20 research outputs found

    Congenital syphilis: a revision of the cases over the last 18 years in a referral hospital in Lisbon

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    Introduction: Congenital syphilis is a preventable disease and its persistence reflects a failure in prenatal care delivery systems. Objectives: To identify demographic maternal characteristics, risk factors and clinical features of congenital syphilis. The secondary outcome was to describe the symptomatic cases of congenital syphilis. Methods: Retrospective study of all the children born, between 1997-2015, to syphilis seropositive women. We collected data regarding sociodemographic characteristics, maternal VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) titers, co-infections and treatment during pregnancy, clinical features, treatment and follow-up. Results: From a total of 80,639 newborns, 310 mothers and 225 babies had positive VDRL titers. The prevalence risk for congenital syphilis was 0.27%, higher between 2003-2008. Observed maternal characteristics were: 3.9% young mothers (< 20 y), 45.2% African origin, 12.5% basic educational levels, 14.5% unemployed, 6.5% co-infected with human immunodeficiency virus (HIV), 4.7% drug abuse. Prenatal care coverage was provided in 82.9% of the mothers, with only 52.9% adequately treated. Maternal syphilis was classified in: 21.6% early, 21.6% late, 56.8% undetermined. The newborns were classified in: 13.2% highly probable, 41.6% possible and 45.2% less likely. There were four cases of symptomatic congenital syphilis, 3 of them with neurosyphilis. 96% were treated with penicillin. 165/310 (53%) had an adequate follow-up, and the mean age for a negative VDRL titer was at 5.6 months of age. Conclusions: The high percentage of women inadequately treated alerts to the importance of improving prenatal care. Neurosyphilis is a rare and severe presentation of congenital syphilis; screening is essential to avoid late cases or sequels

    A promising and low-cost prototype to evaluate the motor pattern of nutritive and non-nutritive suction in newborns

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    Introduction: Non-nutritive sucking (NNS) plays an important role in stabilizing the preterm, providing oral muscle training opportunity for nutritive sucking (NS). We aim to determine if the prototype tested allows a precise evaluation of suction pattern characteristics (rhythmic structure and pressure). We also aim to investigate the role of maturation in the variation of NNS an NS pattern in preterm infants. Methods: The patented prototype is non-invasive, low-cost and easily applicable to clinical ecological practice, measures the pressure exerted on a pacifier in newborn’s mouth. Samples were acquired continuously during a 10-minute period in 12 preterm (mean gestational age [GA] 29.9 ± 1.6 weeks) and 4 term neonates (GA 39.5 ± 1.4 weeks). Bursts, suctions per burst, pauses, suction frequency and pressure were analyzed to describe temporal structure and dynamic characteristics of NNS. Results: The NNS pattern was characterized by bursts duration 4.3 ± 2.2 s, number of sucks per burst 7.4 ± 3.2, sucking frequency 2.1 ± 0.4 Hz and sucking pressure 10.3 ± 4.5 mmHg. There were significant differences between the preterm and term groups in NNS sucking frequency (2.1 Hz vs 1.6 Hz; p = 0.008). Conclusion: The device is non-invasive and can easily be used in clinical practice in low GA newborns, in an ecological environment. It allows the evaluation of NNS patterns maturation and, at the same time, the use of the device pacifier promotes NNS, which is important in the process of acquiring feeding autonomy in preterm infants.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Alimentação Entérica Precoce ou Tardia em Recém-Nascidos com Alteração de Fluxos em Ecografia Pré-Natal: Date of submission: 31-12-2015 | Date of acceptance: 20-09-2016 | Published: 20-04-2018

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    Introdução: O principal objetivo deste estudo foi determinar o efeito da introdução de alimentação entérica precoce comparado com introdução tardia, na incidência de morbilidade gastrointestinal e tempo até alimentação entérica total, em recém-nascidos com alteração de fluxos em ecografia pré-natal. Métodos: Análise retrospetiva dos recém-nascidos internados numa unidade de cuidados intensivos neonatais de nível III, em Portugal, entre janeiro de 2004 e dezembro de 2013 com alteração de fluxos em ecografia pré-natal. Foram criados dois grupos baseados no tempo até introdução de primeira alimentação entérica: grupo de alimentação precoce (≤48 horas) e grupo de alimentação tardia (&gt; 48 horas). Os resultados principais foram morbilidade gastrointestinal e mortalidade devido a complicações gastrointestinais. Resultados: Foram incluídos 46 (47%) de recém-nascidos no grupo de alimentação precoce e 52 (53%) no grupo de alimentação tardia. Não houve diferenças significativas na morbilidade gastrointestinal, incluindo enterocolite necrosante, perfuração ou cirurgia gastrointestinal, íleus séptico ou intolerância alimentar. A alimentação precoce resultou numa diminuição significativa da sepsis tardia (p=0,016; odds ratio 0,276; intervalo de confiança 95% 0,096-0,789). Discussão: A introdução precoce de alimentação entérica poderá não ter efeitos significativos na incidência de morbilidade gastrointestinal em recém-nascidos com alteração de fluxos em ecografia pré-natal. Houve uma redução significativa na sepsis tardia, sem condicionar um aumento de risco de morbilidade gastrointestinal

    Excess weight loss and hypernatremia in exclusively breastfed infants

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    Background: Hypernatremic dehydration (HD) is a situation of high morbimortality in infants, and a crescent number of cases in exclusively breastfed infants has been reported. Research aim: To describe a cohort of exclusively breastfed infants with excessive weight loss (EWL) and/or HD, born at a Baby-Friendly certified Hospital in Portugal, serving a population with high rate of African immigrants. Methods: We performed a retrospective study of exclusively breastfed infants with EWL/HD and no less than 37 weeks of gestational age (GA), delivered between 2013 and 2015. Results: A cohort of 329 infants with EWL/HD was identified, corresponding to 5% of the total of newborns in the studied period. 65.3% of mothers were primiparous; average maternal age was 30 years. 51.7% of infants had a cesarean delivery. The average birth weight was 3,280 grams and the median GA was 39 weeks; 81.5% began breastfeeding within one hour of life. The diagnosis of EWL/HD was made at the Obstetric Nursery in 98.2% of cases, and of these 10.8% were admitted into the Neonatal Intensive Care Unit (NICU). The most commonly associated signs and symptoms were jaundice (64.1%) and hypoglycemia (15.2%); serious neurological complications were rare (0.6%) (seizures in one case and intraventricular hemorrhage in another). The average weight loss was 11.1% and 10.6%, respectively in cesarean and vaginal delivery infants (p = 0.02). In 76.1% infants, EWL was diagnosed in the first 72 hours of life; 44.7% had hypernatremia. The most common treatment was supplementation with infant formula (68.1%). Conclusions: EWL/HD were common among the studied population, namely in neonates born to primiparous mothers and by cesarean. Complications were rare and treatment mainly noninvasive. It seems fair to conclude EWL/HD are potentially serious problems, but with simple, inexpensive solutions when diagnosed early

    Rastreio Neonatal de Hemoglobinopatias: A Experiência de um Hospital de Nível II na Área Metropolitana de Lisboa: Date of submission: 27-03-2017 | Date of acceptance: 15-01-2018 | Published: 09-07-2018

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    &nbsp; Introdução: As Hemoglobinopatias são doenças genéticas, causadas por alterações da produção de hemoglobina, das quais se destacam a doença falciforme e os síndromes talassémicos. O diagnóstico precoce das hemoglobinopatias é essencial: permite a implementação de medidas que reduzem a morbilidade e a mortalidade nestes doentes (como a profilaxia antibiótica, a imunização alargada e a educação parental). Objetivos: Caracterizar a população de recém-nascidos (RN) incluídos num programa de rastreio de hemoglobinopatias no ano de 2013, num hospital de nível II, na área metropolitana de Lisboa. Material e métodos: Estudo retrospetivo descritivo, dados colhidos nos registos clínicos e laboratoriais hospitalares, das crianças nascidas entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2013, com origem familiar nas áreas de risco indicadas na Norma da Direção geral de Saúde (DGS) 18/DSMIA ou com história familiar de hemoglobinopatia. Aos RN incluídos foi realizado hemograma e eletroforese de hemoglobinas entre o primeiro e o terceiro dia de vida. Resultados: Realizados 739 rastreios (27,7% do total de crianças nascidas neste período). Foram detetadas 86 (12%) variantes do padrão normal de hemoglobinas, incluindo três casos de doença falciforme (dois casos de hemoglobinopatia SS e um caso de hemoglobinopatia SC) e 83 casos de portadores de hemoglobinopatias. &nbsp;Todos os RN com variantes de hemoglobina foram observados em consulta de Hematologia Pediátrica. &nbsp; Conclusões: Este rastreio permitiu a deteção precoce de novos casos de doença falciforme, com consequente melhoria dos cuidados prestados a estes doentes, e a deteção de portadores, possibilitando o aconselhamento às famílias. &nbsp

    Enterocolite Necrosante

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    Objectivo — Estudar a epidemiologia da enterocolite necrosante (ECN) na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Hospital de Dona Estefânia.Material e métodos — Foram revistos os processos clínicos dos recém-nascidos (RN) com ECN admitidos na UCIN do Hospital de Dona Estefânia no período compreendido entre 1 de Janeiro de 1990 e 31 de Dezembro de 1994 (5 anos). Foi feita a comparação entre alguns dos resultados obtidos neste período e os encontrados em estudo anterior (1985-1989). Na classificação da ECN foram utilizados os critérios de Bell modificados (1986).Resultados - Durante o período do estudo houve 34 RN com ECN correspondendo a 2,5% das admissões. Seis RN foram transferidos de outras unidades por ECN, para eventual intervenção cirúrgica. Vinte e um RN (61,8%) eram prétermo (RNPT) e 52,9% muito baixo peso (RNMBP). Vinte e quatro crianças, 11 das quais RNMBP, nasceram na maternidade do Hospital (incidência de ECN de 1,5 por mil nados-vivos; incidência de ECN no RNMBP de 6,5%). A idade média de início dos sintomas foi de 57 horas no RN de termo e 15 dias no RNPT (p = 0.000). Dezassete crianças tinham ECN grau I; quatro grau II; e treze grau III. (8 III A e 5 III B). Foram operados 35,3% dos RN, 58,3% dos quais no grau III A. Comparando os dois períodos, verificou-se que, nos últimos 5 anos, houve um menor número de ECN de grau avançado e de RN submetidos a intervenção cirúrgica, tendo esta ocorrido mais frequentemente no grau III A. Constatou-se uma descida da mortalidade superior a 50% do primeiro para o segundo período (32,1% vs 14,7%).Conclusão — A ECN é uma doença grave, predominante no RNPT. A acuidade do diagnóstico precoce traduz-se num menor número de intervenções cirúrgicas. A intervenção cirúrgica precoce — antes de ser diagnosticado pneumoperitoneu — contribui para reduzir a mortalidade

    Recém-nascidos Leves para a Idade Gestacional numa População Suburbana. Incidência e Factores de risco.

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    Introdução Foi objectivo deste trabalho de caso-controlo prospectivo e longitudinal conhecer a incidência de recém-nascidos leves para a idade gestacional durante um ano no Hospital Fernando Fonseca, identificar alguns dos possíveis factores de risco e as complicações surgidas até à alta hospitalar.Participantes e métodosForam incluídos os recém-nascidos com peso abaixo do percentil 10 das Tabelas de Lubchenco e um grupo de controlo com peso adequado. Colheram-se dados do contexto socio-demográfico da farmlia, da história materna e do parto. Registaram-se os dados de observação dos recém-nascidos, da ecotransfontanelar e evolução clínica hospitalar.Os recém-nascidos leves para a idade foram classificados em simétricos ou assimétricos e calculou-se um valor 20% inferior ao valor do percentil 10 para identificação de atraso de crescimento mais grave.Na análise estatística as médias foram comparadas pelos testes de análise de variância e Kruskal-Wallis (para distribuições não normais) e as frequências com o teste do Qui quadrado, calculando-se as respectivas "odds ratios" com intervalos de confiança a 95%.ResultadosDe 12-1-98 a 11-1-99 dos 5503 nados vivos no hospital, 199 eram leves para a idade gestacional, calculando-se uma incidência de 3,61%. Foram estudados 193 dos quais 33 prétermos. No grupo de controlo incluíram-se 182 com peso adequado, dos quais 25 prétermos.Encontraram-se diferenças significativas quanto à média das idades das mães, altura e peso pré e no fim da gestação e respectivo índice de Massa Corporal. As mães dos recém-nascidos leves para a idade gestacional tinham significativamente hábitos tabágicos mais acentuados e história de toxicodependência, vivendo em condições socio-económicas mais difíceis. Em maior número estas mães já tinham tido anteriormente filhos leves para a idade gestacional. A hipertensão arterial, quer prévia quer induzida pela gravidez, complicou mais frequentemente estas gestações.A morbilidade neonatal foi mais acentuada nos recém-nascidos com peso inadequado, traduzida nomeadamente por um maior número dc internamentos na Unidade de Neonatologia, duração mais prolongada destes, e de maior número complicações. Verificaram-se também diferenças na presença de anomalias e infecções congénitas assim como de patologia na ecografia transfontanelar. Os recém-nascidos leves prétermos, os simétricos e os sofrendo de um atraso de crescimento mais grave foram os que tiveram maior morbilidade e tempo de internamento.ConclusõesOs nossos dados corroboram a ideia que nascer leve para a idade gestacional é um factor importante de morbilidade neonatal.Alguns dos factores de risco associados a esta condição são susceptíveis de intervenção médica e/ou socio-económica levando à redução da sua incidência e a uma melhoria da saúde matemo-infantil

    Infecção neonatal por vírus Herpes simplex

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    A infecção neonatal pelo vírus Herpes simplex é rara mas cursa com morbilidade e mortalidade elevadas. Nas últimas décadas a prevalência de herpes genital e neonatal tem aumentado. No recém-nascido descrevem-se três formas de apresentação clínica: sistémica ou disseminada, do sistema nervoso central ou dos tecidos mucocutâneos, sendo esta a mais frequente. Apresentam-se três casos de herpes neonatal mucocutâneo em que num deles a apresentação cutânea orientou o diagnóstico para a forma clínica de doença disseminada. Todas as mães estavam assintomáticas e desconheciam infecção herpética genital prévia. Nos recém-nascidos o diagnóstico foi confirmado por polimerase chain reaction. Todas as crianças foram medicadas com aciclovir, registando-se recorrências em duas delas

    CMV and HCV infections in HIV/non-HIV mothers and newborns: prevalence, frequency and risk factors

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    Abstract publicado em: ESCV2011-Program Book / European Society of Clinical Virology, p. 73. Disponível em: http://escv.ivdnews.net/public/show_abstract/1126The incidence of HIV infections in gestational age is an important Public Health issue as are concerns about co-infection with opportunistic viruses, such as CMV/HCV. Several authors refer higher ratios of congenital CMV infection in children born to HIV infected mother than in uninfected. In the case of HCV, perinatal transmission increases in cases of mothers co-infected with HIV. Aims:To study CMV/HCV infection/co-infection in HIV/non-HIV women and their newborns between 2006-2010, according to epidemiological, laboratory and clinical data; to evaluate frequency of CMV/HIV/HCV maternal-fetal transmission and analyse risk factors for infections. Methods:Plasma and/or urine of 137 HIV and 140 non-HIV women, attending a Lisbon Hospital and their 140 newborns were analysed at NIH. HIV-1 and/or HIV-2 proviral DNA nested-PCR was performed on HIV mothers and their newborn’s plasma. Maternal plasma was screened for CMV and HCV antibodies; RNA determination, genotyping and viral load were performed on women with HCV antibodies, their newborn’s plasma was also screened for HCV. Newborn’s urine was inoculated for CMV detection. Data analysis was performed using SPSS 17.0 and Fisher's exact test. Results:HIV1 vertical transmission was diagnosed in 3/140(2.1%) cases. CMV congenital infection was diagnosed in 4(2.9%) newborns from HIV women and no congenital CMV infection was diagnosed in newborns from non-HIV women. 2/137(1.5%) HIV women and 14/140(10.0%) non-HIV women were CMV seronegative. HCV infection was detected in 6(4.4%) HIV women; all had HCV positive viral load; different genotypes were found. One case of HCV perinatal transmission was diagnosed. No HCV antibodies were found in non-HIV women. No children were HIV/HCV or CMV/HCV coinfected but 2 were HIV/CMV coinfected. There is evidence of significant statistical associations with race/ethnicity and time of pregnancy. Conclusion:In this study HIV women had higher CMV/HCV antibody prevalence and frequency of maternal-fetal transmission than non-HIV women. 2/137 HIV seronegative newborns and 2/3 HIV newborns were CMV congenitally infected; this difference should be further studied, as the consequences of CMV/HCV infections may become increasingly serious and complex in the presence of HIV. This specific group is not representative of the Portuguese infected women, nevertheless the significant risk factors found and other risk factors studied without strong associations should be considered in larger studies

    The role of the inspiratory muscle weakness in functional capacity in hemodialysis patients.

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    INTRODUCTION:Inspiratory muscle function may be affected in patients with End-Stage Renal Disease (ESRD), further worsening the functional loss in these individuals. However, the impact of inspiratory muscle weakness (IMW) on the functional capacity (FC) of hemodialysis patients remains unknown. Thus, the present study aimed to evaluate the impact of IMW on FC in ESRD patients undergoing hemodialysis. MATERIALS AND METHODS:ESRD patients on hemodialysis treatment for more than six months were evaluated for inspiratory muscle strength and FC. Inspiratory muscle strength was evaluated based on maximal inspiratory pressure (MIP). IMW was defined as MIP values less than 70% of the predicted value. FC was evaluated using the Incremental Shuttle Walk test (ISWT). Patients whose predicted peak oxygen uptake (VO2peak) over the distance walked during the ISWT was less than 16mL/kg/min were considered to have FC impairment. Associations between variables were assessed by linear and logistic regression, with adjustment for age, sex, body mass index (BMI), presence of diabetes and hemoglobin level. Receiver-operating characteristic (ROC) analysis was used to determine different cutoff values of the MIP for normal inspiratory muscle strength and FC. RESULTS:Sixty-five ERSD patients (67.7% male), aged 48.2 (44.5-51.9) years were evaluated. MIP was an independent predictor of the distance walked during the ISWT (R2 = 0.44). IMW was an independent predictor of VO2peak < 16mL/kg/min. (OR = 5.7; p = 0.048) in adjusted logistic regression models. ROC curves showed that the MIP cutoff value of 82cmH2O had a sensitivity of 73.5% and specificity of 93.7% in predicting normal inspiratory strength and a sensitivity and specificity of 76.3% and 70.4%, respectively, in predicting VO2peak ≥ 16mL/kg/min. CONCLUSIONS:IMW is associated with reduced FC in hemodialysis patients. Evaluation of the MIP may be important to functional monitoring in clinical practice and can help in the stratification of patients eligible to perform exercise testing
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