19 research outputs found
Isolated limb perfusion with hyperthermia and chemotherapy: predictive factors for regional toxicity
OBJECTIVE: Isolated limb perfusion combined with melphalan is an accepted treatment for obtaining locoregional control in advanced melanoma of the extremities and other malignant neoplasias restricted to the limb. This study aims to examine the factors associated with toxicity caused by the regional method. We considered the technical aspects of severe complications associated with the procedure in an attempt to diminish the patient morbidity that occurs during the learning curve. METHODS: We conducted a retrospective analysis of the records of patients who underwent perfusion at the AC Camargo Hospital in São Paulo, Brazil between January 2000 and January 2009. The Wieberdink scale was applied to classify local toxicity and its relation to clinical and laboratory variables. RESULTS: Fifty-eight perfusions were performed in 55 patients. Most patients (86.2%) presented a toxicity level between I and III. Grade V toxicity was seen in five cases (8.6%), four of which occurred in the first 2 years. Creatine phosphokinase, an important predictive factor for toxicity, had an average value of 231.8 for toxicity grades I-III and 1286.2 for toxicity grades IV-V (p = 0.001). There was a relationship between the melphalan dose and toxicity, which was 77 mg (25 to 130 mg) for toxicity grades I-II and 93.5 mg (45 to 120 mg) for toxicity grades IV-V (p = 0.0204). CONCLUSION: It is possible to prevent the toxicity associated with melphalan by adjusting the dose according to the patient's body weight (especially for women and obese patients) and the creatine phosphokinase values in the postoperative period
Dermal Substitutes Use in Reconstructive Surgery for Skin Tumors: A Single-Center Experience
Reconstructive surgery following skin tumor resection can be challenging. Treatment options after removing the tumor are skin grafting, local pedicled and axial flaps, or microsurgery for complex and extensive wounds correction. Recently, the use of dermal substitutes has been extended to reconstructive surgery in cutaneous oncology. Objectives. To report both a single-center experience using dermal substitutes in reconstructive surgery for skin malignancies and reconstructive surgery’s outcomes. Methods and Results. Among thirteen patients, seven (53.8%) were male with mean age of 62.6 years. Regarding diagnosis, there were five cases (38.5%) of basal cell carcinoma (BCC), two (15.4%) of melanoma in situ, two (15.4%) of dermatofibrosarcoma protuberans, one (7.7%) of squamous cell carcinoma (SCC), one (7.7%) of angiosarcoma, and one (7.7%) of eccrine carcinoma (EC). The most common site of injury was scalp (53.8%) and lower limbs (23.1%). Seven (53.8%) patients used NPWT and six (46.2%) patients underwent Brown’s dressing. The most frequent complication of the first stage was wound contamination (38.5%). Average time to second-stage skin grafting was 43.9 days. Three (23%) patients developed tumor recurrence and one died. Conclusions. Use of dermal substitutes in oncology can be an option for reconstruction after extended resections, providing good aesthetical and functional results
Management of complex scalp defects after excision of malignant tumors
Introduction:
Scalp reconstruction after cancer resection remains a challenge for surgeons, especially considering the increasing incidence of skin cancer among elderly patients. Dermal matrix (DM) is a heterogeneous group of wound covering materials that aid in wound closure and replace some of the skins functions, either temporarily or permanently. Patients at higher surgical risk can benefit from the use of DM, which help to generate a new dermis, offering great improvements in coverage of complex and extensive defects
Methods:
It is a retrospective study with analysis of medical records and report of two cases of patients at the A.C.Camargo Cancer Center-SP, Brazil.
Results:
We report two cases of complex and extensive scalp defects at a single center using DM associated with skin grafting and negative pressure therapy (NPT) in reconstructive surgery after resection of malignant skin neoplasm with satisfactory functional and esthetic results.
Conclusions:
Extensive lesions of the scalp are a challenge in clinical practice and a multidisciplinary treatment is essential. The results obtained indicate that DM associated with partial skin grafting and NPT have enormous potential to increase the therapeutic options available to the surgeon and possibly benefit patients, especially those who do not have the clinical conditions for extensive coverage surgery with microsurgical flap
Recombinant human erythropoietin treatment of anemia in hemodialysis patients
Os rins são os principais órgãos produtores de eritropoetina no organismo, assumindo 90% desta produção. Por sua vez, a eritropoetina está relacionada com a conversão de células tronco hematopoiéticas em pró-eritroblastos, auxiliando assim, na homeostasia do organismo. Pacientes que entram em insuficiência renal e passam a necessitar do suporte da hemodiálise, sofrem com a baixa na produção dessa substância. Entre as várias formas de terapia, vem ganhando espaço o tratamento desses pacientes com eritropoetina recombinante humana (EPO-rHU), pela eficácia observada e boa tolerabilidade. Essa técnica foi utilizada no Brasil, pela primeira vez, em 1988, e hoje é alvo de estudo em diversos centros espalhados pelo mundo que procuram métodos de otimizar os resultados dessa terapia. Apesar de apresentar custo ainda elevado e alguns efeitos colaterais, a maioria dos trabalhos encontrados na literatura defendem o uso da EPO-rHU, argumentando o efeito benéfico que se observa na capacidade física e psiquiátrica, além do bem-estar e qualidade de vida dos pacientes hemodialisados que a utilizam. Esta revisão tem por finalidade conhecer o estado atual do uso de EPO-rHU, seus indicadores e conseqüência em pacientes com insuficiência renal
Impacto da esteatose microvesicular na função hepática precoce e no prognóstico após transplante ortotópico de fígado
Introdução: o transplante de fígado é considerado única terapia eficaz no tratamento de doenças hepáticas crônicas. Porém, muitos pacientes que seriam beneficiados com este procedimento acabam indo ao óbito na fila de espera do transplante, conseqüência de desproporção entre número de pacientes nessas condições e de doadores efetivos. Surgem, então, pesquisas na tentativa de buscar alternativas terapêuticas. Uma delas seria o uso de enxertos fora das condições preconizadas como ideais, como é o caso de fígados com esteatose hepática microvesicular. Objetivos: avaliar o impacto da esteatose microvesicular na função hepática precoce e na sobrevivência de pacientes submetidos ao transplante ortotópico de fígado. Pacientes e métodos: análise retrospectiva de 48 pacientes submetidos ao transplante de fígado de doador cadáver, portadores de hepatopatia crônica, entre novembro de 1995 a junho de 2000; Resultados: a esteatose microvesicular esteve presente em 26 enxertos, sendo 18 (37,50%) com até 50% de infiltração gordurosa (Em2), 8 (16,67%) com mais de 50% (Em3) e 22 enxertos (45,83%) sem esteatose microvesicular (Em1). A sobrevivência global dos pacientes foi de 72,92% (35/48). Treze pacientes (27,08%) evoluíram a óbito. A sobrevivência atuarial de 1,3,6 e 12 meses foi de 93,80%, 89,60%, 81,30% e 72,92%, respectivamente. A função precoce foi adequada em 16 pacientes (72,72%), 16 (88,88%) e 6 (75%), respectivamente, nos grupos Em1, Em2 e Em3 (p=0,547). A sobrevivência precoce foi de 90,90%, 100% e 87,5%. Em um ano, os valores foram 86,36%, 82,94% e 62,50%, respectivamente (p=0,380). Conclusões: enxertos esteatóticos microvesiculares podem apresentar função inicial adequada, não comprometendo a sobrevivência geral dos pacientes transplantados. Desse modo, esse tipo de procedimento deveria ser considerado opção para pacientes que necessitam de um transplante e esses enxertos não devem ser rotineiramente descartados
Tratamento não-operatório do trauma abdominal fechado
Introdução - A mudança da rotina operatória para o tratamento não-operatório (TNO) de traumas fechados nos órgãos abdominais sólidos é uma das tendências mais notáveis no cuidado aos pacientes politraumatizados nos últimos 14 anos. Médicos estão sentindo-se seguros para aplicar a técnica não-operatória em tais pacientes. Entretanto, surpreende-nos o fato de que, após uma mudança tão radical, nosso conhecimento seja, ainda, baseado em dados retrospectivos. Quesitos importantes, como as taxas de TNO, suas causas e fatores predisponentes foram obtidos, principalmente, através de revisões de prontuário. Objetivo - Análise da literatura científica sobre as possibilidades de tratamento não-operatório dos traumas abdominais fechados. Material e Método - A literatura científica pesquisada consta de 45 publicações de diversas revistas publicadas entre 1990 e 2004. Nosso trabalho foi realizado sob a forma de metanálise comparativa dentre as díspares condutas de tratamento dos traumas abdominais fechados. Conclusão - O trauma abdominal fechado (contuso) representa parcela importante dos traumas. Seu tratamento inicialmente era cirúrgico, mas ultimamente vem-se optando pelo tratamento não-operatório, evitando-se, assim, as complicações decorrentes das cirurgias, como infecções e hemorragias. Existem, contudo, indicações adequadas para que seja realizado o tratamento não-operatório, e não existe um consenso sobre a utilização ou não dessa terapêutica em todos os casos. Diversos estudos mostram os órgãos mais afetados no trauma, os critérios de diagnóstico utilizados para identificar as lesões e as considerações sobre o monitoramento do paciente, que levarão à escolha da conduta e aos resultados do tratamento; mas as opiniões divergem