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    Ornato e despojamento no mundo fabril

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    O artigo investiga algumas das tendências da arquitetura gerada por fábricas - galpões industriais, moradias, igrejas, escolas, clubes etc. -, erguida no Brasil entre as duas últimas décadas do século XIX e as primeiras do XX. Apoia-se em amplo inventário, como base para um esforço de análise que se propõe a identificar os temas e usos predominantes dos ornatos aplicados a construções geradas por fábricas, as referências historicistas mobilizadas e eventuais rupturas de signos arquitetônicos tipológicos, e, no limite, a abolição de ornatos e dos referidos signos. Assim, de um lado, trata da penetração da linguagem eclética nessas construções, investigando o repertório formal utilizado em diferentes tipologias. De outro, trata da simultânea difusão de uma estética tipicamente fabril, fundamentada em noções de economia, eficiência, utilidade e funcionalidade. Mostra como tais noções se expressam ora em uma simplificação ou ausência de ornatos, ora no uso de ornatos cujos temas remetem ao mundo das máquinas; às vezes, no distanciamento ou abandono de signos arquitetônicos tipológicos consagrados; ou, ainda, no emprego de materiais produzidos industrialmente e que se difundiram a partir, sobretudo, da arquitetura de fábricas.The article examines some aspects of the architecture created for factories - warehouses, houses, churches, schools, clubs etc. -, built in Brazil between the two last decades of the nineteenth century and early of the twentieth century. The research relies on extensive inventory, the basis on which an analysis effort is realized that aims to identify the themes and predominant use of ornament applied to constructions produced by factories, the historicist references mobilized and eventual disruption of typological architectural signs, and, ultimately, the elimination of ornament and of those signs. Therefore, on one side, it deals with the penetration of the eclectic language in these buildings, by examining the formal repertoire used in different typologies. On the other side, it deals with simultaneous diffusion of a typical manufacturing aesthetic, based on notions of economy, efficiency, utility and functionality. It shows how such notions are expressed in either a simplification or the lack of ornament, sometimes in the use of ornament whose themes relate to the world of machines, sometimes in the detachment or abandonment of embodied architectural typological signs, or even the use of industrially produced materials that have spread from mainly the architecture of factories

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