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AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS: UM ENTRELAÇAMENTO DE SENTIDOS NA FORMAÇÃO E PRÁTICAS DAS PROFESSORAS PEDAGOGAS DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Com este estudo, objetivou-se compreender a influência das vivências na formação de professoras pedagogas para a construção de saberes e práticas relacionadas à avaliação das aprendizagens nos anos iniciais da educação básica. Para saber o que as pedagogas pensam sobre avaliar as crianças dos anos iniciais e se suas práticas avaliativas estavam ancoradas nas experiências vivenciadas, foi realizada uma pesquisa de campo com 24 professoras dos anos iniciais da educação básica, egressas do Curso de Pedagogia da Universidade do Oeste de Santa Catarina de Maravilha, SC, formadas pela matriz 2004-2008. Para tanto, foi aplicado um questionário, organizado um grupo focal e um fórum on-line (2014-2015). As professoras pesquisadas são representadas pelas siglas PQ (questionário), PF (fórum on-line) e PGF (grupo focal). As reflexões evidenciam que a formação de professores pedagogos miram um modelo tradicional de avaliação, baseado na fragmentação de saberes e classificação dos sujeitos, apoiado em um protótipo de professor já determinado. Essas práticas quando não compreendidas poderão provocar consequências negativas, tornando-se um dispositivo opressor nas mãos do professor. O desafio é tornar a avaliação investigativa, reflexiva e processual em um sistema de educação que supere a quantificação, a regulação e o controle, como um saber constitutivo do professor. A profissão de professor pedagogo constitui-se por vivências e experiências delineadas por modelos e técnicas avaliativas, que necessitam ser refletidas, promovendo conscientização e avanços da concepção do ato de avaliar. As egressas afirmam sofrer intervenções de seu processo formativo e ficam ansiosas, inseguras e angustiadas no momento de avaliar seus alunos.Palavras-chave: Avaliação. Reflexão. Formação. Vivências. Aprendizagem
EDUCAÇÃO FILOSÓFICA DAS APRENDIZAGENS
Neste artigo, o objetivo é refletir sobre a relação entre educação filosófica e aprendizagem profissional docente. Para tanto, foi realizada uma pesquisa, de abordagem qualitativa, envolvendo estudos bibliográficos, apoiada em Benvenutti (2016, 2017, 2018), Gallo (2007, 2012), Maturana e Verden-Zöller (2004) e Morin (2000, 2008, 2015), entre outros. Os resultados indicaram para um despir formativo, para um profanar as fronteiras das formações patológicas do saber e das inteligências cegas, que são reproduzidas nos espaços de formação inicial e continuada da formação docente. Evidenciou-se na educação filosófica para a formação docente movimentos conceituais de sensibilização, problematização, investigação e conceituação. Concluímos que na educação filosófica é possível constituir saberes que não se fecham, mas permitem voos rizomáticos, saberes que se (re)constituem, (re)constroem experiências epistemológicas, éticas, estéticas e pedagógicas da formação docente
O universo das mídias digitais no espaço escolar
A problemática da pesquisa centrou-se na importância da utilização das tecnologias no processo educativo nas escolas de Educação Básica do Extremo-Oeste de Santa Catarina, e objetivou-se verificar como ocorre a integração dos recursos tecnológicos com a prática pedagógica dos professores. Na pesquisa abordaram-se questões teóricas e empíricas. Para a obtenção dos dados, foi realizada uma pesquisa de campo com aplicação de questionário para 27 professores de 15 escolas das redes municipais e estaduais, selecionadas aleatoriamente. O estudo caracterizou-se como qualitativo e exploratório. Os resultados demonstraram que as salas de informática estão equipadas, contudo nem todas se encontram em condições satisfatórias. As atividades mais praticadas são pesquisas e jogos educativos. Grande número dos pesquisados dizem não ter incentivo, orientação e formação na área de informática e tecnologias, fatores que influenciam na baixa qualidade do trabalho, pois os professores não possuem conhecimento para explorar as ferramentas disponíveis nas escolas.Palavras-chave: Mídias digitais. Tecnologias educacionais. Prática pedagógica. Formação
AVALIAÇÃO COMO PROCESSO CONSTITUTIVO DO CONHECIMENTO DE PROFESSOR REFLEXIVO
O processo de avaliação na Educação Básica tem sido uma incógnita em permanente discussão, que exige diálogos no contexto da escola. Ela objetiva analisar o processo de ensino realizado pelos professores e a aprendizagem dos estudantes, quanto aos limites, possibilidades e mudanças necessárias a sua efetivação. Logo, será que a incorporação deste tema na formação inicial de licenciandos em diálogo com docentes em serviço produzirá a formação de um professor reflexivo sobre sua prática? Objetivou-se reconhecer e refletir sobre entraves, potencialidades e mudanças do processo de avaliação nas escolas públicas do Município de Maravilha-SC. Para tanto, bolsistas do PIBID(Programa de Institucional de Incentivo a Docência) da Unoesc/SC participaram da pesquisa coletando os dados referentes aos próprios entendimentos dos professores, alunos e gestores sobre avaliação na Educação Básica, para discutirem os fundamentos das práticas executadas, na constituição do professor reflexivo. E alguns resultados têm demonstrado de que os professores nem sempre aproveitam o momento da avaliação para refletir sobre o processo, tomando consciência de que neste resultado também está contextualizada a sua prática pedagógica. Percebe-se de que o processo reflexivo entendido como um saber docente exige que este aconteça permanentemente envolvendo o antes, durante e o depois da ação. Entende-se de que este seja o desafio de todos os envolvidos no processo educacional da escola
Avaliação dialógica em contexto de emancipação e retroalimentação do ensino e da aprendizagem de Biologia na Educação de jovens e adultos
A análise sobre avaliação da aprendizagem alinhada ao projeto de vida de cada sujeito nela envolvido, tem como objetivo entender a avaliação dialógica num contexto de emancipação e retroalimentação do ensino e das aprendizagens de Biologia na EJA. E como problema: seria possível desenvolver a prática avaliativa numa perspectiva dialógica, emancipatória e que possibilite retroalimentar o processo ensino aprendizagem na EJA a partir do componente de Biologia? Fundamentado na pedagogia crítica - com enfoque em Freire – e avaliação dialógica - de Romão -, estruturamos metodologicamente um estudo bibliográfico-reflexivo teórico. Destacamos a pedagogia freiriana para a transformação social, enfatizando a avaliação dialógica como facilitadora de aprendizagens entre educadores/as e educandos/as e enfatizamos a relação entre os temas geradores e a conexão da Biologia com experiências pessoais. Conclui-se que a abordagem dialógica, aliada à emancipação, apresenta potencial para promover aprendizagens transformadoras e inclusivas, destacando-se como estratégia efetiva na retroalimentação da aprendizagem de Biologia
INTEGRAÇÃO SENSORIAL: OS DESAFIOS DAS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
No presente trabalho buscou-se relatar a trajetória durante o Curso de Pedagogia, mais especificamente dos Estágios Curriculares Supervisionados na Educação Infantil, nos Anos Iniciais, na Gestão Escolar e no Ensino Médio/Magistério, os quais têm como tema central: Educação Básica: conhecimento legal aos desafios pedagógicos, tendo como elemento central a Integração Sensorial em um viés para os desafios das diferenças individuais presentes no contexto escolar. Desse modo, visou-se aguçar a sensorialidade dos discentes, por intermédio de momentos de descontração, ludicidade, imaginação, literatura, música, jogos e mediação, proporcionando às crianças conhecerem o seu corpo e as suas sensações. Vale lembrar que a Educação é um direito de todas as crianças, sendo imprescindível para a aprendizagem e a socialização. A metodologia escolhida possui uma abordagem qualitativa, teórica e bibliográfica, contando com a coleta de informações, baseada nos referenciais curriculares, nas diversas legislações que permeiam a Educação Básica e em estudiosos como: Tardif (2008), Vygotsky (1998), Wallon (1998), Perrenoud (2002), etc., além da prática em sala de aula. Segundo os dados analisados, concluiu-se que os desafios são vastos, entre os quais alguns estão amparados legalmente. Entretanto, ressalta-se a “utopia” do direito à igualdade em pleno século XXI, desmistificando o que muitos acobertam ou simplesmente ignoram. Trabalhar com os discentes e docentes no espaço educacional requer planejamento, organização, paciência e muito amor, pois é com esse sentimento que, ao concluir este estudo, percebeu-se que a experiência adquirida durante o Curso de Pedagogia é apenas o começo de uma longa e mágica caminhada.Palavras-chaves: Educação. Legislação. Integração sensorial. Metodologia. Avaliação
MÍDIAS DIGITAIS E A PRÁTICA PEDAGÓGICA
Vive-se hoje a era tecnológica, das mídias digitais, das conexões, que possibilitam saber em tempo real acontecimentosdo mundo inteiro. Essa tecnologia e suas transformações influenciam diretamente a forma como a sociedade se organiza.Na educação não é diferente, uma vez que os alunos da era digital não se adaptam a um modelo de ensino que osconsidera apenas como expectadores do processo. A problemática desta pesquisa está centrada em verificar se a práticapedagógica dos professores titulares do PIBID acompanha a evolução tecnológica e refletir se esses aspectos contribuemde forma significativa para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Evidencia-se a sistematização dos dados,coletados por meio de questionários aplicados aos professores titulares do PIBID que atuam na rede municipal e estadualde ensino, no Município de Maravilha, SC, a fim de conhecer sua prática pedagógica, no que se refere à utilizaçãodas tecnologias no contexto da educação. Os resultados apontam para a necessidade de mais investimento em aperfeiçoamentoacerca da utilização das tecnologias no contexto da educação, para preparar o professor diante dessa nova realidade,ainda pouco conhecida e explorada no contexto da educação, bem como investimento em estrutura física comequipamentos que possibilitem a execução das atividades. É um processo em construção que requer muita pesquisa,experimentação e investimento, para desenvolver novos modelos, não para serem seguidos por décadas, mas que terãoque ser aperfeiçoados a cada nova aula. Este é um dos desafios da prática pedagógica do atual contexto.Palavras-chave: Mídias digitais. Evolução tecnológica. Prática pedagógica
AS TECNOLOGIAS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
O uso das tecnologias no contexto da educação está se ampliando cada dia mais, não é de hoje que pesquisadores vêm estudando e discutindo o assunto. Tecnologias educacionais são meios de comunicação, informação, expressão e conhecimento, portanto, educadores devem considerá-los como mecanismos e estratégias pedagógicas. As tecnologias passaram a ser inseridas no cotidiano da vida das pessoas e, sobretudo, no ambiente escolar; todavia, faz-se necessário investigar até que ponto a utilização das tecnologias contribui para o processo de aprendizagem de forma significativa. Entretanto, neste estudo discute-se a importância das tecnologias na educação em escolas de Educação Infantil e Séries Iniciais, como fontes de transformação no processo de ensino-aprendizagem. Abordam-se aspectos referente ao papel do educador e do educando no processo de inserção das tecnologias no contexto da educação. A metodologia utilizada foi de cunho qualitativo teórico e prático com pesquisa bibliográfica e empírica. Nos resultados foi possível constatar a importância das tecnologias como ferramentas pedagógicas em sala de aula, pois atraem a atenção dos alunos e se utilizadas e exploradas de forma produtiva e construtiva, é possível alcançar inúmeras vantagens, gerando uma aprendizagem significativa. Todavia, para possibilitar o trabalho eficaz, faz-se necessária infraestrutura física no que se refere aos equipamentos e acesso à rede, e um educador com formação para atuar nessa nova realidade, com postura aberta às novas aprendizagens.Palavras-chave: Educação. Tecnologias. Conhecimento