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    Dor em portadores de próteses totais primárias da anca: causas e avaliação clínica

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    Apesar da prótese total primária da anca ser referenciada como uma das endopróteses com maior sucesso em Ortopedia, uma pequena percentagem de doentes desenvolve um quadro doloroso localizado na anca num curto, médio ou a longo prazo, que pode ou não ser provocado pelo implante. A razão da persistência da dor após a implantação de uma prótese da anca pode ser sustentada por fatores intrínsecos, por fatores extrínsecos loco-regionais ou por outros fatores extrínsecos. O estudo das próteses da anca não pode ser feito isoladamente, deve estar integrado no complexo funcional vertebro-pélvico-femoral. Assim, tendinopatias dos músculos glúteos, do psoas-ilíaco, dos adutores, dos isquiotíbiais ou as afeções da coluna lombar, da articulação sacroilíaca ou do joelho homolateral e, ainda, afeções vasculares, nervosas e fatores psicológicos podem justificar a presença da dor. Neste contexto, o desprendimento assético e a infeção periprotética são dois importantes fatores que poderão estar na origem da dor na anca após uma prótese total da anca e devem, desde logo, ser excluídos antes de se considerarem outras causas menos comuns. Se não existir, aparentemente, uma razão que justifique a dor, o doente deve ser considerado como tendo uma infeção periprotética até prova do contrário. A anamnese e o exame físico, complementados por provas laboratoriais sanguíneas e do aspirado articular ou periarticular e, ainda, pelos exames imagiológicos, constituem os pilares sobre os quais assenta o diagnóstico das diferentes afeções que podem estar na génese da dor. Com efeito, o hemograma com fórmula leucocitária, a velocidade de sedimentação, a proteína C reativa, os exames radiográficos em diferentes incidências, a ecografia, a artrocentese com estudo citológico, microbiológico, cultura e antibiograma do aspirado articular, a tomografia axial computorizada quando indicada, são instrumentos valiosos para se conseguir alcançar um diagnóstico definitivo. Identificada a etiologia da dor, torna-se possível definir a estratégia terapêutica mais indicada, que é necessariamente diferente de um caso para outro. Constitui um princípio crucial só iniciar a terapêutica após o conhecimento do diagnóstico, quer se trate de uma abordagem conservadora ou, sobretudo, de uma intervenção cirúrgica. As dores inexplicáveis, de causa desconhecida, não encontram indicação para uma intervenção cirúrgica, assim como não é de aceitar a origem periarticular da dor sem terem sido eliminadas todas as causas de dor relacionadas com a prótese. A intervenção cirúrgica com a finalidade de se proceder a uma eventual recolocação artroplástica, sem prévio esclarecimento da etiologia da dor, não é uma boa prática produz, muitas vezes, um pobre resultado clínico

    Shortcuts to a functional adipose tissue: the role of small non-coding Rnas

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    Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Metabolic diseases such as type 2 diabetes are a major public health issue worldwide. These diseases are often linked to a dysfunctional adipose tissue. Fat is a large, heterogenic, pleiotropic and rather complex tissue. It is found in virtually all cavities of the human body, shows unique plasticity among tissues, and harbors many cell types in addition to its main functional unit – the adipocyte. Adipose tissue function varies depending on the localization of the fat depot, the cell composition of the tissue and the energy status of the organism. While the white adipose tissue (WAT) serves as the main site for triglyceride storage and acts as an important endocrine organ, the brown adipose tissue (BAT) is responsible for thermogenesis. Beige adipocytes can also appear in WAT depots to sustain heat production upon certain conditions, and it is becoming clear that adipose tissue depots can switch phenotypes depending on cell autonomous and non-autonomous stimuli. To maintain such degree of plasticity and respond adequately to changes in the energy balance, three basic processes need to be properly functioning in the adipose tissue: i) adipogenesis and adipocyte turnover, ii) metabolism, and iii) signaling. Here we review the fundamental role of small non-coding RNAs (sncRNAs) in these processes, with focus on microRNAs, and demonstrate their importance in adipose tissue function and whole body metabolic control in mammals. © 2017 The AuthorsMetabolic diseases such as type 2 diabetes are a major public health issue worldwide. These diseases are often linked to a dysfunctional adipose tissue. Fat is a large, heterogenic, pleiotropic and rather complex tissue. It is found in virtually all cavit1282102FAPESP - FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULOCNQP - CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICOFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)2015/01316-72015/03292-8444424/2014-8We thank Elzira E. Saviani for the technical support and Silas Pintofor assisting with bioinformatic analysis. This work was supported byGrants of the Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo(FAPESP) (2015/01316-7 and 2015/03292-8), Conselho

    Quantifying Quantum Correlations in Fermionic Systems using Witness Operators

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    We present a method to quantify quantum correlations in arbitrary systems of indistinguishable fermions using witness operators. The method associates the problem of finding the optimal entan- glement witness of a state with a class of problems known as semidefinite programs (SDPs), which can be solved efficiently with arbitrary accuracy. Based on these optimal witnesses, we introduce a measure of quantum correlations which has an interpretation analogous to the Generalized Robust- ness of entanglement. We also extend the notion of quantum discord to the case of indistinguishable fermions, and propose a geometric quantifier, which is compared to our entanglement measure. Our numerical results show a remarkable equivalence between the proposed Generalized Robustness and the Schliemann concurrence, which are equal for pure states. For mixed states, the Schliemann con- currence presents itself as an upper bound for the Generalized Robustness. The quantum discord is also found to be an upper bound for the entanglement.Comment: 7 pages, 6 figures, Accepted for publication in Quantum Information Processin

    Schmidt balls around the identity

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    Robustness measures as introduced by Vidal and Tarrach [PRA, 59, 141-155] quantify the extent to which entangled states remain entangled under mixing. Analogously, we introduce here the Schmidt robustness and the random Schmidt robustness. The latter notion is closely related to the construction of Schmidt balls around the identity. We analyse the situation for pure states and provide non-trivial upper and lower bounds. Upper bounds to the random Schmidt-2 robustness allow us to construct a particularly simple distillability criterion. We present two conjectures, the first one is related to the radius of inner balls around the identity in the convex set of Schmidt number n-states. We also conjecture a class of optimal Schmidt witnesses for pure states.Comment: 7 pages, 1 figur
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