35 research outputs found

    Múltiplas substituições em domínios biologicamente ativos da glicoproteína do vírus rábico podem estar relacionadas com o perfil patogênico

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    Pathogenic profile of a rabies virus isolated from an insectivorous bat Lasiurus ega was compared with a rabies fixed virus strain (CVS/32) in hamster and mouse. Incubation and clinical periods, clinical manifestation and death rates were compared. Challenge of hamsters with L. ega was performed using: 10 2,611-4,021 LD50 /0,05 mL;. For CVS were used 10 3,7- 4,7 LD50 /0,05 mL. Were tested intramuscular (IM), intradermal (ID), intranasal (IN), epidermal abrasion (EA) inoculation routes. Viral antigen in brains was confirmed by Direct Immunofluorescence Test. Mortality percentages observed with L. ega rabies virus isolate were the following in hamster: 3,5 % IM, 10,710% IN; in mice: 50.0% IM, 30.0% IN. Furious rabies was predominant. Mortality percentages observed with CVS/32 in hamster: 12.5% IM, 62.5% ID, 12.5% IN; in mice 100.0% IM, 70.0% ID, 10.0% IN. Paralytic rabies was found with this strain in both animal models. Epidermic abrasion was not a suitable challenge route. Incubation period was 5-7 days for CVS and 11-16 days for L. ega isolate, meanwhile clinical periods were comprehended between 47 days for both viruses. Several substitutions were detected at antigenic domains of glycoprotein: AI (position 231), AII (3442 and 198-200), domain of fusion dependent on low pH (102179), transmembrane domain (440461) and residue 242. These viruses showed contrasting biological behaviors that can be linked to those substitutions at antigenic domains previously described.O perfil patogênico de um vírus da raiva isolado de um morcego insetívoro Lasiurus ega foi comparado com o de vírus fixo de raiva (CVS/32) em hamster e camundongo, determinando os períodos de incubação e clínico, manifestação clínica e mortalidade. Os animais foram desafiados com 10 2,611-4,021 DL50 /0,05 mL do isolado de L. ega e 10 3,7- 4,7 LD50 /0,05 mL do CVS/32, usando as vias: intramuscular (IM), intradermica (ID), intranasal (IN) e abrasão epidermica (AE). A presença do antígeno viral foi confirmada pela prova de imunofluorescência direta. As porcentagens de mortalidade observadas com o isolado de L. ega foram as seguintes em hamster: 3,5% IM, 10,71% IN; em camundongo: 50.0% IM, 30.0% IN. A forma furiosa da doença foi predominante. As porcentagens de mortalidade observadas com o vírus CVS/32 em hamster foram as seguintes: 12.5% IM, 62.5% ID, 12.5% IN; em camundongo 100.0% IM, 70.0% ID, 10.0% IN. Com este vírus foi observada raiva paralitica. A via AE mostrou-se inadequada para induzir doença. O período de incubação foi de 57 dias para o CVS/32 e 11-16 dias para o isolado de L. ega, entre tanto os períodos clínicos oscilaram entre 47 dias para ambos os vírus. Varias substituições foram achadas em domínios antigênicos da glicoproteína: AI (posição 231), AII (34 42 e 198-200), domínio de fusão dependente de baixo pH (102179), domínio da transmembrana (440461) e resíduo 242. Esses vírus mostraram comportamentos biológicos distintos o que poderia estar ligados às substituições nos domínios antigênicos anteriormente descritos

    Antigen profile of rabies virus isolated from different species of non-hematophagous bats in the region of Presidente Prudente, State of São Paulo

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    O Laboratório de Virologia Clínica e Molecular do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, utilizando-se da técnica de anticorpos monoclonais, tipificou 18 amostras de vírus rábico provenientes de morcegos não hematófagos de várias espécies provenientes da Região de Presidente Prudente, SP, Brasil. Destas amostras, 15 (82,3%) foram definidas como variante 3 (compatível com amostras isoladas de morcegos Desmodus rotundus) e 3 (16,7%) como variante 4 (compatível com amostras isoladas de morcegos Tadarida brasiliensis).Using the monoclonal antibody technique, the Clinical and Molecular Virology Laboratory of the Institute of Biomedical Sciences of the University of São Paulo typed 18 rabies virus samples from non-hematophagous bats of several species from the region of Presidente Prudente, SP, Brazil. Among these samples, 15 (82.3%) were defined as variant 3 (compatible with samples isolated from Desmodus rotundus bats) and three (16.7%) as variant 4 (compatible with samples isolated from Tadarida brasiliensis bats)

    Estabilidade do conjugado anti-rábico para reação de imunofluorescência direta pré-diluído e armazenado em freezer comum

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    A estabilidade do conjugado antirrá-bico para reação de Imunofluorescência Direta, preparado a partir de imunoglobulina de hamsters e pré-diluido com suspensões de cérebros de camundongos normais e camundongos infectados com vírus CVS (Challenge Virus Standard) foi investigada, utilizando-se a glicerina 50% como preservativo adicional. O conjugado pré-diluído, com e sem glicerina, foi dispensado em alíquotas de 0,5 ml e armazenado a -20°C. As reações de Imunofluorescência Direta foram realizadas em intervalo de cada 3 meses e após 2 anos, os resultados obtidos foram satisfatórios; no entanto, a adição de glicerina não revelou nenhuma diferença substancial na fluorescência e nem quanta ao tempo de armazenamento do conjugado pré-diluído.The stability of fluorescein-conjugated hamster's antirabies globulin premixed to normal and rabid mouse brain suspensions was investigated, using the 50% glycerin as an additional preservative. The premixed conjugate, with and whithout addition of glycerin was dispensed in 0.5 ml aliquots and stored at -20° C. The tests were run each 3 month interval and after 2 years the results were quite satisfactory, although the addition of glycerin did not reveal any substantial difference to the fluorescence of the known rabies smears and to the storage life of the premixed conjugate

    Emprego de soro anti-rábico terapêutico na produção de conjugado para a reação de imunofluorescência na raiva

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    A procedure for the production of antirabies fluorescent antibody conjugate using equine therapeutic hyperimmune serum is described. The IgG fraction is rapid and easily purified and after labelled with the fluorochrome. By this procedure, laboratories without facilities to take up the work of raising antirabic serum can obtain high quality conjugates.Uma metodologia de produção de conjugado imunofluorescente anti-rábico a partir de soro hiperimune equino para fins terapêuticos é descrita. A fração IgG do soro é purificada de forma simples e rápida e posteriormente marcada com o fluoro cromo. Através dessa metodologia, laboratórios que não disponham de infraestrutura para produção de soro hiperimune anti-rábico podem obter conjugados de boa qualidade

    Molecular and geographic analyses of vampire bat-transmitted cattle rabies in central Brazil

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    <p>Abstract</p> <p>Background</p> <p>Vampire bats are important rabies virus vectors, causing critical problems in both the livestock industry and public health sector in Latin America. In order to assess the epidemiological characteristics of vampire bat-transmitted rabies, the authors conducted phylogenetic and geographical analyses using sequence data of a large number of cattle rabies isolates collected from a wide geographical area in Brazil.</p> <p>Methods</p> <p>Partial nucleoprotein genes of rabies viruses isolated from 666 cattle and 18 vampire bats between 1987 and 2006 were sequenced and used for phylogenetic analysis. The genetic variants were plotted on topographical maps of Brazil.</p> <p>Results</p> <p>In this study, 593 samples consisting of 24 genetic variants were analyzed. Regional localization of variants was observed, with the distribution of several variants found to be delimited by mountain ranges which served as geographic boundaries. The geographical distributions of vampire-bat and cattle isolates that were classified as the identical phylogenetic group were found to overlap with high certainty. Most of the samples analyzed in this study were isolated from adjacent areas linked by rivers.</p> <p>Conclusion</p> <p>This study revealed the existence of several dozen regional variants associated with vampire bats in Brazil, with the distribution patterns of these variants found to be affected by mountain ranges and rivers. These results suggest that epidemiological characteristics of vampire bat-related rabies appear to be associated with the topographical and geographical characteristics of areas where cattle are maintained, and the factors affecting vampire bat ecology.</p

    Emprego de soro anti-rábico terapêutico na produção de conjugado para a reação de imunofluorescência na raiva

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    Uma metodologia de produção de conjugado imunofluorescente anti-rábico a partir de soro hiperimune equino para fins terapêuticos é descrita. A fração IgG do soro é purificada de forma simples e rápida e posteriormente marcada com o fluoro cromo. Através dessa metodologia, laboratórios que não disponham de infraestrutura para produção de soro hiperimune anti-rábico podem obter conjugados de boa qualidade

    Raiva em morcegos na região norte-noroeste do Estado de São Paulo: 1997-2002

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    OBJECTIVE: Reports on bat rabies in Brazil are sporadic and isolated. This study aimed at describing the detection of rabies virus in bats in the state of São Paulo. METHODS: A total of 7,393 bats from 235 municipalities of the north and northwestern areas of the state of São Paulo, Southeastern Brazil, were assessed according to their morphological and morphometric characteristics from 1997 to 2002. Fluorescent antibody test and mice inoculation were used for viral identification. RESULTS: Of all samples examined, 1.3% was rabies virus positive, ranging from 0.2% in 1997 to 1.6% in 2001. There were found 98 bats infected, 87 in the urban area. Fluorescent antibody test was detected in 77 positive samples, whereas 92 produced rabies signs in mice; incubation period ranging from 4 to 23 days. In 43 cities at least one rabid bat was observed. The highest proportion (33.7%) of rabies virus was found in Artibeus lituratus. Eptesicus and Myotis were the most frequent positive species (24.5%) of the Vespertilionidae family. The species Molossus molossus and Molossus rufus showed 14.3% positive bats. There were no differences in the distribution of positive rabies between females (33; 48.5%) and males (35; 51.5%). CONCLUSIONS: Rabies-infected bats were found in environments that pose a risk to both human and domestic animal population and there is a need for actions aiming at the control of these species and public education.OBJETIVO: Os relatos sobre a ocorrência de raiva em morcegos no Brasil são esporádicos e isolados. Assim, o objetivo do estudo foi descrever a detecção do vírus da raiva em morcegos do Estado de São Paulo. MÉTODOS: Foram analisados 7.393 morcegos provenientes de 235 municípios do norte e noroeste do Estado de São Paulo, no período de 1997 a 2002 e identificados por meio de características morfológicas e morfométricas. Para a detecção do antígeno viral foi utilizada a técnica de imunofluorescência direta e o isolamento do vírus foi realizado por inoculação em camundongos. RESULTADOS: Das amostras examinadas, 1,3% foram positivas para raiva, com variação de 0,2% em 1997 a 1,6% em 2001. Foram encontrados 98 morcegos com o vírus, 87 deles em área urbana. O vírus da raiva foi detectado pela imunofluorescência direta em 77 do total de amostras positivas, enquanto 92 produziram doença em camundongos inoculados e o período de incubação variou entre 4-23 dias. Em 43 municípios foi encontrado pelo menos um morcego positivo. Entre as espécies analisadas o vírus da raiva foi detectado com maior freqüência (33,7%) em Artibeus lituratus. Os vespertilionideos do gênero Eptesicus e Myotis totalizaram 24,5% dos morcegos positivos e as espécies do gênero Molossus (Molossus molossus e Molossus rufus), 14,3%. A distribuição do vírus da raiva foi semelhante entre fêmeas (33; 48,5%) e machos (35; 51,5%). CONCLUSÕES: Morcegos positivos para raiva foram encontrados em situações que colocam em risco tanto a população humana como animais de estimação, exigindo medidas voltadas para o manejo destas espécies e de educação da população

    Vírus da raiva em quirópteros naturalmente infectados no Estado de São Paulo, Brasil

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    OBJECTIVE: To identify the species of bats involved in maintaining the rabies cycle; to investigate the distribution of the rabies virus in the tissues and organs of bats and the time taken for mortality among inoculated mice. METHODS: From April 2002 to November 2003, bats from municipalities in the State of São Paulo were screened for the presence of the rabies virus, by means of direct immunofluorescence. The virus distribution in the bats was evaluated by inoculating mice and N2A cells with 20% suspensions prepared from fragments of different organs and tissues, plus the brain and salivary glands. The time taken for mortality among the mice was monitored daily, following intracerebral inoculation. RESULTS: Out of the 4,395 bats received, 1.9% were found positive for the rabies virus. They belonged to ten genera, with predominance of insectivores. The maximum mean times taken for mortality among the mice following inoculation with brain and salivary gland material were 15.33&plusmn;2.08 days and 11.33&plusmn;2.30 days for vampire bats, 16.45&plusmn;4.48 days and 18.91&plusmn;6.12 days for insectivorous bats, and 12.60&plusmn;2.13 days and 15.67&plusmn;4.82 days for frugivorous bats, respectively. CONCLUSIONS: The species infected with the rabies virus were: Artibeus lituratus, Artibeus sp., Myotis nigricans, Myotis sp., Eptesicus sp., Lasiurus ega, Lasiurus cinereus, Nyctinomops laticaudatus, Tadarida brasiliensis, Histiotus velatus, Molossus rufus, Eumops sp. and Desmodus rotundus. Virus investigation in the different tissues and organs showed that the brain and salivary glands were the most suitable sites for virus isolation.OBJETIVO: Identificar as espécies de morcegos envolvidas na manutenção do ciclo da raiva, verificar a distribuição do vírus da raiva em tecidos e órgãos de morcegos e os períodos de mortalidade dos camundongos inoculados. MÉTODOS: A positividade para o vírus da raiva foi avaliada por imunofluorescência direta em morcegos de municípios do Estado de São Paulo, de abril de 2002 a novembro de 2003. A distribuição do vírus nos morcegos foi avaliada pela inoculação de camundongos e infecção de células N2A, com suspensões a 20% preparadas a partir de fragmentos de diversos órgãos e tecidos, além de cérebro e glândula salivar. A mortalidade dos camundongos foi observada diariamente, após inoculação intracerebral. RESULTADOS: Dos 4.393 morcegos pesquisados, 1,9% foram positivos para o vírus da raiva, pertencentes a dez gêneros, com predomínio de insetívoros. A média do período máximo de mortalidade dos camundongos pós-inoculação a partir de cérebros e glândulas salivares de morcegos hematófagos foi de 15,33&plusmn;2,08 dias e 11,33&plusmn;2,30 dias; insetívoros, 16,45&plusmn;4,48 dias e 18,91&plusmn;6,12 dias; e frugívoros, 12,60&plusmn;2,13 dias e 15,67&plusmn;4,82 dias, respectivamente. CONCLUSÕES: As espécies infectadas com o vírus da raiva foram: Artibeus lituratus, Artibeus sp., Myotis nigricans, Myotis sp., Eptesicus sp., Lasiurus ega, Lasiurus cinereus, Nyctinomops laticaudatus, Tadarida brasiliensis, Histiotus velatus, Molossus rufus, Eumops sp. e Desmodus rotundus. A pesquisa de vírus em diferentes tecidos e órgãos mostrou-se que os mais apropriados para o isolamento foram cérebro e glândulas salivares
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