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    Pressão arterial sistólica e excreção urinária de proteínas de cães idosos sadios ou com doença renal crônica tratados com o antioxidante n-acetilcisteína

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    Os mecanismos fisiopatológicos das doenças renais incluem lesão secundária e perda celular relacionadas ao acúmulo de espécies reativas do oxigênio (ERO). A progressão da doença renal crônica (DRC) também envolve a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e proteinúria associadas à ativação crônica do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) e ao estresse oxidativo. A intervenção terapêutica com os chamados antioxidantes pode conferir proteção renal por meio da remoção de substâncias reativas. A N-acetilcisteína (NAC) é um antioxidante que tem sido empregado para tal fim em casos de isquemia renal, exposição a fármacos nefrotóxicos e na insuficiência renal crônica. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos do tratamento com NAC sobre a pressão arterial sistólica (PAS) e na razão proteína/creatinina urinária (U-P/C) de cães idosos sadios e de cães com DRC naturalmente adquirida, clinicamente estáveis. Foram avaliados quatro grupos de cães idosos (9 a 15 anos), compreendendo o normal controle (N-C; n = 4), normal tratado (N-T; n = 5), DRC controle (DRC-C; n = 5) e DRC tratado (DRC-T; n = 4). Os cães dos grupos N-T e DRC-T receberam como tratamento único a NAC na dose de 10 mg/kg, V.O., b.i.d, durante 60 dias. Os cães dos grupos N-C e DRC-C não receberam qualquer tipo de tratamento. Os parâmetros PAS e U-P/C foram avaliados nos dias zero (basal), 15, 30, 45 e 60. Os dados foram submetidos a ANOVA e teste Tukey-Kramer (α = 0,05). A NAC não exerceu efeito nenhum sobre a U-P/C, entretanto, na PAS de cães idosos sadios houve uma tendência a redução a partir de 15 dias de tratamento. Concluiu-se que a NAC promoveu em cães idosos sadios uma tendência de diminuição da PAS

    Perfil hematológico de cães idosos sadios ou com doença renal crônica tratados com n-acetilcisteína

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    : O antioxidante N-acetilcisteína (NAC) possui ação protetora de membrana dos eritrócitos dentre outros efeitos antioxidantes benéficos, inclusive para os rins. Considerando que este fármaco pode ser útil para o tratamento de pacientes com doença renal crônica (DRC), o objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos do tratamento com NAC sobre o perfil hematológico de cães idosos sadios ou com DRC naturalmente adquirida clinicamente estáveis. Foram avaliados quatro grupos de cães idosos (9 a 15 anos), compreendendo o normal controle (N-C; n=4), normal tratado (N-T; n=5), DRC controle (DRC-C; n=5) e DRC tratado (DRC-T; n=4). Os cães dos grupos N-T e DRC-T receberam como tratamento único a NAC na dose de 10mg/kg, V.O., b.i.d, durante 60 dias. Os cães dos grupos N-C e DRC-C não receberam qualquer tipo de tratamento. Os parâmetros contagem de hemácias (He), a taxa de hemoglobina (Hb), o hematócrito (Ht), o volume globular médio (VGM) e a concentração de hemoglobina globular média (CHGM), a contagem de plaquetas (Plaq.), a contagem total de leucócitos (Le), neutrófilos segmentados (Ns) e linfócitos (Li) foram avaliados antes (basal) e aos 15, 30, 45 e 60 dias de tratamento com NAC. Os dados foram submetidos à ANOVA e teste Tukey-Kramer (α=0,05). No grupo DRC-T não foram observadas variações significativas dos parâmetros eritrocitários analisados. Mas, com relação aos cães do grupo N-T, observaram-se variações dos parâmetros hematológicos, cujas médias obtidas aos 60 dias de tratamento foram significativamente maiores do que as respectivas médias basais. A média de He do grupo N-T, obtida aos 60 dias (7,66 ± 0,66x106/µL) foi significativamente maior do que a basal (6,36 ± 0,82x106/µL) e a média de Ht, obtida aos 60 dias, (53 ± 4,7%) foi significativamente maior do que a basal (45 ± 6,0%). Concluiu-se que a NAC pode ser indicada para cães idosos sadios, uma vez que não se observaram efeitos adversos, bem como que o tratamento com NAC aumentou o número de He e a percentagem do Ht de cães idosos sadios

    Importância da inflamação na hipertensão arterial: Revisão

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    Componentes do sistema imune inato e adaptativo desempenham uma participação importante na fisiopatologia da hipertensão arterial sistêmica (HAS). A atividade de macrófagos, células dendríticas, linfócitos T e linfócitos B estão associadas a disfunção endotelial e infiltrado inflamatório perivascular nos vasos sanguíneos, nos rins, no encéfalo e coração, alterações estas, intimamente relacionadas com a instalação e desenvolvimento da HAS. A deformação mecânica nas células endoteliais dos vasos sanguíneos, que ocorre durante a elevação da pressão arterial, promove uma cascata de sinalização e eventos que estimulam a liberação e expressão de moléculas de adesão e mediadores inflamatórios que recrutam as células inflamatórias. O óxido nítrico (NO) e as espécies reativas do oxigênio (ERO) são elementos do sistema imune inato, produzidos por macrófagos, que atuam no processo inflamatório desencadeado por alterações mecanoelásticas dos vasos sanguíneos durante a HAS. A resposta imune adaptativa também pode estar presente nestas condições, pois após o aumento da atividade de células da imunidade inata e a presença de ERO, ocorre liberação de mediadores inflamatórios que recrutam as células dendríticas, linfócitos T e linfócitos B. As células inflamatórias e as ERO também sensibilizam o sistema nervoso central (SNC) que resulta em maior atividade do sistema nervoso simpático (SNS) induzindo a vasoconstrição e aumento da volemia. Outros fatores, como a renina, angiotensina II, aldosterona e a liberação de citocinas estão diretamente envolvidas em todos esses processos. Descrever o papel da inflamação na HAS constituiu no objetivo da presente revisão de literatura

    O sistema renina angiotensina - revisão

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    O sistema renina angiotensina (SRA) trata-se de um importante sistema hormonal relacionado à homeostase, sendo classificado inicialmente como apenas um sistema endócrino, cujo principal hormônio, a angiotensina II possui diversas ações biológicas importantes. Em especial, atualmente é sabido que este sistema possui inúmeras outras enzimas, que resultam na formação de peptídeos biologicamente ativos, que interagem com receptores específicos, modulando a atividade deste sistema como um todo. Neste contexto, o SRA é muito mais amplo do que inicialmente proposto, determinando processos fisiológicos ou patológicos que são fundamentais para o funcionamento do sistema cardiovascular. A contribuição fisiológica predominante SRA está relacionada ao equilíbrio do crescimento e proliferação celular, bem como ao importante papel mediador de respostas adaptativas do sistema cardiovascular em situações de estiramento. Especificamente, a angiotensina II, pode regular a expressão de fatores de crescimento, citocinas, moléculas de adesão, as quais estão envolvidas no crescimento celular/apoptose, na fibrose e inflamação vascular, bem como a aldosterona também está envolvida na inflamação e fibrose das células do endotélio vascular. Entretanto, novos peptídeos que compõe o SRA também desempenham funções biológicas importantes. Descrever os principais aspectos relacionados ao SRA trata-se do objetivo da presente revisão de literatura

    Espécies reativas do oxigênio e doença renal crônica: Revisão de literatura

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    Quando se analisa o mecanismo fisiopatológico básico dos transtornos renais, observa-se a existência de fatores que predispõem ao desequilíbrio oxidativo. A instalação do estresse oxidativo decorre da existência de um desequilíbrio entre compostos oxidantes e antioxidantes, favorecendo a geração e acúmulo de espécies reativas do oxigênio (ERO). Tal evento conduz à oxidação de biomoléculas com consequente perda de funções biológicas e/ou desequilíbrio homeostático, cuja manifestação é o dano oxidativo potencial contra células e tecidos. A hipertensão arterial sistêmica (HAS), inflamação e disfunção endotelial que estão relacionadas no desenvolvimento de doenças cardiovasculares e proteinúria são implicadas como consequências do estresse oxidativo na progressão da doença renal crônica (DRC). Animais com DRC têm, frequentemente, condições concorrentes que aumentam a geração das ERO, tais como idade avançada, ativação do sistema renina-angiotensina (SRA) e desordens sistêmicas diversas. A existência de anemia nestes pacientes exacerba o problema em razão da redução da ação antioxidante renal normalmente exercida pelos eritrócitos. Descrever a participação das ERO na fisiopatologia da DRC trata-se do objetivo da presente revisão de literatura

    Vírus da imunodeficiência felina: um desafio clínico

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    The feline immunodeficiency virus (FIV) is worldwide retrovirus including at the Lentivirus genus. Clinical sings of affected cats are characterized by disorder on the hematopoietic, like anemia and severe immunodeficiency. Because it importance in veterinary medicine and it epidemiology a review has been write with the aim to describe the genetic variability of FIV, methods for diagnosis, prophylaxis and alternatives treatments to be applied with infected cats to create conditions for discuss the prognosis of the infected animals and their importance in public health.O vírus da imunodeficiência felina (FIV) é um retrovírus pertencente ao gênero Lentivirus, de ocorrência mundial. Gatos infectados apresentam transtornos no sistema hematopoiético como anemia e principalmente um quadro de imunodeficiência o que predispõem os gatos infectados a infecções oportunistas. Em virtude de sua importância clínica e epidemiológica realizou � se esta revisão com o objetivo de descrever a variabilidade genética FIV, métodos diagnóstico, medidas profiláticas e alternativas terapêuticas a serem realizadas em gatos infectados além de criar condições para discutir o prognóstico dos animais infectados e sua importância em saúde pública

    Proteínas de fase aguda em cães - revisão de literatura

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    Em animais com distúrbios na homeostase devido à infecção, inflamação, injúria tecidual, neoplasia ou desordem imunológica, há uma resposta de fase aguda (RFA) inespecífica. A RFA é uma resposta imune inata imediata que produz mediadores proteicos, e entre eles se destacam as proteínas de fase aguda (PFA), que são indispensáveis para o restabelecimento da homeostasia corporal. Após o estímulo gerado pelas citocinas pró-inflamatórias, principalmente a interleucina-1 (IL-1), interleucina-6 (IL-6) e fator alfa de necrose tumoral (TNF-α), liberadas por células de defesa, o fígado sintetiza e libera a maioria das PFA, o que resulta no seu aumento na corrente sanguínea. Pesquisas recentes têm evidenciado que a qualificação e a quantificação destas proteínas podem subsidiar o diagnóstico e trazer valiosas informações prognósticas e de monitoramento de doenças. Portanto, apresentamos esta revisão de literatura com o objetivo de descrever as principais PFA em pequenos animais, e além disso, atualizar os médicos veterinários à respeito da avaliação destas proteínas como complemento ao diagnóstico, prognóstico e monitoramento de tratamento em cães

    Hipertensão arterial na doença renal crônica em pequenos animais - revisão da literatura

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    Chronic kidney disease (CKD) is characterized by irreversible structural lesions can develop progressively for uremia and chronic renal failure (CRF). After first renal lesion, occur structural and functional alterations in remaining nephrons, with objective to maintain homeostasis, mainly for the volume and the composition fluid extracell. Systemic hypertension is the most important cardiovascular complications in CKD in the dogs and cats. Organs more affected by hypertension are these involved in the regulation sanguine flow (heart) and others that contain extensive arteriolares or capillary nets (eyes, brain, kidneys). In the kidneys hypertension is associated with proteinuria presence and progression glomerular damage. This way, the objective this literary revision was to describe systemic alterations related with the involvement chronic renal disease with arterial hypertension, as well as your pathophysiology, resources in diagnosis, conducts and therapeutic options for be use in the patient.A doença renal crônica (DRC) é caracterizada por lesões estruturais irreversíveis, que podem evoluir progressivamente para uremia e falência renal. Após a instalação inicial da lesão renal, ocorrem mudanças estruturais e funcionais adaptativas dos néfrons remanescentes, na tentativa de manter a homeostase, principalmente quanto à regulação do volume e da composição do fluido corporal extracelular. A hipertensão sistêmica é uma das complicações cardiovasculares mais frequentemente reconhecidas da DRC em cães e gatos. Os órgãos mais afetados pela hipertensão são os que estão envolvidos na regulação do fluxo sanguíneo (coração) e os que contêm extensas redes arteriolares ou capilares (olhos, cérebro, rins). Nos rins a hipertensão esta associada a presença de proteinúria e progressão de dano glomerular. Desse modo, apresentamos esta revisão de literatura com objetivo de descrever as alterações sistêmicas relacionadas com o envolvimento da doença renal crônica com a hipertensão arterial, como também sua patofisiologia, recursos em diagnóstico, condutas e opções terapêuticas a serem adotadas com o paciente

    Abordagem sobre as técnicas cirúrgicas aplicadas nas diferentes afecçoes prostáticas no cao: revisao

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    The prostate is the only accessory sex gland of the dog. In the midst of prostatopatias, benign prostatic hyperplasia, squamous metaplasia, the prostatitis, prostatic cysts, abscesses and neoplasms may be present. The diagnosis of these disorders based on symptoms, rectal palpation, radiographs and ultraso exam, as well as cytology and histopathology exam. The treatment in several prostatopatias intended to reduce the prostate size, reducing the clinical signs manifested. However, not always the clinical treatment is effective , thus surgical intervention becomes necessary measure. Therefore, each surgical technique can be applied alone or in combination depending on the types of prostatopatias involved. The present literature review aims to present the anatomy aspects of the gland and the major prostatic diseases in the adult dog, with alternative diagnostic and therapeutic possibilities for each clinical and surgical pathology.A próstata é a única glândula sexual acessória do cão. Dentre as prostatopatias, a hiperplasia prostática benigna, a metaplasia escamosa, as prostatites, os cistos prostáticos, os abscessos e as neoplasias podem estar presentes. O diagnóstico destas afecções baseia-se na sintomatologia, palpação retal, exame radiográfico e ultrassonográfico, assim como exame citológico e histopatológico. O tratamento nas diversas prostatopatias destina-se a reduzir o tamanho prostático, minimizando os sinais clínicos manifestados. No entanto, nem sempre o tratamento clínico é eficaz, desse modo a intervenção cirúrgica se torna medida necessária. Portanto, cada técnica cirúrgica pode ser aplicada isoladamente ou em associação dependendo dos tipos de prostatopatias envolvida. A presente revisão de literatura tem o intuito de apresentar os aspectos anatômicos da glândula e as principais afecções prostáticas no cão adulto, com alternativas em diagnóstico e possibilidades terapêuticas clinico e cirúrgicas para cada afecção

    Acidentes causados por serpentes do gênero bothrops em pequenos animais – revisão de literatura

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    As serpentes do gênero Bothrops são responsáveis por cerca de 90% dos casos de acidentes ofídicos em seres humanos na América do Sul, sendo que deste valor, 89% dos casos ocorrem no Brasil, isso ocorre devido ao fato de que o Brasil possui as características necessárias para o habitat das serpentes botrópicas. O acidente botrópico apresenta como características as marcas das presas da serpente no local da picada, edema, sangramento local e até necrose; sendo assim o veneno possui ações proteolíticas, vasculotóxicas e coagulantes. Para o diagnóstico do acidente botrópico deve-se levar em consideração o histórico do paciente, achados no exame físico e nos exames laboratoriais, que sugiram o acidente. Sempre que houver suspeita de acidente botrópico deve ser avaliado o tempo de coagulação sanguínea (TC), que geralmente encontra-se de aumentado (maior que 10 minutos) a incoagulável (maior que 30 minutos). O tratamento baseia-se na soroterapia devendo ser realizado o mais rápido possível, podendo ser utilizado o soro antibotrópico ou soro polivalente. Considerando a importância dos acidentes botrópicos no nosso país, objetivou-se com esta revisão bibliográfica abordar o acidente botrópico, tanto pelas suas propriedades tóxicas quanto farmacológicas, bem como as medidas terapêuticas na condição deste tipo de acidente
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