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    Eficácia da estimulação do nervo vago (VNS) no tratamento de pacientes com síndrome de lennox-gastaut (LGS): uma revisão sistemática / Efficacy of vagus nerve stimulation (VNS) in the treatment of patients with lennox-gastaut syndrome (LGS): a systematic review

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    A Estimulação do Nervo Vago (VNS) tem sido utilizada na tentativa de reduzir a frequência de crises convulsivas e melhorar a qualidade de vida em pacientes refratários à terapia medicamentosa na Síndrome de Lennox-Gastaut (LGS), uma encefalopatia grave que apresenta caracteristicamente múltiplos padrões convulsivos e resistência a diversas drogas antiepilépticas. Esta revisão sistemática objetiva avaliar os resultados descritos da VNS no manejo da LGS. Foram utilizados os descritores DeCS “Vagus Nerve Stimulation” e “Lennox Gastaut Syndrome” para uma pesquisa na base de dados MEDLINE/PubMed restrita aos trabalhos publicados entre janeiro de 2009 e dezembro de 2021, encontrando-se um total de 21 publicações; destes, apenas 4 atenderam aos critérios de inclusão deste estudo, com outros 14 trabalhos sendo incluídos a partir da análise das referências dos estudos selecionados inicialmente. Foram selecionados trabalhos contendo informações sobre a frequência de crises convulsivas antes e após a implantação do dispositivo. Alguns estudos relataram redução acima de 50%, na frequência diária de crises convulsivas após a VNS, além de melhoria na qualidade de vida e bem-estar dos pacientes, acima de 85% em alguns casos. No entanto, apesar dos casos relatados de redução na frequência de crises convulsivas, com baixo risco de complicações perioperatórias, a VNS ainda apresenta resultados inconclusivos quanto ao controle de determinados tipos convulsivos

    CARACTERÍSTICAS DO ABUSO SEXUAL INFANTIL NO BRASIL

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    Para muitas mulheres a violência sexual começa na infância. O objetivo do estudo é caracterizar o abuso sexual infantil no Brasil através da consulta ao Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) quanto a características das vítimas e do perpetrador. A maior incidência de casos de abuso sexual infantil foi registrada na região Sul. O crime é prevalente no sexo feminino (70%), sendo o estupro o principal tipo de violência registrada (62%). A maioria dos atos é praticada em casa, por homens (81,6%) e familiares das vítimas (39,8%). Esse tipo de crime possui determinantes psicossocioculturais que dificultam o enfrentamento do mesmo. Porém, já existe no país uma abrangente política intersetorial. A capacitação de profissionais da saúde para o reconhecimento dos sinais de abuso tem contribuído para o maior número de denúncias e notificação. Sugere-se o fortalecimento dessas políticas, o incentivo à participação popular e a rigidez na aplicação das leis

    Ducto de Luschka como variação anatômica em paciente submetida a colecistectomia com alto volume de drenagem pós-operatória: relato de caso

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    Variações anatômicas da árvore biliar são a segunda maior causa de vazamentos de bile após colecistectomia, sendo a presença do ducto de Luschka (DL) a mais prevalente. É caracterizado como um delgado ducto com bile passando do lobo direito do fígado na fossa da vesícula biliar juntando-se com o ducto hepático direito ou ducto hepático comum. O presente artigo descreve o relato de caso de uma paciente portadora de ducto de Luschka que foi atendida em um hospital terciário em Fortaleza e apresentou complicações em seu pós-operatório de colecistectomia. A identificação do DL geralmente é feita durante a primeira semana após a cirurgia, quando podem surgir dor abdominal, peritonite biliar e sepse como efeitos da colecistectomia. É crucial considerar os ductos de Luschka como um diagnóstico diferencial em pacientes que apresentam uma alta quantidade de drenagem de bile após a cirurgia. É essencial seguir uma abordagem terapêutica apropriada para evitar complicações decorrentes de lesões nessa estrutura, pois, embora sejam raras, tais lesões podem afetar negativamente a recuperação do paciente

    Síndrome de Meigs: Relato de Caso

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    Introdução: A síndrome de Meigs é uma condição clínica rara, definida como a associação de derrame pleural, ascite e fibroma ovariano, com resolução dos sintomas após a ressecção do tumor. Relato do caso: Paciente, sexo feminino, 56 anos, com tosse seca, associada à hiporexia, perda de peso e dispneia progressiva durante um mês. Radiografia de tórax e posteriormente tomografia de tórax mostraram derrame pleural volumoso à direita, sendo realizada toracocentese com drenagem de 2.500 ml de líquido seroso, sugestivo de exsudato. Ao exame, observou-se massa palpável em hipogástrio, com limite superior em cicatriz umbilical. Exames de imagem mostram formação expansiva sólida de possível origem ovariana esquerda e presença de líquido ascítico. A paciente foi submetida à histerectomia total com salpingo-ooforectomia bilateral e ressecção da massa pélvica. No intraoperatório, o exame por congelação foi sugestivo de fibroma ovariano. O histopatológico da peça cirúrgica confirmou fibroma ovariano medindo 13,0 x 12,5 x 7,5 cm e o exame citopatológico do líquido ascítico foi negativo para células neoplásicas. A paciente evoluiu em bom estado geral com resolução do derrame pleural e da ascite e segue sem recorrência dos sintomas. Conclusão: O diagnóstico definitivo é feito pela confirmação histológica de fibroma ovariano e resolução dos sintomas após a remoção da tumoração. A dispneia pode ser o sintoma inicial e o marcador tumoral CA-125 pode estar elevado. O prognóstico costuma ser bom e as chances de recidiva são mínimas
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