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Produção da cenoura e efeito na fertilidade do solo e nutrição decorrente da solarização do solo para controle da tiririca.
Dentre os desafios do cultivo orgânico de hortaliças destaca-se o controle de plantas daninhas, devido à proibição do uso de herbicidas. Entre as invasoras, a tiririca (Cyperus rotundus L.) é de difícil controle pela sua alta competitividade. A solarização é uma alternativa para desinfestação do solo, a qual consiste em cobri-lo com plástico transparente, com bons resultados no controle da tiririca. A fim de avaliar a influência do preparo e do revolvimento do solo sobre a eficiência da solarização no controle da tiririca, bem como seu posterior efeito sobre o cultivo da cenoura, foi realizado um experimento na Fazendinha Agroecológica, em Seropédica (RJ). O experimento foi disposto em blocos ao acaso com três repetições, em arranjo fatorial 2 x 3 mais uma testemunha adicional, sendo: 1) solo solarizado, preparado (com grade aradora) e revolvido 30 dias após a solarização (manualmente com auxílio de uma enxada); 2) solo solarizado, preparado e revolvido aos 60 dias; 3) solo solarizado, preparado e não revolvido; 4) solo solarizado, não preparado e revolvido aos 30 dias; 5) solo solarizado, não preparado e revolvido aos 60 dias; 6) solo solarizado, não preparado e não revolvido; solo não solarizado, não preparado e não revolvido (testemunha). A solarização iniciou-se em 29/1/2002, e durou cem dias. A solarização reduziu em 86% a infestação de tiririca no cultivo da cenoura. Até 10 cm de profundidade, a temperatura do solo foi superior nas parcelas solarizadas, porém a 5 cm, a solarização foi mais eficiente quando associada ao preparo do solo, não havendo efeito do revolvimento. A solarização aumentou os valores da biomassa microbiana e dos teores de Ca, Mg e P do solo. O desenvolvimento da cenoura foi influenciado pela solarização que resultou em maior produtividade
Avaliação de cultivares de soja, sob manejo orgânico, para fins de adubação verde e produção de grãos.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de seis cultivares de soja, sob manejo orgânico, para fins de adubação verde e produção de grãos. Utilizou-se delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições por tratamento (cultivar). Na época da colheita, 81 dias após a emergência das plântulas, todas as cultivares testadas (Celeste, Surubi, Campo Grande, Mandi, Lambari e Taquari) mostraram excelente nodulação, variando de 545 a 760 mg/planta de massa nodular seca. As cultivares Celeste e Taquari, que produziram, respectivamente, 8,33 e 7,12 t ha-1 de biomassa seca da parte aérea, apresentaram outras características agronômicas vantajosas, tais como: ciclo curto, alta acumulação de nutrientes (N, P, K, Ca e Mg) nos tecidos verdes e bom rendimento de sementes. Esses caracteres indicam potencial de 'Celeste' e 'Taquari' para adubação verde de verão em sistemas de agricultura orgânica. Cinco das cultivares avaliadas revelaram tendência ao acamamento, porém dentro de níveis aceitáveis. As cultivares Celeste, Surubi, Campo Grande, Mandi e Taquari suplantaram em 23%, 32%, 33%, 44% e 70%, respectivamente, a média nacional de produtividade de soja, estimada em 2.398 kg ha-1 nas últimas três safras
Variação de matéria seca e de nutrientes nas folhas e nos frutos, produção de ácido ascórbico e suco, em seis cultivares de citros, durante um ciclo
De uma plantação de citros, com os cultivares T. Cravo (Citrus reticulata Blanco), L.Hamlin (Citrus sinensis (L.) Osbeck), T. Murcott (Citrus reticulata Blanco x Citrus sinensis (L.) Osbeck), L. Natal (Citrus sinensis (L.) Osbeck, L. Valencia (Citrus sinensis (L.) Osbeck) e L. Pera (Citrus sinensis (L.) Osbeck), situada na "Fazenda Sete Lagoas", no município de Mogi-Guaçu (22° 22% 46° 56'W.Gr.), em Latossolo Vermelho amarelo, fase arenosa, foram coletados frutos 30 dias após florescimento, até a idade da coleta comercial. No material coletado, foram determinadas a variação da matéria seca, a concentração dos macro e micronutrientes nas folhas adjacentes ao fruto, a extração de macro e micronutríentes pelos frutos, a produção de suco (ml) por fruto e a concentração de ácido ascórbico (mg/100 ml de suco). Concluiu-se que: 1. O aumento da matéria seca, intensifica-se a partir do segundo mês apos o florescimento; 2. Com exceção da T. Cravo, ocorre uma diminuição na produção de matéria seca no final do ciclo; 3. A concentração dos macro e micronutrientes nas folhas apresenta oscilações durante o desenvolvimento do fruto; 4. A ordem decrescente de extração de nutrientes é: K, N, Ca, Mg, P = S, Fe, B, Zn, Mn, Cu; 5. A capacidade de exportação de nutrientes pelos cultivares é, em ordem decrescente: L. Pera, L. Hamlin = T. Cravo, T. Murcott, L. Valencia, L. Natal; 6. A quantidade de suco produzido por fruto, oscila entre 43 a 95 ml; 7. A concentração de ácido ascórbico (mg/100 ml de suco), varia entre 30 a 95
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