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    II Diretriz Brasileira de Transplante Cardíaco

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    Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Hospital das ClínicasIIHospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart GomesUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaInstituto Dante Pazzanese de CardiologiaUniversidade Federal de Minas Gerais Hospital das ClínicasFaculdade de Medicina de São José do Rio PretoPontifícia Universidade Católica do ParanáIHospital Israelita Albert EinsteinInstituto Nacional de Cardiologia, Fundação Universitária do Rio Grande do Sul Instituto de CardiologiaReal e Benemérita Sociedade de Beneficência Portuguesa, São PauloHospital Pró-Cardíaco do Rio de JaneiroSanta Casa do Rio de JaneiroUNIFESP, EPMSciEL

    Bandagem da artéria pulmonar: uma cirurgia simples? Uma análise crítica em um centro terciário

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    OBJETIVO: A bandagem da artéria pulmonar (BAP) é um procedimento tecnicamente simples, mas envolto em várias peculiaridades que o fazem apresentar elevadas taxas de morbidade e mortalidade. O objetivo deste estudo é analisar a experiência de um hospital de referência na bandagem da artéria pulmonar, avaliando e correlacionando diversas variáveis relacionadas ao procedimento. MÉTODOS: Entre janeiro de 2000 e dezembro de 2008, 61 pacientes submetidos a BAP por cardiopatia congênita de hiperfluxo no Hospital do Coração de Messejana-Fortaleza/CE foram avaliados quanto a mortalidade, complicações, permanência em ventilação mecânica (VM) e terapia intensiva (UTI), uso de drogas vasoativas, dificuldade de ajustes transoperatórios e reoperações para reajuste. Análise estatística foi realizada para comparações entre subgrupos. RESULTADOS: Em 46,8% dos pacientes, não se conseguiu o ajuste pressórico pretendido e 6,5% precisaram ser reoperados para reajustes. O tempo médio UTI e VM foi 14,16 ± 10,92 dias e 14,1 ± 49,6 dias, respectivamente. Em 82,6% dos pacientes foram administradas drogas vasoativas por 10,30 ± 12,79 dias. Complicações graves incidiram em 49,15% dos pacientes, com predominância da insuficiência cardíaca (44%). A taxa de mortalidade foi de 8,2%, não influenciada por peso, procedimentos associados ou cardiopatia univentricular ou biventricular. CONCLUSÃO: Neste estudo, a BAP foi realizada com taxas de mortalidade aceitáveis, compatíveis com a literatura mundial. No entanto, os ajustes transoperatórios são de difícil análise, tornando o procedimento complexo e justificando elevados índices de complicações, resultando em longa permanência em UTI. Nenhuma variável isolada representou significante fator de risco, dentre as quais, fisiologia uni ou biventricula

    Immediate extubation in cardiac surgery: evaluation using electroencephalogram Extubação imediata em cirurgia cardíaca: avaliação pelo eletroencefalograma

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    BACKGROUND AND OBJECTIVES:The current techniques of anesthesia employed in cardiac surgery leading to immediate extubation depend on adequate analgesia and titration of anesthetic drugs. We sought to determine the best possible moment of extubation, using the bispectral index of the electroencephalogram. METHOD: Twelve ASA III patients were analyzed. Seven (58.4%) were children (Group I), submitted to correction of congenital cardiac defects with ages ranging from 0 to 7 years. Five adults (Group II), with ages ranging from 30 to 75 years, underwent coronary artery bypass grafts. In Group I spinal anesthesia (L5-S1) using hyperbaric 0.5% bupivacaine (0.5mg/kg) and morphine (5µg/kg) was chosen. In Group II epidural anesthesia (T3-T4) with catheter placement plus ropivacaine (60mg) and morphine (2mg) were employed. For the induction of anesthesia fentanila (4µg/kg), muscle relaxant and propofol (to bring the bispectral index value down to 30) were utilized. General anesthesia was maintained with sevofluorane, maintaining the bispectral index value between 40 and 60. Extubation was programmed at a bispectral index value of 90. RESULTS: All patients were extubated up to one hour after the end of the surgical procedure, 91.6% of them in the operating room. All had the cognitive functions preserved without history of explicit memory or pain (adults and children who were able to speak), nor facial expression of pain (small children). Four (57%) patients in Group I and one (20%) in Group II had post-operative pruritus. Two patients (28%) in Group II had emesis. CONCLUSIONS: The results suggest that the technique employed is safe and effective, as long as the criteria for its use are strictly observed.<br>INTRODUÇÃO: As técnicas empregadas em cirurgia cardíaca visando a extubação imediata (EI) dependem de analgesia adequada e titulação de drogas anestésicas. OBJETIVO: A finalidade deste estudo é analisar a EI, utilizando eletroencefalograma (índice bispectral - BIS) para adequar o melhor momento de extubação. MÉTODO: Foram analisados 12 pacientes, ASA III, 7 crianças (Grupo I) 58,4%, com idades entre 0 e 7 anos, submetidas a correção cirúrgica de cardiopatias congênitas e 5 adultos (Grupo II), com idades entre 30 e 75 anos, submetidos a revascularização do miocárdio. No Grupo I realizou-se raquianestesia entre L5 e S1 com injeção de marcaína pesada (0,5 mg/kg) e morfina (5µg/kg). No Grupo II realizou-se bloqueio epidural entre T3 e T4, com introdução de cateter e injeção de 60mg de ropivacaína e 2mg de morfina. Na indução da anestesia, empregamos: Fentanil 4 µg/kg, propofol até BIS igual a 30 e relaxante muscular. A anestesia geral foi mantida com sevoflurano para BIS entre 40 e 60. Foi programada extubação quando o BIS atingisse 90. RESULTADOS: Todos os pacientes foram extubados até 1 hora após o término da operação, sendo 91,6% na sala de operações, com função cognitiva preservada, sem história de memória explícita, dor (adultos e crianças maiores) ou expressão facial de dor (crianças menores). Cinqüenta e sete por cento (4) dos pacientes do Grupo I e 20% (1) Grupo II apresentaram prurido e 28% (2) Grupo I apresentaram vômitos. CONCLUSÕES: A técnica empregada mostrou-se segura e eficaz, desde que observados critérios rígidos para sua execução
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