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Germinação de stevia rebaudiana Bert
Orientador : Gil M. FelipeDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de BiologiaResumo: A 25 °C, os aquênios de Stevia rebaudiana Bert. são fotoblásticos positivos. Luzes verde e azul não afetaram a germinação, a qual era promovida por luz vermelha e inibida por vermelho extremo. Choques de vermelho extremo reverteram o efeito promotor de vermelho. O efeito promotor de vermelho não foi revertido pela luz azul. Em temperatura constante, sob luz branca, a melhor porcentagem de germinação ocorreu a 25 °C. As temperaturas de 5 e 40 °C inibiram totalmente a germinação. O efeito de temperaturas alternadas foi verificado em aquênios mantidos no escuro. Nenhum dos pares de temperaturas utilizados promoveu a germinação de Stevia no escuro. Ácido abscísico inibiu a germinação de aquênios mantidos em luz. Em aquênios mantidos no escuro constante, a germinação foi provida por ácido giberélico na concentração de 50 mg/l. Etrel e 6 benzil adenina em concentrações baixas não afetaram a germinação, enquanto que ácido indol-3-acético na concentração de 1 a 10 mg/l inibiu a germinação no escuro (em relação ao controle). A germinação a 25 ° C em luz branca foi sempre ao redor de 40 a 60 por cento. Pela clarificação dos aquênios foi demonstrado que apenas 40 a 60 dos aquênios escuros eram férteis... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digitalAbstract: Achenes of Stevia rebaudiana have been shown to exhibit a positive photoblastic reaction at 25 °C. Germination is not affected by blue or green lights, but is promoted by red light and inhibited by far red light. Exposure to far red reverses the promotive effect of red light, whilst blue light has no such action. Under white light at constant temperature maximum germination rate occurs at 25 °C, and germination is completely inhibited at 5 °C and 40 °C. the effect of a varying temperature was investigated by maintaining achenes in darkness and comparing germination in a series of diurnal temperature ranges. None of these treatments promoted germination. Exposure to short periods of 45 °and likewise did not promote germination. It was established that abscisic acid inhibits germination in light whilst gibberellic acid at 50 mg/1 promoted germination in darkeness. Ethrel and 6-Benzyladenine at low concentrations did not affect germination but IAA at concentrations of 1 - 10 mg/l inhibited germination in darkness. Germination under white light at 25 °C was always of the order 40 - 60%. It was subsequently established by using a clearing-squash technique that only 40 - 60% of achenes have fully formed embryos, whilst the remainder are inviable due to mal-formation of the embryo... Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertationsMestradoMestre em Ciências Biológica
Aspectos fotomorfogenicos, bioquimicos e citoquimicos durante a germinação de esporos de cyatha delgadii Sternb
Orientador : Gil Martins FelippeTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de BiologiaResumo: As pteridófitas representam um grupo que produz esporos potencialmente úteis para análises fisiológicas e bioquímicas da germinação. No Brasil, há poucos estudos sobre a germinação de esporos de samanbaias. Decidiu-se então realizar estudos dos aspectos da fotomorfogênese de esporos de Cyathea delgadii, cuja germinação dependente de luz. Estudou-se também aspectos da mobilização e síntese de metabólicos durante a germinação. Paralelamente, foram feitos estudos citoquímicos. A germinação foi realizada em meio de cultura líquida, em câmara de crescimento, com temperatura e luz controladas. Foi verificada a germinação sob luz branca constante para esporos coletados em diferentes épocas do ano. Efeito de tratamento luminosos curtos únicos ou intermitentes e de tratamentos luminosos longos foi verificado em esporos secos e em esporos pré-emvebidos em vapor de água, utilizando-se diferentes fontes luminosas. Foi obsevada a reversão do efeito da luz vermelha pelo vermelho extremo. Efeito de luz azul foi estudado. Esporos foram pré-embebidos em solução osmótica de polietilenoglicol e seu efeito na geminação sob luz branca foi estudado. Efeito de DCMU também foi estudado. Verificou-se o efeito de temperaturas constantes e temperaturas alternadas para esporos que receberam tratamento luminosos indutores de curta duração. Extrações e dosagens de lipídios, clorofila, proteínas, açucares solúveis totais, açucares redutores e amido foram realizadas para esporos secos e após 7 e 11 dias de embebição para germinação, sob luz branca contínua a '25GRAUS¿C. ...Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digitalAbstract: Not informed.DoutoradoBiologia VegetalDoutor em Ciências Biológica
Response of spores and young gametophytes of Cyathea delgadii Sternb. (Cyatheaceae) and Blechnum brasiliense Desv. (Blechnaceae) to different light levels
Light is a limiting factor for fern stablishment because it controls germination of light sensitive spores. The aim of this work was to study the effect of light levels on spore germination in two ornamental ferns native to the Atlantic forest, under natural conditions. Cyathea delgadii is a tree fern and Blechnum brasiliense, a subarborescent fern. The effect of light levels was analyzed in April and July/2003, in Florianópolis, Santa Catarina state, Brazil. Sterilized spores were sown in Erlenmeyer flasks containing mineral culture medium with macronutrients, iron, and benomyl 0.01%. The Erlenmeyer flasks were kept in 50 cm³ boxes covered with black shade netting, which gave 5, 22, 42, and 62% natural light. Irradiance and temperature were scored daily at 14:00 h during the study period. Higher percentages of germination were observed at 5 and 22% light for both species. Germination of Cyathea delgadii spores at 22% light reached 76% and mean germination time was 19.7 days; at 5% light, germination reached 83.5% and mean germination time was 20.16 days. Germination of Blechnum brasiliense at 22% light reached 76% and mean germination time was 9.06 days; at 5% light, germination reached 84% and mean germination time was 13.18 days. The highest light levels inhibited spore germination and the gametophytes died during the test period.<br>Luz é um dos fatores limitantes para o estabelecimento das pteridófitas, pois controla a germinação de esporos fotossensíveis. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de níveis de luz na germinação de esporos de duas pteridófitas ornamentais nativas da Floresta Atlântica, sob condições ambientais. Cyathea delgadii é uma samambaia arbórea e Blechnum brasiliense, subarborescente. O efeito dos níveis de luz foi analisado em abril e em junho/2003, em Florianópolis, SC, Brasil. Esporos esterilizados foram inoculados em "erlenmeyers" contendo meio de cultura composto pormacronutrientes, ferro e benomil a 0,01%. Os frascos foram mantidos em caixas de 50 cm³ cobertas por tela "sombrite" que forneceu 5, 22, 42 e 62% de luz natural. Irradiâncias e temperaturas foram medidas diariamente às 14 h no período de estudo. As maiores porcentagens de germinação foram observadas sob 5 e 22% de luz solar para ambas as espécies. A germinação de esporos de Cyathea delgadii sob 22% de luz atingiu 76% e o tempo médio de germinação foi de 19,7 dias; a 5% de luz a germinação atingiu 83,5% e o tempo médio de germinação foi de 20,16 dias. A germinação de Blechnum brasiliense sob 22% de luz atingiu 76% e o tempo médio de germinação foi de 9,06 dias; a 5% de luz a germinação atingiu 84% e o tempo médio de germinação foi de 13,18 dias. Os maiores níveis de luz inibiram parcialmente a germinação e os gametófitos morreram no decorrer do período de teste
Germinação, desenvolvimento inicial e morfoanatomia de cactáceas epifíticas
Resumo Cactáceas epífitas com potencial ornamental são encontradas na Mata Atlântica brasileira. As diferenças no processo de germinação e desenvolvimento inicial, entre espécies vegetais são de interesse na produção e estabelecimento de mudas. Este estudo teve por objetivo investigar a germinação e o desenvolvimento pós-seminal in vitro, em água e ágar, e a morfoanatomia do caule de indivíduos adultos, crescendo no ambiente natural de Rhipsalis neves-armondii, Rhipsalis teres e Lepismium cruciforme, ocorrentes em Santa Catarina. Análises do crescimento e desenvolvimento foram determinadas por medidas de comprimento, massa seca, teor de clorofilas e carotenóides. Análises anatômicas do hipocótilo e caule foram obtidas por secções transversais e paradérmicas utilizando técnicas clássicas. O desenvolvimento de plântulas, em água e ágar, indicou ser indispensável a incrementação de nutrientes, pois as substâncias de reserva foram exauridas até os 60 dias de cultivo. Em ágar, as sementes de R. neves-armondii não germinaram. Características anatômicas do hipocótilo das plântulas, bem como do caule dos indivíduos adultos, de R. teres e L. cruciforme foram similares. Cutícula espessa e parênquima aquífero constatados no hipocótilo e nos caules são características xéricas, importantes para economia hídrica destas epífitas que são protegidas da irradiação solar pelo forófito, mas com limitação de disponibilidade água