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    Impact du traitement antirétroviral sur le profil biologique des enfants VIH positifs suivis au Centre Hospitalier et Universitaire de Yaoundé au Cameroun

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    Introduction: L'objectif de ce travail était d'évaluer l'impact du traitement antirétroviral sur le profil biologique des enfants VIH positifs suivis auCentre Hospitalier et Universitaire de Yaoundé au Cameroun.Méthodes: Il s'agissait d'une étude rétrospective réalisée de Mai 2003 à Décembre 2012 au CHU de Yaoundé au Cameroun. Pour cette étude, nous avons obtenu une clairance éthique.Résultats: L'âge moyen était de 54.02±46.34 mois. The sexe ratio était de 0.96 en faveur des garçons. Le diagnostic s'était fait tardivement (74.2%) ainsi que la mise sous traitement (83.3%). Seuls 36 des 116 enfants (31%) avait pu avoir un bilan biologique à l'initiation du traitement antirétroviral et six mois après l'initiation du traitement antirétroviral. Après six mois de traitement, nous avons enregistrés une augmentation  significative des paramètres biologiques suivants : taux de glycémie de 0.09g/L (0.75-0.84; p= 0.007), pourcentage de CD4 chez les enfants de moins de 5 ans de 4.62% (20.12-24.75; p=0.022), valeur absolue de CD4 chez les enfants de plus de 5 ans de 294 cellules/mm3 (151.18-445.18; p=0.011), le rapport CD4/CD8 de 0.35 (0.55-0.90; p=0.000). Enfin, après six mois de traitement, on enregistrait une baisse significative de la charge virale du VIH de 3.90 log (5.85-1.95; p=0.006). Conclusion: Il ressort de cette étude que la restauration immunitaire et la suppression virologique peuvent être obtenus après six mois de traitement antirétroviral. Cependant, des efforts doivent encore être faits en ce qui concerne la prise en charge du suivi biologique, gage d'un bon suivi thérapeutique au Cameroun

    Immunology and immunopathology of African trypanosomiasis

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    Major modifications of immune system have been observed in African trypanosomiasis. These immune reactions do not lead to protection and are also involved in immunopathology disorders. The major surface component (variable surface glycoprotein,VSG) is associated with escape to immune reactions, cytokine network dysfunctions and autoantibody production. Most of our knowledge result from experimental trypanosomiasis. Innate resistance elements have been characterised. In infected mice, VSG preferentially stimulates a Th 1-cell subset. A response of <FONT FACE=Symbol>gd</FONT> and CD8 T cells to trypanosome antigens was observed in trypanotolerant cattle. An increase in CD5 B cells, responsible for most serum IgM and production of autoantibodies has been noted in infected cattle. Macrophages play important roles in trypanosomiasis, in synergy with antibodies (phagocytosis) and by secreting various molecules (radicals, cytokines, prostaglandins,...). Trypanosomes are highly sensitive to TNF-alpha, reactive oxygen and nitrogen intermediates. TNF-alpha is also involved in cachexia. IFN-gamma acts as a parasite growth factor. These various elements contribute to immunosuppression. Trypanosomes have learnt to use immune mechanisms to its own profit. Recent data show the importance of alternative macrophage activation, including arginase induction. L-ornithine produced by host arginase is essential to parasite growth. All these data reflect the deep insight into the immune system realised by trypanosomes and might suggest interference therapeutic approaches.<br>Modificações importantes no sistema imune são observadas na tripanosomíase Africana. Essas reações imunológicas não protegem e estão envolvidas em distúrbios imunopatológicos. O principal componente de superfície (glicoproteína variante de superfície, VSG) está associado à evasão das respostas imune, às disfunções da rede de citocinas e à produção de autoanticorpos. Muitos de nossos conhecimentos resultam da tripanosomíase experimental. Componentes da imunidade inata estão sendo caracterizados. Em camundongos infectados, a VSG estimula preferencialmente células Th1. Uma resposta de <FONT FACE=Symbol>gd</FONT> e células T CD8 aos antígenos do tripanossoma foi observada em gado tripanotolerante. Um aumento em células B CD5, responsável por IgM sérica e produção de autoanticorpos, foi observado no gado infectado. Os macrófagos desempenham importantes funções na tripanosomíase, em sinergismo com anticorpos (fagocitose) e pela secreção de várias moléculas (radicais, citocinas, prostaglandinas). Tripanossomas são altamente sensíveis ao TNF-alfa, espécies reativas de oxigênio e nitrogênio. O TNF-alfa também está envolvido em caquexia. O IFN-gama atua como um fator de crescimento do parasita. Esses vários componentes contribuem para a imunossupressão. Os tripanossomas usam os mecanismos imunes para seu próprio benefício. Dados recentes mostram a importância da ativação alternativa de macrófagos, incluindo a indução pela arginase. A L-ornitina produzida pela arginase do hospedeiro é essencial para o crescimento do parasita. Todos esses dados mostram o envolvimento no sistema imune realizado pelos tripanossomas e sugerem a interferência de métodos terapêuticos
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