21 research outputs found

    Comparative study of the growth and nutritional status of Brazilian and Nigerian school-aged children with sickle cell disease

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    Background: Comparative studies of patients in different sociogeographic/ecological zones may unravel potential environmental and nutritional factors influencing disease phenotype. In sickle cell disease (SCD), differential access to comprehensive care may influence their growth and nutritional status. Methods: From June 2015 to February 2016, steady-state nutritional parameters of 109 Brazilian and 95 Nigerian children with SCD attending routine clinic visits at Universidade Federal de Sao Paulo, Brazil and Obafemi Awolowo University Teaching Hospital, Ile-Ife (Ilesa unit), respectively, were compared. Results: A relatively high proportion of the children in both centres (23.5%) were wasted [body-mass index (BMI)-for-age z-score<-2). BMI-for-age z-score, height-for-age z-score, upper arm fat area and fat percentage were lower in the Nigerian cohorts. More Nigerians, 29.5% (28/95) against 18.3% (20/109) were wasted, and had short stature, [12.6% (12/95) vs. 3.7% (4/109)] than Brazilians. A higher proportion of Brazilian patients were overweight or obese (9.2 vs. 4.3%), and taller for age (15.6 vs. 8.4%). None of the Nigerian patients had severe vitamin D deficiency, only 12.6% (12/95) had suboptimal vitamin D and 1.1% (1/95) had low serum zinc levels, unlike 79.8% (87/109) of the Brazilian patients with suboptimal vitamin D and 10.1% (11/109) with low zinc. Conclusion: Undernutrition is still prevalent among the two cohorts. Nigerian patients were thinner and had reduced linear growth for age. This observation justifies the continued need for specialized nutritional care for children with SCD. In addition to hydroxyurea therapy, research is needed to determine appropriate nutritional intervention and exercise regimens for these children.CNPqUniv Fed Sao Paulo, Escola Paulista Med, Haematol & Blood Transfus Div, Sao Paulo, BrazilObafemi Awolowo Univ, Dept Pediat & Child Hlth, Ife, NigeriaKuwait Univ, Fac Med, Dept Paediat, Kuwait, KuwaitUniv Fed Sao Paulo, Escola Paulista Med, Dept Pediat, Sao Paulo, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Escola Paulista Med, Haematol & Blood Transfus Div, Sao Paulo, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Escola Paulista Med, Dept Pediat, Sao Paulo, BrazilCNPq: 159581/2014-1Web of Scienc

    Detecção de doença residual mínima em crianças com leucemia linfoblástica aguda por citometria de fluxo

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    The detection of minimal residual disease (MRD) is an important prognostic factor in childhood acute lymphoblastic leukemia (ALL) providing crucial information on the response to treatment and risk of relapse. However, the high cost of these techniques restricts their use in countries with limited resources. Thus, we prospectively studied the use of flow cytometry (FC) with a simplified 3-color assay and a limited antibody panel to detect MRD in the bone marrow (BM) and peripheral blood (PB) of children with ALL. BM and PB samples from 40 children with ALL were analyzed on days (d) 14 and 28 during induction and in weeks 24-30 of maintenance therapy. Detectable MRD was defined as > 0.01% cells expressing the aberrant immunophenotype as characterized at diagnosis among total events in the sample. A total of 87% of the patients had an aberrant immunophenotype at diagnosis. On d14, 56% of the BM and 43% of the PB samples had detectable MRD. On d28, this decreased to 45% and 31%, respectively. The percentage of cells with the aberrant phenotype was similar in both BM and PB in T-ALL but about 10 times higher in the BM of patients with B-cell-precursor ALL. Moreover, MRD was detected in the BM of patients in complete morphological remission (44% on d14 and 39% on d28). MRD was not significantly associated to gender, age, initial white blood cell count or cell lineage. This FC assay is feasible, affordable and readily applicable to detect MRD in centers with limited resources.A detecção de doença residual mínima (DRM) é um importante fator prognóstico na leucemia linfóide aguda (LLA) infantil e fornece informações sobre a resposta ao tratamento e o risco de recaída. Entretanto, os altos custos das técnicas utilizadas limitam seu uso nos países em desenvolvimento. Desta forma, realizamos um estudo prospectivo para avaliar a citometria de fluxo (CF), utilizando três fluorescências e um painel limitado de anticorpos monoclonais, como método de detecção de DRM em medula óssea (MO) e sangue periférico (SP) de crianças com LLA. Amostras de MO e SP de 40 crianças portadoras de LLA foram analisadas nos dias (d)14 e d28 da indução e nas semanas 24-30 da terapia de manutenção. Foram consideradas como DRM+ as amostras que apresentaram > 0,01% das células com o fenótipo aberrante (FA). Oitenta e sete por cento dos pacientes apresentaram FA ao diagnóstico. No d14, 56% das amostras de MO e 43% do SP apresentaram DRM. No d28, foi detectada DRM em 45% e 31% das amostras de MO e SP, respectivamente. A porcentagem de DRM na MO foi similar à do SP nos casos de LLA-T, mas aproximadamente dez vezes maior na LLA de precursor-B. Foi detectada DRM na MO de 44% e 39% dos pacientes que estavam remissão morfológica nos d14 e d28, respectivamente. Não foi demonstrada associação significante entre a presença de DRM e sexo, idade, leucometria inicial e linhagem celular. Esta técnica de detecção de DRM por CF é relativamente barata e pode ser aplicada em centros com recursos limitados

    Deficiência de ferro na criança Iron deficiency in infants and children

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    Estima-se que dois bilhões de indivíduos sejam anêmicos e que a deficiência de ferro ocorra em cerca de quatro bilhões de indivíduos, afetando a população de países desenvolvidos e, com mais intensidade, a dos países em desenvolvimento. No Brasil, estudos apontam elevada prevalência de anemia ferropriva em crianças dependendo da região e da faixa etária. A velocidade de crescimento aumentada, determinando maior necessidade de ferro, aliada a dieta inadequada em ferro e ao desmame precoce, contribuem para a elevada prevalência de anemia, principalmente nos dois primeiros anos de vida. Outros fatores de risco são apontados, como a prematuridade, o baixo peso ao nascer, a ligadura precoce do cordão umbilical e o abandono do aleitamento materno exclusivo. O impacto da deficiência de ferro no crescimento permanece controverso, uma vez que inúmeras outras variáveis poderiam contribuir para melhora ou piora do estado nutricional. Alterações no desenvolvimento psicomotor e neurocognitivo, nos lactentes deficientes com ferro, têm sido relatadas em diversos estudos, sendo controversa a recuperação após o tratamento. Há trabalhos que demonstram queda no rendimento intelectual e nas aquisições cognitivas também no período escolar e adolescência, com reversão após a terapia marcial. Entre as medidas preventivas, a educação nutricional é a forma ideal; entretanto, frente à elevada prevalência, outras formas de prevenção devem ser também utilizadas, como a suplementação com ferro e a fortificação de alimentos com ferro.<br>Iron deficiency anemia afflicts an estimated two billion people and iron deficiency approximately 4 billion people in developed countries and is even more common in developing countries. In Brazil, depending on the region and age, studies point to high prevalences of iron-deficiency anemia in children. The high growth speed, which requires a greater amount of iron, connected with an inadequate iron diet and early weaning contribute to the high prevalence, mainly within the first 2 years of life. Other risk factors, such as prematurity, low birth weight, early umbilical cord clamping and weaning from exclusive breastfeeding may contribute. The impact of iron deficiency on growth is controversial as several other variables contribute to improve or worsen the nutritional status. Alterations in the psychomotor and neural-cognitive development of infants with iron deficiency have been reported in various studies with the catch-up growth rate after treatment being controversial. Additionally, some studies have demonstrated a decrease in the intellectual development and cognitive acquisition in school age children and adolescents that is reverted after iron therapy. The best preventive measure is nutritional education, however due to the high prevalence of iron deficiency anemia, other measures should also be used as iron supplementation and food fortification with iron

    Deficiência de ferro na criança

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    Estima-se que dois bilhões de indivíduos sejam anêmicos e que a deficiência de ferro ocorra em cerca de quatro bilhões de indivíduos, afetando a população de países desenvolvidos e, com mais intensidade, a dos países em desenvolvimento. No Brasil, estudos apontam elevada prevalência de anemia ferropriva em crianças dependendo da região e da faixa etária. A velocidade de crescimento aumentada, determinando maior necessidade de ferro, aliada a dieta inadequada em ferro e ao desmame precoce, contribuem para a elevada prevalência de anemia, principalmente nos dois primeiros anos de vida. Outros fatores de risco são apontados, como a prematuridade, o baixo peso ao nascer, a ligadura precoce do cordão umbilical e o abandono do aleitamento materno exclusivo. O impacto da deficiência de ferro no crescimento permanece controverso, uma vez que inúmeras outras variáveis poderiam contribuir para melhora ou piora do estado nutricional. Alterações no desenvolvimento psicomotor e neurocognitivo, nos lactentes deficientes com ferro, têm sido relatadas em diversos estudos, sendo controversa a recuperação após o tratamento. Há trabalhos que demonstram queda no rendimento intelectual e nas aquisições cognitivas também no período escolar e adolescência, com reversão após a terapia marcial. Entre as medidas preventivas, a educação nutricional é a forma ideal; entretanto, frente à elevada prevalência, outras formas de prevenção devem ser também utilizadas, como a suplementação com ferro e a fortificação de alimentos com ferro

    Deficiência de ferro na criança

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    O crescimento de crianças alimentadas com leite materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida Growth of exclusively breastfed infants in the first 6 months of life

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    OBJETIVO: Avaliar a evolução do crescimento de crianças alimentadas exclusivamente com leite materno durante os primeiros 6 meses de vida. MÉTODOS: Estudo longitudinal de 184 crianças que receberam atenção primária em instituição pública (Programa de Incentivo ao Aleitamento Materno Exclusivo) de Belém (PA), entre fevereiro de 2000 e janeiro de 2001. Finalizaram o estudo 102 lactentes nascidos a termo, com peso igual ou superior a 2.500 g, sem intercorrências no período neonatal e alimentados exclusivamente com leite materno sob livre demanda desde o nascimento. Acompanhados mensalmente, foram avaliados os registros de peso e comprimento ao nascer, no primeiro, quarto e sexto meses de vida. Avaliou-se o crescimento através das médias de peso e estatura para cada idade, comparando-se os resultados com o percentil 50º dos gráficos de crescimento do National Center for Health Statistics (NCHS) e com outros estudos anteriores com crianças brasileiras em aleitamento materno exclusivo. RESULTADOS: As crianças tiveram crescimento adequado, dobrando de peso antes do quarto mês de vida, com desaceleração do ganho pôndero-estatural após o quarto mês, porém chegando aos 6 meses com médias de peso superiores aos padrões utilizados para comparação. CONCLUSÕES: Os resultados mostraram que crianças em aleitamento materno exclusivo chegaram aos 6 meses com peso médio superior ao percentil 50º do NCHS, confirmando as vantagens nutricionais do leite materno, principalmente quando as mães recebem orientação sobre a técnica adequada para amamentar.<br>OBJECTIVE: To evaluate the growth of exclusively breastfed infants from birth to six months of life. METHODS: This was a longitudinal study of 184 children who received primary care at a public institution (Exclusive Breastfeeding Stimulation Program, PROAME) in Belém, state of Pará, Brazil, between February 2000 and January 2001. A total of 102 children completed the study. All were born at full term with a birth weight greater than or equal to 2,500 g. No events were recorded during the neonatal period and the infants were exclusively breastfed, on demand, since their birth. The infants were followed up monthly, and the weight and length measured at birth and at the end of the first, fourth and sixth months of life were compared to the 50th percentile line of the NCHS growth charts and to other previous studies of Brazilian children who were exclusively breastfed. RESULTS: Growth was adequate for all the children, who doubled their weight before the fourth month of life. Despite a slow-down in weight and height gain after the fourth month, the weight averages at six months were greater than the standards used for comparison. CONCLUSIONS: The average weight of these exclusively breastfed children was above the 50th percentile of the NCHS curve at six months, thus confirming the nutritional advantages of breast milk, especially when the mothers receive guidance regarding the appropriate techniques for breastfeeding
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