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    Considerações sobre a resistência mecânica e o processo de hidratação de cimentos supersulfatados (CSS) formulados com fosfogesso

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    O Cimento supersulfatado (CSS) é conhecido por ser um aglomerante de baixo impacto ambiental devido aosmateriais que o compõem. Os principais constituintes do CSS são escória de alto forno (até 90%), sulfato decálcio (10-20%) e uma pequena quantidade de ativador alcalino (até 5%). Estudos destacam a substituição dafonte de sulfato de cálcio natural, gipsita, por uma fonte alternativa, como o fosfogesso. No Brasil, a produçãodeste material é cerca de 4,5 milhões de toneladas por ano. Pelo fato do CSS compreender um maior teorde sulfato de cálcio (20%) em sua composição, em relação ao cimento Portlant, permite um maior consumode fosfogesso. Esta pesquisa aborda o uso do fosfogesso como fonte alternativa de sulfato de cálcio na elaboraçãode CSS, a fim de relatar os efeitos que diferentes teores de sulfato de cálcio (10 e 20%) e de ativadoralcalino (0,2, 0,5 e 0,8%) exercem no desempenho deste tipo de cimento, bem como na formação de compostoshidratados. A análise dos resultados mostrou que CSS feito com fosfogesso atendeu aos requisitos mínimosde resistência à compressão exigidos pela norma europeia para cimentos supersulfatados (EN15743/2010). Foram observadas baixas taxas de calor de hidratação, as quais foram influenciadas principalmentepelo teor de ativador alcalino. O excesso de ativador alcalino (KOH) teve implicações distintas naspastas com diferentes percentuais de sulfato de cálcio. Naquelas com baixo teor (10%), 0,8% de KOH implicouqueda de resistência, enquanto que naquelas com alto teor de sulfato de cálcio (20%), o alto ter de KOHimplicou a instabilidade da etringita

    Propriedades físicas do solo e produtividade de arroz irrigado por inundação no sistema plantio direto

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    The objective of this work was to evaluate the soil physical properties and the yield of flooded rice under no‑tillage, in the west border of Rio Grande do Sul, Brazil, compared with the conventional tillage system. The experimental design was completely randomized, with three experiments (E) and ten replicates: E1, no‑tillage after leveling (E1PDR) and conventional tillage with two harrowings at 0.0–0.07 m layer after leveling (E1C), after seven years of fallow of rice tillage, with sowing of rye grass in winter and grazing; E2, no‑tillage (E2PD) and conventional tillage (E2C), after native field; E3, no‑tillage (E3PD), no‑tillage after leveling (E3PDR), and conventional tillage (E3C) after rice under conventional tillage, during one year under native field. The soil physical properties differed little between the no‑tillage system and conventional tillage. Continued Oryza sativa tillage with irrigated rice caused soil compaction in the 0.07–0.10 m layers. The rice yield did not differ between the no‑tillage system and conventional tillage, in the experiments 1 and 2. In experiment 3, with greater amount of remaining rice straw, the yield was greater in the conventional tillage system.O objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades físicas do solo e a produtividade de arroz irrigado por inundação no sistema plantio direto, na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, em comparação ao sistema convencional. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com três experimentos e dez repetições: E1, sistema plantio direto após nivelamento do terreno (E1PDR) e sistema convencional com duas gradagens a 0,0–0,07 m após nivelamento do terreno (E1C), sete anos de pousio do cultivo de arroz, com semeadura de azevém no inverno e pastejo animal; E2, sistema plantio direto (E2PD) e sistema convencional (E2C), após campo nativo; E3, sistema plantio direto (E3PD), sistema plantio direto após nivelamento do terreno com remaplan (E3PDR) e sistema convencional (E3C), após arroz irrigado em sistema convencional, durante um ano sob campo nativo. As propriedades físicas do solo diferiram pouco entre os sistemas de plantio direto e o sistema convencional. O cultivo continu do com arroz irrigado causou compactação do solo na camada 0,07–0,10 m. A produtividade de arroz não diferiu nos sistemas plantio direto e convencional, nos experimentos 1 e 2. No experimento 3, com maior quantidade de restos culturais de arroz, a produtividade foi superior no sistema convencional

    Experiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de trabalhadoras de um hospital universitário

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    INTRODUÇÃO: A manutenção da amamentação após o retorno ao trabalho é uma dificuldade vivenciada pelas mulheres trabalhadoras e deve ser incentivada pelas instituições empregadoras. Frente a estudos já publicados que constataram o desmame precoce de filhos de mulheres trabalhadoras, percebe-se a necessidade de dar voz a essas mulheres para melhor se compreender como elas vivenciam a manutenção da amamentação após retornarem ao trabalho e quais suas dificuldades, para buscar maneiras de a instituição de saúde na qual trabalham contribuir para minimizá-las. OBJETIVO: Conhecer as experiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de mulheres que trabalham em um hospital universitário de Porto Alegre. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, com caráter descritivo, com mulheres trabalhadoras do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que tiverem filhos com idade entre seis e 24 meses no período de abril a maio de 2015, submetidas a uma entrevista semiestruturada, gravada e transcrita para análise de conteúdo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA sob o número 993.041. As participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: A média de idade das participantes é 35,3 anos, 73% delas tem nível de escolaridade médio ou superior, a grande maioria deixa seu filho em creche e a idade das crianças varia entre seis meses e um ano e oito meses. Apesar das dificuldades para manutenção do AM, como a falta de uma sala apropriada para amamentação e ordenha do leite, o número insuficiente de vagas na creche e a falta de apoio após o primeiro ano de idade da criança, o hospital apoia e incentiva a amamentação. A licença maternidade estendida e os dois descansos especiais de meia hora cada um durante a jornada de trabalho até o primeiro ano de vida da criança são essenciais para o prolongamento do AM. CONCLUSÃO: A partir dos resultados encontrados será possível propor à administração do hospital estratégias que favoreçam ainda mais a manutenção da amamentação pelas trabalhadoras, como a implementação de local exclusivo para as trabalhadoras para retirar seu leite e armazená-lo de maneira apropriada e segura, e adequações à sala de amamentação existente na creche

    Experiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de trabalhadoras de um hospital universitário

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    INTRODUÇÃO: A manutenção da amamentação após o retorno ao trabalho é uma dificuldade vivenciada pelas mulheres trabalhadoras e deve ser incentivada pelas instituições empregadoras. Frente a estudos já publicados que constataram o desmame precoce de filhos de mulheres trabalhadoras, percebe-se a necessidade de dar voz a essas mulheres para melhor se compreender como elas vivenciam a manutenção da amamentação após retornarem ao trabalho e quais suas dificuldades, para buscar maneiras de a instituição de saúde na qual trabalham contribuir para minimizá-las. OBJETIVO: Conhecer as experiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de mulheres que trabalham em um hospital universitário de Porto Alegre. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, com caráter descritivo, com mulheres trabalhadoras do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que tiverem filhos com idade entre seis e 24 meses no período de abril a maio de 2015, submetidas a uma entrevista semiestruturada, gravada e transcrita para análise de conteúdo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA sob o número 993.041. As participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: A média de idade das participantes é 35,3 anos, 73% delas tem nível de escolaridade médio ou superior, a grande maioria deixa seu filho em creche e a idade das crianças varia entre seis meses e um ano e oito meses. Apesar das dificuldades para manutenção do AM, como a falta de uma sala apropriada para amamentação e ordenha do leite, o número insuficiente de vagas na creche e a falta de apoio após o primeiro ano de idade da criança, o hospital apoia e incentiva a amamentação. A licença maternidade estendida e os dois descansos especiais de meia hora cada um durante a jornada de trabalho até o primeiro ano de vida da criança são essenciais para o prolongamento do AM. CONCLUSÃO: A partir dos resultados encontrados será possível propor à administração do hospital estratégias que favoreçam ainda mais a manutenção da amamentação pelas trabalhadoras, como a implementação de local exclusivo para as trabalhadoras para retirar seu leite e armazená-lo de maneira apropriada e segura, e adequações à sala de amamentação existente na creche
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