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Treino sem conseqĂŒĂȘncias diferenciais: importĂąncia conceitual, metodolĂłgica e algumas implicaçÔes educacionais
Neste trabalho, retomamos os principais estudos sobre o treino de discriminaçÔes condicionais sem conseqĂŒĂȘncias diferenciais implementados em nosso laboratĂłrio com humanos desprovidos de histĂłria prĂ©via de participação como sujeitos. Buscamos descrever os procedimentos utilizados e discutimos os resultados em torno de aspectos conceituais e metodolĂłgicos a respeito dos quais os estudos podem ser inter-relacionados - a questĂŁo do reforço (a temporalidade com que este segue o desempenho, enquanto uma caracterĂstica envolvida em sua definição) e fontes alternativas de controle (o pareamento Modelo-Sc e Modelo-Si, bem como a reexposição Ă s tentativas de treino). Finalmente, relacionamos o procedimento geral dos estudos com a postura do professor em sala de aula e sugerimos algumas implicaçÔes educacionais dele decorrentes, como podendo estar envolvidas na programação e implementação do ensino
RelaçÔes de equivalĂȘncia apĂłs treino com pareamento consistente de estĂmulos sob controle contextual
Alguns estudos tĂȘm produzido relaçÔes condicionais que se mostraram tambĂ©m equivalentes, atravĂ©s do treino com pareamento consistente de estĂmulos. O presente estudo buscou verificar se essas relaçÔes podem ocorrer tambĂ©m sob controle contextual. Quatro universitĂĄrios foram submetidos ao treino AB, AC e AD, intercalado aos testes de simetria correspondentes BA, CA e DA. Em seguida, ao treino AD e ao teste de simetria DA sob controle contextual. Por Ășltimo, foram testadas as relaçÔes de equivalĂȘncia BC, CB, BD, DB, CD e DC, na ausĂȘncia de estĂmulos contextuais, e DB e DC, com estĂmulos de contexto. Os participantes alcançaram o critĂ©rio de acerto em todos os treinos. TrĂȘs participantes apresentaram as relaçÔes simĂ©tricas, na ausĂȘncia de estĂmulos contextuais, e a relação DA, em sua presença. Estes resultados replicam e expandem estudos anteriores, mostrando que mesmo sem conseqĂŒĂȘncias diferenciais, Ă© possĂvel obter um desempenho consistente sob controle condicional de segunda ordem