42 research outputs found

    Qualidade do emprego e condições de vida das famílias dos empregados na agricultura brasileira no período 1992-2004.

    Get PDF
    Introdução; A Construção e a Proliferação dos Índices Sintéticos; Procedimentos Metodológico; Principais Indicadores de Desempenho da Agricultura Brasileira no Período 1992-2004; Evolução da Qualidade do Emprego Agrícola; Evolução das Condições de Vida das Famílias dos Empregados Agrícolas; Conclusões

    Notas sobre o trabalho assalariado com base no Censo Agropecuário de 2017.

    Get PDF
    Com base nos dados do Censo Agropecuário de 2017, o objetivo deste trabalho é analisar as principais informações sobre os empregados permanentes e temporários ocupados na agricultura brasileira. Os resultados obtidos evidenciaram que esses trabalhadores representavam 25,3% do total de ocupados. O mercado de trabalho assalariado agrícola mostrou-se, também, dominado por empregados homens e por aqueles com mais de 14 anos de idade. De forma geral, o trabalho temporário esteve mais vinculado aos estabelecimentos agropecuários familiares, ao passo que o trabalho permanente foi predominante nos estabelecimentos não familiares e naqueles pertencentes ao Pronamp

    Evolução das ocupações e do emprego na agricultura brasileira no período 1992-2006.

    Get PDF
    No período pós-1995, a agricultura brasileira registrou fortemente a introdução de modernas tecnologias, especialmente aquelas destinadas à colheita e à pós-colheita de grandes culturas: cana-de-açúcar, café e algodão são os principais exemplos. Juntamente com as colheitadeiras mecânicas, ampliou-se o uso das novas máquinas agrícolas ?inteligentes?, controladas por programação eletrônica e transmissão via satélite, naquilo que se convencionou chamar de agricultura de precisão. Além de provocar a redução da demanda de mão-de-obra3, a introdução dessas tecnologias trouxe consigo a exigência de um novo perfil de trabalhador rural com novas habilidades para processos produtivos mais automatizados

    Trabalho e emprego na agricultura sulina em 2004-2014.

    Get PDF
    Em 2004-2014, um contingente de 933 mil pessoas deixou de estar ocupado nas atividades agrícolas, pecuárias e florestais do Sul do Brasil. Como em outras regiões, o mercado de trabalho na agricultura sulina é caracterizado por diversos tipos de ocupação, desde as relações de assalariamento até as modalidades de trabalho familiar. Por isso, deve-se manter um olhar atento para aspectos estruturais importantes: contingente de pessoas ocupadas; grau de formalidade das relações de trabalho assalariado; cobertura da previdência social; nível de escolaridade; 'envelhecimento' dos trabalhadores e agricultores; trabalho infantil; e distribuição dos ocupados nas principais atividades agropecuárias, por exemplo. O objetivo do texto é analisar os principais aspectos relacionados ao trabalho e ao emprego na agricultura do Sul no período 2004-2014, cuja fonte de informações são as tabulações especiais da Pnad, do IBGE.Título em inglês: Labor and employment in the agriculture of the south region in the 2004-2014

    O mercado de trabalho assalariado na cultura da cana-de-açúcar, no Brasil, no período 1992-2005.

    Get PDF
    O estudo analisa a evolução da qualidade do emprego agrícola direto na cultura da cana-de-açúcar no período 1992–2005. Para a análise foi selecionado um conjunto de indicadores com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), agregados em quatro dimensões: nível educacional dos empregados; grau de formalidade do emprego; rendimento obtido no trabalho principal; e auxílios recebidos pelos empregados. No total, os resultados obtidos para o Brasil mostram importantes avanços na qualidade do emprego para todas as categorias de empregados. Apesar disso, são constatados problemas relevantes que ainda merecem um melhor equacionamento no mercado de trabalho assalariado da cana-de-açúcar, especialmente aqueles relacionados com a exploração e com o desrespeito aos direitos trabalhistas dos empregados temporários

    Políticas públicas e pesquisa para o desenvolvimento rural no Brasil.

    Get PDF
    A pesquisa agropecuária nasceu como uma proposta de abordagem setorial, voltada fundamentalmente para beneficiar o nascente setor agrícola, com uma visão de torná?lo competitivo e ampliar sua capacidade de gerar divisas e produzir alimentos para uma população crescente e uma sociedade em início de industrialização e urbanização.Pode?se dizer que a pesquisa agropecuária no Brasil foi conformada a partir da criação de instituições públicas de pesquisa, precedendo o debate em torno de uma efetiva política de pesquisa agropecuária, no sentido mais abrangente (isso somente viria a ocorrer a partir da segunda metade do século passado). 2 A primazia da visão setorial da pesquisa perpassou, praticamente, todo o século XX. Naquele momento, o rural era sinônimo de agrícola e não se incorporava uma visão mais plural e abrangente do espaço rural, que era visto como mero espaço para produção de alimentos e de mercadorias.Mais recentemente, a partir do final do século XX e início do XXI, o tema do desenvolvimento rural ganhou corpo, muito mais como resposta às demandas da sociedade, potencializadas pela emergência de atores organizados e representativos. 3 A partir da visão de que a abordagem setorial não era suficiente para resolver os históricos problemas sociais, de exclusão e de pobreza, e também em função da crescente importância do tema da sustentabilidade, em decorrência de crescentes e significativos passivos ambientais, em especial em regiões de expansão do modelo agropecuário extensivo, um conjunto de oportunidades foi incorporado à agenda das instituições.O desenvolvimento rural (o qual pode?se colocar no mesmo grupo de conceitos associados à localidade– desenvolvimento territorial, local, regional) passou a ser buscado como um novo paradigma, concorrente (mas, não excludente) da visão de desenvolvimento baseado em setores econômicos (agricultura, indústria, comércio) estanques. No momento atual, duas constatações são fundamentais: a agricultura brasileira tornou?se uma das principais e mais competitivas do mundo; e a estrutura de pesquisa pública para a agropecuária tornou?se complexa, ampla e capilarizada em todo o território nacional. Ao mesmo tempo, contraditoriamente, ainda se convive com legados históricos de exclusão de amplos setores da sociedade brasileira. Nesse processo de disputa política de paradigmas de desenvolvimento, cada vez mais o desenvolvimento rural é entendido como um processo multidimensional e multifacetado, no qual um amplo conjunto de atores e instituições estão envolvidos e são protagonistas das comunidades e agricultores(as) até os formuladores de políticas públicas, passando pelas organizações representativas dos amplos setores sociais e produtivos, pelas instituições de ciência e tecnologia e pelos diferentes níveis de governo (municipal, estadual e federal). Nesse contexto, dois outros paradigmas entram em crise: o paradigma clássico da inovação 4. e o paradigma da verticalidade – de que as políticas públicas tinham um caminho único, de cima para baixo, desde os governantes e formuladores que as concebiam até os diferentes segmentos sociais, que tão somente as recebiam de forma passiva. Pois bem, isso alterou?se profundamente. Dentro do escopo deste capítulo, serão abordadas as novas relações entre as políticas públicas, a pesquisa agropecuária e o desenvolvimento rural no Brasil. Com base nessas reflexões iniciais estruturou?se o presente texto composto de quatro seções. A primeira dedica?se a mostrar, de forma bastante sucinta, a evolução da pesquisa pública para a agricultura brasileira, destacando três dimensões principais: primeira, quando “pesquisa para o rural” era sinônimo de “pesquisa agropecuária”; segunda, apresentando a atual estrutura da pesquisa pública (instituições de CeT) para a agricultura brasileira; terceira, quando a temática do desenvolvimento rural entrou na agenda da pesquisa agropecuária e quando a inovação re)começou a ganhar corpo na agenda das instituições de CeT voltadas para a pesquisa agropecuária, fenômenos estes com maior intensidade na virada do século XX para o XXI. Na segunda seção, assumindo?se que pesquisa e políticas públicas são indissociáveis para a promoção do desenvolvimento rural, alguns tópicos serão enfatizados: fazer pesquisa e desenvolvimento para quê? para quem? Como lidar com a diversidade e a heterogeneidade da agricultura e do rural? como a sociedade participa e é beneficiária dos resultados da pesquisa agropecuária e das políticas públicas para o rural? Também será feita uma breve análise das políticas públicas que buscam integrar a pesquisa agropecuária e o desenvolvimento rural brasileiro. Na terceira, à luz do que foi apresentado e discutido, pretende?se propor alguns tópicos para uma agenda futura de maior inte(g)ração entre a pesquisa agropecuária e as políticas públicas, reforçando que o Estado ainda tem um papel fundamental na promoção da inovação no meio rural, visando os aspectos produtivos, mas também a busca por melhores condições de vida da população rural. Por último são apresentadas as considerações finais

    Expansão do setor sucroalcooleiro na Região Centro-Oeste e seus efeitos na ocupação da mão-de-obra no período 2001-08.

    Get PDF
    O texto analisou a evolução da atividade sucroalcooleira na região Centro-Oeste no período 2001-08. Com base nos dados da Produção Agrícola Municipal (PAM) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), ambas realizadas pelo IBGE, foram analisados os comportamentos da área colhida, da quantidade produzida e do rendimento da cultura da cana-de-açúcar, bem como a evolução das ocupações e as principais características das pessoas empregadas nas atividades agrícolas e não agrícolas do setor sucroalcooleiro. Os principais resultados mostraram uma expansão da lavoura canavieira no Centro-Oeste brasileiro a um ritmo de 11,9% ao ano no período em questão, sendo o Estado de Goiás o maior produtor da região. No tocante às ocupações, observou-se um forte predomínio das relações de trabalho assalariado, sendo os empregados a principal categoria ocupacional do setor. Além da significativa expansão do nível de emprego, alguns indicadores registraram importante melhoria no período, principalmente aqueles ligados ao nível de escolaridade dos empregados, ao nível de formalidade do emprego e ao rendimento monetário no trabalho principal

    Trabalho assalariado na agricultura paulista: evolução e importância no período 2004?2014.

    Get PDF
    Em 2014, do total de 702 mil pessoas com mais de 10 anos de idade e ocupadas em atividades agrícolas no estado de São Paulo, 460 mil eram empregados (permanentes e temporários). Também vale ressaltar que, no período 2004?2014, a população economicamente ativa (PEA) agrícola paulista ocupada sofreu fortíssima redução de 328 mil pessoas (taxa de -3,7% ao ano). E deste total, 187 mil (ou 57,1%) eram empregados. Em virtude disso, o objetivo do artigo é analisar a evolução e a importância desta categoria de trabalhadores na agricultura paulista no período 2004?2014, tendo como base de informações os dados primários da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Especial ênfase será dada para os seguintes aspectos do mercado de trabalho agrícola no período em questão: a queda contínua das ocupações na agropecuária; a masculinização da população economicamente ativa (PEA) ocupada nas atividades agrícolas; e o predomínio das relações de trabalho assalariado.Título em inglês: Wage labor force in the State of São Paulo?s agriculture: evolution and importance in the 2004-2014 period

    Novos arranjos institucionais para o fortalecimento da agricultura familiar: uma abordagem territorial.

    Get PDF
    O artigo contextualiza uma ação de articulação institucional voltada para o fortalecimento da agricultura familiar e para a institucionalização da identidade em três territórios rurais ? Sisal (BA), Nordeste Paraense (PA) e Grande dourados (MS) ? projetada para o período de 2006 a 2011 e apresenta os principais resultados da iniciativa, até então obtidos, bem como os respectivos impactos na dinâmica dos territórios atendidos
    corecore