382 research outputs found

    Condições estressantes no trabalho e pior auto avaliação de saúde entre bancários

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    OBJECTIVE: To assess the association between exposure to adverse psychosocial working conditions and poor self-rated health among bank employees. METHODS: A cross-sectional study including a sample of 2,054 employees of a government bank was conducted in 2008. Self-rated health was assessed by a single question: "In general, would you say your health is (...)." Exposure to adverse psychosocial working conditions was evaluated by the effort-reward imbalance model and the demand-control model. Information on other independent variables was obtained through a self-administered semi-structured questionnaire. A multiple logistic regression analysis was performed and odds ratio calculated to assess independent associations between adverse psychosocial working conditions and poor self-rated health. RESULTS: The overall prevalence of poor self-rated health was 9%, with no significant gender difference. Exposure to high demand and low control environment at work was associated with poor self-rated health. Employees with high effort-reward imbalance and overcommitment also reported poor self-rated health, with a dose-response relationship. Social support at work was inversely related to poor self-rated health, with a dose-response relationship. CONCLUSIONS: Exposure to adverse psychosocial work factors assessed based on the effort-reward imbalance model and the demand-control model is independently associated with poor self-rated health among the workers studied.OBJETIVO: Analizar la asociación entre exposición a condiciones psicosociales adversas en el trabajo y evaluación mala de la salud entre bancarios. MÉTODO: Se realizó estudio transversal con 2.054 trabajadores de un banco estatal brasileño en 2008. Se utilizó una pregunta simple y directa: "En general, usted diría que su salud es" para chequear como ellos evalúan su estado de salud actual. Las condiciones psicosociales adversas en el trabajo fueron evaluadas por los modelos desequilibrio esfuerzo-recompensa y demanda-control. Informaciones sobre las demás variables independientes se obtuvieron por medio de cuestionario semiestructurado, autoadministrado. La presencia y la magnitud de las asociaciones independientes entre evaluación mala del propio estado de salud y las condiciones psicosociales adversas en el trabajo fueron determinadas por medio de odds ratio obtenidos por regresión logística. RESULTADOS: La prevalencia general de auto evaluación mala de la salud fue de 9%, sin diferencia estadística entre los sexos. La exposición a ambientes de trabajo con alta demanda y bajo control estuvo asociada a la peor auto evaluación de la salud. El mismo fue verificado para trabajadores con desequilibrio esfuerzo-recompensa y comprometimiento excesivo, con gradiente dosis-respuesta. Presencia de soporte social en el trabajo presentó asociación inversa con peor auto evaluación de salud, así como con gradiente dosis-respuesta. CONCLUSIONES: La exposición a factores psicosociales adversos en el trabajo, evaluada por los modelos desequilibrio esfuerzo-recompensa y demanda-control, está asociada de forma independiente a la peor auto evaluación de la salud entre los trabajadores estudiados.OBJETIVO: Analisar a associação entre exposição a condições psicossociais adversas no trabalho e avaliação ruim de saúde entre bancários. MÉTODO: Foi realizado estudo transversal com 2.054 trabalhadores de um banco estatal brasileiro em 2008. Utilizou-se uma pergunta simples e direta: "Em geral, você diria que a sua saúde é" para aferir como eles avaliam seu estado de saúde atual. As condições psicossociais adversas no trabalho foram avaliadas pelos modelos desequilíbrio esforço-recompensa e demanda-controle. Informações sobre as demais variáveis independentes foram obtidas por meio de questionário semiestruturado, autoadministrado. A presença e a magnitude das associações independentes entre avaliação ruim do próprio estado de saúde e as condições psicossociais adversas no trabalho foram determinadas por meio de odds ratio obtidos por regressão logística. RESULTADOS: A prevalência geral de auto-avaliação ruim de saúde foi de 9%, sem diferença estatística entre os sexos. A exposição a ambientes de trabalho com alta demanda e baixo controle esteve associada à pior auto-avaliação da saúde. O mesmo foi verificado para trabalhadores com desequilíbrio esforço-recompensa e comprometimento excessivo, com gradiente dose-resposta. A presença de suporte social no trabalho apresentou associação inversa com pior auto avaliação de saúde, também com gradiente dose-resposta. CONCLUSÕES: A exposição a fatores psicossociais adversos no trabalho, avaliada pelos modelos desequilíbrio esforço-recompensa e demanda-controle, está associada de forma independente à pior auto-avaliação da saúde entre os trabalhadores estudados

    Situação do indivíduo no mercado de trabalho e iniqüidade em saúde no Brasil

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    OBJECTIVE: To investigate inequalities in personal health conditions and in the utilization of healthcare services according in relation to the individual's status in the labor market. METHODS: This study was based on 39,925 males aged 15 to 64 years living in 10 Brazilian metropolitan regions, who took part in the 1998 National Household Survey. They were classified as formal labor, informal labor, unemployed or outside of the labor market. Each category was compared with formal labor regarding sociodemographic characteristics, health status indicators and healthcare utilization. This analysis was by means of Pearson's Chi-square test. Multinomial logistic regression was used to investigate independent associations between labor market status, health status indicators and healthcare utilization. RESULTS: The classification of the participants' status was that 52.2% were formal labor, 27.7% informal labor, 10% unemployed and 10.2% were outside of the labor market. There were significant differences between these categories with respect to age, schooling, household income, household status and region of residence. Independent of the sociodemographic characteristics, unemployment, informal labor status and, especially, exclusion from the labor market remained associated with poor health status. CONCLUSIONS: The individual's status in the labor market is expressed through a gradient of inequality in health conditions. These findings reinforce the need to also consider the individual's status in the labor market in studies on healthcare inequalities.OBJETIVO: Investigar as desigualdades na condição de saúde pessoal e na utilização de serviços de saúde em relação à situação do indivíduo no mercado de trabalho. MÉTODOS: Foram estudados 39.925 homens de 15 a 64 anos de idade residentes em 10 regiões metropolitanas brasileiras, participantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 1998. Eles foram classificados como trabalhadores formais, informais, desempregados ou fora do mercado de trabalho. Os demais trabalhadores foram comparados aos trabalhadores formais em relação às características sociodemográficas, indicadores de saúde e de utilização de serviços de saúde. A análise incluiu o qui-quadrado de Pearson e associação independente entre situação no mercado de trabalho e indicadores de saúde e utilização de serviços de saúde foi feita por meio de regressão logística multinomial. RESULTADOS: Dos participantes do estudo, 52,2% eram trabalhadores formais, 27,7% informais, 10% desempregados e 10,2% estavam fora do mercado de trabalho. Foram identificadas diferenças significativas relativas à idade, escolaridade, renda domiciliar, posição no domicílio e região de residência. O desemprego, o trabalho informal e, sobretudo, a exclusão do mercado de trabalho estiveram associados à pior condição de saúde entre adultos brasileiros, independentemente das características sociodemográficas. CONCLUSÕES: A situação do indivíduo no mercado de trabalho expressa um gradiente de desigualdade nas condições de saúde. Os achados reforçam que a situação do indivíduo no mercado de trabalho também deve ser considerada nos estudos das desigualdades em saúde

    Tabagismo, situação no mercado de trabalho e gênero: análise da PNAD 2008

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    Auto-relato e relato de informante secundário na avaliação da saúde em idosos

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    OBJETIVO: Analizar si el modelo explicativo para la evaluación de la salud del anciano con basa en el auto-relato es comparable con el modelo de relato del informante secundario y si la autoevaluación de salud del informante secundario influencia la evaluación de la salud del anciano. MÉTODOS: Estudio transversal con 230 pares anciano-informante secundario realizado en Belo Horizonte, Sureste de Brasil, en 2007. Fueron investigadas variables sociodemográficas y de salud de los ancianos por medio de entrevista estructurada. Se utilizó regresión logística múltiple para analizar asociación con autoevaluación mala de la salud del anciano y con las informaciones prestadas por el informante secundario. RESULTADOS: En el modelo basado en el auto-relato, la variable más fuertemente asociada a la evaluación mala de la salud del anciano fue la presencia de restricciones o incapacidad para realizar actividades relacionadas con la vida diaria y/o a la movilidad. En el modelo basado en el informante secundario, la variable explicativa más relevante fue el número de enfermedades crónicas presentadas por el anciano. Asimismo, la probabilidad del informante secundario evaluar la salud del anciano como mala fue tres veces mayor cuando el mismo autoevaluó su salud como mala. CONCLUSIONES: Los resultados muestran diferencias importantes entre el modelo de la evaluación de la salud del anciano basado en las respuestas del propio individuo e en las del informante secundario. El anciano tiende a valorizar sus restricciones o incapacidad de realizar actividades de la vida diaria/movilidad, mientras que el informante secundario tiende a valorizar el diagnóstico de enfermedades crónicas. El informante secundario con peor autoevaluación de la salud presenta una probabilidad casi tres veces mayor de relatar la salud del anciano de la misma forma. Así, informaciones auto-relatadas reflejan mejor la condición de salud del individuo que aquellas relatadas por informantes secundarios.OBJETIVO: Analisar se o modelo explicativo para a avaliação da saúde do idoso com base no auto-relato é comparável com o modelo de relato do informante secundário e se a auto-avaliação de saúde do informante secundário influencia a avaliação da saúde do idoso. MÉTODOS: Estudo transversal com 230 pares idoso-informante secundário realizado em Belo Horizonte, MG, em 2007. Foram investigadas variáveis sociodemográficas e de saúde dos idosos por meio de entrevista estruturada. Utilizou-se regressão logística múltipla para analisar associação com auto-avaliação da saúde do idoso como ruim e com as informações prestadas pelo informante secundário. RESULTADOS: No modelo com base no auto-relato, a variável mais fortemente associada à avaliação da saúde do idoso como ruim foi a presença de restrições ou incapacidade para realizar atividades relacionadas à vida diária e/ou à mobilidade. No modelo baseado no informante secundário, a variável explicativa mais relevante foi o número de doenças crônicas apresentadas pelo idoso. Além disso, a chance de o informante secundário avaliar a saúde do idoso como ruim foi três vezes maior quando ele auto-avaliou sua saúde da mesma forma. CONCLUSÕES: Os resultados mostram diferenças importantes entre o modelo da avaliação da saúde do idoso com base nas respostas do próprio indivíduo e nas do informante secundário. O idoso tende a valorizar suas restrições ou incapacidade de realizar atividades da vida diária/mobilidade, enquanto o informante secundário tende a valorizar o diagnóstico de doenças crônicas. O informante secundário com pior auto-avaliação da saúde apresenta chance quase três vezes maior de relatar a saúde do idoso da mesma forma. Assim, informações auto-relatadas refletem melhor a condição de saúde do indivíduo do que se relatadas por informantes secundários.OBJECTIVE: To analyze whether the explanatory model for health assessments among elderly people based on self-reporting is comparable with the model based on secondary informant reporting, and whether the secondary informant's self-assessed health influences the health assessment among these elderly people. METHODS: This was a cross-sectional study on 230 pairs consisting of one elderly individual and one secondary informant, conducted in Belo Horizonte, Southeastern Brazil, in 2007. The sociodemographic and health variables of the elderly people were investigated by means of a structured interview. Multiple logistic regression was used to analyze associations with self-assessed poor health among the elderly individuals and with the information provided by the secondary informants. RESULTS: In the model based on self-reporting, the variable most strongly associated with poor health assessment among these elderly individuals was the presence of limitations or disabilities relating to performing activities of daily living and/or mobility. In the model based on the secondary informant, the most important explanatory variable was the number of chronic diseases presented by the elderly individual. Furthermore, the chance that the secondary informant would assess the elderly individual's health as poor was three times greater when this informant assessed his own health as poor. CONCLUSIONS: The results showed significant differences between the health assessment model for elderly people based on the individual's own responses and the model based on a secondary informant's responses. The elderly individuals tended to place value on their limitations or disabilities relating to performing activities of daily living and mobility, while secondary informants tended to place value on the diagnoses of chronic diseases. Secondary informants with poor self-assessed health presented almost three times greater chance of reporting elderly individuals' health as the same as their own. Thus, self-reported information better reflects individuals' health conditions than do reports from secondary informants

    O professor, as condições de trabalho e os efeitos sobre sua saúde

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    The study of the relations between the teaching work process, the real conditions under which it is developed, and the possible physical and mental ailment of teachers constitutes a challenge and a necessity to understand the health-sickness process of teachers, and to seek new associations with sick leaves. This article presents the sick leave profile of a population of professionals in education. Drawing from the available literature, the study raises the hypothesis that the working conditions at schools may be leading to teachers' overload when carrying out their duties. The study analyzed data presented in the Report prepared by the Worker Health Administration and Medical Examination Office (GSPM) of the City of Belo Horizonte, Minas Gerais, corresponding to sick leaves by employees of the Municipal Secretary for Education between April 2001 and May 2003. The sick leaves were recommended in medical reports issued by the GSPM itself. The data obtained, although not allowing to ascertain the total number of teachers involved, made is possible to know the number of sick leaves among teachers. Psychiatric disorders were top of the list among the diagnostics that resulted in sick leaves.O estudo das relações entre o processo de trabalho docente, as reais condições sob as quais ele se desenvolve e o possível adoecimento físico e mental dos professores constituem um desafio e uma necessidade para se entender o processo saúde-doença do trabalhador docente e se buscar as possíveis associações com o afastamento do trabalho por motivo de saúde. Este artigo apresenta o perfil dos afastamentos do trabalho por motivos de saúde de uma população de profissionais da educação. Buscando elementos na literatura disponível, aventa a hipótese de que as condições de trabalho nas escolas podem gerar sobreesforço dos docentes na realização de suas tarefas. Foram analisados os dados apresentados no Relatório preparado pela Gerência de Saúde do Servidor e Perícia Médica (GSPM) da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, Minas Gerais, relativos aos afastamentos do trabalho de funcionários da Secretaria Municipal de Educação, de abril de 2001 a maio de 2003. Os afastamentos foram indicados pelos atestados médicos fornecidos pela própria instituição. Os dados obtidos, embora não permitissem discriminar o número de professores envolvidos, possibilitaram o conhecimento do número de afastamentos entre os professores, sendo que os transtornos psíquicos ficaram em primeiro lugar entre os diagnósticos que provocaram os afastamentos

    Doença crônica, auto-avaliação de saúde e comportamento de risco: diferença de gênero

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    OBJECTIVE: To analyze the association between chronic diseases and health risk behaviors and self-perceived health status by gender. METHODS: A total of 39.821 adults (30+ years old) who participated in the system Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL - Telephone-Based Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases) carried out in 27 Brazilian capitals in 2006 were included in the study. The dependent variable was medical diagnosis reporting of diabetes, hypertension and myocardial infarct or stroke. Respondents were grouped into three categories: no disease; one chronic disease; and two or more. The associations between the dependent variable and sociodemographic characteristics, behavioral risk factors (smoking, consumption of fatty meat and whole milk, leisure-time physical inactivity, low fruit and vegetable intake and intake of added salt) and self-perceived health status were assessed in men and women using multinomial logistic regression. RESULTS: Chronic disease reporting was higher among older men and women with lower schooling, BMI>;30kg/m² and who were on a diet. There was an inverse association between number of risk behaviors and two or more chronic diseases (OR: 0.64; 95% CI: 0.54;0.76 among men and OR: 0.86; 95% CI: 0.77;0.97 among women). Those men (OR: 33.61; 95% CI: 15.70;71.93) and women (OR: 13.02; 95% CI: 6.86;24.73) who self-perceived their health as poor reported more chronic diseases. There was no statistical interaction between self-perceived health status and gender. CONCLUSIONS: An inverse association between number of risk behaviors and reporting of two or more chronic diseases suggests a reverse causality and/or higher survival rates among those who take better care of themselves. Men seem to have poorer perception of their health status compared to women, after adjustment for confounders.OBJETIVO: Analizar la asociación entre relato de enfermedades crónicas con comportamientos de riesgo y auto-evaluación de la salud, según el género. MÉTODOS: Fueron incluidos 39.821 participantes con edad >;30 años del Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Pesquisa Telefónica (VIGITEL) realizado en 27 capitales brasileras en 2006. La variable dependiente fue construida por el relato de diagnóstico médico de diabetes, hipertensión e infarto y/o accidente vascular cerebral. Los individuos fueron agrupados según ausencia de enfermedad, una enfermedad crónica, y más de una. La asociación de esa variable con comportamiento de riesgo (compuesto por: fumar, consumir carnes con grasa y leche integral, no realizar actividad física regular en el ocio, no consumir frutas y hortalizas regularmente y adicionar sal a la comida lista), auto-evaluación de la salud, indicadores de salud y sociodemográficos fue investigada por regresión logística multinomial según el sexo, teniendo como referencia la ausencia de enfermedad. RESULTADOS: El relato de una y más de una enfermedad crónica fue mayor entre hombres y mujeres viejos y con menor escolaridad, con IMC>;30kg/m², y que hacían dieta. Se observó relación inversa entre número de comportamientos de riesgo y relato de dos o más enfermedades (OR = 0,64; IC 95%: 0,54;0,76 entre hombres) y (OR=0,86; IC 95%: 0,77;0,97 entre mujeres). Hombres (OR= 33,61; IC 95%: 15,70; 71,93) y mujeres (OR= 13,02; IC 95%: 6,86;24,73) que auto-evaluaron la salud como mala relataron más enfermedades crónicas. No hubo interacción estadística entre auto-evaluación de la salud y sexo. CONCLUSIONES: Asociación inversa entre número de comportamientos de riesgo y relato de dos o más enfermedades crónicas sugiere causalidad reversa y/o mayor sobrevivencia de los que se cuidan mejor. Hombres parecen percibir su salud peor que las mujeres en la presencia de enfermedad crónica, posterior al ajustamiento por factores de confusión.OBJETIVO: Analisar a associação entre relato de doenças crônicas com comportamentos de risco e auto-avaliação da saúde, segundo o gênero. MÉTODOS: Foram incluídos 39.821 participantes com idade >;30 anos do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) realizado em 27 capitais brasileiras em 2006. A variável dependente foi construída pelo relato de diagnóstico médico de diabetes, hipertensão e infarto e/ou acidente vascular cerebral. Os indivíduos foram agrupados segundo ausência de doença, uma doença crônica, e mais de uma. A associação dessa variável com comportamento de risco (composto por: fumar, consumir carnes com gordura e leite integral, não realizar atividade física regular no lazer, não consumir frutas e hortaliças regularmente e adicionar sal à refeição pronta), auto-avaliação da saúde, indicadores de saúde e sociodemográficos foi investigada por regressão logística multinomial segundo o sexo, tendo como referência a ausência de doença. RESULTADOS: O relato de uma e mais de uma doença crônica foi maior entre homens e mulheres mais velhos e com menor escolaridade, com IMC>;30kg/m², e que faziam dieta. Observou-se relação inversa entre número de comportamentos de risco e relato de duas ou mais doenças (OR=0,64; IC 95%: 0,54;0,76 entre homens) e (OR=0,86; IC 95%: 0,77;0,97 entre mulheres). Homens (OR=33,61; IC 95%: 15,70;71,93) e mulheres (OR=13,02; IC 95%: 6,86;24,73) que auto-avaliaram a saúde como ruim relataram mais doenças crônicas. Não houve interação estatística entre auto-avaliação da saúde e sexo. CONCLUSÕES: Associação inversa entre número de comportamentos de risco e relato de duas ou mais doenças crônicas sugere causalidade reversa e/ou maior sobrevivência dos que se cuidam melhor. Homens parecem perceber sua saúde pior que as mulheres na presença de doença crônica, após ajustamento por fatores de confusão

    Comportamento saudável entre adultos jovens no Brasil

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    OBJETIVO: Estimar la prevalencia de características asociadas a comportamientos saludables en jóvenes. MÉTODOS: Fueron analizados datos de 14.193 individuos con edades entre 18 y 29 años, referentes al Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Pesquisa Telefónica (VIGITEL), realizado en las 27 capitales brasileras en 2006. Fue considerado saludable quien no fuma, practica actividad física regular y consumo frutas/hortalizas cinco o más días en la semana. Fue analizada asociación entre comportamiento saludable con variables sociodemográficas e indicadores de salud. El análisis de los datos se basó en la razón de prevalencia obtenida por regresión de Poisson. RESULTADOS: La prevalencia de jóvenes saludables fue de 8,0%; 39,6% relataron dos comportamientos saludables, 45,3% relataron un, y 7,0% ningún. En el análisis multivariado, el comportamiento saludable fue más frecuente entre participantes con 25-29 años, escolaridad mayor que nueve años de estudio y que relataron haber local para practicar deportes próximo a la residencia. La frecuencia de comportamiento saludable fue significativamente menor entre participantes que relataron color de piel parda o negra, consumo de leche integral y de carne roja o pollo con grasa, estar haciendo dieta y autopercepción de la salud como mala. CONCLUSIONES: Individuos con menos comportamientos saludables perciben su salud como mala, sugiriendo que estos comportamientos influencian negativamente la percepción de la propia salud. El hecho de jóvenes más saludables tener mayor escolaridad, ser de color blanco y vivir próximo al local para practicar deportes sugiere desigualdades en el acceso a prácticas saludables.OBJETIVO: Estimar a prevalência de características associadas a comportamentos saudáveis em jovens. MÉTODOS: Foram analisados dados de 14.193 indivíduos com idades entre 18 e 29 anos, referentes ao sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), realizado nas 27 capitais brasileiras em 2006. Foi considerado saudável quem não fuma, pratica atividade física regular e consome frutas/hortaliças cinco ou mais dias na semana. Foi analisada associação entre comportamento saudável com variáveis sociodemográficas e indicadores de saúde. A análise dos dados baseou-se na razão de prevalência obtida por regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de jovens saudáveis foi de 8,0%; 39,6% relataram dois comportamentos saudáveis, 45,3% relataram um, e 7,0% nenhum. Na análise multivariada, o comportamento saudável foi mais freqüente entre participantes com 25-29 anos, escolaridade maior que nove anos de estudo e que relataram haver local para praticar esportes próximo à residência. A freqüência de comportamento saudável foi significativamente menor entre participantes que relataram cor de pele parda ou preta, consumo de leite integral e de carne vermelha ou frango com gordura, estar em dieta e autopercepção da saúde como ruim. CONCLUSÕES: Indivíduos com menos comportamentos saudáveis percebem sua saúde como ruim, sugerindo que estes comportamentos influenciam negativamente a percepção da própria saúde. O fato de jovens mais saudáveis terem maior escolaridade, serem de cor branca e morarem próximo a local para praticar esportes sugere desigualdades no acesso a práticas saudáveis.OBJECTIVE: To estimate the prevalence and factors associated to healthy behavior among young adults. METHODS: A total of 14,193 respondents aged 18-29 years who participated in the system Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL - Telephone-Based Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases) carried out in 27 Brazilian capitals in 2006 were studied. Healthy behavior was defined as non-smoking, reported regular physical activity and intake of fruits and vegetables five days or more a week. Data analysis was based on prevalence ratios estimated using Poisson regression. RESULTS: The prevalence of healthy young adults was 8.0%; 39.6% reported two healthy behaviors, 45.3% one; and 7.0% none. In the multivariate analysis, healthy behavior was more commonly seen among those aged 25-29 years with 9 or more years of schooling and who reported engaging in physical activities near home. Inverse associations were found with non-white skin color, consumption of whole milk and fatty meat or poultry, being on a diet, and poor self-perception of health status. CONCLUSIONS: Young adults who show fewer healthy behaviors perceive their health as poor, which suggests that these behaviors negatively affect their own health perception. Positive associations with higher schooling, white skin color, and living near physical activity facilities indicate social inequalities in access to healthy behaviors

    Achievement of treatment goals and mortality in individuals with type 2 diabetes: the ELSA-Brasil Study

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    Objectives: To characterize the risk of death according to the achievement of blood glucose, hypertension, and lipid goals in middle-aged and elderly Brazilian adults with type 2 diabetes. Methods: The Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) is an occupational cohort initiated in 2008 and followed through 2019. We ascertained known diabetes by self-reported diagnosis or anti-diabetic medication use. We measured glycated hemoglobin (HbA1c) and LDL-c centrally. We used 2022 American Diabetes Association treatment targets: HbA1c Results: After 11 (1.8) years of follow-up, 272 of the 2492 participants with known diabetes had died. Within-target HbA1c was associated with the greatest protection (HR=0.62; 95% IC 0.47-0.81) against all-cause mortality, followed by systolic blood pressure (HR=0.77; 95% IC 0.59-0.99). Achieving these two goals conferred substantial protection (HR=0.39; 95% IC 0.25-0.60). Within-target LDL-c, however, was associated with increased mortality (HR=1.38; 95% IC 1.03-1.84). Conclusions: Glucose and blood pressure control, especially when concomitant, reduced mortality. The increased mortality associated with achieving the LDL-c target merits further investigation
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