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    Estudo prospectivo comparativo de sistema especialista de prescrição médica na redução de erro e sobrecarga de trabalho médico

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    Erros médicos preveníveis(EMP) em hospitais excedem às mortes causadas por acidentes \ud automobilísticos, câncer de mama e AIDS. O Institute of Medicine estima até 98.000 mortes \ud causadas por EMP. O risco é aumentado quando os EMPs ocorrem em pacientes criticamente \ud enfermos ou com medicações que variam com o peso do paciente. A demora da primeira \ud prescrição é uma preocupação em UTI. Fadiga e sobrecarga podem comprometer a segurança \ud numa UTI pediátrica. Objetivos: Comparar a funcionalidade de um Sistema Especialista(SE) \ud experimental com a prescrição médica convencional Materiais/Métodos: Após termo de \ud consentimento, pediatras de um hospital universitário são convidados a fazer a prescrição de 10 \ud itens medicamentosos completos(soro de manutenção, adenosina, adrenalina, atropina, \ud difenilhidantoína, vancomicina , ceftadizima, anfotericina_B, dobutamina, fentanil) para uma \ud criança hipotética. Comparou-se a prescrição convencional com a prescrição feita no SE, após \ud um treinamento prévio de 2 minutos. Uma equipe(médicos, enfermeiras e farmacêuticas) \ud avaliaram os EMPs. Comparações feitas pelo X2, teste exato de fisher, teste t-student pareado ou \ud Wilconson, quando aplicáveis. Significância considerada: p<0.05. Resultados:13 médicos \ud residentes e 7 assistentes participaram do estudo com tempo médio de formação de 10,1+/-9 anos \ud . Constatados 57 casos de EMP (9 ilegibilidades, 23 omissões, 6 erros de dose, 14 erros de \ud diluição e 5 erros de velocidade de infusão) pela prescrição convencional comparado com 1 \ud duplicação de medicação na prescrição por SE(p<0,001). O tempo médio de prescrição dos 10 \ud medicamentos utilizando a abordagem ONE TOUCH do SE foi de 22,4 +/- 5,6 segundos_[13-36 \ud segundos] e estava significantemente abaixo do tempo de prescrição convencional (média:557 +/- \ud 164 segundos; p=0,00088). O tempo médio de prescrição com SE foi 27 vezes(IC95% 21,5-\ud 32,5)) mais rápido que a convencional com economia de 89,1 minutos em uma UTI de 10 leitos. \ud Conclusão:Embora não infalível, o uso de SE requer pouco tempo de treinamento e resulta em \ud significante diminuição de erros e sobrecarga de trabalho

    Utilization of the new Berlin definition for the diagnosis of acute respiratory distress dyndrome in critically ill children

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    INTRODUÇÃO: Em 1994, a Conferência de Consenso Americano-Europeu estabeleceu pela primeira vez critérios diagnósticos para definir a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo, critérios estes utilizados desde então em adultos e crianças. Em 2012, uma nova definição - a chamada definição de Berlim - foi proposta para adultos, porém sem referências quanto à sua aplicabilidade na faixa etária pediátrica. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência, os desfechos e os fatores associados à ocorrência de Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo em crianças, utilizando a definição de Berlim, em comparação à definição da Conferência de Consenso Americano-Europeu. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo, multicêntrico, realizado entre março e setembro de 2013 em oito Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica no estado de São Paulo. Todas as crianças de 1 mês a 15 anos admitidas nos centros participantes foram consideradas elegíveis e avaliadas diariamente quanto à presença de Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo, de acordo com as definições da Conferência de Consenso Americano-Europeu e de Berlim, com os respectivos desfechos. RESULTADOS: Dentre os 562 pacientes admitidos no estudo, 58 (10,3%) e 57 (10%) pacientes desenvolveram Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo, de acordo com as definições da Conferência de Consenso Americano-Europeu e de Berlim, respectivamente. Dentre os pacientes diagnosticados, conforme a definição de Berlim, nove (16%) tiveram Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo leve, 21 (37%) moderada e 27 (47%) grave. Em comparação com pacientes que não desenvolveram a síndrome, pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo tiveram maior número de comorbidades, maiores escores de gravidade à admissão, maior tempo de internação hospitalar, maior duração de ventilação mecânica e maior mortalidade (p < 0,05). As comparações de desfechos entre as três categorias de gravidade de acordo com a definição de Berlim mostraram diferenças significativas no número de dias livres de ventilação mecânica (21, 20 e 5 dias, p < 0,001) e de mortalidade (0, 15% e 41%, p=0,02) entre pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo leve, moderada e grave, respectivamente. Estas diferenças foram observadas apenas para pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo grave em relação aos outros dois grupos. Não foram observadas diferenças no tempo de internação em UTI e tempo de internação hospitalar entre as três categorias de gravidade. CONCLUSÕES: A definição de Berlim é capaz de identificar um subgrupo de pacientes com piores desfechos, conforme demonstrado pelo menor número de dias livres de ventilação mecânica e maior mortalidade em crianças com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo graveINTRODUCTION: In 1994, the American-European Consensus Conference first established the diagnostic criteria to define Acute Respiratory Distress Syndrome. Since then, these criteria have been used to define the syndrome in both adults and children. In 2012, a new definition - the so-called Berlin definition - was proposed to be used in adults, but no references were made regarding its applicability in children. The objective of this study was to evaluate the prevalence, outcomes and risk factors associated with the development of Acute Respiratory Distress Syndrome in children according to the Berlin definition as compared with the American-European Consensus Conference definition. METHODS: A prospective, multicenter cohort study conducted from March to September 2013 at eight Pediatric Intensive Care Units located at the state of Sao Paulo. All children aged 1 month to 15 years old who met eligibility criteria were evaluated daily for the presence of Acute Respiratory Distress Syndrome according to the American-European Consensus Conference and the Berlin definitions, and related outcomes. RESULTS: Of the 562 patients included, Acute Respiratory Distress Syndrome developed in 58 (10.3%) and 57 (10%) patients, according to the American-European Consensus Conference and the Berlin definitions, respectively. Among patients diagnosed according to the Berlin definition, 9 (16%) were classified as mild, 21 (37%) moderate, and 27 (47%) severe. Patients with Acute Respiratory Distress Syndrome had a significantly higher number of comorbidities, higher severity scores at admission, longer hospital length of stay, longer duration of mechanical ventilation and higher mortality (p < 0.05) than patients who did not develop the syndrome. Comparisons across the three severity categories according to the Berlin definition showed significant differences in the number of ventilator-free days (21, 20 and 5 days, p < 0.001) and mortality (0.15% and 41%, p < 0.02) for patients with mild, moderate and severe Acute Respiratory Distress Syndrome, respectively. Differences were observed only for patients with severe Acute Respiratory Distress Syndrome compared with the two other severity groups. No differences in Pediatric Intensive Care or hospital length of stay were observed across the three categories. CONCLUSIONS: The Berlin definition can identify a subgroup of patients with distinctly worse outcomes, as shown by the reduced number of ventilator-free days and higher mortality for children with severe Acute Respiratory Distress Syndrom

    Insuficiência respiratória aguda

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    Pulmonary Surfactant in Respiratory Syncytial Virus Bronchiolitis: The Role in Pathogenesis and Clinical Implications

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    Respiratory syncytial virus (RSV) bronchiolitis is the leading cause of lower respiratory tract infection, and the most frequent reason for hospitalization among infants throughout the world. In addition to the acute consequences of the disease, RSV bronchiolitis in early childhood is related to further development of recurrent wheezing and asthma. Despite the medical and economic burden of the disease, therapeutic options are limited to supportive measures, and mechanical ventilation in severe cases. Growing evidence suggests an important role of changes in pulmonary surfactant content and composition in the pathogenesis of severe RSV bronchiolitis. Besides the well-known importance of pulmonary surfactant in maintenance of pulmonary homeostasis and lung mechanics, the surfactant proteins SP-A and SP-D are essential components of the pulmonary innate immune system. Deficiencies of such proteins, which develop in severe RSV bronchiolitis, may be related to impairment in viral clearance, and exacerbated inflammatory response. A comprehensive understanding of the role of the pulmonary surfactant in the pathogenesis of the disease may help the development of new treatment strategies. We conducted a review of the literature to analyze the evidences of pulmonary surfactant changes in the pathogenesis of severe RSV bronchiolitis, its relation to the inflammatory and immune response, and the possible role of pulmonary surfactant replacement in the treatment of the disease. Pediatr Pulmonol. 2011; 46:415-420. (c) 2010 Wiley-Liss, Inc

    Septic Shock, Necrotizing Pneumonitis, and Meningoencephalitis Caused by Mycoplasma pneumoniae in a Child: A Case Report

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    Mycoplasma pneumoniae is an important causative agent of respiratory infection in childhood. Although the infection caused by M. pneumoniae is classically described as benign, severe and life-threatening pulmonary and extrapulmonary complications can occur. This study describes the first case of septic shock related to M. pneumoniae in a child with necrotizing pneumonitis, severe encephalitis, and multiple organs involvement, with a favorable outcome after lobectomy and systemic corticosteroid
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