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    SELBSTSORGE – CUIDADO DE SI E FÜRSORGE – PREOCUPAÇÃO A PARTIR DE HEIDEGGER: ANÁLISE ONTOLÓGICA EM RELAÇÃO A EDUCAÇÃO

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    Este trabalho, apenas indicativo do que ainda precisa ser melhor explorado e relacionado a educação, se refere a um conceito de educar como proposta aberta, fundada na abertura do existir e do fazer a partir do cuidado de si (selbstsorge) e do cuidado do outro (fürsorge), que são sustentado pelo mundo das coisas e, portanto, do bersorge. Somente no reconhecimento do mundo como utilidade e não como identificação, que o Dasein reconhece o outro, na compreensão do não-isolamento, e ênfase do cuidado como essencial, pois nesse movimento ético, o ser passa a ser existente enquanto tal, e no jogo  aberto das relações de sentido. A educação, minimamente, precisa repensar os espaços em que se dão tanto a relação com o mundo, não tornando o Dasein imerso na cotidianidade e nela preso, bem como  potencializar as relações éticas como pressupostos do sentido do ser.PALAVRAS CHAVES: Dasein; Cuidado de si; Cuidado do outro; Educação; Abertura do ser

    ELEMENTOS DE CONTINUIDADE DO PRIMEIRO AO SEGUNDO HEIDEGGER: LINGUAGEM E VERDADE

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    Num panorama histórico das questões filosóficas, se vê os filósofos gregos formulando a concepção de sujeito como particular, e na modernidade o intensificando principalmente quando amalgamado ao método. Heidegger se apresenta com uma superação, com o Dasein como modo de ser, e se por um lado há o Dasein, ainda há o conceito de compreensão gadameriano, ou a concepção de texto como produto e produtor do sujeito com Ricoeur; São opugnações a concepção de sujeito supremo. A hermenêutica filosófica aparece, portanto, na contramão; aqui apresentando Heidegger com a analítica do Ser, resgatada pelo sentido (Sinn), e isso a partir da linguagem enquanto constituinte do Ser. Após Ser e tempo, mostra-se diferente a análise do Ser unicamente por uma analítica do Dasein, fazendo-a agora por abordagens do poético, do artístico e da técnica, Heidegger enverga sua filosofia. O objetivo aqui não é esclarecer a Kehre defendendo ou não que ela já havia sido sinalizada nos escritos anteriores aos que os especialistas, normalmente apontam. Mas, que a envergadura de Heidegger modifica sua filosofia não pela negação de um projeto, mas pelos elementos que são destacados para completa-lo, aqui destaca-se a linguagem. O que é a linguagem na analítica existencial proposta em Ser e tempo? Até que momento a procura pelo sentido do Ser impacta no desenvolvimento da linguagem? Qual a “nova” linguagem a partir de Ser e tempo – Kehre? No primeiro Heidegger, ela é um dispositivo existencial capturada pelo nexo com o mundo, submisso ao Dasein, e dependente desse para dar-se, no segundo (virada) hipótese defendida, por exemplo, por Jean Beaufret e Beda Allemann, modificando-se principalmente após a “Carta sobre o humanismo” (1946), ela já possui tamanha liberdade que funda a própria história do homem, quando assume o papel de mensagem dos deuses, além disso, após a virada a linguagem, principalmente a poética, institui a casa do Ser, isto é, ela se configura como possibilidade absoluta do homem trilhar rumo à sua essência. Devido a isso, a filosofia e todos os saberes, deveriam assimilar uma aproximação do fundamental da linguagem, como Heidegger afirma: “em jogo está aprender a morar na fala da linguagem” (Ser e tempo, 2008, p. 26.).Palavras-chave: Prática; aprendizagem; estudantes; expectativas

    Um ensaio sobre filosofia em tempos de pandemia

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    Ao levantarmos a pergunta sobre “o que é filosofia” ou sobre sua(s) atividade(s), adentramos numa discussão, talvez uma das mais antigas e acirradas, que remota não só a tempos áureos dos gregos antigos, mas, sobretudo aos espaços políticos e pedagógicos da nossa contemporaneidade, inclusive

    A filosofia de Heidegger na e além da tradição

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    SELBSTSORGE – CUIDADO DE SI E FÜRSORGE – PREOCUPAÇÃO A PARTIR DE HEIDEGGER: ANÁLISE ONTOLÓGICA EM RELAÇÃO A EDUCAÇÃO

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    Este trabalho, apenas indicativo do que ainda precisa ser melhor explorado e relacionado a educação, se refere a um conceito de educar como proposta aberta, fundada na abertura do existir e do fazer a partir do cuidado de si (selbstsorge) e do cuidado do outro (fürsorge), que são sustentado pelo mundo das coisas e, portanto, do bersorge. Somente no reconhecimento do mundo como utilidade e não como identificação, que o Dasein reconhece o outro, na compreensão do não-isolamento, e ênfase do cuidado como essencial, pois nesse movimento ético, o ser passa a ser existente enquanto tal, e no jogo  aberto das relações de sentido. A educação, minimamente, precisa repensar os espaços em que se dão tanto a relação com o mundo, não tornando o Dasein imerso na cotidianidade e nela preso, bem como  potencializar as relações éticas como pressupostos do sentido do ser.PALAVRAS CHAVES: Dasein; Cuidado de si; Cuidado do outro; Educação; Abertura do ser

    PENSAMENTO E POESIA COMO FORMAR SIGNIFICANTES DA VIDA: UMA INTERLOCUÇÃO ENTRE HEIDEGGER E RICOEUR

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    Procurou-se aqui, pensar a poesia no que se refere a uma hermenêutica-ontológica, no engendramento de uma abertura ao ser. Para isso, se fez uma interlocução entre o filósofo Martin Heidegger e Paul Ricoeur. Primeiramente com Heidegger, a partir da fase de virada, a Kehre, dos anos 30, apresentando-se a desconstrução da história da ontologia ou até mesmo metafísica, que para ele se deu a partir de um esquecimento progressivo do ser, desenrolando-se agora, pós-virada, paralelamente a um pensamento não representacional, mas sim poético, margeando a filosofia e indicando a verdade antes esquecida na forma de pensar que desvela o ser. Para tal empreitada, Heidegger coloca a linguagem em destaque, sempre na relação com Hölderlin, que retoma um pensar poético (dichtende Denken), e o faz afastar-se da ciência como único modo de pensar. Com Ricoeur, trabalhou-se aqui uma descrição de metáfora inserida numa teoria geral sobre a linguagem ou significação, que tem como tese a metáfora como retórica pela qual o discurso liberta o poder que algumas imaginações e ficções comportam para redescrever a realidade, bem como, uma relação entre imaginação e pensamento, em que há uma reflexão sobre o processo metafórico como fundamento da escrita poética. A partir destes dois autores e que se torna possível uma significação do mundo, dos outros e de si mesmo, ou seja, extrapola-se uma atitude interpretativa para o ser de quem interpreta, chegando-se a uma hermenêutica-ontológica

    Releitura Heideggriana Anti-estética Da Arte: Uma Saída à Representação

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    O artigo a seguir tem o propósito de levar a obra de arte para além da ideia de representação. Quer-se igualmente sair da metafísica tradicional, que é o esquecimento do ser, e com Martin Heidegger, desconstruir isso, uma desconstrução que se inicia por meio do reconhecimento de algo anterior ao sujeito que é o Daseín, ele como própria abertura do ser. No decorrer no projeto analisou-se a obra de arte como acontecimento da verdade, como uma abertura que faz aparecer a realidade histórica de um sujeito histórico ou de um povo. O objetivo do projeto foi compreender a arte como uma abertura do mundo do ser, que segundo Heidegger se dá por meio do combate entre ‘terra e mundo’

    Releitura Heideggriana Anti-estética Da Arte: Uma Saída à Representação

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    O artigo a seguir tem o propósito de levar a obra de arte para além da ideia de representação. Quer-se igualmente sair da metafísica tradicional, que é o esquecimento do ser, e com Martin Heidegger, desconstruir isso, uma desconstrução que se inicia por meio do reconhecimento de algo anterior ao sujeito que é o Daseín, ele como própria abertura do ser. No decorrer no projeto analisou-se a obra de arte como acontecimento da verdade, como uma abertura que faz aparecer a realidade histórica de um sujeito histórico ou de um povo. O objetivo do projeto foi compreender a arte como uma abertura do mundo do ser, que segundo Heidegger se dá por meio do combate entre ‘terra e mundo’

    O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA Greyce Kelly de Souza [email protected] Jéferson Luís de Azeredo jeferson@unesc.

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    Resumo: Neste artigo pretende-se analisar a relação ontológica entre a presença (ser) e angustia conforme abordou o filosofo alemão Martin Heidegger (1889 – 1976). Com o intuito de desvendar como e por quê a angustia, quando ‘provocada’ pela morte pode retirar o homem da queda no mundo e fazendo-o buscar seu ‘ser’. Vamos, por meio da leitura de capítulos do livro do autor, “Ser e Tempo”, e com auxílio de outros teóricos, mostrar como a angústia, que surge na luta entre do homem para sair do mundo, auxilia na transformação desse ‘homem mundano’, desse ser-aí. em um ser autêntico.Palavras-Chave: Ontologia; Angústia; Morte

    FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: PESQUISAS E DESDOBRAMENTOS

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    FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: PESQUISAS E DESDOBRAMENTO
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