitatively (visual evaluation). Next, lateral teleradiography and radiography of the cervical spine was requested. The examiner was blind when analyzing the images. To compare the results, the chi-squared test and analysis of variance were used, with significance levels of 5%. RESULTS: Regardless of the method used, the results revealed that head and cervical spine posture did not differ between the groups with and without TMD, independent of the diagnostic group. CONCLUSION: The posture of individuals with myogenic or arthrogenous TMD does not differ from the posture of individuals without TMD. The presence of TMD does not influence the head and cervical spine posture.OBJETIVO: Comparar o posicionamento da cabeça e o alinhamento da coluna cervical em indivíduos com e sem DTM, por meio da avaliação postural por fotografias, radiografias e por observação visual e verificar se o tipo de DTM influencia na postura da cabeça e no posicionamento da coluna cervical. MÉTODOS: Noventa mulheres escolhidas aleatoriamente foram diagnosticadas por meio dos Critérios para Diagnóstico em Pesquisa para Disfunções Temporomandibulares (RDC/TMD) por um examinador treinado e divididas em três grupos: grupo 1, diagnóstico de disfunção miofascial (grupo I do eixo I do RDC); grupo 2, com DTM mista (grupo I, II e III do eixo I do RDC) e controle, sem DTM . Em seguida, foram fotografadas em vista anterior e em perfil por um único examinador. Para a realização dessas fotografias, foram demarcados sobre a pele os seguintes pontos anatômicos: protuberância occiptal, C4, C7, articulação acromioclavicular e esternoclavicular. A partir desses pontos, foram analisados diferentes ângulos por meio do aplicativo ALCimagem-2000. Essas mesmas fotos foram posteriormente avaliadas qualitativamente (avaliação visual). Em seguida, foi solicitada uma radiografia e uma telerradiografia em perfil. O examinador foi cego ao analisar as imagens. Para comparação dos resultados, foi utilizado o teste qui-quadrado e a análise de variância com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Independentemente do método utilizado, os resultados revelaram que a postura da cabeça e da coluna cervical não diferem entre o grupo com DTM e sem DTM, independentemente do grupo diagnosticado. CONCLUSÃO: A postura do indivíduo com DTM miogênica ou artrogênica não é diferente do indivíduo sem DTM. A presença da DTM não influencia na postura da cabeça e da coluna cervical
Comparative analysis between visual and computerized photogrammetry postural assessment
OBJETIVOS: Comparar a concordância interobservador da avaliação postural visual e por fotogrametria e verificar se os resultados quantitativos da fotogrametria correspondem à detecção de simetrias e assimetrias pela avaliação postural visual qualitativa. MÉTODOS: Vinte e um voluntários (24±1,9 anos) foram inicialmente avaliados visualmente por três fisioterapeutas experientes que preencheram um protocolo de avaliação postural. Em seguida tiveram fotografados a face e o corpo todo nos planos frontal anterior, posterior e sagital. As fotos foram utilizadas para traçar ângulos a partir de marcadores fixados à pele, em vários pontos anatômicos, que são referências frequentes na avaliação postural tradicional. Essas fotografias foram analisadas por três examinadores diferentes da avaliação postural visual. A concordância de cada método de avaliação postural foi avaliada pelos Coeficientes de Cramer V ou de PHI, considerando-se um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Foi encontrada uma concordância entre os examinadores que utilizaram a fotogrametria para todos os segmentos avaliados. Não apresentaram concordância os segmentos comissura labial (p=0,00), acrômio clavicular (p=0,01), esternoclavicular (p=0,00), espinhas ilíacas anterior e posterior (p=0,00 e p=0,01) e ângulo inferior da escápula (p=0,00), que foram analizados por meio da avaliação postural visual. A comparação entre a fotogrametria e a avaliação postural visual demonstrou que o grau de concordância entre os dois métodos de avaliação foi pouco significativo para alguns segmentos do membro inferior e pelve. CONCLUSÕES: Nessas condições experimentais, os dados da fotogrametria não podem ser correlacionados com os dados da avaliação postural visual. A avaliação postural visual apresentou dados menos concordantes do que a fotogrametria, devendo ser questionada sua utilização como gold-standart.OBJECTIVES: To compare the interobserver agreement between visual and photogrammetry postural assessment and to determine whether the quantitative photogrammetry results correspond to the symmetries and asymmetries detected through qualitative visual postural assessment. METHODS: Twenty-one volunteers (mean age 24±1.9 years) were visually evaluated by three experienced physical therapists, who completed a postural assessment form. The participants' face and whole body were then photographed in the anterior and posterior frontal and sagittal planes. The photographs were used to draw angles from markers fixed to the skin at various anatomical points that are frequent references in traditional postural assessment. These photographs were analyzed by three examiners (other than the ones who performed the visual assessment). The agreement in each postural assessment method was determined using Cramer's V or the Phi coefficient, with the significance level set at 5%. RESULTS: There was agreement between the examiners who used photogrammetry, for all segments analyzed. No agreement was found for the labial commissure (p=0.00), acromioclavicular joint (p=0.01), sternoclavicular joint (p=0.00), anterior and posterior iliac spines (p=0.00 and p=0.01) or inferior angle of the scapula (p=0.00) when assessed visually. The comparison between photogrammetry and visual postural assessment showed that the agreement level between the two assessment methods was poor for some segments of the lower limb and pelvis. CONCLUSIONS: Under these experimental conditions, the photogrammetry data were not correlated with the results from the visual postural assessment. The visual postural assessment produced data that were in less agreement than the photogrammetry data, and its use as a gold standard must be questioned
Is there an association between anxiety/depression and temporomandibular disorders in college students?
OBJECTIVE: Considering the high incidence of Temporomandibular Disorders (TMD) in the population aged 15-30 years and the fact that students are exposed to stressful psychosocial factors, the purposes of this study were: to verify clinical symptoms and jaw functionality in college students with TMD according to the anxiety/depression (A/D) level and to evaluate the correlation between A/D and functionality, maximum mouth opening (MMO) and pain and muscle activity. MATERIAL AND METHODS: Nineteen students with TMD diagnosed according to the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders underwent two assessments during an academic semester. The evaluations were based on questionnaires (MFIQ - Mandibular Function Impairment Questionnaire; HADS - Hospital Anxiety and Depression Scale), clinical measurements (MMO without pain, MMO and assisted MMO; palpation of joint and masticatory muscles), and electromyography. The HADS scores obtained in the two assessments were used to classify all data as either "high" or "low" A/D. Data normality, differences and correlations were tested with the Shapiro-Wilk test, Student's t-test (or the Wilcoxon test), and Spearman test, respectively. The alpha level was set at 0.05. RESULTS: None of the clinical variables were significantly different when comparing low and high A/D data. In low A/D there was a significant correlation between HADS score and: MFIQ (P=0.005, r=0.61), and MMO without pain (P=0.01, r=-0.55). CONCLUSIONS: Variation in A/D level did not change clinical symptoms or jaw functionality in college students with TMD. Apparently, there is a correlation between TMJ functionality and A/D level, which should be further investigated, taking into account the source of the TMD and including subjects with greater functional limitation
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