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Diagnosis of streptococcal pharyngotonsillitis in children and adolescents: clinical picture limitations
OBJECTIVE: To assess the utility of clinical features for diagnosis of streptococcal pharyngotonsillitis in pediatrics.METHODS: A total of 335 children aged 1-18 years old and presenting clinical manifestations of acute pharyngotonsillitis (APT) were subjected to clinical interviews, physical examinations, and throat swab specimen collection to perform cultures and latex particle agglutination tests (LPATs) for group A streptococcus (GAS) detection. Signs and symptoms of patients were compared to their throat cultures and LPATs results. A clinical score was designed based on the multivariate logistic regression analysis and also was compared to throat cultures and LPATs results. Positive throat cultures and/or LPATs results were used as a reference standard to establish definitive streptococcal APT diagnosis.RESULTS: 78 children (23.4%) showed positivity for GAS in at least one of the two diagnostic tests. Coryza absence (odds ratio [OR]=1.80; p=0.040), conjunctivitis absence (OR=2.47; p=0.029), pharyngeal erythema (OR=3.99; p=0.006), pharyngeal exudate (OR=2.02; p=0.011), and tonsillar swelling (OR=2.60; p=0.007) were significantly associated with streptococcal pharyngotonsilitis. The highest clinical score, characterized by coryza absense, pharyngeal exudate, and pharyngeal erythema had a 45.6% sensitivity, a 74.5% especificity, and a likelihood ratio of 1.79 for streptococcal pharyngotonsilitis.CONCLUSIONS: Clinical presentation should not be used to confirm streptococcal pharyngotonsilitis, because its performance as a diagnostic test is low. Thus, it is necessary to enhance laboratory test availability, especially of LPATs that allow an acurate and fast diagnosis of streptococcal pharyngotonsilitis
Perfil clínico do paciente diabético após internação devido a complicação por condição sensível à atenção primária
Objetivos: Avaliar clinicamente e classificar de acordo com o risco de novas complicações pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 após internação hospitalar por condição sensível à atenção primária. Métodos: Foi conduzido um estudo transversal. Pacientes foram avaliados após 18 meses de internação. Foi aplicado um questionário com questões sociodemográficas e clínicas, avaliação clínica e laboratorial, além de eletrocardiograma. Um escore representado pelo somatório dos riscos cardiovascular, doença renal crônica e pé diabético foi elaborado. Um modelo de regressão linear foi ajustado para avaliar sexo e idade como fatores associados a uma maior probabilidade de aumento do escore. Resultados: Dentre os 98 pacientes elegíveis 37 foram entrevistados. A taxa de mortalidade observada 18 meses após a internação foi 32,6% (32/98). Sexo masculino e maior idade se apresentaram como fatores associados com um maior risco de complicações. Quando comparados, homens tiveram 3,89 mais pontos no escore do que as mulheres e a cada ano de idade representou um aumento de 16 pontos a mais. Discussão: Pacientes que foram internados por complicações sensíveis à atenção primária apresentaram alta mortalidade, avaliação clínica e quadro grave com alto risco para o desenvolvimento de novas complicações e piora das existentes. Conclusão: Os resultados apontam para uma situação de risco em que a hospitalização não representou uma mudança no acompanhamento clínico desses pacientes, mostrando a falta de diálogo entre a atenção terciária e a primária