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    As Mulheres e o Militar entre Antigas Dificuldades e Novas Potencialidades

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    Historicamente, a relação das mulheres com a Instituição Militar tem sido muito complexa. A guerra tem sido uma actividade masculina e a profissão de soldado um monopólio dos homens. Isto não significa que as mulheres estivessem completamente excluídas delas: durante muito tempo, as mulheres assumiram indistintamente o papel de vítimas da guerra ou de troféu para os vencedores. Desde os mitos ligados ao cerco de Tróia até às duas guerras mundiais e às "violações étnicas" na ex-Iugoslávia, a violência contra as mulheres constituiu sempre um instrumento destinado não somente a alcançar a vitória militar, mas também a punir e a humilhar o inimigo. O que acontece agora, quando as mulheres foram admitidas como profissionais nas Forças Armadas de um grande número de países? O caso de Itália - o único país da NATO, em conjunto com a Alemanha, que ainda não concretizou a integração das mulheres nas Forças Armadas - foi testado, tendo em vista analisar as atitudes dos membros duma sociedade exclusivamente masculina, como é a Instituição Militar italiana, nas vésperas do ingresso, já decidido, das mulheres. A análise qualitativa e quantitativa efectuada aos militares italianos, permitiu construir uma classificação com seis tipos que abrange oficiais, sargentos e soldados, sendo estes conscritos e profissionais: o misógino, o cavalheiro, o antimilitarista, o machista, o carente e o integracionista. De acordo com as variáveis envolvidas, a aceitação das mulheres pelos militares mostra-se positivamente influenciada pela idade, pela patente e pelo estatuto profissional, isto é, os mais velhos, os oficiais e os quadros profissionais declaram-se em geral mais favoráveis do que os jovens, os soldados e os conscritos, à hipótese de virem a ter colegas mulheres

    Os Militares e os Desafios da PĂłs-Modernidade. O Caso Italiano

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    Tomando como referência o caso Italiano, em muitos aspectos generalizável a outras situações europeias, a condição dos militares é sujeita a grandes transformações na passagem a uma sociedade pós-moderna. Uma instituição que, como a militar, tem sido desde há muito (descrita como) monolítica, deve habituar-se a acolher no seu seio as diferenças; inspirada nos valores paleomodernos da disciplina e modernos da standartização, na pós-modernidade deve contar com a subjectividade dos seus membros. Entre estes últimos, os jovens oficiais Italianos, postos em contacto com processos radicalmente inovadores como a entrada de mulheres e a profissionalização, tendem inicialmente a reclamar intervenções de tipo tradicional como directivas para orientar os seus comportamentos; na realidade, a gestão da mudança pode acontecer, e na verdade acontece, graças à transferência da inovação de um ambiente a outro e à interpretação autónoma dos sujeitos

    Fear and conflicts. Admitting their Existence as a First Step in order to Rule them

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    Sociology, being the science of social relations, has always been reluctant to enphasize conflicts. This may be politically a prudent stance but may also lead to undestimate the relevance and/or seriousness of conflict as a source of both social change and/or crisis. In _La sicurezza e la sua ombra_ the Author argues that in order to curb a perception and the opportunistic use of it by some actors we have to identify the sources not to blame the effects. As to the sources it is crucial to distinguish among _danger_ ; _risk_ ; _threat _. The distinction is not only analytical but implies paramount differences in policy choices

    Sociologia e politica del coronavirus. Tra opinioni e paure

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    L’irruzione della pandemia da coronavirus nelle nostre vite ha rivoluzionato non soltanto la quotidianità di ciascuno di noi ma anche il funzionamento dei nostri sistemi sociali. Ci ha posto di fronte all’evidenza che la prevenzione nei confronti dei pericoli (“naturali”) e dei rischi (indotti da noi) non è più soltanto un’opzione ragionevole: è un’urgenza senza alternative. In questo senso il valore aggiunto della sociologia consiste nella comprensione dei processi sociali e culturali attraverso cui gli attori definiscono il danno incombente, la gravità del suo impatto e le misure per affrontarlo. In breve, la costruzione sociale di un fenomeno estremo come la pandemia. Gli interrogativi cui rispondere riguardano il perché per interpretare un virus e un contagio del tutto inediti noi ricorriamo a immagini delle pestilenze del passato, perché la guerra diventa la metafora per rappresentare il morbo, perché vacillano i tradizionali modelli di governance, perché, soprattutto, di fronte al danno incombente i governi centrali e locali stentano ad intraprendere azioni tempestive, coordinate ed efficaci. La risposta viene cercata mettendo a confronto l’esperienza della Covid-19 con quella della Sars nel 2003, due epidemie che, pur nella radicale diversità dei loro esiti, presentano impressionanti analogie. L’analisi non si focalizza unicamente sulla “realtà” dell’emergenza, cioè sui contagi e sui decessi, sui tassi di rischio, sulle decisioni e sulle misure adottate, ma anche sul modo in cui i soggetti sociali – dal basso (“la gente”) e soprattutto dall’alto (politici, media, scienziati) – interpretano la situazione e costruiscono la cornice di senso entro la quale l’emergenza è stata definita, valutata e affrontata. Modificando significativamente la realtà stessa nella quale ci troviamo a vivere

    “Conversion”

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    Sicurezza

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    1. Il problema. – 2. La sicurezza: diritto o bene pubblico? – 3. La costruzione sociale del nesso immigrazione/sicurezza – 4. Osservazioni conclusiv
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