Tratamento de águas residuais – Operações e processos de tratamento físico e químico

A engenharia do tratamento de águas residuais conta já com numerosas obras de vulto em Portugal, como o atestam as grandes ETAR das maiores cidades do país e também as de menor dimensão, que tanto têm contri- buído para a recuperação da qualidade da água dos rios e praias do país. A maioria destas obras cumpre cabalmente a sua função, evidenciando a maturidade dos profissionais deste setor e do ensino nesta temática minis- trado nas escolas de ensino superior portuguesas. É, por isso, um pouco paradoxal, que não exista um livro português sobre o tratamento de águas residuais, obrigando os estudantes e os profissionais do setor a socorrer-se de bibliografia de outros países, nomeadamente em língua inglesa. A presente publicação, inserida na série “Cursos Técnicos” publicada pela ERSAR vem, de certa forma, preencher esta falta. A sua elaboração resulta de um protocolo de colaboração técnico-científica celebrado entre a ERSAR e o ISEL e de outro protocolo celebrado entre o ISEL e a UBI. Trata-se de um texto de caráter eminentemente didático, alicerçado no ensino da unidade curricular de “Estações de Tratamento de Águas Residuais”, ministrada no Curso de Mestrado em Engenharia Civil / Área de Especialização de Hidráu- lica, do ISEL, e que embora mais completo do que aquilo que é possível lecionar numa unidade curricular semestral, procura ser uma obra concisa e bastante prática, que tanto pode ser útil a um estudante como a um pro- fissional que procure recordar ou clarificar conceitos já aprendidos. O tratamento de águas residuais não se cinge apenas ao tratamento da chamada fase líquida, mas inclui também o tratamento das lamas e a deso- dorização da atmosfera de zonas de cheiros mais ofensivos. A panóplia de operações e processos unitários de tratamento de águas residuais é, assim, bastante vasta, resultando em mais de uma trintena de capítulos. Por tal motivo, optou-se por organizar esta publicação em três volumes: o primeiro dedicado a operações unitárias de tratamento, o segundo aos processos de tratamento biológico, tanto os mecanizados como os naturais e o terceiro focado no tratamento de lamas e desodorização de atmosferas com odor desagradável.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

Rostral Anterior Cingulate Cortex Oscillatory Power Indexes Treatment-Resistance to Multiple Therapies in Major Depressive Disorder

Introduction: High rostral anterior cingulate cortex (rACC) activity is proposed as a nonspecific prognostic marker for treatment response in major depressive disorder, independent of treatment modality. However, other studies report a negative association between baseline high rACC activation and treatment response. Interestingly, these contradictory findings were also found when focusing on oscillatory markers, specifically rACC-theta power. An explanation could be that rACC-theta activity dynamically changes according to number of previous treatment attempts and thus is mediated by level of treatment-resistance. Methods: Primarily, we analyzed differences in rACC- and frontal-theta activity in large national cross-sectional samples representing various levels of treatment-resistance and resistance to multimodal treatments in depressed patients (psychotherapy [n = 175], antidepressant medication [AD; n = 106], repetitive transcranial magnetic stimulation [rTMS; n = 196], and electroconvulsive therapy [ECT; n = 41]), and the respective difference between remitters and non-remitters. For exploratory purposes, we also investigated other frequency bands (delta, alpha, beta, gamma). Results: rACC-theta activity was higher (p &lt; 0.001) in the more resistant rTMS and ECT patients relative to the less resistant psychotherapy and AD patients (psychotherapy-rTMS: d = 0.315; AD-rTMS: d = 0.320; psychotherapy-ECT: d = 1.031; AD-ECT: d = 1.034), with no difference between psychotherapy and AD patients. This association was even more pronounced after controlling for frontal-theta. Post hoc analyses also yielded effects for delta, beta, and gamma bands. Conclusion: Our findings suggest that by factoring in degree of treatment-resistance during interpretation of the rACC-theta biomarker, its usefulness in treatment selection and prognosis could potentially be improved substantially in future real-world practice. Future research should however also investigate specificity of the theta band.</p

Manejo nutricional de ovinos e caprinos em regiões semi-áridas.

Que animal alimentar?; Qual a exigência nutricional dos animais a serem alimentados?; Quais alimentos estão disponíveis?; Quanto colocar de alimentos e como alimentar os animais?; Quanto custa e quanto de lucro a alimentação gera?

Produtividade e características agronômicas de sete genótipos de milho na região do Sub-Médio do Vale do São Francisco.

Este trabalho objetivou avaliar a produtividade de matéria verde (PMV) e matéria seca (PMS), altura de espiga (AE), números de espiga por planta (NE) e altura das plantas (AP) de seis genótipos de milho indicados para a região Semi-Árida (BRS Caati ngueiro, BRS Assum Preto, Asa Branca BR 5033, São Francisco BR 5028, Gurutuba e BRS 4103) e do cultivar de Grão Branco (BRS 451) visando a produção de silagem. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os cultivares Gurutuba, São Francisco BR 5028 e BRS 4103 obtiveram as maiores produções de matéria verde (38,7; 35,1; 40,0 t/ha) e seca (16,0; 15,8; 16,5 t/ha), respectivamente. Já os cultivares BRS Caatingueiro e o BRS 4103 apresentaram números de espigas/planta (1,6 e 1,3, respectivamente) superiores aos demais. Os cultivares Gurutuba, São Francisco BR 5028 e BRS 4103 apresentaram melhores resultados para produção de matéria seca ( t/ha), destacando-se como alternativas para a produção de silagem na região do Sub-médio do Vale do São Francisco

Relação espiga, colmo e folha de sete genótipos de milho na região do Sub-médio do Vale do São Francisco.

Este trabalho objetivou avaliar a relação espiga, colmo e folha de seis genótipos de milho indicados para a região Semi-Árida (BRS Caatingueiro, BRS Assum Preto, Asa Branca BR 5033, São Francisco BR 5028, Gurutuba e BRS 4103) e do cultivar de Grão Branco (BRS 451) visando a produção de silagens. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. A colheita foi efetuada quando a planta atingia o estádio de grão farináceo. As porcentagens de espiga com base na massa seca variaram de 43,0 a 64,9% (BRS 451 e Assum Preto, respectivamente). Foram observadas porcentagens de 22,6 a 33,9% para colmo (Assum Preto e Asa Branca, respectivamente) e de 12,5 a 29,9% para folhas (Assum Preto e BRS 4103, respectivamente). O genótipo Assum Preto apresentou a maior porcentagem de espiga e a menor de colmo. A representatividade dos componentes espigas, colmos e folhas dos sete genótipos são indicativos da possibilidade de produção de silagens de boa qualidade

Utility of pace-matching mapping in the ablation of idiopathic ventricular tachyarrhythmias

Published on behalf of the European Society of Cardiology. All rights reserved. © The Author 2017.Introduction: The electroanatomical mapping of idiopathic ventricular tachyarrhythmias (iVT) - premature ventricular contractions (PVC) and idiopathic ventricular tachycardia (VT) - is dependent on the recording of spontaneous PVC or induction of the clinical VT during the procedure to obtain the iVT activation map. The presence of infrequent and non-inducible iVT may preclude ablation. Pace-matching (PM) mapping of the anatomical region on interest, using the PaSo™ algorithm, may allow to circumvent this limitation. Purpose: Determination of the utility of the PaSo™pace-matching mapping for iVT ablation Methods: A single-center retrospective study was made, with inclusion of consecutive patients undergoing iVT ablation between October 2013 and October 2016. It was collected electroanatomical data, including the highest correlation obtained by PM (PaSo™). Success of the procedure was assessed (defined as the elimination of spontaneous PVC during the electrophysiological study and non-inducible iVT at the end) and the ability of the PaSo™ pace-matching mapping to guide effective ablation was determined. Results: 29 patients were studied (62.1% women, mean age 52.8±14.7 years). 65.5% presented symptomatic frequent PVC and 34.5% VT. The most frequent anatomic origin was the right ventricular outflow tract (58.6%), followed by the left coronary cusp (20.7%), mitro-aortic continuity (13.8%) and papillary muscles (6.9%). The ablation was successful (PVC elimination during the procedure) in 75.9% of the cases. In 79.3% of the cases it was possible to obtain an activation map; in 20.7% (6 cases) it was only possible to obtain a pace-matching map, because ocurred suppression of PVC during the procedure, and success was achieved in 5 of these cases. There was no relationship between success and anatomical region of origin of the iVT. The mean value of the better pace-matching correlation was 94.45% ± 3.95%, being significantly higher when the zone of interest was located in the right ventricle (95.71±3.23 vs. 92.68±4.3, p=0.04). There was a positive and significant association between the PaSo™ correlation value and success (r=0.554; p=0.007). Significantly higher correlations were observed in successful ablations [95.9% vs 92%; p=0.006), and the PaSo™ correlation value was a good predictor of success (AUC: 0.874, 95% CI 0.74–1.0, p=0.003). The pace-matching threshold of 93.55% predicted ablation success with 86.4% sensitivity and 85.7% specificity. Conclusion: In patients with iVT, pace-matching mapping provides a suitable method for performing ablation procedure, and it is essential in patients where spontaneous suppression of PVC occurs during the procedure. The achievement of a pace-matching correlation>93.55% conveniently identifies the dysrhythmic focus, allowing increasing of ablation success.info:eu-repo/semantics/publishedVersio