4 research outputs found

    Orienta??o sexual na escola na percep??o dos educadores: contribui??o da enfermagem

    Get PDF
    Introduction: The Brazilian education, from the year 1996 presents the National Curriculum Guidelines, cross-cutting issues. Among them is sexual orientation, as a possibility of integration between the areas of health and education, consider the school as an opportunity for the construction of different interdisciplinary and intersectoral approaches. Thus, this study presented the following research question: what is the perception of educators on the topic of sexual orientation in a school in the city of Chapec? / SC? Objective: To identify the perception of educators on the topic of sexual orientation in school. Method: qualitative research; exploratory descriptive. The scenario was a public school in the city of Chapec? and had as subjects, 15 educators. Inclusion criteria were: educators who taught school for elementary and / or middle for teenagers from 10 to 19 years old. Have been adopted as exclusion criteria: educators who were doing holiday or were on leave. The field stage consisted of two phases: the approach and ambiance, which was held from conversation with the coordination and subsequently with educators and participation between classes; and the production of data were collected through semi-structured interviews audiogravada. The completion of data production occurred from September to October 2014, after being approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Southern Frontier / Campus Chapec? by 753,432 protocol number. The project has complied with the ethical principles of Resolution 466/2012 of the National Council of Health Ministry of Health The collected data were analyzed according to Bardin's content analysis that involved three steps:. The pre-analysis; exploration of the material and the processing of results and interpretation. Results: In this analysis there were two analytical categories: perception of sexual orientation in the school as a social construction of gender and perception of sexual orientation in school as a solo ever trod. The first analytical category could notice that, when asked about the subject sexual orientation educators identified as gender issue as to recovery of the body. Sexual diversity is thought through biological approach. In the second analytical category, it was noted that educators feel unprepared and has difficulty to address sexual orientation in the classroom. This unpreparedness, as educators, are seen by the lack of preparation in the undergraduate, lack of training, lack of interdisciplinarity and little family involvement in developing this theme at home. We conclude that initiatives are needed to make the most efficient sexual orientation in schools as projects that involve the family, which often is not prepared to talk about sexuality; bring new materials to more clearly address sexual orientation in the classroom, providing awareness of time for educators to add health professionals, as the example of professional nurses in collective discussions.Introdu??o: A educa??o brasileira, a partir do ano de 1996, apresenta nos Par?metros Curriculares Nacionais, os temas transversais. Dentre eles, encontra-se a orienta??o sexual, como uma possibilidade de integra??o entre as ?reas da sa?de e educa??o, ao considerarem o espa?o escolar como uma oportunidade para a constru??o de diferentes abordagens interdisciplinares e intersetoriais. Assim, este estudo apresentou a seguinte quest?o de pesquisa: qual a percep??o dos educadores sobre a tem?tica da orienta??o sexual em uma escola do Munic?pio de Chapec?/SC? Objetivo: identificar a percep??o dos educadores sobre a tem?tica da orienta??o sexual na escola. M?todo: pesquisa qualitativa; descritiva explorat?ria. O cen?rio foi uma escola p?blica do Munic?pio de Chapec? e teve como sujeitos, 15 educadores. Os crit?rios de inclus?o foram: educadores que ministravam aula para ensino fundamental e/ou m?dio para adolescentes dos 10 aos 19 anos de idade. Adotaram-se como crit?rios de exclus?o: educadores que estivessem fazendo gozo de f?rias ou estivessem de licen?a. A etapa de campo foi constitu?da de dois momentos: a aproxima??o e ambienta??o, a qual foi realizada a partir de conversa com a coordena??o e, posteriormente, com os educadores bem como a participa??o nos intervalos das aulas; e a produ??o dos dados, ocorreu por meio de entrevista semi-estruturada audiogravada. A realiza??o da produ??o de dados se deu partir de setembro a outubro de 2014, ap?s ter sido aprovado pelo Comit? de ?tica em pesquisa da Universidade Federal da Fronteira Sul/Campus Chapec? pelo protocolo n?mero 753.432. O projeto respeitou os preceitos ?ticos da Resolu??o n?mero 466/2012 do Conselho Nacional de Sa?de do Minist?rio da Sa?de. Os dados coletados foram analisados em conformidade com a An?lise de Conte?do de Bardin que compreendeu tr?s etapas: a de pr?-an?lise; de explora??o do material e a do tratamento dos resultados obtidos e interpreta??o. Resultados: nessa an?lise surgiram duas categorias anal?ticas: percep??o da orienta??o sexual na escola como constru??o social de g?nero e percep??o da orienta??o sexual na escola como um solo que nunca pisaram. Na primeira categoria anal?tica p?de-se perceber que ao serem indagados sobre o tema orienta??o sexual os educadores a identificaram como quest?o de g?nero quanto ? valoriza??o do corpo. A diversidade sexual ? pensada por meio do enfoque biol?gico. Na segunda categoria anal?tica, percebeu-se que os educadores se sentem despreparados e tem dificuldade para abordar a orienta??o sexual em sala de aula. Esse despreparo, conforme os educadores, s?o visto pela falta de preparo na gradua??o, car?ncia de capacita??es, aus?ncia de interdisciplinaridade e pouco envolvimento da fam?lia ao trabalhar esse tema em casa. Conclui-se que s?o necess?rias iniciativas para tornar a orienta??o sexual mais eficiente nas escolas como projetos que envolvam a fam?lia, que muitas vezes n?o est? preparada para dialogar sobre a sexualidade; trazer novos materiais para abordar mais claramente a orienta??o sexual em sala de aula, disponibilizar momentos de sensibiliza??o para os educadores ao agregar profissionais da ?rea da sa?de, como a exemplo do profissional enfermeiro, em discuss?es coletivas

    PERCEPÇÃO DA ORIENTAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA COMO CONSTRUÇÃO SOCIAL DE GÊNERO

    Get PDF
    Introdução: a procura por parcerias e atores sociais participativos na busca de uma nova forma de conceber e atuar em saúde aponta que a escola é um ambiente a ser explorado pelos profissionais de saúde. A escola é um espaço adequado para desenvolver estratégias de cuidado no qual os educandos e os educadores possam usufruir de programas interativos e dinâmicos que proporcione momentos para fornecer e sanar dúvidas sobre as mais diversas temáticas, como a orientação sexual. Essa estratégia poderá auxiliar na diminuição de agravos relacionados à vida sexual e reprodutiva dos educandos ao inserir o educador com um mediador nesse processo, uma vez que seu tempo no cotidiano escolar é permeado pela presença do educando (OLIVEIRA; MAIO, 2012). Objetivos: identificar a percepção dos educadores sobre a temática da orientação sexual na escola. Método: pesquisa de campo com abordagem qualitativa, descritiva exploratória. Os sujeitos da pesquisa foram 15 educadores que atuavam na Escola de Educação Básica Antônio Morandini, do município de Chapecó/SC. Os critérios de inclusão foram: educadores que ministram aula para ensino fundamental e/ou médio para adolescentes dos 10 aos 19 anos. Como critérios de exclusão: educadores que estivessem fazendo gozo de férias ou estivessem de licença. A coleta dos dados ocorreu por meio de uma entrevista, individual, semiestruturada, com um roteiro previamente elaborado. As entrevistas foram audiogravadas em um aparelho do tipo MP3 e, posteriormente, transcritas.. Os dados foram analisados em conformidade com a Análise de Conteúdo proposta por Bardin. O período de produção dos dados foi de setembro a outubro de 2014. O projeto passou pela aprovação da Secretaria de Educação do Município de Chapecó e do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal da Fronteira Sul/Campus Chapecó (UFFS/SC), o qual teve sua aprovação pelo registro número 753.432. Resultados: a percepção dos educadores sobre a orientação sexual na escola, como construção social de gênero, contempla duas perspectivas de atuação, uma centrada na corporeidade dos educandos e na concepção da distinção de gênero, e outra se encontra pautada na visibilidade da homossexualidade. Quanto à abordagem do tema, a forma mais confortável que os educadores encontram para trabalhar a orientação sexual com os adolescentes foi separando os meninos das meninas, pois muitos se sentiam envergonhados ao falar do tema. Em relação à construção de gênero, uma prática atrelada citada foi o fato de trabalharem em suas ações as diferentes estruturas familiares, não mais somente homem e mulher, instituindo o dia da família como forma de abranger todas as diversidades. Os educadores apontam a necessidade de se trabalhar a orientação sexual a partir da valorização do corpo, principalmente das meninas, uma vez que, na fase da adolescência, existem inúmeras descobertas, sentimentos, desejos e anseios que necessitam ser discutidos na escola. Ainda acreditam que a orientação deve ser trabalhada desde crianças, mas que isso muitas vezes não acontece, não havendo o diálogo com o jovem sobre as transformações que ocorrem no corpo, à sexualidade que cada vez aflora mais cedo e as opções sexuais que emergem. Apontam que a orientação sexual é uma questão de acreditar no que seja melhor para cada um, independente do sexo. Os educadores destacam a necessidade de trabalhar na orientação sexual com temas que abordem a homossexualidade e a homofobia. Entretanto, apontam que, além disso, seja trabalhado com o preconceito que envolve estes temas. Alguns educadores, ao trabalharem com o preconceito, o fazem dentro da sua disciplina, tentando encaixar com os conteúdos programáticos, buscando trazer um posicionamento crítico sobre o tema. Por fim, os educadores sinalizam que os meios de comunicação têm grande influência sobre os adolescentes, de tal forma que impõem as questões sobre a homossexualidade, regendo o comportamento das pessoas. Assim, percebem que a mídia acaba dificultando a orientação sexual, pois banaliza estereótipos sobre a sexualidade e quanto às escolhas sexuais dos adolescentes. Discussão: a análise aponta que o educador vislumbra o tema da orientação sexual como construção social de gênero relacionadas ao homem, a mulher e ao homossexual, sendo necessário ampliar essa concepção. Gênero engloba todas as várias formas da construção implicadas com processos de diferenciar mulheres de homens, e também privilegia os processos de construções biológicas, comportamentais e psíquicas percebidas entre homens e mulheres (NOGUEIRA, 2010). Conforme Avila, Toneli, Andalo (2011) pôde-se verificar que vários educadores não abordam as diversas e complexas faces da sexualidade e das performances de gênero, muitas vezes por que não as conhecem, por medo de incitarem o despertar da sexualidade e, também, por julgarem que este assunto deveria ser tratado pela família ou então por um professor especialista, por isso esse tema, em diversas vezes, é evitado ao máximo ser abordado em sala de aula. Tanto os pais quanto os educadores têm dificuldades em conversar com os adolescentes sobre orientação e sexual, não permitindo que eles tenham uma fonte segura para esclarecimento de seus questionamentos, fazendo com que esses jovens estejam mais vulneráveis a agravos como doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce. Para que essas dúvidas sejam amenizadas os jovens buscam resposta nos meios de comunicação, sociedade e circulo de amigos que representam outros espaços de informação sobre diversos assuntos, mas que nem sempre trazem informações corretas e confiáveis (BASTOS et al, 2010). Os educadores vêem a mídia como fontes de informações muitas vezes errôneas, pois esta trás conteúdos por vezes inadequados a idade de crianças e jovens que se encontram na fase de formação dos valores, conceitos, modelos de conduta e comportamento sexual, criando confusões e distorcendo a verdade (SANTOS; RUBIO, 2013). Para Bastos et al (2010) os meios de comunicação devem ser levados em consideração como influências a estimular a sexualidade, pois é por meio destes os adolescentes têm acesso rápido a informações, que se difundem como formas agressivas e hiperestimulantes de marketing, gerando dúvidas e desconforto sobre temas como virgindade, fidelidade, namoro, casamento, entre outros. Por isso o educador tem que orientar e fazer refletir de forma crítica e questionadora estas questões que são disseminadas pelos vários meios de comunicação, buscando evitar que os adolescentes se tornem pessoas com valores e condutas orientadas exclusivamente pelo mercado, num comportamento vulgarizado e socialmente inconveniente. Conclusão: ao concluir este estudo pôde-se perceber que ao serem indagados sobre o tema orientação sexual, os educadores a identificaram como questão de gênero e quanto à valorização do corpo, mantendo por vezes a perspectiva do enfoque biológico. Diante disso, salienta-se que a escola é o espaço onde busca-se formar o indivíduo por inteiro, sem preconceitos e sem tabus. Uma proposta de educação sexual, em nível escolar, torna-se indispensável, pois abre caminho para jovens e crianças ampliarem a educação recebida anteriormente. Tendo em vista que os educadores apresentam dificuldades ao abordarem a orientação sexual, mostrando ser um limite a ser vencido pelos mesmos, vemos a possibilidade de a Enfermagem, por meio do seu olhar holístico, reflexivo e crítico, estar auxiliando a escola, educadores e família nesse processo de orientação sexual, seja na forma de capacitações, sensibilizações, conversas, debates, dinâmicas e, também, abrindo espaço nos serviços de saúde para que a equipe multiprofissional se insira na escola ou ,então, que a escola, educador, família e adolescente busque o serviço de saúde para além das suas necessidades individuais. PALAVRAS CHAVE: Educação. Orientação Sexual. Enfermagem

    PERCEPÇÃO DA ORIENTAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA COMO CONSTRUÇÃO SOCIAL DE GÊNERO

    No full text
    Introdução: a procura por parcerias e atores sociais participativos na busca de uma nova forma de conceber e atuar em saúde aponta que a escola é um ambiente a ser explorado pelos profissionais de saúde. A escola é um espaço adequado para desenvolver estratégias de cuidado no qual os educandos e os educadores possam usufruir de programas interativos e dinâmicos que proporcione momentos para fornecer e sanar dúvidas sobre as mais diversas temáticas, como a orientação sexual. Essa estratégia poderá auxiliar na diminuição de agravos relacionados à vida sexual e reprodutiva dos educandos ao inserir o educador com um mediador nesse processo, uma vez que seu tempo no cotidiano escolar é permeado pela presença do educando (OLIVEIRA; MAIO, 2012). Objetivos: identificar a percepção dos educadores sobre a temática da orientação sexual na escola. Método: pesquisa de campo com abordagem qualitativa, descritiva exploratória. Os sujeitos da pesquisa foram 15 educadores que atuavam na Escola de Educação Básica Antônio Morandini, do município de Chapecó/SC. Os critérios de inclusão foram: educadores que ministram aula para ensino fundamental e/ou médio para adolescentes dos 10 aos 19 anos. Como critérios de exclusão: educadores que estivessem fazendo gozo de férias ou estivessem de licença. A coleta dos dados ocorreu por meio de uma entrevista, individual, semiestruturada, com um roteiro previamente elaborado. As entrevistas foram audiogravadas em um aparelho do tipo MP3 e, posteriormente, transcritas.. Os dados foram analisados em conformidade com a Análise de Conteúdo proposta por Bardin. O período de produção dos dados foi de setembro a outubro de 2014. O projeto passou pela aprovação da Secretaria de Educação do Município de Chapecó e do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal da Fronteira Sul/Campus Chapecó (UFFS/SC), o qual teve sua aprovação pelo registro número 753.432. Resultados: a percepção dos educadores sobre a orientação sexual na escola, como construção social de gênero, contempla duas perspectivas de atuação, uma centrada na corporeidade dos educandos e na concepção da distinção de gênero, e outra se encontra pautada na visibilidade da homossexualidade. Quanto à abordagem do tema, a forma mais confortável que os educadores encontram para trabalhar a orientação sexual com os adolescentes foi separando os meninos das meninas, pois muitos se sentiam envergonhados ao falar do tema. Em relação à construção de gênero, uma prática atrelada citada foi o fato de trabalharem em suas ações as diferentes estruturas familiares, não mais somente homem e mulher, instituindo o dia da família como forma de abranger todas as diversidades. Os educadores apontam a necessidade de se trabalhar a orientação sexual a partir da valorização do corpo, principalmente das meninas, uma vez que, na fase da adolescência, existem inúmeras descobertas, sentimentos, desejos e anseios que necessitam ser discutidos na escola. Ainda acreditam que a orientação deve ser trabalhada desde crianças, mas que isso muitas vezes não acontece, não havendo o diálogo com o jovem sobre as transformações que ocorrem no corpo, à sexualidade que cada vez aflora mais cedo e as opções sexuais que emergem. Apontam que a orientação sexual é uma questão de acreditar no que seja melhor para cada um, independente do sexo. Os educadores destacam a necessidade de trabalhar na orientação sexual com temas que abordem a homossexualidade e a homofobia. Entretanto, apontam que, além disso, seja trabalhado com o preconceito que envolve estes temas. Alguns educadores, ao trabalharem com o preconceito, o fazem dentro da sua disciplina, tentando encaixar com os conteúdos programáticos, buscando trazer um posicionamento crítico sobre o tema. Por fim, os educadores sinalizam que os meios de comunicação têm grande influência sobre os adolescentes, de tal forma que impõem as questões sobre a homossexualidade, regendo o comportamento das pessoas. Assim, percebem que a mídia acaba dificultando a orientação sexual, pois banaliza estereótipos sobre a sexualidade e quanto às escolhas sexuais dos adolescentes. Discussão: a análise aponta que o educador vislumbra o tema da orientação sexual como construção social de gênero relacionadas ao homem, a mulher e ao homossexual, sendo necessário ampliar essa concepção. Gênero engloba todas as várias formas da construção implicadas com processos de diferenciar mulheres de homens, e também privilegia os processos de construções biológicas, comportamentais e psíquicas percebidas entre homens e mulheres (NOGUEIRA, 2010). Conforme Avila, Toneli, Andalo (2011) pôde-se verificar que vários educadores não abordam as diversas e complexas faces da sexualidade e das performances de gênero, muitas vezes por que não as conhecem, por medo de incitarem o despertar da sexualidade e, também, por julgarem que este assunto deveria ser tratado pela família ou então por um professor especialista, por isso esse tema, em diversas vezes, é evitado ao máximo ser abordado em sala de aula. Tanto os pais quanto os educadores têm dificuldades em conversar com os adolescentes sobre orientação e sexual, não permitindo que eles tenham uma fonte segura para esclarecimento de seus questionamentos, fazendo com que esses jovens estejam mais vulneráveis a agravos como doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce. Para que essas dúvidas sejam amenizadas os jovens buscam resposta nos meios de comunicação, sociedade e circulo de amigos que representam outros espaços de informação sobre diversos assuntos, mas que nem sempre trazem informações corretas e confiáveis (BASTOS et al, 2010). Os educadores vêem a mídia como fontes de informações muitas vezes errôneas, pois esta trás conteúdos por vezes inadequados a idade de crianças e jovens que se encontram na fase de formação dos valores, conceitos, modelos de conduta e comportamento sexual, criando confusões e distorcendo a verdade (SANTOS; RUBIO, 2013). Para Bastos et al (2010) os meios de comunicação devem ser levados em consideração como influências a estimular a sexualidade, pois é por meio destes os adolescentes têm acesso rápido a informações, que se difundem como formas agressivas e hiperestimulantes de marketing, gerando dúvidas e desconforto sobre temas como virgindade, fidelidade, namoro, casamento, entre outros. Por isso o educador tem que orientar e fazer refletir de forma crítica e questionadora estas questões que são disseminadas pelos vários meios de comunicação, buscando evitar que os adolescentes se tornem pessoas com valores e condutas orientadas exclusivamente pelo mercado, num comportamento vulgarizado e socialmente inconveniente. Conclusão: ao concluir este estudo pôde-se perceber que ao serem indagados sobre o tema orientação sexual, os educadores a identificaram como questão de gênero e quanto à valorização do corpo, mantendo por vezes a perspectiva do enfoque biológico. Diante disso, salienta-se que a escola é o espaço onde busca-se formar o indivíduo por inteiro, sem preconceitos e sem tabus. Uma proposta de educação sexual, em nível escolar, torna-se indispensável, pois abre caminho para jovens e crianças ampliarem a educação recebida anteriormente. Tendo em vista que os educadores apresentam dificuldades ao abordarem a orientação sexual, mostrando ser um limite a ser vencido pelos mesmos, vemos a possibilidade de a Enfermagem, por meio do seu olhar holístico, reflexivo e crítico, estar auxiliando a escola, educadores e família nesse processo de orientação sexual, seja na forma de capacitações, sensibilizações, conversas, debates, dinâmicas e, também, abrindo espaço nos serviços de saúde para que a equipe multiprofissional se insira na escola ou ,então, que a escola, educador, família e adolescente busque o serviço de saúde para além das suas necessidades individuais. PALAVRAS CHAVE: Educação. Orientação Sexual. Enfermagem

    OCTOGENÁRIOS E SUAS CARÊNCIAS: Estudo Bibliográfico

    Get PDF
    É evidente o aumento da expectativa de vida da população e conseqüentemente o aumento da população idosa num contexto mundial, Tendo em vista e objetivando aprofundar os estudos sobre os octogenários se fez a pesquisa,também para destacar os assuntos mais estudados principalmente nessa faixa etária, relacionando-os com o importante papel que pode ser desenvolvido pelo profissional enfermeiro no cuidado a essa população. Utilizou-se da base de dados scielo para a realização da pesquisa bibliográfica, em que foram encontrados 15 artigos, utilizando os termos“idoso de 80 anos ou mais”. Nos resultados encontraram artigos relacionados à qualidade de vida dos octogenários,aos idosos submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica, à atividade física praticada por eles, as doenças oculares e saúde mental. Portanto observa-se o importante papel que o profissional enfermeiro pode exercer nocuidado a essa população, desde prestar assistência até melhorar a sua qualidade e longevidade de vida
    corecore