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    Sentimento de felicidade em idosos: uma abordagem epidemiológica, ISA-Camp 2008 Happiness in the elderly: an epidemiological approach in the ISA-Camp 2008 study

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    O objetivo foi detectar fatores associados à felicidade na população idosa. O estudo é do tipo transversal, de base populacional, com dados de 1.431 idosos do ISA-Camp 2008. A amostragem foi probabilística, por conglomerado e em dois estágios. Foram estimadas as prevalências do sentimento de felicidade por todo o tempo, segundo variáveis sociais, demográficas, de comportamentos e condições de saúde. Os idosos que se sentem felizes por maior tempo são os casados, os que trabalham, são ativos ou insuficientemente ativos no lazer, ingerem bebida alcoólica ocasionalmente, consomem frutas, legumes e verduras todos os dias, não são obesos, apresentam um tempo de sono < 10 horas e dormem bem. As maiores prevalências do maior tempo de felicidade estão nos idosos que não apresentam doenças, que avaliam melhor a própria saúde e apresentam menos incapacidades. O sentimento de felicidade relaciona-se fortemente com vários indicadores de saúde, sugerindo a adequação do uso complementar do indicador para a avaliação de programas de promoção da saúde de idosos.<br>The objective was to identify factors associated with happiness in the elderly. A cross-sectional, population-based study was conducted in 1,431 elderly under the ISA-Camp 2008 project. The survey used a two-stage probabilistic cluster sample. Prevalence of happiness was measured over time according to socio-demographics variables, health behaviors, and health conditions. High prevalence of happiness was associated with: marital status (married), active working, activity and insufficient leisure-time activity, occasional consumption of alcoholic beverages, daily consumption of fruit, vegetables, and leafy vegetables, normal body mass index, and sleeping less than 10 hours/night and sleeping well. The highest prevalence of long-term happiness was observed among elderly with no reported illness, with better self-rated health, and with less disability. Happiness was strongly related to health indicators, suggesting the adequacy of complementary use of this indicator for evaluating health promotion programs in the elderly
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