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    Utilização do índice de amarelecimento como fator qualitativo em grãos de café armazenados.

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    O aumento do consumo de café vem sendo perseguido por vários países, sendo a oferta de um produto de maior qualidade uma provável solução a este quadro. Como a qualidade do café é o parâmetro que mais afeta o seu valor econômico, torna-se de grande importância o desenvolvimento de métodos práticos e rápidos para avaliação qualitativa. Desta maneira, objetivou-se com este trabalho monitorar o comportamento do Índice de Amarelecimento (YI) de grãos de café (Coffea arabica L.), através de análises colorimétricas, ao longo do armazenamento, para avaliar a possível utilização deste índice como parâmetro de qualidade do produto. Foram obtidos frutos e grãos de café de três diferentes métodos de preparo, sendo estes secos a duas diferentes temperaturas do ar de secagem. Após seco, o produto foi armazenado em ambiente não-controlado, e as análises colorimétricas foram realizadas a cada quatro meses de armazenamento, juntamente com análise sensorial da bebida. Através da análise do Índice de Amarelecimento juntamente com o comportamento da coordenada L do sistema Hunter de cor e com os resultados de análise de bebida, observou-se uma relação significativa entre o aumento de YI e a perda de qualidade do produto. Logo, a utilização do Índice de Amarelecimento (YI) para análise da qualidade de grãos de café armazenados pode ser uma alternativa viável, sendo necessários estudos mais aprofundados desta relação

    Morfometria celular na análise da qualidade de grãos de café nas etapas do processamento via úmida e durante o armazenamento.

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    Objetivou-se com este trabalho avaliar a qualidade do café (Coffea arabica L.), obtido de quatro etapas do processamento via úmida, utilizando-se morfometria celular (por análise da estrutura anatômica do endosperma), prova de xícara e características físicas dos grãos. Foi utilizado café da variedade Catuaí Vermelho, obtido de propriedade comercial da região da Zona da Mata de Minas Gerais e processado por via úmida. Procedeu-se uma limpeza retirando folhas, galhos e pedras misturados aos frutos e, em seguida, retirou-se uma quantidade de frutos de café para a composição da amostra ?Lavador? (etapa 1). Em seguida, os frutos cerejas e verdes foram separados dos frutos bóias e outra amostra foi retirada, composta pelos frutos mais densos (cereja e verde), sendo denominada ?Separador? (etapa 2). Na sequência, os frutos seguiram para o descascador e, após terem sido descascados, retirou-se a terceira amostra, ?Descascador? (etapa 3). Os grãos de café cereja envolvidos apenas com o pergaminho e a mucilagem passaram pela desmucilagem mecânica por meio do atrito entre os grãos e entre os grãos e um cilindro metálico e foi obtido o café desmucilado, etapa denominada ?Desmucilador? (etapa 4). Foram analisados o teor de água dos grãos, a qualidade da bebida, a estrutura anatômica do endosperma (quantificada pelo número de paredes celulares do endosperma rompidas), a integridade das paredes celulares pelo teste de condutividade elétrica, a massa específica aparente e o pH. A partir dos resultados obtidos concluiu-se que: não foi possível obter uma relação direta entre a etapa de processamento via úmida do café e o aumento do número de paredes celulares rompidas, quantificadas pela morfometria; a análise da morfometria celular refletiu a qualidade pelo teste de bebida sendo esta técnica útil para relacionar a estrutura anatômica do endosperma dos grãos com a qualidade; a bebida apresentou menor padrão de qualidade na etapa 1 (classificado como ?Duro?) em relação às demais que apresentaram padrão ?Mole? ou ?Apenas mole?; a etapa que apresentou a melhor qualidade durante o armazenamento pelas características físicas (cor e massa especifica aparente) e químicas (pH) foi a etapa 3 (?Descascador?)

    Modelagem matemática da secagem de espuma de graviola

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    RESUMO Objetivou-se, com este trabalho, propor e ajustar modelos matemáticos ao processo de secagem de espuma de graviola em diferentes condições de ar, determinar o coeficiente de difusão efetivo e obter a energia de ativação. Para a formação da espuma foi adicionada, à polpa, albumina, na concentração de 7,43% em massa e submetida à agitação em batedeira doméstica, durante 15 min; em seguida, esta foi espalhada sobre bandejas formando uma camada fina de cerca de 5,0 mm de espessura cujas condições de secagem foram: de 40, 50, 60, 70 e 80 °C, 5,6 m s-1 e 60%. O modelo para determinar o binômio teor de água crítico e tempo crítico e o de Midili se ajustaram bem aos dados experimentais da secagem de espuma de graviola e se obteve acréscimo no coeficiente de difusão efetiva com a elevação da temperatura de secagem e energia de ativação de 33,10 kJ mol-1

    Mathematical modeling and determination of thermodynamic properties of jabuticaba peel during the drying process

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    ABSTRACT Jabuticaba is a fruit native of Brazil and, besides containing many nutritional qualities, it also has a good field for use in products such as flour for cakes and biscuits, juice, liqueur, jelly and others. This study aimed to model the drying kinetics and determine the thermodynamic properties of jabuticaba peel at different drying air temperatures. Ripe fruits of jabuticaba (Myrciaria jaboticaba) were collected and pulped manually. Drying was carried out in a forced-air circulation oven with a flow of 5.6 m s-1 at temperatures of 40, 50, 60 and 70 °C. Six mathematical models commonly used to represent the drying process of agricultural products were fitted to the experimental data. The Arrhenius model was used to represent the drying constant as a function of temperature. The Midilli model showed the best fit to the experimental data of drying. The drying constant increased with the increment in drying temperature and promoted an activation energy of 37.29 kJ mol-1. Enthalpy and Gibbs free energy decreased with the increase in drying temperature, while entropy decreased and was negative

    Bean grain hysteresis with induced mechanical damage

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    This study aimed to evaluate the effect of mechanical damage on the hysteresis of beans with induced mechanical damage under different conditions of temperature and relative humidity. Beans (Phaseolus vulgaris L.) harvested manually with 35% water content (w.b.) were used. Part of this product was subjected to induced mechanical damage by Stein Breakage Tester and controlled drying (damaged and control sample), for sorption processes. The sorption isotherms of water were analyzed for different temperature conditions: 20, 30, 40 and 50 oC; and relative humidity: 0.3; 0.4; 0.5; 0.7 and 0.9 (decimal). Equilibrium moisture content data were correlated with six mathematical models, and the Modified Oswin model was the one that best fitted to the experimental data. According to the above mentioned isotherms, it was possible to observe the phenomenon of hysteresis of damaged and control samples, and this phenomenon was more pronounced in control ones.Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da danificação mecânica na histerese de grãos de feijão, em diferentes condições de temperatura e umidade relativa. Foram utilizados grãos de feijão (Phaseolus vulgaris L.) colhidos manualmente com teor de água de 35% (b.u.). Parte desse produto foi submetido à danificação mecânica induzida (via Stein Breakage Tester) e a secagem controlada (amostra danificada e testemunha), para os processos de dessorção e adsorção. As isotermas de adsorção e dessorção da água foram analisadas para diferentes condições de temperatura: 20, 30, 40 e 50 oC e umidade relativa: 0,3; 0,4; 0,5; 0,7 e 0,9 (decimal). Os dados de teor de água de equilíbrio foram correlacionados com seis modelos matemáticos; o modelo Oswin Modificado foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais. Uma vez visualizadas as isotermas supracitadas foi possível verificar o fenômeno da histerese das amostras danificadas e testemunha, fenômeno este mais pronunciado na amostra testemunha

    Bean grain hysteresis with induced mechanical damage

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    ABSTRACT This study aimed to evaluate the effect of mechanical damage on the hysteresis of beans with induced mechanical damage under different conditions of temperature and relative humidity. Beans (Phaseolus vulgaris L.) harvested manually with 35% water content (w.b.) were used. Part of this product was subjected to induced mechanical damage by Stein Breakage Tester and controlled drying (damaged and control sample), for sorption processes. The sorption isotherms of water were analyzed for different temperature conditions: 20, 30, 40 and 50 oC; and relative humidity: 0.3; 0.4; 0.5; 0.7 and 0.9 (decimal). Equilibrium moisture content data were correlated with six mathematical models, and the Modified Oswin model was the one that best fitted to the experimental data. According to the above mentioned isotherms, it was possible to observe the phenomenon of hysteresis of damaged and control samples, and this phenomenon was more pronounced in control ones

    Incidence and severity of white mold in common bean submitted to different cultivation practices

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    ABSTRACT Due to the socioeconomic importance of common bean in Brazil, studies that allow establishing favorable conditions for not compromising the crop with white mold, in view of the enormous damages caused by this fungus, become vital to Brazilian agriculture. Therefore, the aim of this study was to evaluate the incidence and severity of white mold in common bean (Phaseolus vulgaris L.), cultivar ‘Madrepérola’, subjected to different irrigation intervals, planting densities and fungicide application. The research was conducted in Viçosa-MG, Brazil, in the years 2011 and 2012. The statistical analysis used the split-split-plot scheme. The fungicide applications (with or without fungicide) were allocated to plots, the irrigation intervals (3, 6, 9 and 12 days) to sub-plots and planting densities (6, 9, 12 and 15 plants per linear meter) to sub-subplots, in a randomized block design with three replicates. The variation of the irrigation intervals did not contribute significantly to the control of white mold. It is recommended to use lower planting densities in order to minimize the damages caused by the disease. The use of the fungicide was the main method of white mold control in two consecutive years
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